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A carreira em W permite que os profissionais se desenvolvam tanto no âmbito técnico quanto na gestão de pessoas e processos. Isso permite que as empresas contem com pessoas ainda mais gabaritadas e, quanto aos funcionários, se desenvolvem mais e têm melhores opções dentro e fora da empresa.
Toda organização busca treinar melhor seus colaboradores e garantir que eles permaneçam satisfeitos e engajados no dia a dia. Até porque, são as pessoas que garantem que uma empresa decole e traga mais lucro.
Antigamente, o único jeito de uma pessoa crescer numa empresa era trabalhando até chegar a um cargo de liderança — focando, acima de tudo, na gestão de pessoas e processos.
Porém, como nem todas as pessoas que chegavam à liderança tinham as habilidades comportamentais necessárias para lidar com os demais membros da equipe, o que acontecia era muito ruído nos times.
Assim, o jeito de desenvolver a carreira mudou, com a opção de carreira em X, em Y e em W. Neste artigo da Caju, falaremos dos 3 tipos, mas como nas carreiras em W, com dicas para você implementar na sua empresa.
A carreira em W corresponde a uma espécie de zigue-zague no desenvolvimento e cargos de um funcionário. Isso significa que, em alguns momentos, ele foca no desenvolvimento técnico, aprendendo e transmitindo conhecimentos práticos. Em outros, esse colaborador trabalha melhor sua gestão de pessoas e processos na empresa.
Dessa forma, o plano de carreira em W leva em conta que a experiência de uma pessoa não pode se limitar ao lado técnico ou de gestão de times — são os dois.
Até porque, ambos são importantes e preparam as pessoas tanto para os processos da empresa quanto do mercado como um todo.
Isso significa que aqueles que têm um plano de carreira em W são multidisciplinares e podem assumir funções que envolvem áreas completamente diferentes, tornando-se extremamente estratégicos a uma organização e sendo muito relevantes ao mercado.
Vale dizer que um funcionário com a carreira em W pode atuar nas duas funções ao mesmo ou se dividir — ficando um período olhando questões técnicas e em outro, as de gestão.
Caso isso aconteça, a empresa precisa definir metas para não sobrecarregar o colaborador e ter um bom plano de remuneração. Afinal de contas, a ideia não é acumular funções e, sim, ter pessoas que contem com uma visão sistêmica de tudo.
Agora que falamos da carreira em W, chegou a hora de diferenciar dos outros planos de carreira (X e Y). Entenda melhor!
A carreira em X é focada em um propósito, não necessariamente na atividade. Nesse caso, você vai realizando o papel que for necessário para atingir seu objetivo.
Por exemplo, se o foco é ser Head de RH de uma empresa, você eventualmente vai passar por cargos de gestão, entender sobre as demandas e objetivos de toda a empresa, o que pode até exigir alguns job rotations.
Essa jornada exige que um colaborador tenha versatilidade para desempenhar diferentes papéis e funções, além de protagonismo e flexibilidade para saber aprender. Mas também pede que a empresa entregue aos colaboradores essa possibilidade de crescimento.
Acaba que a carreira em X é interessante para pessoas que já sabem bem qual é seu propósito de vida e funciona para as organizações que estimulem job rotations e protagonismo de seus colaboradores, não importa o grau da hierarquia.
Para você entender bem o propósito da carreira em Y, a letra Y é a principal pista. Olhando de baixo pra cima, você vê um traço reto que leva para dois caminhos: um deles é se tornar especialista na área, o outro é lidar com a gestão de times. Essa é a carreira em Y.
Há pouco tempo, e até hoje em muitas empresas, não existe a possibilidade de se tornar especialista — o que acaba sendo uma grande dor. Pense só: você tem um funcionário que faz o tático como ninguém, com maestria e agilidade, mas essa pessoa não quer ou não se adequa para liderar times e gerir carreiras.
Nesse caso, o colaborador pode acabar indo para outra organização, o que culmina numa grande perda de talento. Ou virando um líder de equipe sem muito tato para tal (mas que pode desenvolver).
Assim, faz sentido ter essas opções numa empresa: poder se tornar especialista técnico ou focar em cuidar de equipes. É uma forma de não perder ótimos profissionais para o mercado e garantir motivação para todos — já que estão todos sob boas lideranças.
A carreira em W se diferencia porque acaba unindo a carreira em Y em momentos distintos. É como se a empresa permitisse um zigue-zague e, claro, o funcionário aceitasse porque faz sentido para ele.
No caso, um profissional muito bom tecnicamente se torna especialista, mas pode gerir equipes se fizer sentido para o momento em que vive e para a situação em que a empresa está.
Além disso, é interessante pra carreira em W que profissionais que são gestores conheçam a operação. Isso permite entender dores do dia a dia e compreender de perto as necessidades de todo mundo na operação.
Acaba sendo importante para quem quer se tornar um profissional completo e desenvolver uma visão mais sistêmica das necessidades da empresa. Pessoas que desejam se tornar CEO ou Head são privilegiadas por esse sistema.
A carreira em W acaba sendo mais interessante para todas as partes envolvidas porque prepara melhor os profissionais, garantindo uma bagagem bem mais ampla. Isso, claro, quando os colaboradores estão dispostos a fazer esse zigue-zague.
Você já viu que ajudam os profissionais para ganhar mais bagagem e expertise, mas acaba sendo uma relação de ganha-ganha. Confira no detalhe!
É complexo perder talentos que sabem da prática e da técnica como ninguém. Com a carreira em W, mesmo que essas pessoas trabalhem com a gestão de times, o conhecimento fica retido na companhia, fato bem positivo!
Uma vez que os profissionais estão sendo valorizados e contam com opções interessantes de crescimento, eles ficam engajados com as entregas e projetos da empresa. Afinal, eles têm clareza de para onde podem ir e sabem que podem ter alternativas o tempo todo, graças ao zigue-zague da carreira em W.
Uma vez que a carreira em W garante que o conhecimento está retido na companhia, mesmo que um profissional saia de licença ou esteja de férias, outras pessoas terão conhecimento para seguir a operação.
Por exemplo, uma pessoa do tático está de férias, mas a liderança, que tem bom conhecimento, pode seguir com as demandas do dia a dia.
O engajamento e a possibilidade de crescimento na empresa fazem com que os profissionais não queiram sair da organização, diminuindo turnover.
Mas lembre-se de que a carreira em W precisa ser uma oportunidade para todos, não apenas para as lideranças. Isso acaba envolvendo treinamentos e políticas bem-feitas.
Pense só: um colaborador que segue a carreira em W é bom tecnicamente e também na gestão de pessoas. Assim, o leque de carreira dele é gigante, suas entregas são diversas e seu currículo vale muito em qualquer companhia.
Porém, nem todas as empresas têm essas possibilidades, tornando a retenção maior. Ou seja, nenhum negócio precisa ter medo da carreira em W.
Mudar de carreira, do nada, pode ser traumático e nem sempre é simples. Com a carreira em W, as transições são mais estruturadas, envolvem treinamentos e planejamentos. Fora a segurança de sair de um cargo, mas dentro da mesma companhia.
Essas transições da carreira em W permitem acumular know-how, conhecimento e poder dentro da empresa. Na prática, isso merece reconhecimento em novos cargos, salários e benefícios.
Mas isso depende da empresa para que possa acontecer. A organização não pode ver a carreira em W como um acúmulo de funções natural e, sim, como dedicação do colaborador, que se torna ainda mais peça-chave do crescimento dos negócios.
Você gostou da ideia de carreira em W e quer colocá-la para jogo em sua empresa? Ótimo, isso tudo vai ficar mais claro como nosso passo a passo, confira!
Para entender as possibilidades da carreira em W para cada perfil de colaborador, ter Planos de Desenvolvimento Individuais é um caminho mais certeiro.
Com eles, as possibilidades e o plano de ação de cada funcionário ficam registrados e podemos fazer um controle mais simples dos passos percorridos, do que falta para chegar a um objetivo proposto, os aprendizados e as habilidades adquiridas no caminho, etc.
É importante também considerar um cronograma de desenvolvimento para garantir prazos.
Uma equipe pede pessoas com diferentes habilidades e talentos, tanto na questão técnica, de hard skills, quanto comportamentais é essencial para que uma empresa tenha a possibilidade de fazer carreira em W.
O RH é o time que pode ajudar a identificar melhor cada uma dessas necessidades e as pessoas certas para compor as equipes.
Todo mundo na empresa precisa se desenvolver, certo? Por isso, os treinamentos corporativos devem atender essas demandas.
Por exemplo: muitas pessoas estão assumindo cargos de liderança? É o momento de treiná-las e capacitá-las, para que não cheguem sem suporte, impactando os liderados.
Ou então, tem uma pessoa muito boa tecnicamente na equipe? Que tal ela colocar parte do que sabe em treinamentos? Considere isso para melhorar o dia a dia de todos!
Cada colaborador, não importa o cargo, precisa ter no RH um registro de seus desenvolvimentos — é o que permite entender as possibilidades para alçar novos voos dentro da empresa
Tudo o que já funciona tem potencial para melhorar e é com as rotinas de feedback que surgem ideias e novas possibilidades. Então, garanta que sua empresa tenha esse espaço seguro para que os colaboradores possam fazer trocas e dar suas opiniões.
Permitir que um negócio tenha a opção de carreira em W é bem interessante para engajar colaboradores, manter o conhecimento dentro da organização e potencializar o crescimento de todos — empresa e funcionários. Mas temos ainda mais uma dica final para engajar seus colaboradores:
É isso aí! Quando o assunto é plataforma de benefícios, as vantagens da Caju são enormes. Primeiro, você pode condensar todos os benefícios, seja CLT ou não, num único cartão multibenefícios facilmente aceito por ter a bandeira Visa.
Segundo, que a gestão é simples e facilita a vida do time de RH e do usuário. Além disso, não há custo de implementação — na verdade, o custo é zero, você paga apenas os benefícios oferecidos.
A empresa RD Station conquistou mais engajamento usando a Caju. Em 2020, a empresa trocou a plataforma tradicional pelos benefícios corporativos da Caju e um dos principais resultados obtidos com o uso do Caju na RD Station foi o aumento do engajamento.
E não se esqueça, pra usar a Caju na sua empresa, tem um especialista prontinho pra trocar ideia com você, não perca tempo!
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Jornalista, redatora e revisora que adora ouvir e contar histórias. Cuidando do marketing de conteúdo da Caju, tem como missão levar informação de valor para a área de gestão de pessoas e contribuir para um mercado cada vez mais inovador e humano.
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