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Cultura organizacional

Desigualdade de gênero no mercado de trabalho: como sua empresa pode agir

A desigualdade de gênero no mercado de trabalho se refere às diferenças injustas entre homens e mulheres em termos de oportunidades, remuneração, cargos etc.

Criado em

Atualizado em

por Cecilia Alberigi

Leia em 16 minutos

Mesmo que a maioria da população brasileira seja feminina — 51,5% de mulheres perante 48,5% de homens (conforme o último Censo do IBGE), é muito comum encontrar casos de desigualdade de gênero no mercado de trabalho. 

Por exemplo, mulheres são menos representadas em posições de liderança e alta gestão, além de que existem profissões que são historicamente vistas como “masculinas” ou “femininas”. Isso faz com que mulheres fiquem concentradas em áreas menos valorizadas economicamente, como cuidado, educação e serviços.

Também podemos citar a dificuldade de progressão na carreira, já que mulheres enfrentam mais obstáculos para avançar profissionalmente, o que pode incluir preconceitos, discriminação ou falta de políticas de apoio, como licença-maternidade adequada, flexibilidade no trabalho etc.

Outro fator importante é a dupla jornada — muitas mulheres acumulam o trabalho profissional com as responsabilidades domésticas e de cuidado com filhos ou familiares, o que afeta sua disponibilidade para crescer na carreira.

Neste artigo, nós discutimos um pouco mais sobre a desigualdade de gênero no mercado de trabalho, por que ela acontece e o papel das empresas em combatê-la.

Boa leitura!

Quais são as raízes da desigualdade de gênero no mercado de trabalho?

Não dá para citar apenas uma causa para a questão da desigualdade de gênero no mercado de trabalho. Na sequência, falamos sobre as principais:

1. Papel social historicamente atribuído às mulheres

Por muitos séculos, a sociedade atribuiu às mulheres o papel de cuidadoras, responsáveis pelo lar e pelos filhos, enquanto os homens eram vistos como provedores. Se você pesquisar propagandas dos anos 1950, vai ver muito a cena da mulher feliz cuidando da família enquanto espera o marido chegar. 

Isso limitou o acesso das mulheres à educação formal, ao trabalho fora de casa e às oportunidades de desenvolvimento profissional. Essa cultura foi mudando aos poucos, mas deixou suas marcas na desigualdade de gênero até hoje.

2. Discriminação de gênero

Mesmo quando mulheres têm as mesmas qualificações, muitas vezes enfrentam preconceitos conscientes ou inconscientes que impactam contratações, promoções e remuneração. O machismo estrutural, infelizmente, ainda dá as caras  nos mais variados cenários.

A verdade é que a ideia de que mulheres são “menos comprometidas” com o trabalho por causa da maternidade ainda pode pesar bastante numa cultura machista.

3. Educação e escolha de carreira influenciadas por estereótipos

Desde cedo, meninas e meninos são (ou eram) incentivados a seguir caminhos diferentes — meninas cuidavam de bonecas ou brincavam de se professoras, enquanto meninos eram estimulados a serem engenheiros, médicos etc. Na prática, essa criação contribuiu para que poucas mulheres entrem em áreas tradicionalmente masculinas, como engenharia, TI ou finanças, que costumam ter salários mais altos.

Mesmo com a crescente participação de mulheres nas áreas citadas, o setor de TI ainda conta com 80% de homens, provando que ainda há muito espaço para o crescimento feminino.

4. Falta de políticas de apoio à equidade

A ausência de políticas como licença parental igualitária, creches acessíveis, horários flexíveis e apoio à reintegração após a maternidade dificulta que mulheres conciliem carreira e vida pessoal. Em muitos lugares, essas políticas ainda são vistas como “benefícios”, e não como direitos.

5. Violência e assédio no ambiente de trabalho

Ambientes de trabalho hostis, assédio moral ou sexual e falta de canais seguros para denúncia afastam muitas mulheres de determinadas profissões ou empresas. Aqui temos mais uma herança do machismo estrutural.

6. Desigualdade interseccional

Fatores como raça, classe social, orientação sexual e deficiência agravam ainda mais a desigualdade. Por exemplo, mulheres negras geralmente enfrentam barreiras ainda maiores do que mulheres brancas no mercado de trabalho. 

Alguns números comprovam: 52% das mulheres negras participam formalmente do mercado de trabalho. Esse número sobe um pouco em relação às mulheres brancas: 54% e vai para 75% para os homens, conforme matéria publicada pelo site Agência Brasil.

Qual é o papel do Estado para mudar o cenário da desigualdade?

O papel do Estado na redução da desigualdade de gênero no mercado de trabalho brasileiro é fundamental: tem a ver com a atuação como regulador, incentivador e exemplo. De uma forma geral, é possível dividir a atuação do Estado nas seguintes frentes :

Criação e fiscalização de leis

É importante que a gente tenha leis contra discriminação de gênero e que possamos garantir a aplicação delas, proibindo práticas discriminatórias, como salários desiguais para o mesmo cargo.

Também é essencial promover licenças-paternidade mais longas e incentivadas, para dividir as responsabilidades de cuidado — não apenas a mãe é responsável por cuidar do filho.

Outra vertente é criar mecanismos mais eficazes para prevenção, denúncia e punição de assédio moral e sexual no ambiente de trabalho. Infelizmente, esse tipo de prática é encoberto e muitas mulheres evitam denunciar com medo de perder o emprego e ter dificuldades em recolocação.

Políticas públicas de incentivo

Programas de capacitação e qualificação profissional voltados para mulheres, especialmente em áreas de alta demanda e com menor presença feminina, como ciência, tecnologia e engenharia, são interessantes para termos um aumento de salário delas no futuro, já que são áreas que pagam melhor.

Assim como ter incentivos fiscais para empresas que adotem práticas de equidade de gênero, como contratação e promoção de mulheres em cargos de liderança. Hoje, algumas empresas podem aderir ao Programa Empresa Cidadã, estendendo a licença-maternidade para até 180 dias (6 meses).

Podemos citar ainda o apoio a empreendedoras com crédito facilitado, capacitação e acesso a mercados.

Educação e conscientização

Cabe ao Estado também desenvolver campanhas públicas para combater estereótipos de gênero e incentivar a igualdade desde a educação básica. Isso tende a ficar mais simples com a inserção de temas como igualdade de gênero nos currículos escolares, dessa maneira, criamos crianças mais conscientes.

Investimento em infraestrutura social

Muitas mulheres não conseguem trabalhar porque não têm onde deixar os filhos, são poucas as que contam com rede de apoio familiar. Então, o acesso à creche e educação infantil de qualidade é fundamental para permitir que mais mulheres consigam entrar e permanecer no mercado de trabalho.

Produção de dados e monitoramento

Como saber que todas essas ações estão surtindo efeito? Com a coleta e divulgação de dados por gênero para identificar desigualdades e avaliar políticas públicas. Relatórios desse tipo mostram se o governo está no caminho certo ou ainda precisa evoluir nas políticas.

Também é essencial que o Estado preste apoio à pesquisa acadêmica e institutos voltados à questão de gênero e trabalho.

O papel da sociedade civil para combater a desigualdade de gênero no mercado de trabalho

Quando a gente fala de uma questão que dura tanto tempo e deixa tantas marcas na sociedade, como é a desigualdade de gênero no trabalho, não podemos exigir apenas do governo. Como sociedade, também é importante buscar ações, como:

Pressão por mudanças políticas e empresariais

É importante ter organizações da sociedade civil (ONGs, coletivos feministas, sindicatos) que cobram políticas públicas e mudanças legislativas em função da igualdade de oportunidades.

Por exemplo, com campanhas e mobilizações que denunciam práticas discriminatórias, pressionando empresas a adotarem políticas inclusivas.

Conscientização e mudança cultural

Realização de campanhas educativas para desconstruir estereótipos de gênero e promover uma visão mais justa sobre o papel das mulheres no mercado de trabalho.

É fundamental que essa atuação aconteça em escolas, universidades e espaços públicos para disseminar valores de equidade para mais pessoas.

Apoio direto às mulheres

Criar redes de apoio e mentorias para mulheres em situação de vulnerabilidade ou que enfrentam dificuldades para entrar ou se manter no mercado de trabalho é mais uma forma de trabalhar contra a desigualdade de gênero no mercado de trabalho.

Oferecer cursos de qualificação, oficinas de empreendedorismo e orientação jurídica são jeitos práticos de dar apoio.

Fiscalização social

Denúncia de desigualdades salariais, assédio ou discriminação em empresas, expondo práticas injustas é mais um ponto essencial. Enquanto as pessoas se calam, o cenário não muda, ou muda de forma lenta.

Para a sociedade civil, é importante ter monitoramento de políticas públicas e atuação em conselhos e fóruns participativos.

Promoção da diversidade nas empresas

Considere incentivo a práticas como a transparência salarial, cotas para mulheres em cargos de liderança e auditorias internas de igualdade de gênero, além de parcerias com o setor privado para promover ambientes mais inclusivos e diversos.

Produção de conhecimento

É fato: a gente não muda o que desconhece. Por essa razão, faz toda a diferença fomentar pesquisas, relatórios e estudos sobre desigualdade de gênero no trabalho, que alimentam debates públicos e políticas mais informadas.

Dados recentes sobre desigualdade de gênero no mercado de trabalho

Dados recentes mostram que há muito ainda  a ser feito para combater a desigualdade das mulheres no mercado. Confira!

Participação das mulheres no mercado de trabalho

A taxa de participação de mulheres na força de trabalho é de 53,3%, enquanto a dos homens foi de 73,2% (Fonte: Instituto Aurora)

A participação das mulheres no mercado ainda é significativamente menor que a dos homens (73,2%), o que pode revelar obstáculos ao acesso e à permanência no emprego. 

Mulheres em cargos de liderança

As mulheres ocupam apenas 42% dos cargos de chefia no setor público (Fonte: Movimento Pessoas à Frente)

A desigualdade também se expressa na baixa presença em posições de liderança, com apenas 42% dos cargos de chefia no setor público ocupados por mulheres.

Mulheres na Engenharia e Tecnologia

Mulheres são maioria dos concluintes de cursos presenciais de graduação, representando 60,3%. Mas nos cursos das áreas de STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática) representam apenas 22% (Fonte: Instituto Aurora)

Mesmo sendo a maioria entre os concluintes de cursos de graduação (60,3%), as mulheres seguem sub-representadas em áreas estratégicas como STEM, onde representam apenas 22% — o que limita seu acesso a cargos de maior prestígio e remuneração.

Raça e gênero

Apenas 52% das mulheres negras estão no mercado de trabalho (Fonte: Agência Brasil)

A desigualdade tende a ser ainda mais profunda quando se cruza com a questão racial: apenas 52% das mulheres negras estão no mercado de trabalho, enfrentando uma dupla barreira de gênero e raça.

Impacto da desigualdade de gênero na economia

A desigualdade de gênero no mercado de trabalho representa não apenas uma injustiça social, mas também um obstáculo ao crescimento econômico. Quando as mulheres enfrentam barreiras para acessar empregos formais, cargos de liderança ou áreas de alta remuneração, o país perde uma parte significativa de seu potencial produtivo. 

Segundo o Banco Mundial, a igualdade de gênero poderia aumentar significativamente o PIB global, e o mesmo vale para o Brasil: integrar mais mulheres ao mercado, com condições igualitárias, ampliaria o consumo, a inovação e a produtividade. 

De uma forma geral, ter pessoas diversas no mercado de trabalho permite que produtos e serviços sejam pensados e desenvolvidos com mais empatia — não apenas por um grupo específico, o que pode limitar o crescimento de organizações.

Além disso, a desigualdade impacta diretamente a autonomia financeira das mulheres, perpetuando ciclos de pobreza, especialmente entre mulheres negras e mães solo. Isso gera maior dependência de políticas públicas e reduz a capacidade de investimento das famílias. 

A inclusão plena das mulheres na economia, com acesso igualitário a trabalho digno, educação e liderança, não é apenas uma questão de justiça, mas uma estratégia essencial para o desenvolvimento sustentável e a redução das desigualdades sociais.

Os desafios enfrentados pelas mulheres no mercado de trabalho hoje

São vários os desafios, mas podemos resumir nos tópicos abaixo:

Desigualdade salarial persistente

Apesar dos avanços na participação feminina no mercado de trabalho, as mulheres continuam recebendo, em média, 20,9% menos que os homens em funções equivalentes. Essa disparidade é ainda mais acentuada entre mulheres negras, que ganham, em média, R$2.864,39, enquanto homens brancos recebem R$4.745,53 .

Sobrecarga de tarefas domésticas e de cuidado

As mulheres dedicam, em média, 21,3 horas semanais às atividades domésticas, enquanto os homens gastam 11,7 horas. Essa divisão desigual de responsabilidades impacta diretamente a capacidade delas de competir de forma justa no mercado de trabalho.

Basicamente, elas têm menos tempo de estudar ou se dedicar plenamente ao trabalho, para terem mais chance de crescimento ou melhores salários.

Segregação ocupacional e falta de representatividade em setores estratégicos

Mulheres estão sub-representadas em áreas como tecnologia e engenharia, com apenas 20% dos profissionais de tecnologia sendo mulheres. Isso limita seu acesso a cargos de liderança e inovação, além de melhores salários. Historicamente, sabemos que a tecnologia é uma das áreas que melhor paga.

Assédio e discriminação de gênero

Mulheres enfrentam assédio sexual, moral e psicológico no ambiente de trabalho, o que compromete seu bem-estar e desenvolvimento profissional. A cultura organizacional, muitas vezes, perpetua essas práticas, dificultando a implementação de políticas eficazes de combate ao assédio. Elas acabam se calando e, por vezes, até desistem do emprego.

Soluções e boas práticas para promover a igualdade de gênero no trabalho

Agora que sabemos os principais desafios enfrentados, cabe às companhias agir. Sua empresa já tem ações afirmativas contra a desigualdade de gênero? Reunimos algumas ideias a seguir:

1. Trabalho flexível e remoto

Modelos de jornada que permitem horários flexíveis ou atuação fora do ambiente físico da empresa (home office) são importantes para as mulheres que têm filhos ou que cuidam de pais e avós.

Isso ficou ainda mais notório durante a pandemia da COVID-19, muitas mulheres — especialmente mães — conseguiram retornar ou permanecer no mercado de trabalho graças ao trabalho remoto.

A flexibilidade permite que as mulheres conciliem melhor suas responsabilidades profissionais e familiares, reduzindo a evasão do mercado de trabalho por sobrecarga doméstica.

2. Cotas para lideranças femininas e para mulheres negras

A empresa pode ter políticas afirmativas que estabelecem metas ou percentuais mínimos para a presença de mulheres, incluindo mulheres negras, em cargos de chefia ou conselho.

Afinal, mulheres estão sub-representadas em cargos de liderança, e isso é ainda mais grave no caso de mulheres negras. Cotas são um meio de corrigir desigualdades históricas e estruturais no acesso a posições de poder.

Empresas como a Natura e o Magazine Luiza implementaram políticas de inclusão e promoção da diversidade racial e de gênero na liderança, com metas e acompanhamento constante.

3. Programas de mentoria para mulheres

Contar com iniciativas em que mulheres mais experientes orientam outras mulheres em suas trajetórias profissionais ajuda no desenvolvimento de habilidades, aumento da confiança e acesso a redes de contato profissionais.

Essa é uma forma de quebrar barreiras invisíveis que limitam a ascensão feminina nas organizações.

4. Transparência salarial e auditoria de equidade

Sua empresa pode ter a abertura de dados salariais e realização de auditorias internas para identificar e corrigir disparidades salariais entre homens e mulheres, já que a diferença salarial de gênero ainda é uma das maiores formas de desigualdade no trabalho.

Transparência permite que mulheres conheçam seus direitos e questionem desigualdades. A Islândia é um exemplo de país que tornou obrigatória a auditoria de equidade salarial, e empresas que não comprovam igualdade são penalizadas.

5. Educação corporativa sobre gênero e inclusão

Cabe às empresas também ter treinamentos e formações internas sobre preconceitos inconscientes, diversidade, assédio, linguagem inclusiva, etc.

Muitas desigualdades de gênero são reproduzidas sem consciência dentro das organizações. Assim, educar colaboradores e líderes é fundamental para transformar a cultura interna. Considere ter treinamentos com periodicidade, ok?

6. Políticas de acolhimento e combate ao assédio

Conte também com canais de denúncia eficazes, proteção às vítimas e cultura de tolerância zero ao assédio moral e sexual. Ambientes tóxicos afastam mulheres do mercado e reproduzem desigualdades.

Uma ideia pode ser a criação de comitês internos com representatividade feminina para tratar dessas questões e acompanhar as denúncias de forma séria e protegida.

7. Programas de bem-estar

Muitas vezes, com a dupla jornada, a última coisa que uma mulher pensa é em se cuidar, tanto pela falta de tempo quanto de oportunidades. Quando sua empresa oferece condições, como benefícios com foco no autocuidado, com saúde mental e física, é mais natural que elas olhem para si mesmas e passem a se cuidar mais. 

8. Chances para mulheres de várias idades

A representatividade de mulheres mais velhas no mercado de trabalho é um tema crescente, e é preciso romper com estereótipos e preconceitos de idade (etarismo). A falta de representatividade pode gerar insatisfação e insegurança em mulheres maduras, que se sentem excluídas. Como sua empresa trabalha contra o etarismo?

9. Apoio a iniciativas já existentes

Tanto a sociedade civil quanto o governo já contam com programas para atuar contra a desigualdade de gênero. Quando sua empresa se une a alguma iniciativa assim, acaba fortalecendo o todo na luta contra a desigualdade.

Vale a pena buscar na comunidade ou na sua região ONGs e movimentos que favoreçam as mulheres, assim como participar de programas que o Governo já criou, como é o caso do Empresa Cidadã.

Conclusão

A desigualdade de gênero no mercado de trabalho é uma questão que existe há muito tempo, e, apesar dos pequenos avanços, ainda há muito a ser feito. Como empresa, é necessário olhar para as iniciativas que já existem na organização e aperfeiçoá-las ou trazer várias novas. Assim como é fundamental monitorar o crescimento de mulheres em cargos de liderança e garantir a equidade salarial.

Que tal começar criando um comitê de mulheres, tanto com membros da direção, mas também de cargos menos altos? Outra ideia é ter na política da empresa direcionamentos claros contra assédio, por exemplo. Quem sai ganhando não é apenas a sua empresa, mas toda a sociedade. Pense nisso!

Agir contra a desigualdade de gênero na empresa é uma das atitudes para criar uma marca empregadora forte, mas existem várias outras. Para conhecê-las, confira nosso webinar gratuito de Como ter uma marca empregadora forte em um mercado de trabalho competitivo.

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Cecilia Alberigi

Sou jornalista, publicitária e viajante nas horas vagas. Na Caju, minha missão é transformar textos complexos em conteúdos claros, acessíveis e que façam sentido para quem me lê. Acredito que a flexibilidade é fundamental em todos os aspectos da vida, por isso valorizo a liberdade de adaptação, tanto no trabalho quanto no cotidiano.

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