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Diário dos cajuenses

Abrimos a roda para falar sobre inclusão e conexão entre os cajuenses

Nesta edição do diário dos cajuenses, os convidados contam como foi a primeira roda de conversa do projeto Cruzando Histórias.

Criado em

Atualizado em

por Autor Convidado

Leia em 4 minutos

Na Caju, a cada quinze dias temos um encontro com todos os cajuenses de forma voluntária no qual abrimos a roda para temas que permeiam a sociedade e que refletem no ambiente de trabalho.

Nesta edição do diário dos cajuenses convidamos Lais Fernanda, Tauane Matos e Marco Cristofolini para contarem como foi a primeira roda de conversa do projeto Cruzando Histórias, nova iniciativa do Abrindo a Roda. Nesse encontro, os cajuenses convidados compartilharam suas vivências enquanto neurodivergentes no ambiente de trabalho. 

Lais Fernanda: 

Nosso ambiente de trabalho é muito mais do que um espaço físico; é um lugar onde vivemos experiências, trocamos ideias e construímos relacionamentos. Com isso em mente, criamos o quadro Cruzando Histórias, uma iniciativa que estreamos no último Abrindo a Roda.

Idealizado por membros do time de GG e pelo grupo PCDiversos, o Cruzando Histórias foi criado com um objetivo claro: proporcionar um espaço de conexão e empatia entre nós, Cajuenses. Aqui, nossos apresentadores compartilham suas vivências pessoais, além das experiências profissionais, permitindo que todos nós conheçamos um pouco mais sobre a trajetória uns dos outros.

Esse espaço não se limita a contar histórias; ele é uma forma poderosa de fortalecer laços e promover a compreensão mútua. Ao ouvir as experiências de colegas, podemos nos enriquecer com a diversidade que cada um traz para a empresa. Cada história é única e traz consigo aprendizados valiosos que podem nos ajudar a crescer juntos, tanto pessoal quanto profissionalmente.

Marco Cristofolini: 

Recentemente, tive a oportunidade de participar do “Cruzando Histórias”, novo quadro do nosso encontro do “Abrindo a Roda” aqui na Caju. Foi um momento muito especial para mim, onde pude dividir um pouco da minha trajetória – desde minha carreira até como é viver com autismo e TDAH.

Confesso que fiquei nervoso no começo. Falar sobre questões tão pessoais num ambiente de trabalho não é algo que a gente faz todo dia, né? Mas, à medida que comecei a falar, a recepção calorosa das pessoas me deixou mais tranquilo. No final, parecia mais uma conversa entre amigos do que uma apresentação formal.

Dividir minha história foi libertador, mas também abriu portas para um diálogo importante sobre neurodiversidade e inclusão. Percebi o quanto é essencial trazer esses temas para o centro das nossas conversas, e fiquei muito feliz em ver que a Caju está genuinamente comprometida em criar um ambiente onde todos possam ser quem são.

Receber o feedback das pessoas depois foi o que mais me marcou. Muita gente veio falar comigo, compartilhar suas próprias histórias, ou simplesmente agradecer. Isso só reforçou a importância de continuar tendo esses diálogos. Quanto mais a gente fala sobre inclusão, mais conseguimos construir um lugar onde todos se sintam respeitados e valorizados. E saber que faço parte de uma empresa que realmente valoriza a diversidade me enche de orgulho. 

Espero que essa tenha sido apenas a primeira de muitas conversas onde possamos aprender uns com os outros e, juntos, construir uma Caju cada vez mais inclusiva. Que a gente continue cruzando histórias e fortalecendo essa cultura incrível de respeito e inclusão.

Tauane Matos:

Quando recebemos o diagnóstico, as pessoas param de nos enxergar e passam a ver somente o nosso laudo. É por isso que muitos preferem manter o diagnóstico em segredo e eu super entendo o porquê. Infelizmente, além do preconceito, ainda há muita desinformação por aí. 

Desde que recebi meu diagnóstico em 2022, tenho feito da minha missão conscientizar todos ao meu redor e mostrar que eu sou muito mais do que o CID-11 6A02*. Poder falar sobre com meus colegas de trabalho, de forma aberta e direta, foi muito significativo para mim. 

Muito além de contribuir com a minha missão de compartilhar informação, me lembrou do compromisso que a Caju tem com a inclusão e desenvolvimento de todos, e o sentimento que fica é de gratidão. 

Que possamos continuar assim – e cada vez melhor – fornecendo ambientes pensados para que todos possam crescer profissionalmente.

*Na CID-11, o Transtorno do Espectro do Autismo é identificado pelo código 6A02 em substituição ao F84.0 

Fonte: https://autismoerealidade.org.br/2022/01/14/tea-na-cid-11-o-que-muda/

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Conteúdos escritos e assinados por empresas parceiras do blog da Caju.

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