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Comum em setores que lidam com muitos projetos ao mesmo tempo, como tecnologia da informação, engenharia e consultoria, essa estrutura permite uma gestão mais flexível de recursos e competências.
Ao entender o mundo da gestão de empresas, é importante saber sobre as diferentes estruturas que ajudam a melhorar a eficiência e o trabalho em equipe. Uma dessas estruturas, o organograma matricial, é uma opção interessante para empresas que querem ser mais flexíveis e eficientes ao gerenciar vários projetos e departamentos ao mesmo tempo.
Neste artigo, vamos mergulhar no que é o organograma matricial, destacando o que ele tem de especial, os benefícios que traz e os desafios que podem surgir. Vamos oferecer dicas úteis para líderes e gestores interessados em usar essa estrutura nas suas organizações. Vamos lá!
Um organograma matricial é uma forma de organizar uma empresa que mistura dois estilos: o tradicional, em que cada pessoa tem um departamento (como vendas ou finanças) e o de projetos, em que as pessoas trabalham em tarefas específicas.
Nessa estrutura, um funcionário responde a dois chefes: um do seu departamento e outro do projeto em que está trabalhando. Essa mistura busca aproveitar o melhor dos dois mundos: a especialização dos departamentos e a agilidade dos projetos.
Isso ajuda a empresa a se adaptar rápido às mudanças e atender melhor às necessidades dos clientes, mantendo ao mesmo tempo a qualidade e o conhecimento especializado de sua equipe.
No organograma matricial, fica claro que as pessoas ou equipes se reportam a mais de um gestor. Existem os gestores de departamento, que cuidam das operações do dia a dia e do crescimento profissional dos funcionários. E há os gestores de projeto, que focam em alcançar os objetivos específicos de cada projeto.
Esse tipo de estrutura é comum em setores que lidam com muitos projetos ao mesmo tempo, como tecnologia da informação, engenharia e consultoria. Ela permite uma gestão mais flexível de recursos e competências.
No entanto, é importante ter uma boa comunicação e habilidades de gerenciamento para evitar confusões sobre prioridades e garantir que tudo funcione bem.
O organograma matricial tem algumas características específicas que o diferenciam de outros tipos de estruturas organizacionais. Vamos olhar para as principais agora, confira!
Uma das marcas registradas desse tipo de organograma é que os funcionários respondem a dois chefes.
Um é o gestor do departamento, que cuida das questões relacionadas à área de especialidade do funcionário, como marketing ou finanças. O outro é o gestor de projeto, que lidera o trabalho em projetos específicos.
Isso significa que os funcionários precisam equilibrar as demandas de dois superiores, o que pode ser um desafio, mas também oferece uma rica experiência de aprendizado e desenvolvimento profissional.
O organograma matricial é conhecido pela sua capacidade de se adaptar a mudanças. Como os recursos humanos e materiais podem ser realocados entre projetos conforme necessário, a empresa pode responder mais rapidamente às novas oportunidades ou desafios do mercado.
Enquanto mantém a especialização funcional, essa estrutura também permite um foco intenso em projetos específicos.
Isso é ideal para organizações que trabalham com múltiplas iniciativas ao mesmo tempo, garantindo que cada projeto receba a atenção e os recursos de que precisa para ser bem-sucedido.
A necessidade de reportar a dois gestores e trabalhar em equipes multifuncionais incentiva uma comunicação aberta e a colaboração entre diferentes departamentos.
Essa é uma prática que pode levar a uma troca de ideias mais rica, o que tem um grande potencial de promover mais criatividade e inovação.
Gerenciar as prioridades e o tempo pode ser mais complexo em um organograma matricial. A dupla subordinação requer que os funcionários sejam bons em comunicar e negociar para atender às expectativas de seus gestores de função e de projeto.
Trabalhar em um ambiente matricial pode ajudar os funcionários a desenvolver habilidades importantes, como gestão de tempo, resolução de conflitos e trabalho em equipe, já que precisam navegar por uma estrutura mais complexa e dinâmica.
Em resumo, o organograma matricial traz uma combinação única de especialização, flexibilidade e foco em projetos, o que pode ser um grande benefício para organizações que operam em ambientes rápidos e em constante mudança.
No entanto, o sucesso dessa estrutura depende muito de uma comunicação eficaz e da capacidade de gerenciamento de todos os envolvidos.
O principal objetivo da estrutura matricial é combinar o melhor de dois mundos: a eficiência da especialização funcional, que vem das estruturas tradicionais de departamentos, com a flexibilidade e foco nos projetos que caracterizam as estruturas projetizadas.
Isso permite que a organização seja ágil e capaz de responder rapidamente às mudanças de mercado ou às demandas dos clientes, enquanto ainda mantém a profundidade de conhecimento e a eficiência operacional dentro de cada função especializada.
Em outras palavras, a estrutura matricial busca otimizar o uso de recursos, facilitando a colaboração entre diferentes partes da organização para projetos específicos, sem perder a força e a clareza das funções tradicionais.
Isso é particularmente útil em ambientes que exigem uma grande adaptabilidade e em que é comum trabalhar em vários projetos simultaneamente.
Ao fazer isso, a estrutura matricial visa aumentar a inovação, melhorar a tomada de decisão e acelerar a entrega de projetos, garantindo ao mesmo tempo que os padrões de qualidade e eficiência sejam mantidos em toda a organização.
As estruturas matriciais podem ser classificadas em três tipos principais, com base no nível de poder e influência entre a gestão funcional e a gestão de projetos.
Cada tipo reflete um equilíbrio diferente entre essas duas dimensões, adequando-se a diferentes necessidades e objetivos organizacionais. Vamos ver quais são?
Nesse tipo de estrutura matricial, a gestão funcional tem mais poder e autoridade do que a gestão de projetos. Os gerentes de projeto têm um papel mais de coordenadores ou facilitadores, com pouca autoridade para alocar recursos.
Esse modelo é frequentemente utilizado em organizações em que os projetos são importantes, mas as funções tradicionais ainda dominam a tomada de decisão.
A coordenação entre as funções e os projetos é essencial, mas as equipes de projeto podem ter dificuldade em obter recursos e apoio.
A estrutura matricial balanceada busca um meio-termo entre a gestão funcional e a gestão de projetos. Nesse modelo, ambos os gerentes, funcionais e de projetos, têm aproximadamente o mesmo nível de autoridade e poder.
Os gerentes de projeto têm mais autonomia para alocar recursos e tomar decisões sobre seus projetos, mas ainda precisam negociar com os gerentes funcionais.
Esse equilíbrio promove a colaboração e exige uma comunicação eficaz entre as partes para garantir que os objetivos do projeto e os objetivos funcionais sejam alcançados.
Na estrutura matricial forte, a autoridade está mais inclinada para o lado da gestão de projetos. Os gerentes de projeto têm grande autoridade e controle sobre os recursos e as decisões relativas aos seus projetos.
Eles operam quase como gerentes de linha, com equipes dedicadas que trabalham em projetos de tempo integral. Esse modelo é adequado para organizações em que os projetos exigem atenção e recursos significativos.
Cada uma dessas estruturas matriciais oferece diferentes vantagens e enfrenta desafios únicos, dependendo do ambiente organizacional, da cultura da empresa, da natureza dos projetos e da necessidade de integração entre as funções departamentais e as demandas.
Para criar um organograma matricial claro e efetivo, você pode seguir alguns passos simples. Acompanhe!
Manter seu organograma simples e atualizado ajudará a garantir que ele seja uma ferramenta eficaz de comunicação e organização dentro da empresa.
Em conclusão, o organograma matricial é uma ferramenta poderosa que oferece uma combinação única de especialização, flexibilidade e foco em projetos, adequada para empresas que enfrentam ambientes dinâmicos e em constante mudança.
Ao adotar essa estrutura, as organizações podem melhorar a colaboração interdepartamental, acelerar a inovação e a tomada de decisão, ao mesmo tempo que atendem às demandas específicas dos projetos sem perder a eficiência operacional.
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Jornalista, redatora e revisora que adora ouvir e contar histórias. Cuidando do marketing de conteúdo da Caju, tem como missão levar informação de valor para a área de gestão de pessoas e contribuir para um mercado cada vez mais inovador e humano.
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