
Conarh 2025: tudo o que você precisa saber sobre o maior evento de RH do Brasil
Por Cecilia Alberigi em
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O segundo dia do CONARH 2025 trouxe reflexões profundas e práticas concretas para quem vive o dia a dia do RH.
O segundo dia do CONARH 2025 trouxe reflexões profundas e práticas concretas para quem vive o dia a dia do RH. Da liderança mais humana ao uso estratégico de dados, passando pela valorização da diversidade de experiências e pelo papel transformador dos benefícios, os painéis mostraram que o futuro do trabalho exige escuta, adaptabilidade e intenção.
Márcia Silva, Diretora de Pessoas do Moza Banco S.A., abriu o dia falando sobre o poder da vulnerabilidade na liderança. Para ela, líderes verdadeiramente inspiradores não são aqueles que têm todas as respostas, mas os que se permitem ser reais, humanos e autênticos.
Assumir as próprias fragilidades, em vez de escondê-las, cria conexões mais genuínas com os times. E essa conexão é cada vez mais essencial em um mundo onde resultados sustentáveis dependem de relações de confiança e empatia.
No cenário atual, marcado pela constante superexposição nas redes sociais e pela rapidez das informações, a liderança humanizada ganhou ainda mais relevância. Ser um líder verdadeiro não significa ser perfeito, mas sim reconhecer suas vulnerabilidades e mostrar transparência, construindo confiança real com a equipe.
A vulnerabilidade, antes vista como fraqueza, hoje é um diferencial poderoso. Líderes que se mostram humanos, que admitem erros e compartilham desafios, conectam-se de forma mais profunda com suas equipes e inspiram engajamento genuíno.
Ao mesmo tempo, a gestão da reputação digital tornou-se parte inseparável da liderança. Em tempos de alta visibilidade, a postura e a mensagem nas redes podem impactar não só a imagem pessoal, mas o sucesso de toda a organização. Assim, a liderança hoje em dia exige equilíbrio: ser verdadeiro sem abrir mão da responsabilidade digital.
No painel sobre People Analytics, Fernanda Schoueri Ville (Diretora de RH da Opty), Gustavo Katz (Gerente Executivo de People Analytics da Cielo) e Neeraj Tandon (Head de People Analytics da Syngenta Group) reforçaram que dados de pessoas são, acima de tudo, dados estratégicos para o negócio. O principal desafio, segundo eles, é transformar essas informações em decisões que gerem mais produtividade, bem-estar e impacto real nos resultados da organização.
Mesmo em empresas com estruturas enxutas ou maturidade analítica ainda em construção, é possível gerar impacto real. Para isso, é preciso conhecer o negócio a fundo, ser curioso e identificar o momento certo de agir.
Neeraj reforçou: antes de qualquer análise, é essencial garantir a qualidade dos dados.
Ana K. Melo (Especialista em Inclusão e Diversidade), Fabiane Satler (Diretora de RH da CXBR Capital) e Dra. Patrícia Vieira (Fundadora e CEO da MEVCORP) trouxeram um olhar essencial para o debate sobre diversidade e inclusão: a importância de valorizar trajetórias diversas. Segundo elas, percursos que fogem do padrão linear não são um obstáculo — são, na verdade, um diferencial valioso.
As especialistas destacaram que empresas que abraçam perfis diversos em idade, formação, histórico profissional e ritmo de amadurecimento constroem ambientes mais empáticos, criativos e preparados para o futuro. Promover trilhas personalizadas de desenvolvimento, valorizar soft skills e criar uma cultura real de pertencimento são passos fundamentais para que essa diversidade se transforme em potência.
Saiba mais: Diversidade nas empresas: veja o que é, os principais tipos e 4 ações para fazer
Na Arena SulAmérica, Suelen Rodrigues, Gerente Sênior de Benefícios do Grupo Boticário, e Lucas Fernandes, CHRO da Caju, compartilharam como ouvir os colaboradores tem sido essencial para transformar a estratégia de benefícios.
Com mais de 22 mil colaboradores e 94% de satisfação com o pacote oferecido, o Grupo Boticário passou por uma reestruturação baseada em entrevistas e na construção de personas internas. O resultado foi um novo modelo de benefícios, mais estratégico e organizado em quatro frentes:
Para Lucas, o Grupo Boticário é um case de sucesso por conseguir estruturar uma escuta qualificada e entregar o que realmente importa para seus colaboradores. Um modelo de como usar benefícios para gerar valor de verdade.
“Benchmarking é interessante, mas é essencial entender o contexto. Ouvir as pessoas para compreender suas necessidades e entregar exatamente o que gera valor para elas.”
Amanhã, 21/8, é o último dia do CONARH 2025 — e o Palco Cajuína ainda tem muito a oferecer! Confira alguns destaques da programação e venha se inspirar com quem está na linha de frente da inovação em RH:
13h | NR-1 e o Papel Estratégico da Liderança na Promoção de Saúde e Segurança no Trabalho
Danielle Copriva – Optum
14h | O futuro da remuneração na era dos dados – Como criar pacotes flexíveis e escaláveis
Graziele Rodrigues – Wildlife
16h | Além da automação: Hiring Managers também sonham com recrutadores AI
Ana Paula Maia – QuintoAndar
Confira a programação completa do Palco Cajuína.
Além do conteúdo imperdível, o espaço Caju, localizado nos estandes 45 e 46, conta com experiências imersivas, mimos especiais e um ambiente pensado para trocar ideias e criar conexões. Não perca!
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Coordenadora de Inbound Marketing e SEO
Sou coordenadora de Inbound Marketing na Caju, onde desenvolvo soluções de conteúdo voltadas para atender as principais dores e desafios do RH, especialmente na gestão de benefícios. Minha missão é ajudar gestores de RH a potencializarem sua estratégia de benefícios, conectando pessoas e empresas de maneira mais eficiente e humanizada.
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