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Confira como foi essa roda de conversa especial em homenagem ao Dia Internacional das Mulheres
Aqui na Caju, a cada quinze dias temos um encontro com todos os cajuenses de forma voluntária no qual abrimos a roda para temas que permeiam a sociedade e que refletem no ambiente de trabalho.
Nesta edição do diário dos cajuenses convidamos a Nathalia Menezes, Coordenadora do time de vendas, Debora Cavaglieri dos Santos, Tech Manager e a Mariana Hatsumura, CMO da Caju para contar como foi conduzir a edição especial do Abrindo a Roda sobre a diversidade de papéis e jornada de trabalho das mulheres. Confira:
Me chamo Nathalia e trabalho na Caju desde agosto de 2022. Sempre fui uma pessoa considerada “militante” nas rodas de conversas, provavelmente por ser uma mulher negra que nasceu e cresceu na periferia, mas demorei muito para entender como a questão da diversidade impactava nas minhas relações no trabalho.
Em março recebi o convite do nosso time de Gente e Gestão da Caju para contar um pouco da minha história no “Abrindo a Roda”, um papo recorrente que acontece entre cajuenses para compartilhar conhecimento, histórias e realidades distintas, com objetivo principal de gerar reflexão.
Essa edição específica era especial em comemoração do Dia Internacional das Mulheres com o tema “Diversidade de papéis e jornada de mulheres em posição de liderança na Caju”. No meio de tantas mulheres incríveis, me senti realmente especial em receber esse convite para falar sobre um tema que tenho tanta identificação.
Na conversa as histórias que foram compartilhadas, além da minha, foram da Laís, líder de recrutamento e seleção na Caju. Debora, líder de Tecnologia, e Mariana, CMO (Chief Marketing Officer), as duas últimas, além de grandes lideranças do nosso time, são mães.
“Ser uma mulher na TI muitas vezes é se sentir um pouco como a Smurfette: a única menina da vila. Por isso considero que eu tenho muita sorte e sou privilegiada em fazer parte do time da Caju, ao lado de tantas mulheres fantásticas e referências nas suas áreas. Fiquei muito lisonjeada ao ser chamada para fazer parte do grupo de mulheres que dividiram suas experiências de vida e de carreira no Abrindo a Roda e fiquei ainda mais feliz ao ver o interesse genuíno de tantos cajuenses em ouvir as histórias, e em algum nível se inspirar nelas.
Acredito que para o mundo ser um pouquinho mais justo precisamos nos acostumar com a ideia de que mulheres podem estar em qualquer lugar, inclusive em cadeiras de liderança. E fiquei extremamente satisfeita em contribuir com a construção dessa ideia”, conta a Debora Cavaglieri dos Santos, Tech Manager da Caju.
“Poder contar minha história aqui pra outros cajuenses foi uma experiência incrível! Percebi o quão valioso é, para outras mulheres, se reconhecerem com a minha história e desafios, de que é possível sim encontrar caminhos de superação e crescimento. Me sinto privilegiada de trabalhar em uma empresa que valoriza tanto esse espaço e que me traz oportunidades diárias de trocas e aprendizados” afirma Mariana Hatsumura, CMO da Caju.
Voltando para a minha história: trago a minha família como minha maior motivação pessoal e profissional. Desde pequena meus pais lutaram muito para garantir que eu e meu irmão não precisássemos nos preocupar com nada além de estudos e em construir uma carreira de sucesso. Graças a isso, hoje somos formados através da educação pública.
Sempre fui muito proativa e organizada, consequentemente ganhava a responsabilidade de coordenar projetos na escola e faculdade, até que, já no mercado de trabalho, também acabei seguindo esse caminho de liderança.
Comecei minha carreira no mercado de pagamentos, sendo uma das poucas mulheres no time comercial em que atuava. Aqui vale pontuar que existe uma infinidade de dificuldades que passamos ao ingressar no mercado de trabalho como mulher, e sendo do comercial, que tradicionalmente é uma área mais masculina, torna-se ainda mais complexo. Parce que há uma necessidade de provar que as mulheres são capazes de atuar nessa area, entregar mais para obter o mesmo reconhecimento dos homens, além da alta tolerância para não ser taxada de “grossa”. Levando isso tudo em consideração é possível começar a entender como a questão da diversidade impacta nas nossas relações de trabalho.
Mas, como lidar psicologicamente com essas questões? Uma das alternativas que encontrei foi procurar referências de outras mulheres com trajetórias parecidas às que eu desejava construir.
Além do fato de ser mulher, outro questionamento logo começou a me atravessar: como ser uma pessoa negra no mercado de trabalho?
É evidente o quanto o mercado brasileiro, em especial o de tecnologia, ainda precisa evoluir nesse quesito. Também demorei para compreender como o fato de eu ser negra me impactava, algo muito mais escondido e entranhado estruturalmente. Assim, estava em busca de uma empresa que fosse realmente diversa e que tivesse outras mulheres negras como uma referência próxima, com as quais eu pudesse compartilhar aprendizados. Foi aqui no Caju que encontrei essa realidade, e por isso estou aqui hoje e sou muito feliz.
Na minha trajetória como Líder quero desenvolver pessoas para que elas possam entregar o seu melhor, e também ser uma referência que eu não tive por muito tempo.
Dito isso, finalizo a minha pequena página deste diário, uma outra nova oportunidade que a Caju me proporcionou como profissional, deixando claro de que sei que estou no lugar certo.
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Coordenadora de Vendas da Caju
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