Inscreva-se na nossa newsletter e receba as principais novidades que o profissional de RH precisa saber para se destacar no mercado.
As decisões estratégicas vão muito além das pequenas escolhas que uma empresa precisa fazer, e dificilmente são tomadas com muita rapidez. Leia tudo neste artigo!
Uma tomada de decisão estratégica significa escolher caminhos e opções que impactam os objetivos e a estratégia do negócio positivamente no longo prazo. Por exemplo, ao reposicionar um produto, tirá-lo de circulação, lançar novas campanhas, mudar o formato de trabalho da empresa, entre outros.
Bom seria se tomar decisões fosse simples. Esse processo envolve muita análise, conversas, dados, troca entre lideranças e muito mais. Até porque, estamos falando de decisões maiores, que afetam os rumos de uma organização.
Afinal, não se trata de escolher o dia em que a newsletter é enviada — e sim como é a estratégia de comunicação interna. Também não tem a ver com regras de vestuário para quem trabalha presencial, já que, na prática, isso tem mais a ver com a cultura do que com atingimento de metas.
Ou seja, a tomada de decisão estratégica é fundamental para afinar os negócios e manter as metas sempre no radar. A gente fala mais disso neste artigo!
Uma decisão estratégica é aquela que tem um impacto maior nos negócios, isso, claro, falando de uma perspectiva empresarial. São escolhas feitas a partir de dados, percepções e feedbacks que possam trazer melhoria para uma organização.
Em geral, as decisões estratégicas não são feitas de um dia para o outro e pedem uma porção de análises para que sejam tomadas com mais certeza.
Ainda podem ser motivadas por problemas e situações negativas no dia a dia da empresa, como dificuldade em atingir metas, motivação de colaboradores, avaliações negativas de produtos ou serviços etc.
Também são feitas a partir de necessidades da empresa, como expandir os negócios, aumentar a atuação nacional ou regional e conquistar novos públicos
Existem diversas formas de fazer a tomada de decisão e, não necessariamente, apenas um jeito. Na prática, várias informações se unem para facilitar a decisão. A seguir a gente mostra os principais tipos.
A tomada de decisão data-driven acontece quando acompanhamos os indicadores da empresa e fazemos as decisões necessárias para que os indicadores melhores ou se mantenham — caso estejam bons
Por exemplo, mês a mês tanto a gestão de Vendas quanto de Marketing vê as vendas e as oportunidades de vendas qualificadas estagnadas ou caindo. A partir desse dado, pode-se considerar alguma estratégia para melhorar os indicadores. Feita a estratégica, pode-se tomar uma decisão, que tem os dados em sua origem.
Acaba sendo uma decisão racional tomada somente após uma pesquisa aprofundada, como uma análise dos principais aspectos da operação, indicadores individuais e coletivos, campanhas com melhores e piores índices etc.
Essa tomada de decisão tem como base a intuição e o instinto do profissional — nosso famoso sexto sentido. Nesse caso, as escolhas são feitas a partir do senso próprio de que, desse ou daquele jeito, a situação melhora.
Em geral, uma decisão intuitiva é tomada por profissionais que têm alguns anos de experiência e julgam conhecer seus clientes e a empresa de forma tão profunda que não precisam de mais nenhuma informação.
Tomar decisões apenas de forma intuitiva acaba sendo uma forma não muito indicada. Por maior que seja a experiência, ouvir mais pessoas e analisar dados nos traz mais chance de acertar.
É interessante usar a intuição como um sinal, ou o pontapé inicial, para pesquisar um pouco mais o problema antes de sair decidindo.
Uma decisão bastante comum nas organizações é a colaborativa. Como o nome indica, trata-se de uma ação tomada por mais de um profissional, tendo como principal vantagem o fato de agregar diferentes pontos de vista e opiniões. São as famosas decisões feitas por um conselho.
As decisões colaborativas reforçam a ideia de que as deliberações da empresa não são feitas somente pelos líderes, mas por toda a organização — embora a decisão final, na maioria das vezes, ainda seja dos líderes.
Acaba sendo uma decisão mais abrangente, marcada pela descentralização do pensamento. Dessa forma, contribui para ações e resultados mais eficientes e duradouros, além de trazer uma redução na incidência de erros.
Vale lembrar que a decisão colaborativa não exclui a decisão por dados e até mesmo a intuitiva.
Quando uma empresa se guia por seus valores traz mais coerência no processo de tomada de decisão. Lembrando que aqui estamos falando dos valores da empresa, não de seu dono ou de alguma liderança, ok?
A decisão a partir de valores surge em inúmeros momentos. Por exemplo, quando um funcionário não se enquadra na cultura da empresa e acaba sendo um ponto de ruído, faz sentido conversar com ele, alinhar expectativas e, futuramente, entender o quanto vale a pena seguir com a contratação.
Uma empresa que tem a sustentabilidade como valores também pode escolher reformar a sede e passar a usar parte de energia solar, repensar o uso do papel, trabalhar de forma remota para evitar os deslocamentos dos funcionários etc.
Nesse caso, a recomendação é que as decisões sejam complementadas por critérios técnicos, financeiros e administrativos. Desse jeito, a empresa não sai perdendo e ainda melhora sua marca empregadora.
Existe também a tomada de decisão especializada, que consiste em fazer deliberações na empresa com a ajuda de especialistas do setor específico. É quase uma forma consultiva de fazer a tomada de decisão. Interessante quando a empresa precisa abrir o leque de opções.
Por exemplo, o time de Vendas está sofrendo com o software de gestão do processo comercial, ele vive dando erro e os dados não são confiáveis. Com isso em mente, o gestor do time pode buscar novas opções ou se consultar com algum consultor para garantir uma ferramenta mais interessante.
As ações são tomadas a partir de um mix dos tipos de decisão que citamos a seguir. Na verdade, esse acaba sendo o modelo de tomada de decisão mais comum nas organizações.
Por exemplo, o gestor analisa dados e relatórios e entende que é preciso fazer alguma mudança. Em um segundo momento, após algumas reuniões, chega-se colaborativamente a alguma decisão, que pode ainda passar pela validação de um especialista ou consultor.
O importante é tomar a decisão com tranquilidade e com o maior grau de segurança possível. Por isso, o mix acaba sendo o modelo mais usado.
A seguir descrevemos etapas importantes na tomada de decisão estratégica. Entretanto, nem todas elas podem fazer sentido ao seu negócio, mas servem de base. Confira!
Compreender o ambiente externo é crucial na sua tomada de decisão. Isso envolve a análise de fatores como economia, concorrência, tecnologia, regulamentações governamentais e outros elementos que possam impactar o negócio de uma empresa.
Até mesmo analisar as novas gerações, para entender como seu produto ou serviço vai se comportar com pessoas de idades distintas e hábitos diferentes.
Sua decisão depende de recursos internos, competências, pontos fortes e fracos da organização, cultura organizacional, habilidades dos funcionários, sistemas de informação, infraestrutura, etc.?
Então, é preciso entender o impacto da tomada de decisão estratégica nos elementos que ela atinge. Por exemplo: os colaboradores não sabem usar a nova ferramenta? Então, será preciso criar treinamentos e mentoria.
Ter a missão (razão de existir), visão (objetivo de longo prazo) e valores (princípios fundamentais) da organização na ponta da língua permite tomar decisões mais centradas.
Dessa forma, nenhuma das decisões vai fugir do propósito da empresa, ferindo a cultura e confundindo colaboradores.
Estabeleça metas e objetivos específicos que a organização pretende alcançar — eles devem ser mensuráveis, realistas e alinhados com a missão e visão da empresa.
Com eles em mente, fica mais fácil tomar decisões realmente estratégicas.
Sua tomada de decisão estratégica fica mais simples quando você realiza a análise SWOT, mapeando as forças (Strengths), fraquezas (Weaknesses), oportunidades (Opportunities) e ameaças (Threats) que a organização enfrenta. Isso ajuda a alinhar as estratégias com as condições internas e externas.
Leia também: Diagnóstico organizacional: o que é e como colocar em prática?
Ninguém nunca sai decidindo nada sem estratégica, não é? Por isso, crie estratégias para alcançar os objetivos estabelecidos com base nos recursos da empresa.
Isso pode envolver a identificação de vantagens competitivas, escolha de segmentos de mercado, parcerias estratégicas, entre outras abordagens.
Feita a estratégia, ela precisa ser colocada em prática e monitorada para entender se o planejamento está cumprindo tudo o que é preciso. Muitas vezes, é preciso rever rotas.
Monitorar e avaliar regularmente a implementação da estratégia envolve a coleta de dados, análise de desempenho, identificação de desvios em relação aos planos e ajustes necessários.
Refletir sobre os resultados, identificar lições aprendidas e ajustar futuras estratégias com base nessas experiências. O aprendizado contínuo é vital para a adaptação às mudanças no ambiente de negócios.
As decisões estratégicas em uma empresa geralmente são tomadas por líderes e executivos de alto escalão, como o CEO (Chief Executive Officer), diretores e membros do conselho. Em empresas menores, isso fica com sócios e proprietários.
No entanto, entenda que o ideal é que essas decisões não sejam tomadas de maneira isolada, mas sim com um processo colaborativo e analítico.
Uma abordagem eficaz para a tomada de decisões estratégicas envolve a formação de um grupo ou comitê composto por profissionais-chave de diferentes áreas da empresa.
Esse grupo pode incluir líderes de departamentos como finanças, marketing, operações, recursos humanos, entre outros, dependendo das necessidades específicas da organização.
Também é interessante que os dados analisados por esse grupo venham da mesma fonte ou ferramentas, evitando ruídos.
Importância máxima! A tomada de decisão estratégica é essencial para o sucesso e a sustentabilidade de uma organização.
Ela envolve escolhas de longo prazo que afetam diretamente os objetivos e o direcionamento geral da empresa. Dentro de âmbitos distintos, são essas decisões que mantêm os clientes satisfeitos, os funcionários motivados e a receita saudável.
Este passo a passo pode ajudar a sua empresa, sempre moldando-o para suas necessidades:
Clarifique o propósito da decisão, além de estabelecer metas e resultados desejados. Garanta que todos os envolvidos compreendam o objetivo comum.
Faça a coleta de informações relevantes para o tema abordado, tendo dados quantitativos e qualitativos. É bacana identificar tendências e padrões.
Forme uma equipe multidisciplinar, se necessário. Sempre com membros com perspectivas diversas. Também estabeleça responsabilidades claras para cada membro.
Faça uma discussão aberta e transparente das opções disponíveis, avaliando vantagens e desvantagens de cada alternativa. A decisão pode vir de votação ou consenso, dependendo do contexto.
Desenvolva um plano de ação detalhado, com a alocação de recursos necessários. Tudo isso com comunicação efetiva sobre a decisão e os próximos passos.
Faça o acompanhamento constante do progresso, identificando desvios em relação ao plano. Isso vale para a adaptação e ajustes conforme necessário.
Apesar de parecer muitos passos e diversos detalhes, a partir do momento em que sua empresa vai fazendo as tomadas de decisão estratégica, o processo fica mais simples. E, como todo processo vivo, sempre vai sendo aprimorado.
O essencial é fugir das decisões baseadas apenas na intuição.
Como andam as decisões estratégicas aí do time de RH da sua empresa? Nosso Kit de Planejamento Estratégico exclusivo para o RH em 2024 pode te ajudar. Baixe grátis!
Preencha o formulário de interesse abaixo.
Entraremos em contato com as melhores soluções para sua empresa.
Conteúdo
Jornalista, redatora e revisora que adora ouvir e contar histórias. Cuidando do marketing de conteúdo da Caju, tem como missão levar informação de valor para a área de gestão de pessoas e contribuir para um mercado cada vez mais inovador e humano.
Ver todos os posts dessa autoriaInscreva-se na nossa newsletter e receba as principais novidades que o profissional de RH precisa saber para se destacar no mercado.