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Bleisure é um termo em inglês para definir viagens corporativas que unem trabalho e lazer. Nesse modelo de viagem a trabalho, o funcionário pode estender alguns dias no destino para atividades de lazer e turismo.
A tendência, que já é muito comum no mercado de trabalho internacional, vem ganhando cada vez mais força entre os brasileiros. Mas, para que as bleisure travels realmente funcionem, é preciso ter alguns cuidados com o planejamento.
Então, se a sua empresa faz viagens a trabalho, continue a leitura! Neste post, vamos falar sobre o que significa bleisure, quais as vantagens para o empregador e como fazer uma política de viagens eficiente para esse tipo de destino. Confira!
Bleisure é a união das palavras business (negócios) e leisure (lazer). O termo é utilizado para caracterizar viagens corporativas em que os profissionais podem ficar mais alguns dias no destino para atividades livres.
Nesse tipo de viagem, os colaboradores aproveitam que parte das despesas já seriam cobertas pela empresa e estendem sua estadia por mais um ou dois dias para fazer passeios turísticos e conhecer o local.
Nesse caso, a viagem pode combinar alguns dias de férias do profissional depois do fim dos compromissos de trabalho ou estender o passeio durante os dias de folga, como um final de semana.
A grande vantagem das bleisure travels é que o colaborador arca apenas com as despesas extras, como dias a mais no hotel, diferença de valor entre as passagens de retorno e despesas de amigos ou familiares que o acompanhem na viagem, por exemplo.
➜ Veja também: Como planejar uma viagem corporativa?
Que o bleisure melhora — e muito — a experiência dos colaboradores nas viagens a trabalho, é certo. O que muitas empresas ainda não consideraram é que a prática também pode trazer benefícios importantes para o negócio.
Isso porque esse tempo dedicado ao lazer pode aumentar significativamente a satisfação e a produtividade dos funcionários, criar um diferencial competitivo para a empresa no mercado e até mesmo gerar novas oportunidades de negócios.
Algumas das principais vantagens do bleisure para as empresas são:
Mesmo em seus momentos de lazer, o profissional ainda é um representante da empresa. Por isso, a prática do bleisure pode ser uma excelente oportunidade para as empresas criarem network.
Ao permitir que seus funcionários tenham algum tempo livre durante suas viagens corporativas, principalmente em conferências, congressos e workshops, o colaborador tem a oportunidade de sair com outros profissionais e aumentar a rede de contatos que podem ser úteis para a empresa.
Além disso, oferecer tempo livre para o funcionário explorar a cidade e participar de eventos culturais ou sociais durante as viagens de negócio também é uma oportunidade de ganho em cultura e conhecimento que podem ser um grande diferencial para o capital intelectual da empresa.
Outro grande benefício em permitir a combinação de viagens de negócios com lazer é o aumento do nível de satisfação dos funcionários. O que também reflete diretamente na maneira de enxergar a empresa e os gestores.
A prática da bleisure travel demonstra que a empresa valoriza o equilíbrio entre a vida profissional e pessoal e a qualidade de vida dos funcionários. Tudo isso faz com que eles se sintam mais abertos a realizar viagens corporativas, além de mais valorizados e reconhecidos.
Além disso, os colaboradores também voltam mais descansados e empolgados do que quando embarcaram. Consequentemente, isso se reflete na qualidade do trabalho e no senso de pertencimento à organização.
➜ Veja também: Como avaliar o clima organizacional de uma empresa?
Funcionários satisfeitos são naturalmente mais produtivos. Mas, com a prática do bleisure, esse fenômeno pode ficar ainda mais claro tanto nos resultados da viagem em si, quanto no dia-a-dia do trabalho.
Isso porque, com a possibilidade de conhecer novos lugares e tirar alguns dias de folga, o colaborador será sempre incentivado a trazer os melhores resultados possíveis da viagem para também ser escalado para as próximas.
Essa também é uma maneira de reduzir o estresse e a pressão de tarefas muito difíceis ou desafiadoras durante a viagem. De acordo com um estudo realizado pela Booking.com, 56% dos viajantes brasileiros afirmam que seu desempenho em reuniões melhora com a oportunidade de tirar momentos de folga para conhecer melhor o destino.
Além disso, ao ter a oportunidade de explorar novos lugares e culturas, os funcionários podem voltar ao trabalho com uma mentalidade mais criativa e inovadora. Isso pode ajudá-los a encontrar novas soluções e ideias para os desafios do negócio.
A possibilidade de realizar bleisure trips também pode ser considerada um importante diferencial competitivo para atrair e reter bons profissionais para as empresas. A estimativa é de que cerca de 90% dos millennials considerem a prática um benefício decisivo na hora de decidir pelo emprego.
Isso porque, cada vez mais, os colaboradores buscam por empresas que ofereçam equilíbrio entre vida pessoal e profissional e benefícios que vão além do salário — como a possibilidade de ter momentos de lazer com parte dos custos bancados pela empresa.
Além disso, a prática do bleisure também pode ser vista como uma forma de investimento na formação e desenvolvimento dos colaboradores, já que permite que eles tenham acesso a novas culturas, conhecimentos e experiências.
O retorno sobre o investimento que a empresa faz nesse tipo de viagem corporativa pode vir através da redução de custos com a viagem, aumento da receita do negócio e redução de gastos com turnover.
Como parte das despesas do bleisure são divididas com o colaborador, existe uma redução de custo direta no valor da viagem. Mas o grande retorno sobre esse investimento está no valor agregado ao trabalho.
Quando um colaborador faz networking durante as viagens de trabalho ou aprende algo novo que pode ser aplicado na empresa, a viagem traz um retorno financeiro. Por isso, deixa de ser um custo e passa a ser considerada um investimento.
O aumento da satisfação e motivação dos funcionários com a prática do bleisure também resulta em uma maior retenção de talentos. Como consequência, existe a redução de custo com demissões, contratações e treinamentos.
O principal desafio das bleisure travels é que a maioria das empresas não possui uma política de viagens corporativas bem definida. Na maior parte dos casos, as negociações são feitas entre gestor e profissional.
Mas, para que esse tipo de viagem a trabalho seja realmente vantajosa, é preciso que haja muita organização e definições claras sobre as obrigações e responsabilidades da empresa e do colaborador.
É importante, por exemplo, que exista um acordo sobre o que é o que não é permitido durante viagens corporativas para evitar problemas legais e financeiros para o negócio.
Outro ponto importante é a criação de uma política de reembolso clara. É preciso delimitar quais são os gastos reembolsáveis e como empresa e colaborador vão lidar com custos adicionais que podem surgir com a prática do bleisure, como transporte e acomodação extra.
Importante mencionar que o reembolso precisa estar de acordo com as leis trabalhistas.
Por fim, é preciso definir os indicadores para analisar o desempenho desse modelo de viagens e medir o retorno que está sendo gerado para a empresa. O que também é fundamental para validar o benefício.
A política de viagens de uma empresa são todas as diretrizes e regras relacionadas às viagens de negócio. Esse documento lista informações sobre a responsabilidade de reserva de passagens aéreas, hotéis, tipos de acomodação permitidas, limites de gastos e reembolso.
No caso do bleisure, é preciso considerar as particularidades desse tipo de viagem e adicionar diretrizes voltadas especificamente para as viagens que incluem período de lazer.
Os principais pontos da política de viagens que podem precisar de alterações são:
Apesar de unir momentos de lazer, o bleisure é uma viagem de trabalho. Por isso, a compra das passagens de ida e o valor da estadia do colaborador durante o período de trabalho devem ser custeados integralmente pela empresa.
O desafio está na extensão da viagem para dias de lazer depois que os compromissos de trabalho forem encerrados.
No caso das passagens de volta, o mais comum é que a empresa arque normalmente com o custo se o valor da passagem não sofrer alteração. Mas se a volta era prevista para a sexta-feira, por exemplo, e o colaborador preferir retornar apenas no domingo (quando a passagem é mais cara), a diferença entre os valores fica a cargo do funcionário.
Já no caso da estadia, a empresa deve se responsabilizar por garantir a reserva de hotel para todo o período em que o profissional ficar no destino a trabalho. Já a hospedagem para os dias dedicados a lazer devem ser totalmente custeadas pelo colaborador.
Todas essas práticas precisam ser acordadas com antecedência e documentadas por escrito. Caso contrário, podem surgir atritos que podem levar até mesmo a processos trabalhistas contra a empresa.
Em geral, é comum que a empresa reembolse apenas as despesas relacionadas aos dias de viagem a trabalho, enquanto as despesas adicionais de lazer são de responsabilidade do funcionário.
Entretanto, tudo isso precisa estar bem claro na política de viagens. E, quando se trata de bleisure, é importante descrever detalhadamente os limites sobre o que é ou não reembolsável nas viagens corporativas.
Mesmo para os dias de trabalho, a empresa também pode definir um limite para gastos e as formas de pagamento reembolsáveis. Na maioria dos casos, o mais utilizado é o cartão corporativo, mas muitas empresas também aceitam outras formas desde que a origem do gasto possa ser comprovada.
➜ Veja também: Como fazer a gestão das despesas corporativas?
Algumas empresas podem permitir que os colaboradores levem familiares em viagens de negócios, principalmente no caso das bleisure trips. Mas é importante considerar que podem haver custos adicionais com acomodação e transporte, por exemplo.
Nesse caso, as despesas extras para custear a viagem de amigos e familiares devem ficar 100% sob responsabilidade do colaborador, tanto nos dias de trabalho quanto nos dias de lazer.
Muitas vezes, pode ser difícil separar os gastos do funcionário dos de seus acompanhantes. Por isso, grande parte das empresas têm políticas mais restritivas sobre levar familiares no bleisure. Em todos os casos, esse acordo também deve estar descrito na política de viagens corporativas.
Duty of care significa “dever de cuidar”. Na prática, é a obrigação legal e moral que uma empresa tem de garantir a segurança e o bem-estar dos colaboradores durante suas atividades profissionais dentro ou fora da empresa.
Embora não exista uma lei que regulamente a prática do bleisure, esse dever também se aplica a esse tipo de viagem. Por isso, a empresa pode — e deve — adotar algumas medidas para garantir a segurança dos trabalhadores nesse período.
O mais comum é que a organização limite a quantidade de dias de lazer e os locais que os funcionários podem visitar durante uma viagem a trabalho para minimizar a sua exposição a qualquer tipo de risco.
Mas, como essa limitação interfere diretamente na vida pessoal do colaborador, é importante que haja um consenso entre ambas as partes e que tudo seja acordado e documentado com antecedência.
Todo o processo de reembolso para viagens corporativas pode ser muito burocrático. Tanto para o colaborador, que precisa acumular comprovantes de todos os gastos; quanto para a empresa, que precisa conferir e validar todos esses comprovantes.
Mas viagens a trabalho não precisam dar trabalho! Por isso, a Caju lançou o Caju Despesas. Uma nova forma de gerir os custos com viagens a trabalho: sem comprovantes, sem reembolso e com toda a gestão de despesas 100% online.
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É possível acompanhar o extrato dos gastos com o saldo viagem e fazer todo o controle de despesas em tempo real pela plataforma. O que significa menos burocracia para a empresa e mais praticidade para o trabalhador.
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Jornalista, redatora e revisora que adora ouvir e contar histórias. Cuidando do marketing de conteúdo da Caju, tem como missão levar informação de valor para a área de gestão de pessoas e contribuir para um mercado cada vez mais inovador e humano.
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