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Neste Dia Internacional da Mulher, convidamos lideranças femininas da Caju para compartilhar suas vivências no mercado de trabalho
8 de março é o Dia Internacional da Mulher. Essa data, oficializada em 1970 pela Organização das Nações Unidas, existe para reafirmar a luta histórica das mulheres pelos seus direitos básicos e pela equidade de gênero. Isso perpassa o direito pela igualdade também quando o assunto é emprego: hoje, cerca de 51,56% das mulheres brasileiras estão no mercado de trabalho.
Esse dado é de um estudo da FGV, com base em análise de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que apontou que a taxa de participação feminina no mercado de trabalho cresceu continuamente desde 2014 e atingiu um pico em 2019, com 54,34%. Entretanto, são também as mulheres que dedicam quase o dobro do tempo aos cuidados e/ou afazeres domésticos em relação aos homens, ocasionando duplas jornadas de trabalho para elas.
Apesar do cenário ainda desfavorável para as mulheres, a valorização e estímulo para que elas ocupem os postos de trabalho tendem a crescer cada vez mais. De acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), a entrada das mulheres que não ocupam nenhuma posição no mercado poderia injetar mais de R$ 382 bilhões na economia brasileira até 2025. O que representaria um aumento no nosso PIB de 3,3%.
Ou seja, a inclusão de mulheres no mercado de trabalho e o investimento em sua qualificação significa a possibilidade de alcançar melhores níveis socioeconômicos no país. Sem contar que as empresas que investem na presença feminina se tornam mais colaborativas e diversas.
Na Caju, estamos comprometidos com a diversidade e o protagonismo feminino.
Atualmente, mais de 55% das pessoas colaboradoras da Caju são mulheres. Além disso, 54% dos cargos de liderança são ocupados por elas.
A seguir, você confere depoimentos de mulheres líderes da Caju, que compartilharam suas experiências no mercado de trabalho.
“Ser líder mulher em qualquer negócio é um desafio. Na área de tecnologia, é ainda mais desafiador. Mas poder servir de exemplo para que outras mulheres se sintam seguras e inspiradas a buscar a carreira que quiserem, é muito gratificante.
Acho crucial que sigamos incentivando umas às outras, compartilhando aprendizados e nos apoiando nos momentos difíceis. Cresci numa geração em que não mostrar fraqueza e se adaptar era um imperativo de sobrevivência. Hoje entendo que cada uma de nós, na sua maneira, com a sua essência pode causar impacto ainda maior. Sem ter que renunciar a nada, podendo ser mãe, filha, amiga, companheira, cada uma na sua autenticidade. Quem ganha com isso? Todos nós!”
Ser mulher é um ato político e uma experiência muito desafiadora. É acordar todos os dias sabendo que a maioria das circunstâncias não nos favorecem, e que talvez a gente tenha que fazer o dobro pra ganhar metade. Desde o começo da minha experiência profissional, entendi que a maioria dos espaços não seriam convidativos, e menos ainda inspiradores e incentivadores de conquistas femininas relevantes.
Na Caju, foi quando começou minha primeira revolução nesse sentido. Me emocionava todos os dias nas primeiras semanas de trabalho, porque não conhecia um espaço de trabalho tão respeitoso e incentivador da inclusão.
Hoje, ocupando minha primeira posição de liderança, tenho convicção de que estamos no caminho certo quando abrimos a roda para ouvir genuinamente e nos indignar com o que nos leva para um caminho diferente da diversidade, equidade e inclusão. E, mais do que isso, tenho certeza que estamos abrindo espaço para criar referências de todos os grupos minoritários para inspirar e trazer ativamente novas pessoas para esse espaço.
Minha jornada no mercado de trabalho tem sido uma mistura de desafios e conquistas. Como mulher negra periférica, enfrentei obstáculos que muitas vezes me fizeram duvidar do meu lugar e valor no ambiente corporativo. No entanto, com determinação e apoio de colegas e mentoras, consegui superar essas barreiras e ascender na minha carreira.
Liderar a frente de DE&I em uma empresa com maioria do time composto por mulheres tem sido gratificante. Tenho buscado criar um ambiente onde todas as vozes sejam ouvidas e onde as mulheres se sintam capacitadas a alcançar seus objetivos profissionais. Acredito que é fundamental promover a sororidade e o empoderamento feminino dentro do ambiente de trabalho.
É um desafio constante, mas ver o impacto positivo que essas mudanças têm trazido para a empresa e para as colegas me motiva a continuar nesse caminho de liderança e advocacia pela diversidade.
Iniciei a minha carreira e a maternidade muito jovem. Essa combinação de experiências me trouxe a oportunidade de crescer muito como profissional e ser humano. Me deu poder de escolha para definir o meu futuro, liberdade para escolher onde eu gostaria de ficar. Graças a isso, hoje me sinto corajosa e orgulhosa dos desafios a mim confiados e superados: das conquistas acadêmicas, das conversas difíceis, dos projetos de sucesso e do meu mais desafiador cargo de liderança que é ser mãe.
A liderança veio muito antes do cargo oficial, nasceu na entrega e transcendeu no reconhecimento. Como eu gostaria de ser lembrada? Pela minha inesgotável resiliência e pelo cuidado com as pessoas.
Falando sobre minha carreira em Tecnologia, a única coisa que posso afirmar é que não foi fácil. Eu comecei a atuar em meados de 2007, quando quase não havia mulheres na área. Fui desenvolvedora, scrum master, product owner e agora, desde 2018, sou uma líder de pessoas.
Assim como a maioria das mulheres nessa área, passei por momentos difíceis, sofri mansplaining na maior parte das vezes em que me posicionei, competi de forma injusta por posições para as quais eu estava preparada mas que não pude assumir porque entregá-las para um homem era mais “fácil”.
A batalha por crescimento profissional é árdua para mulheres e ainda mais dura para as que têm filhos. Atualmente, sinto que as coisas estão começando a mudar. As mulheres estão ganhando espaço e assumindo posições de liderança em empresas como a Caju, e me sinto feliz por fazer parte disso. Tenho orgulho da mulher e profissional que eu me tornei, e mais orgulho ainda em poder compartilhar a liderança com outras mulheres tão ou mais fortes que eu.
Minha jornada no mercado de trabalho como mulher tem sido repleta de aprendizados enriquecedores. Ao longo dos anos, tive o privilégio de trabalhar em ambientes onde a diversidade e a inclusão são valorizadas, e isso fez toda a diferença em minha experiência profissional, não só como mulher, mas também como LGBTQIA+.
Aqui na Caju, tenho a oportunidade de trabalhar num time composto majoritariamente por mulheres, e sinto-me honrada em fazer parte de uma equipe tão talentosa e comprometida. Como líder, busco sempre criar um ambiente onde todas as vozes sejam ouvidas e valorizadas, independentemente de gênero.
Acredito 100% no poder da diversidade de pensamento e na importância de promover um ambiente inclusivo, onde cada membro da equipe se sinta capacitado e encorajado a contribuir com suas ideias e experiências.
Ser parte de uma equipe onde a maioria é composta por mulheres me ensinou a importância da sororidade, do apoio mútuo e da capacidade de superar desafios conjuntamente. Acredito que quando as mulheres se unem, somos capazes de alcançar grandes feitos e inspirar mudanças positivas em nossas vidas e na sociedade como um todo.
“Entrei na Caju como estagiária em Fevereiro de 2020, bem no comecinho da empresa e de forma totalmente remota. Tinha pouquíssima experiência de trabalho e sabia que enfrentaria muitos desafios pela frente, porém, ao longo dessa trajetória encontrei pessoas que me acompanharam e incentivaram a continuar aprendendo, e me desenvolvendo, sem medo de me arriscar e querer mais.
Na Caju, tive a oportunidade de aprender com outras líderes mulheres, e também liderar uma equipe 100% feminina, que foi uma experiência única, marcada pela colaboração e apoio mútuo. Ser uma líder mulher não é apenas um cargo, mas um compromisso em desenvolver e abrir caminhos para outras mulheres.”
A minha jornada no mercado de trabalho foi marcada por desafios, conquistas e, principalmente, aprendizados. Foram 12 anos até alcançar uma posição de liderança. Em muitos momentos, questionei meu próprio potencial profissional. Enfrentei o medo de me posicionar, receios de ser julgada e testemunhei injustiças. Me lembro claramente de situações em que minhas entregas superaram as dos meus colegas homens, mas mesmo assim, eu recebia menos reconhecimento e remuneração.Houve um momento em que um colega homem afirmou que eu dificilmente me tornaria uma líder, simplesmente porque não se encaixava no “perfil de liderança” daquela empresa.
O ponto de virada para mim veio através do contato com duas lideranças femininas inspiradoras. Elas me mostraram que a liderança vai muito além de um “perfil”, e que é construída através do autodesenvolvimento e da determinação em traçar seu próprio caminho, independentemente dos rótulos e expectativas. Essas mulheres excepcionais lideram pelo exemplo, demonstrando paixão e determinação em tudo que fazem. Sua influência despertou em mim o desejo de seguir seus passos e me tornar uma líder exemplar no futuro.
Hoje, tenho a sorte de estar em uma empresa que valoriza as mulheres, reconhece nosso potencial e incentiva a diversidade em todas as suas formas. Fazer parte do time de marketing da Caju, que é majoritariamente feminino, com líderes que enxergam e valorizam a diversidade de ideias, é um privilégio! Sinto orgulho de pertencer a um ambiente que celebra a pluralidade e oferece oportunidades genuínas de crescimento e realização profissional para todas as pessoas, independentemente de gênero, raça ou orientação sexual.
Sou advogada de formação e, nas minhas primeiras experiências profissionais, trabalhei em escritórios de advocacia tradicionais, em um ambiente onde o machismo é institucionalizado. Nesses lugares, não tive muitos exemplos de lideranças femininas, então era muito difícil de projetar o meu crescimento. Nesses ambientes eu também vivi alguns constrangimentos e até em reuniões em que tinha que trazer meu ponto de vista, eu era desacreditada. Só quando um homem trazia o mesmo ponto de vista eu era ouvida. Foram tempos difíceis.
Tudo mudou para mim quando troquei a advocacia tradicional por uma empresa, e então tive um exemplo de liderança feminina em que me inspiro até hoje. Ela me ensinou que tudo bem ser vulnerável às vezes. Que nós não precisamos nos esforçar tanto pra mostrar o nosso ponto de vista, porque se a gente é especialista em um assunto, merece ser ouvida e respeitada.
Desde então eu comecei a observar que quanto mais mulheres em cargos de liderança existem nas empresas, mais é possível ver uma cultura humana. E, isso acontece aqui na Caju. Eu tenho uma liderança feminina em que me inspiro muito, além de fazer parte de um time quase todo de mulheres. E aprendo todos os dias com elas.Então, me orgulho muito de fazer parte do time jurídico aqui na Caju, onde temos muitas trocas.. A gente, quando está em momentos de fragilidade, também conta uma com a outra. Acho que isso é uma força que é muito difícil de encontrar, mas que bom que temos a sorte de ter isso aqui na Caju.
Enquanto mulheres, somos desafiadas todos os dias a ser melhores e mais fortes, porém acolhedoras. Ter pulso firme, mas falar com a voz mansa. Cuidar bem das pessoas, mas sem ser sensível demais.
Minha trajetória profissional e pessoal foi cercada de mulheres competentes, com as quais eu convivia e me encantava todos os dias, e com elas pude aprender e me desenvolver em um mundo que nos engole, mas também nos desafia a não se acomodar e dar sempre o melhor de si.
Felizmente, aqui na Caju, tenho a honra de fazer parte de uma empresa onde 55% do time é composto por mulheres. Aqui, posso ser apenas eu. Uma boa profissional, imersa em meus defeitos e qualidades, tendo liberdade para aprender e ensinar todos os dias.
Em tempos desiguais lutamos por espaço dentro de nossas realidades e minorias, e como liderança, espero ser apoio para quem corre ao meu lado. Juntas, nos envolvendo e desenvolvendo chegaremos como empresa e profissionais em lugares que nem pensamos que poderíamos ocupar.
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Marketing
Jornalista em formação, atua na produção de conteúdo da Caju. Como redatora do blog, tem o propósito de unir seus interesses por comunicação e tecnologia e educar o mercado de gestão de pessoas.
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