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Existem vários fatores associados à produtividade no trabalho, e a ergonomia no trabalho é uma delas.
Ambientes ergonômicos trazem mais conforto e segurança à equipe. Junto a isso, os equipamentos e ferramentas certas podem potencializar a performance dos funcionários, aumentando a produtividade e garantindo a eficiência operacional dos colaboradores.
Neste artigo, a Caju mostra todos os detalhes que envolvem a ergonomia do trabalho e quais são os aspectos que o RH precisa ficar atento.
Boa leitura!
Ergonomia é a ciência que estuda como as pessoas interagem com seus ambientes de trabalho e como essa interação pode ser otimizada para melhorar o desempenho, conforto e segurança dos colaboradores.
Ela se concentra na adaptação do trabalho às capacidades físicas e mentais dos indivíduos, a fim de minimizar o risco de lesões e doenças relacionadas ao trabalho.
Como vimos até agora, a ergonomia no trabalho tem como objetivo adaptar o ambiente de trabalho às necessidades dos trabalhadores, para que eles possam desempenhar suas tarefas de maneira mais segura e eficiente. Isso inclui desde a altura da mesa e cadeira, até a posição do monitor e a iluminação.
Uma das principais vantagens da ergonomia é a prevenção de doenças relacionadas ao trabalho, como lombalgias, tendinites, síndrome do túnel do carpo e outras lesões musculoesqueléticas. Além disso, a ergonomia pode ajudar a prevenir o cansaço e a fadiga, melhorando a concentração e a atenção dos funcionários.
A ergonomia também pode aumentar a satisfação e a motivação dos trabalhadores, pois eles se sentem mais confortáveis e seguros em seus ambientes de trabalho. Isso pode levar a uma melhora na qualidade do trabalho e a um aumento na produtividade.
As empresas que operam sobre uma base sólida de ergonomia no trabalho estão preparadas para colher benefícios significativos que afetam diretamente seus resultados e sua competitividade no mercado. Abaixo, listamos as principais vantagens de garantir uma boa ergonomia no trabalho.
A satisfação dos colaboradores é um importante fator que gera mais comprometimento, dedicação e cooperação e um ambiente de trabalho saudável. Quando as condições de trabalho são boas, todos tendem a ser mais felizes, mais focados e menos afetados pelo estresse.
É sempre importante considerar o impacto direto das más condições físicas no humor e na satisfação do empregado. Não é apenas um problema físico, mas um problema geral de saúde.
Lembre-se: um profissional satisfeito também é mais produtivo!
Agora sabemos que a ergonomia é a ciência que estuda diversos fatores relacionados à saúde do trabalhador. Por essa razão, divide-se em vários tipos, cada um dos quais visa proporcionar ao trabalhador condições específicas em relação às funções e tarefas a desempenhar.
Nesse sentido, veja a seguir quais tipos de ergonomia funcionam e quais as principais diferenças entre elas.
A ergonomia física visa estudar as características físicas do funcionário, ou seja, a relação entre a anatomia do funcionário e as tarefas executadas. O objetivo é, portanto, avaliar como suas peculiaridades podem ser adaptadas às suas condições de trabalho.
Dessa forma, a ergonomia física auxilia na manutenção da postura durante o trabalho, no manuseio correto de equipamentos e materiais, na redução de movimentos repetitivos e na harmonização do ambiente de trabalho de acordo com as necessidades do funcionário.
A conscientização ergonômica, como o nome sugere, tem como foco o treinamento e a conscientização sobre ergonomia no ambiente de trabalho dos colaboradores.
Isso é feito por meio de treinamentos e palestras com o objetivo de orientar os colaboradores sobre o uso correto dos equipamentos de proteção individual (EPI) e a correção da postura.
A ergonomia organizacional, também conhecida como ergonomia operacional, baseia-se em avaliar e propor mudanças nas políticas, sistemas e processos da empresa com o objetivo de promover a saúde e a segurança dos colaboradores.
Para evitar que os profissionais fiquem sobrecarregados, a ergonomia organizacional visa projetar conceitos focados na produtividade, mas sem descuidar da manutenção da saúde dos colaboradores.
A ergonomia corretiva adapta o ambiente de trabalho para evitar inconveniência, aborrecimento ou dor aos funcionários. Desta forma, garantimos um ambiente adequado às características e funções do colaborador.
A ergonomia participativa foi desenvolvida para conscientizar e monitorar se as medidas preventivas estão sendo implementadas corretamente. Para isso, ela se concentra na criação de uma Comissão Interna de Ergonomia (CIE) com a missão de priorizar a saúde dos colaboradores.
Como mencionado anteriormente, a ergonomia não é apenas sobre a saúde física dos trabalhadores. A ergonomia cognitiva nasceu assim para intervir em situações que possam afetar a saúde mental e para ajudar os profissionais a garantir que o pensamento, a memória, a resposta motora e a cognição sejam preservados.
Por fim, o design ergonômico envolve o desenvolvimento de projetos que visam tornar o ambiente de trabalho mais adequado para os profissionais, ou seja, projetá-lo da forma mais adequada às tarefas realizadas naquele espaço.
Em geral, esses diferentes tipos de ergonomia se sobrepõem e se complementam, e é importante considerar todos eles ao projetar ambientes de trabalho e equipamentos para garantir que sejam seguros, confortáveis e eficientes.
A ergonomia no trabalho tem respaldo legal. O Ministério do Trabalho e Emprego elaborou uma norma que obriga as organizações a implementar a ergonomia no ambiente de trabalho.
A decisão de criar esta norma foi tomada porque ela pode afetar diretamente a qualidade de vida, saúde e segurança dos trabalhadores, caso o ambiente de trabalho não atenda a algumas das exigências que serão mencionadas no próximo tópico.
O Ministério do Trabalho e Emprego criou em 1978 a Norma Regulamentadora nº 17 (NR 17), aprovando as normas regulamentadoras do código do trabalho — capítulo V, inciso II da CLT.
A NR 17 regulamenta a ergonomia do ambiente de trabalho e visa aumentar o conforto, reduzir lesões e aumentar a produtividade dentro da empresa.
Vale ressaltar que a NR 17 é a norma básica do setor. Isso porque a maioria das doenças laborais se desenvolve em decorrência da exposição dos assalariados a riscos ergonômicos. Exemplos incluem trabalho em pé o dia inteiro, movimentos repetitivos e levantamento de cargas.
Ficar sabendo do mal-estar do trabalhador em seu ambiente de trabalho, além de causar danos à saúde, também gera baixa produtividade para a empresa. Consequentemente, o descumprimento do disposto na NR 17 não beneficia nenhuma das partes, perde assalariados e empregadores.
O descumprimento da NR 17 por parte de funcionários e empresas pode acarretar uma série de consequências. Entendemos abaixo.
Caso seja constatada alguma irregularidade durante a vistoria, a empresa será informada e será estabelecido um prazo de até 60 dias para serem feitas as correções.
Um novo teste será realizado após o término do período especificado na notificação. Ocorrência persistam as irregularidades, será aplicada coima e a empresa poderá responder à reclamação na Justiça do Trabalho.
Exemplo o trabalhador se negue injustamente ao cumprimento da NR 17, será considerado ato ilícito e sujeito às penalidades previstas em lei e até demissão por justa causa.
Risco ergonômico é todo fator que pode interferir nas características psicofisiológicas do trabalhador, causando desconforto ou afetando sua saúde. São exemplos de riscos ergonômicos o levantamento de peso, ritmo excessivo de trabalho, monotonia, repetitividade e postura inadequada.
Adequar ergonomicamente as organizações, significa colocar cada trabalhador num posto de trabalho compatível com suas condições físicas e mentais, diminuindo a fadiga e fornecendo-lhes ferramentas adequadas para a realização de tarefas como menor esforço, reduzindo ao máximo o risco de acidentes de trabalho.
Os riscos ergonômicos estão totalmente relacionados às condições de trabalho. Utilizar materiais adequados, como cadeiras, mesas reduzem os riscos.
As Lesões por Esforços Repetitivos (LER) e os Distúrbios Osteomusculares Relacionados são danos relacionados com o trabalho e, até esse momento, são as duas doenças mais comuns entre os trabalhadores do Brasil.
Ambas são lesões realizadas pelo uso excessivo do sistema que move o esqueleto humano e tempo insuficiente para cicatrizar. Caracterizam-se pelo aparecimento de diversos sintomas, que quase sempre aparecem em estágio avançado, que geralmente aparecem nas extremidades superiores, como dor, sensação de peso e fadiga.
Algumas das principais lesões que os trabalhadores sofrem incluem lesões no ombro e inflamação das articulações e tecidos que cobrem os tendões.
Essas doenças estão relacionadas ao trabalho e podem prejudicar a produtividade do trabalho, a participação no mercado de trabalho, o envolvimento econômico e o status do empregado, além disso, são responsáveis pela maioria das faltas ao trabalho e pelos custos de compensação, tratamento e procedimentos de reinserção profissional.
Quando se trata de equipamentos de trabalho, a ergonomia é simplesmente adaptar o equipamento à pessoa que o opera. Com a inovação tecnológica e a explosão do trabalho burocrático de escritório, onde os computadores estão se tornando a principal ferramenta de trabalho, a facilidade de uso está no centro das atenções.
Quanto mais otimizado for um computador ou sistema, mais eficaz e eficiente serão seus operadores quando uma ação for perdida ou impossível no tempo devido a alguma parte do sistema, e a eficiência do sistema como um todo for comprometida.
Com a presença cada vez maior do computador no ambiente de trabalho, problemas de saúde relacionados ao uso do computador, como computadores, cadeiras, teclados, etc., têm se tornado mais comuns.
Muitas pesquisas afirmam que a ginástica laboral pode reduzir de maneira considerável o nível de abstenção dentro das organizações.
Manter-se na posição sentada por longos períodos, junto às atividades de digitação, predispõem à fadiga de músculos da região cervical, ombros, cotovelos, punhos e mãos, além da região baixa da coluna, que frequentemente acometem os trabalhadores com exposição a riscos ergonômicos.
A prática da ginástica laboral permite a recuperação desses músculos, prevenindo a sobrecarga e o consequente acometimento musculoesquelético.
Mas que fique claro, esses exercícios não são uma substituição de outras atividades, como exercícios de musculação ou práticas de esportes. Essa ginástica, como o próprio nome diz, precisa ser realizada no ambiente de trabalho, preparando o trabalhador para a atividade laboral ou permitindo a recuperação de suas condições, durante ou ao final da jornada de trabalho.
Para garantir que os trabalhadores estejam em um ambiente seguro e saudável, é importante que as empresas invistam em ergonomia e realizem avaliações regulares para garantir que as condições de trabalho sejam adequadas.
Além disso, os trabalhadores devem ser treinados sobre como posicionar corretamente seus equipamentos e como realizar suas tarefas de maneira segura.
Veja abaixo algumas dicas que separamos para ajudar na prevenção de lesões.
1. Adotar exercícios de aquecimento, dando preferência àqueles com movimentos contrários aos que se realizam no posto de trabalho
2. Posicionar os objetos de trabalho o mais próximo possível, de modo a evitar se desviar a todo o instante da postura correta.
3. Se atentar à altura da cadeira. Nem muito baixa, nem muito alta. Os pés precisam estar sempre apoiados.
4. Alternar, quando possível, a postura de trabalho. Caso o colaborador trabalhe sentado, recomenda-se ficar em pé e caminhar sempre que possível.
5. Evitar tarefas que tenham o mesmo padrão de movimento.
6. Se for levantar cargas pesadas, desobstruir o acesso da carga a ser levantada e certificar-se das condições do piso para evitar tropeções ou escorregões.
7. Ao levantar a carga, respirar fundo e prender a respiração. Flexionar também as pernas e o tronco em até 45 graus.
8. Somente utilizar a posição agachada para levantar peso de carga compacta e que caiba entre os joelhos
9. Ao carregar peso, distribuir o mesmo dos dois lados do corpo e carregar com os braços estendidos junto ao corpo. Nunca carregar peso na cabeça
10. Em caso de dor ou desconforto, procurar atendimento médico.
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Jornalista, redatora e revisora que adora ouvir e contar histórias. Cuidando do marketing de conteúdo da Caju, tem como missão levar informação de valor para a área de gestão de pessoas e contribuir para um mercado cada vez mais inovador e humano.
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