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Diário dos cajuenses

Nossa GINGA: como amadurecemos a cultura da Caju

Nesta edição do diário dos cajuenses a Rebeca, do time de marca da Caju, conta detalhes de como foi o processo de redesenhar os nossos pilares de cultura.

Criado em

Atualizado em

por Rebeca Nascimento

Leia em 8 minutos

A gente sabe que quem prova Caju, aprova e adora. Mas qual será o segredo que faz esse cajueiro dar tantos frutos e deixar a vida profissional de tanta gente mais leve e cheia de sabor?

Como em toda árvore, por baixo dos frutos, das folhas e dos galhos fortes que vão tomando espaço, existem raízes. E aqui, elas se entrelaçam no nosso dia a dia, reunindo cada vez mais gente que compartilha da mesma visão de crescimento.

Essas raízes são as características que nos unem e nos guiam em tudo que fazemos – a nossa cultura!

Nos últimos meses, os times de Gente e Gestão e Marca da Caju se uniram para olhar pro amadurecimento da nossa cultura e posso dizer que foram muuuitas mãos envolvidas nesse processo. Afinal, cultura se constrói por gente e para gente. 

Nesse texto, vou contar um pouco do processo, desde o momento de escuta dos cajuenses até a consolidação das características e crenças que formam nossa cultura. O resultado, você já sabe: deu GINGA. 

Cultura viva que amadurece

Uma coisa importante sobre a cultura de uma empresa é que ela sempre existe. Afinal, a cultura é o resultado de comportamentos, estruturas, rituais e processos de um grupo de pessoas, que se reúnem em torno de um mesmo objetivo. 

No caso da Caju, olhamos e registramos as características da nossa cultura algumas vezes ao longo dos últimos anos e, desde 2022, tínhamos os seguintes pilares de cultura: 

  • Abrimos a Roda
  • Jogamos Limpo
  • A gente testa, cresce e amadurece
  • Sonhamos gigante como um cajueiro
  • O melhor da Caju é o cajuense

Mas, então, porque decidimos reavaliar esses pilares? O Kevin, do time de Gente e Gestão , explica de onde surgiu essa necessidade:

“As cinco dimensões chave da nossa Cultura, que denominamos “pilares” em 2022, ainda tem muitos elementos representativos do nosso cajueiro, porém todo esse trabalho de mapeamento que foi feito entre 2021 e 2022 para identificá-los teve como base um cajueiro razoavelmente menor. Na época tínhamos 70 cajuenses e hoje temos por volta de 370 pessoas colaboradoras. Além de que antes tínhamos uma estrutura e ambições de negócio menos complexas das que temos hoje. Por isso, no final de 2023, identificamos uma grande oportunidade de darmos novamente um mergulho na cultura da Caju, realizar um novo diagnóstico e mapeamento cultural que fosse mais representativo com a forma como nos identificamos no presente e como estamos nos projetando para o futuro.” 

Ingredientes dos times de Gente e de Marca

A maioria das pessoas pensa o tema de cultura da empresa como um trabalho do time de Gente e Gestão. Então por que eu, que trabalho no time de Marca, estou contando essa história? 

Bom, além da cultura ser um fator essencial para avançarmos como empresa através dos comportamentos “dentro de casa”, ela também ajuda a contar nossa história para fora, como marca empregadora. Ela está entre os elementos que constroem nosso posicionamento para o mundo e precisa conversar com eles, refletindo as mudanças que são comuns ao crescimento da empresa. 

A Luana, Líder de Marca aqui da Caju, contou melhor sobre o papel de marca para construir cultura – e vice-versa. 

“Cultura constrói marca e marca constrói cultura. É assim que enxergamos o tema aqui na Caju e por isso é tão importante a parceria entre o time de marca e Gente e Gestão. Aqui pensamos branding como o próprio nome já traz: o “ing” de continuidade e não apenas um projeto. E assim acontece com cultura, um tema vivo que nasce e se sustenta em rituais, símbolos, comportamentos. O nosso papel foi ajudar no processo de pesquisa – entender quais perguntas gostaríamos de fazer para chegarmos no resultado de: o que queremos preservar, transformar e introduzir na nossa cultura? Combinamos essas premissas com uma narrativa que traduzisse o nosso jeito de ser e tom de voz nos descritivos dos pilares de cultura, refletindo o que somos hoje e o que queremos ser no futuro.”

Enquanto isso, no time de Gente e Gestão, a Fabiana, que trabalha com Employer Branding e foi uma das responsáveis pelo projeto trouxe a perspectiva de lá.

“Do lado de GG, nosso trabalho foi baseado na premissa de que quem torna a cultura viva são as pessoas que vivenciam, reforçam e dão sentido a ela no dia a dia. Sendo assim, toda a construção precisava ser mais uma vez baseada nas percepções de quem faz tudo acontecer na prática: os Cajuenses. Esse papel de escuta, que já é tão presente no nosso dia a dia como área de gente, foi não só sobre criar um diagnóstico de cultura, mas também sobre abrir a roda para que os cajuenses soltassem a voz e fortalecesse ainda mais a premissa de co-construção da cultura.”

Por cajuenses e para cajuenses 

Como cultura é uma construção coletiva, esse processo de amadurecimento da cultura Caju só poderia começar ouvindo os cajuenses. Em dezembro, o time de Gente e Gestão adotou três caminhos diferentes para ouvir o máximo de percepções possíveis sobre nossa cultura:

  • uma pesquisa especial sobre o tema, que foi respondida por 44% de cajuenses
  • papos com os fundadores Eduardo e Renan pra entender a visão deles
  • grupos focais de conversa com 51 cajuenses de 16 times diferentes 

A Fabi contou um pouco mais sobre a importância dessa escuta ativa para desenvolver a cultura.

“Não podemos contar uma história sem trazer as perspectivas de quem faz parte dela. E, para reescrever e amadurecer a nossa cultura, a gente precisava ouvir os Cajuenses, não só através da pesquisa, mas também de uma maneira mais aprofundada a partir dos grupos focais, com representantes de todas as áreas, senioridades, tempo de caju e recortes de diversidade. Essa representatividade diversa foi importante para entendermos como a cultura estava sendo percebida no cajueiro. 

Os grupos focais reforçaram que a nossa fortaleza de fato é ter uma cultura de pessoas para pessoas, uma cultura com características interpessoais fortes e que o cuidado, colaboração e acolhimento estão presentes na maneira como nos relacionamos por aqui”. 

No fim desse processo de escuta, nosso trabalho aqui no time de Marca foi olhar para os resultados e identificar padrões para ter um diagnóstico do que era importante preservar, transformar, introduzir e reforçar. 

Para dar alguns exemplos, comportamentos como acolhimento e cuidado com as pessoas foram muito comentados pelos cajuenses como forças da nossa cultura, então é claro que era importante que fossem preservados. Ao mesmo tempo, existia o desafio de incluir pontos como ousadia e agilidade, que precisavam ganhar mais força no dia a dia para que nosso cajueiro pudesse continuar crescendo forte e saudável. 

Um exemplo do que decidimos reforçar foi o comportamento de inclusão, entendendo que ele já existia na cultura, mas que queremos dar um passo adiante no comprometimento com a diversidade, então, era importante deixar isso claro na nossa cultura.

Transformando tudo em GINGA

Mais do que listar uma série de comportamentos, o projeto de amadurecimento da cultura tinha outros desafios, como o de garantir mais clareza sobre todas as características. A ideia era que qualquer cajuense pudesse interpretar e aplicar com facilidade os comportamentos no dia a dia. Por isso, decidimos tornar os textos mais curtos e destacar palavras-chave.

Além disso, era importante ter uma narrativa que fizesse sentido para a nossa marca, trazendo nossos atributos de facilidade, versatilidade e brasilidade e que fosse fácil de ser lembrada pelos cajuenses. Precisava ser algo que “colasse”.

Você já deve ter percebido que o universo de palavras que usamos aqui na Caju é bastante único (é o nosso jeitinho borogotech). Um monte de palavras e expressões da cultura brasileira fazem parte do nosso dia a dia, de iniciativas e projetos. Ginga é um desses termos que, além de brasileiro, tem significados que remetem a movimento e jeito de fazer, o que faz todo sentido pra falar de cultura, né?

Foi daí que veio a ideia de usar essa palavra como base para o novo momento da nossa cultura. Ginga, por si só, já é uma característica, e a gente sabe que a Caju é feita de pessoas com Ginga. Agora, essa ginga se amplia para agregar uma série de comportamentos que nos torna quem somos e orienta quem queremos ser como cajuenses.

“GINGA já estava presente no cajueiro de várias formas. Em 2022 criamos uma primeira versão do GINGA que funcionava como os nossos critérios de recrutamento e auxiliava a liderança na avaliação das pessoas candidatas de uma forma mais assertiva em termos de cultura. A ideia de usar o GINGA já era um plano em mente. Afinal, iríamos evoluir a nossa cultura a partir de um conceito que os Cajuenses já conheciam e que já estava super conectado com a nossa marca. Esse trabalho de amadurecimento da nossa cultura é o reforço das nossas fortalezas e a base de tudo aquilo que queremos construir. E foi assim que a GINGA também evoluiu para ser de fato o nome e a essência da nossa cultura, mas com uma ideia de um corpo único composto pelos GINGADOS – Gente é nosso melhor ingrediente; Inclusão faz parte da receita; Nascemos para encantar; Garra para conquistar o Brasil; Aprendemos e amadurecemos – que atribuem sentido a essência da nossa GINGA.” 

Fabi, de Gente e Gestão da Caju

Por fim, desenvolvemos um vídeo manifesto para contar um pouco mais da GINGA da Caju e o segredo dessa receita de sucesso, que resultou nos comportamentos que nos unem e nos direcionam. 

Confira abaixo: 

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Rebeca Nascimento

Marca

Jornalista de formação que acredita no poder das palavras pra transformar o mercado e a sociedade. Na Caju, ajuda a construir e espalhar por aí uma identidade verbal cheia de borogodó, que leva mais sabor pra vida profissional de todo mundo.

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