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Veja os principais destaques do webinar exclusivo sobre marca empregadora, promovido pela Caju em parceria com a Randstad
Você tem pensado sobre a construção da marca empregadora da sua empresa? Para que uma marca seja atrativa em um mercado de trabalho tão competitivo quanto o atual, tudo começa com o nível de satisfação dos colaboradores que já fazem parte do seu time.
Este conceito, também chamado de employer branding, não pode ficar em segundo plano quando pensamos em atração de talentos. Isso porque, segundo dados da Indeed, 94% das pessoas fazem uma busca sobre a reputação das empresas antes de se candidatarem para uma vaga.
Já analisou como anda a sua reputação, ou sabe o que fazer para se tornar uma empresa desejada pelos talentos? Para falar sobre o assunto, convidamos o Lucas Fernandes, CHRO da Caju e o Diogo Forghieri, Diretor de Talent Solutions da Randstad Brasil, em um webinar especial promovido pela Caju. A seguir, você confere os principais destaques desse papo.
“Para começar, um dos pontos mais importantes quando a gente começa a falar de marca empregadora é que ela tem que começar de dentro para fora. Então, quais são os atributos que de fato diferenciam a minha marca no mercado? O que as pessoas que trabalham na minha empresa percebem?”, pontua Lucas.
Segundo ele, para uma marca empregadora ser efetiva ela tem que refletir o que as pessoas colaboradoras vivenciam no dia a dia da empresa. Vender uma imagem do que de fato a empresa não é, inclusive, pode prejudicar a sua marca empregadora.
“O maior porta-voz da organização é o colaborador que já está na empresa, que hoje tem voz, está presente nas redes sociais. Então, cada vez mais as empresas precisam se preocupar com a imagem que aquele colaborador está passando do ambiente de trabalho em que está inserido”, acrescenta Diogo Forghieri.
Neste período pós-pandemia, vimos acontecer uma ressignificação da jornada do colaborador. Se antes a consideração da oferta de emprego ficava restrita ao combo “salário e benefícios”, hoje as estratégias para atração e retenção de talentos precisam ir muito além.
Segundo o Estudo de Marca Empregadora da Randstad de 2023, a oportunidade de progressão de carreira é o primeiro atributo que um candidato observa na hora de aplicar para uma nova vaga. “Em seguida, vem salário e benefícios, cultura, colaboração, um ambiente não tóxico e que fomente a diversidade, o impacto da empresa na sociedade, treinamento eficaz e o equilíbrio entre a vida profissional e pessoal”, explica Diogo.
Em relação ao último ponto, mais de 80% dos respondentes da pesquisa afirmaram que deixariam o seu posto de trabalho atual se a empresa impactasse negativamente na sua vida pessoal. “As pessoas estão buscando uma qualidade de vida maior. Antigamente a estabilidade era a coisa mais importante para quem estava entrando no mercado de trabalho. Hoje eu vejo que tem gerações mais novas que estão entrando em um ambiente de trabalho em que elas podem aproveitar para se desenvolver, liderar a própria carreira, buscar um ambiente menos tóxico“, explica o CHRO da Caju.
“Hoje o mercado está cada vez mais jovem e cada vez mais vamos ver pessoas jovens em cargos de liderança. Para se adaptar, a proposta de valor de uma marca empregadora para esse jovem tem que ser o desafio. Ele quer saber o que vai realizar, como vai impactar o mercado, a sociedade. E se a empresa não engajar esse colaborador, não propor novos desafios, ele vai cair na mesmice”, alerta Diogo. “A produtividade está diretamente relacionada à felicidade do indivíduo. Você feliz produz mais! E a satisfação do colaborador tem tudo a ver com isso”, acrescenta.
Nesse ponto, uma das formas de impactar a experiência e a satisfação dos talentos é por meio de um pacote de benefícios que faça sentido para eles. Conforme o levantamento da Randstad, no Brasil, 88% dos profissionais consideram os benefícios não materiais um aspecto relevante para escolher um empregador.
Isso significa que oferecer um ambiente saudável, cuidados com saúde mental e física, possibilidade de ter progressão de carreira, capacitação e desenvolvimento são alguns dos pontos essenciais para construir uma marca desejada.
“Acredito que para ser uma marca xodó, precisa ser genuína. Isso significa que os benefícios, o cuidado com a saúde e bem-estar das pessoas, a cultura da empresa, tudo isso deve ser real. Mas é importante lembrar que você não precisa atrair todo mundo. O seu valor de marca empregadora precisa ser genuíno e funcionar para quem você quer atrair e reter, que devem ser as pessoas certas para a sua empresa, que estejam de acordo com a sua cultura e os seus valores“, alerta Diogo.
Para Lucas, o levantamento de dados é essencial para a tomada de decisões, inclusive na hora de construir a marca empregadora. “A empresa está ouvindo os colaboradores? Tem grupos de discussão? Amplifica a voz das minorias? Como trata a diversidade, equidade, inclusão? Ser genuíno nos valores, na cultura, nas fortalezas e, inclusive, nas suas limitações, é essencial”.
O CHRO da Caju finaliza: “para mim, é preciso ser consistente e transparente com os seus pontos que não são tão atraentes também, porque o processo de ser marca empregadora nunca termina. A empresa deve estar sempre em evolução, em transformação”.
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Marketing
Jornalista em formação, atua na produção de conteúdo da Caju. Como redatora do blog, tem o propósito de unir seus interesses por comunicação e tecnologia e educar o mercado de gestão de pessoas.
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