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Você já ouviu falar em plano de carreira? Saiba agora mesmo o que é e como desenvolver esse planejamento tão importante.
A soma dos objetivos da empresa com os de cada colaborador para o desenvolvimento, crescimento e potencialização da alta performance, entre outros objetivos mútuos – estes são os focos de um plano de carreira.
Você já pensou em que patamar profissional quer estar daqui 2, 3, 5, 10 anos? E o que está fazendo hoje para alcançar isso?
Continue a leitura e descubra mais sobre esse planejamento tão importante!
Antes de tudo, é necessário pesquisar e entender como que um plano de carreira funciona, se existem mais de um formato a se seguir, quais colaboradores estão aptos a fazer e etc.
É a partir desse tipo de informação que será possível elaborar a melhor estratégia para a empresa, com um modelo de plano de carreira que contemple as necessidades de todas as partes envolvidas.
Quais são as perspectivas de crescimento da empresa e dos colaboradores? Na rotina organizacional, há espaço para pensar nisso?
O plano de carreira é uma estratégia de médio e longo prazo, que deve contar com metas, expectativas e planejamento de capacitação, especialização, desenvolvimento e potencialização de cada colaborador da empresa.
Nesse caso, o foco deve ser no desenvolvimento mútuo, tanto da companhia quanto de cada profissional que busca êxito na carreira e posições de destaque no universo corporativo.
Além disso, essa é uma ótima estratégia para manter colaboradores altamente capacitados na empresa, evitando o turnover. Deve ser estruturado visando o engajamento, motivação, satisfação e retenção de talentos que já fazem parte da equipe.
Apenas a partir de um planejamento bem estruturado é que a empresa poderá potencializar o seu crescimento, já que terá profissionais de alta performance em suas equipes, com remuneração competitiva.
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Muitas empresas optam por investir no desenvolvimento e capacitação do seu capital humano, em vez de fazer novas contratações. Para isso, o plano de carreira possui um papel fundamental.
Sua estrutura deve ser planejada para que ambos os lados (colaborador e empresa) atinjam seus objetivos, por meio de oportunidades de crescimento.
Para cada colaborador, o plano de carreira é essencial para traçar um futuro profissional, com metas visando atingir objetivos, como o desenvolvimento de novas competências, aumentos de salários e alcance de cargos promissores.
Já para as empresas, esse planejamento é importante para desenvolver profissionais altamente qualificados, que devem auxiliar no crescimento da empresa, trazer mais lucros e diminuir a rotatividade nas contratações.
Leia também: O que é ESG? Entenda o conceito e importância para a sua empresa!
As vantagens de um bom plano de carreira são inúmeras e beneficiam todos os envolvidos.
Em primeiro lugar, esse tipo de estratégia é capaz de aumentar a produtividade dos colaboradores, uma vez que eles se sentem valorizados pela empresa. Investir nesse tipo de planejamento também é uma ótima forma de engajar e motivar os funcionários.
Outras vantagens do plano de carreira são:
Pessoas e empresas, que são formadas por pessoas, possuem sonhos, objetivos, necessidades que devem ser levadas em consideração na hora de planejar o futuro.
Por isso, antes de escolher qual é o melhor plano de carreira para aplicar na empresa, é indispensável conhecer cada tipo e analisar as necessidades de todos. Sem deixar de lado a possibilidade de fazer todos os ajustes necessários para adequar o planejamento desejado.
Entre os principais planos de carreira, temos as seguintes nomenclaturas:
Sendo que os três principais planos são: Plano de Carreira por Linha Hierárquica/Bottom-up, Plano de Carreira W e o Plano de Carreira Y.
Este é o modelo de plano de carreira aplicado pela maioria das empresas. Nele, o progresso é crescente a partir do zero ou da base para o topo.
Trata-se de de um plano que parece ter um só caminho – crescer hierarquicamente. Aqui, um dos fatores mais relevantes é o tempo de serviço.
Este é um plano que retrata uma caminhada rumo à especialização contínua.
Seguindo ele, em um determinado momento da progressão, o colaborador deverá escolher entre duas possibilidades distintas: ou segue o caminho da gestão e liderança, ou se especializa em cargos da sua área técnica.
Neste plano, o colaborador passa por diferentes áreas e adquire conhecimento da empresa como um todo, o que confere a ele uma polivalência, ou seja, ele se torna multifuncional.
Assim, no plano em W, há ainda uma terceira possibilidade, a gestão de projetos, uma mistura de cargo de liderança com especialidade técnica.
Neste plano há várias opções de crescimento e com a chance de o colaborador fazer sua escolha em relação à função que quer seguir.
Diferentemente do plano de linha, o horizontal coloca todos em um mesmo nível hierárquico, a evolução aqui é relativa a responsabilidades e remuneração.
Este plano é essencialmente pensado pelo colaborador, englobando tanto a vida profissional quanto a vida privada em seus objetivos de ser bem sucedido no futuro.
Neste plano, segue-se um desenvolvimento em paralelo à hierarquia da empresa, onde os funcionários que ocupam cargos de liderança são colocados em um plano hierárquico diferente de outros colaboradores, separados.
Empresas que usam a seleção de trainees, por exemplo, costumam usar um plano de carreira paralela.
Agora que você já sabe a importância de ter um planejamento bem estruturado e quais são os modelos existentes, chegou a hora de conferir as principais dicas de como fazer um plano de carreira.
Em primeiro lugar, é preciso conhecer os colaboradores e proporcionar um espaço de escuta ativa, para entender quais são as necessidades de cada um e como alinhá-las com os objetivos da empresa.
Em seguida, será necessário desenhar a estrutura organizacional e fazer um exercício de projetar os próximos anos, considerando as futuras promoções, novos cargos e expansões, como aumento no número de funcionários.
Um dos passos mais importantes na hora de implementar o plano de carreira é estabelecer metas.
Incentive os colaboradores a projetarem seu próprio futuro, entendendo qual o caminho de progressão cada um precisa seguir, para alcançar os cargos e especialidades desejados.
Dessa forma, será mais fácil estabelecer e comunicar com transparência as metas em comum, entre os colaboradores e a empresa, para encontrar novos propósitos que motivem a equipe e ajudem no sucesso de todos.
Implementar um plano de carreira é algo pontual, e sim um projeto contínuo. Além disso, é normal que os funcionários mudem seus objetivos e metas de crescimento ao longo do plano de carreira.
Portanto, é imprescindível manter uma cultura de feedback e fazer avaliações periódicas, considerando possíveis adequações nesse planejamento de crescimento em conjunto.
Incentive que os funcionários tenham total liberdade nesse processo para expor todas as ideias que tiverem. O plano de carreira sempre poderá ser melhorado!
Dentro do plano de carreira é extremamente importante fazer avaliações com os funcionários para identificar os pontos a melhorar, e assim, desenvolver ferramentas para treinamento e desenvolvimento.
Assim, será possível oferecer cursos e formações para o aprimoramento de habilidades técnicas e comportamentais, como as power skills.
Essa é uma forma de investir nos colaboradores e engajá-los, uma vez que esses passam a se sentir ainda mais valorizados pela empresa.
Em empresas que não têm um plano de carreira, nunca é tarde para aderir. Gestores e líderes precisam estar envolvidos no processo de direcionamento de carreira de suas equipes, e a responsabilidade de todo o planejamento, bem como a sua condução, é do RH.
Esse planejamento geralmente é pensado e preparado como a hierarquia de necessidades de Maslow (Pirâmide de Maslow) – em que a base concentra as necessidades básicas de cada pessoa, e, conforme elas são atendidas, vai passando para outro nível.
E os planos de ação são abrangentes – podem ser aplicados em colaboradores que trabalham em sistema presencial, home office e híbrido.
Por fim, não esqueça: sempre que necessário, é possível revisitar, atualizar e melhorar o plano, e isso vale tanto para as metas, como para ações e resultados. Afinal de contas, trata-se de um processo de melhoria contínua!
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