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A geração millennial (ou Geração Y) são os nascidos entre 1981 e 1996. Eles cresceram num período de grande mudança tecnológica e cultural. Gostam de priorizar relações digitais e isso acaba tendo impacto no mercado de trabalho, pois gostam de flexibilidade.
Com certeza, boa parte dos colaboradores (senão a maioria) faz parte da geração Y, os famosos millennials. Mas você sabe o que torna essas pessoas mais engajadas na entrega de trabalho?
De acordo com uma pesquisa da PwC, 95% da geração millennial acredita que um bom equilíbrio entre o trabalho e suas vidas pessoais é fundamental. Primeira pista! Sabemos também que se trata de uma geração que valoriza a inovação, bons valores e o aprendizado no ambiente de trabalho.
Quem é essa geração, afinal? O que eles buscam? Continue lendo que temos as respostas, e dicas para torná-los mais engajados!
A geração millennial, também conhecida como geração Y, é o grupo de pessoas nascidas aproximadamente entre 1981 e 1996. Cresceram em um período de grande mudança tecnológica e cultural, o que teve um impacto significativo em suas vidas.
Algumas características comuns dessa geração incluem:
Essa geração também passou por eventos significativos, como a crise econômica de 2008, que moldou suas atitudes em relação a dinheiro, carreira e consumo. De forma resumida, são uma geração marcada pela rapidez da transformação tecnológica e social e são pessoas que tendem a se adaptar mais facilmente a novas mudanças.
Uma geração é um grupo de pessoas nascidas em um determinado período de tempo, com experiências e características culturais, sociais e econômicas compartilhadas.
Essas pessoas, em grande parte, são influenciadas por eventos históricos, avanços tecnológicos e mudanças nos padrões sociais durante o tempo em que cresceram. Como resultado, as gerações tendem a desenvolver atitudes, comportamentos e valores específicos que as diferenciam umas das outras.
Entre as gerações presentes hoje em dia, podemos falar de:
Nascidos de 1946 a 1964, após a Segunda Guerra Mundial, durante o “boom” de nascimentos. Eles cresceram em uma época de crescimento econômico e estabilidade, e são associados ao aumento da classe média, ao consumismo e ao movimento pelos direitos civis.
Muitos baby boomers também experimentaram grandes mudanças sociais e culturais, como a revolução sexual e o movimento pelos direitos das mulheres.
Nascidos entre 1965 a 1980. Também chamada de “geração perdida” ou “geração da transição”, pois viveu entre as mudanças da era industrial e a revolução digital. Eles cresceram durante o declínio das grandes indústrias e viram a ascensão da tecnologia, como os primeiros computadores pessoais.
São conhecidos por sua independência, ceticismo e foco no equilíbrio entre vida pessoal e profissional.
Nascidos de 1981 a 1996. Cresceram com a ascensão da internet, dos computadores pessoais e das redes sociais. São uma geração muito conectada, valorizam a diversidade, a inclusão e têm um forte interesse em questões ambientais e sociais.
Entre seus desafios, estão a economia, com taxas de endividamento e dificuldades no mercado de trabalho.
Nascidos de 1997 a 2012. Já cresceram em um mundo digital desde muito cedo, com acesso fácil à internet e redes sociais. São conhecidos por sua fluidez nas relações sociais, por sua visão pragmática e pela forte consciência em relação a questões sociais, como o meio ambiente e direitos humanos.
Em geral, têm uma forte habilidade para multitarefa e são adaptáveis às mudanças rápidas da tecnologia.
Nascidos a partir de 2013. Essa geração é ainda muito jovem, mas já está crescendo em um ambiente com tecnologias ainda mais avançadas, como inteligência artificial, automação e realidade virtual.
Estima-se que as crianças dessa geração estarão mais conectadas desde o nascimento e terão uma educação muito mais digitalizada.
Sabe aquele colaborador que fica esperando o líder direto dizer exatamente o que é preciso fazer e faz exatamente isso, nada além? Pois bem, não espere isso dos millennials — pelo menos não da grande maioria. Eles são proativos e a favor da novidade.
Essa geração gosta de trabalhar com espaço para criar. Assim, se for pedido algo para esses colaboradores, eles podem até executar, mas não antes com algumas sugestões de melhorias ou fazendo questionamentos. Essa mente questionadora é típica da geração, que gosta de trabalhar num ambiente que traga mais inovação.
Além disso, são atraídos por propósito e dão muita atenção à cultura, à missão e aos valores de uma empresa. Se a organização não cumpre com os valores que diz ter, eles certamente vão questionar isso.
Por serem uma geração altamente tecnológica, gostam de formas híbridas ou remotas no trabalho, o que possibilita que tenham mais qualidade de vida e tempo para si e para a família.
Se esse pacote está completo, é certo que os millennials podem ficar por bastante tempo em uma empresa. Segundo uma pesquisa da Talent Academy, essa geração é a mais fiel a um emprego, desde que esteja satisfeita.
Os millennials têm características distintas que moldam sua abordagem no mercado de trabalho, fazendo com que muitas empresas precisem repensar sua estrutura e status quo. Confira mais detalhes!
Para muitos millennials, simplesmente ganhar um salário não é suficiente. Eles buscam um trabalho que tenha um impacto positivo na sociedade e que se alinhe com seus valores pessoais.
A busca por um propósito vai além de um emprego estável, focando em fazer a diferença e em contribuir para algo maior, seja por meio de ações corporativas de responsabilidade social ou pelo impacto direto no mundo ao seu redor.
A empatia nas organizações é um fator importante. Millennials tendem a valorizar ambientes de trabalho onde líderes e colegas se preocupem com o bem-estar dos outros. Isso se reflete em uma busca por empresas que promovem uma cultura de apoio, escutam seus funcionários e criam um espaço onde todos se sentem ouvidos e valorizados. Sentem-se mais engajados com um estilo de liderança humano e colaborativo.
A flexibilidade é uma prioridade. Os millennials são atraídos por modelos de trabalho que oferecem liberdade de horário e a possibilidade de trabalhar remotamente (no mínimo, um modelo híbrido).
Para essa geração, o equilíbrio entre vida pessoal e profissional é crucial, o que pode ser alcançado por meio de uma gestão flexível que possibilita adaptação às necessidades individuais, seja em termos de horário ou de local de trabalho.
Em um mundo cada vez mais dinâmico e tecnológico, millennials têm uma grande necessidade de inovação. Eles preferem ambientes de trabalho que incentivem a criatividade, o uso de novas tecnologias e soluções ágeis.
A busca por novos desafios e oportunidades de aprendizado contínuo também é uma característica dessa geração. Dessa forma, estão dispostos a abraçar mudanças e a liderar transformações dentro das empresas.
A diversidade e a inclusão são questões essenciais para os millennials. Eles buscam ambientes de trabalho onde diferentes perspectivas sejam valorizadas, e a diversidade em todas as suas formas – de gênero, etnia, orientação sexual, e outras – é vista como um ponto positivo.
Empresas que promovem políticas inclusivas e práticas de respeito à diversidade tendem a atrair mais millennials.
O equilíbrio entre vida pessoal e profissional não é apenas uma preferência para os millennials, e sim uma necessidade. Eles estão menos inclinados a sacrificar sua saúde mental ou tempo pessoal em troca de um cargo ou de um salário alto.
A busca por uma vida equilibrada os leva a procurar organizações que respeitem seus horários, que incentivem o autocuidado e que possibilitem tempo para lazer e família.
Diferente das gerações anteriores, que muitas vezes esperavam instruções claras e um caminho mais estruturado, os millennials preferem ser proativos, tomar a frente e buscar soluções criativas para problemas. Eles são mais autossuficientes, gostam de ser desafiados e esperam ser reconhecidos por sua iniciativa e contribuição.
Para os millennials, um ambiente que estimule a autonomia e o desenvolvimento pessoal é fundamental. Empresas com gestões horizontais acabam sendo as preferidas dessa geração.
Além de todos os pontos que trouxemos no item anterior, os millennial também gostam de sentir que estão aprendendo e evoluindo em sua carreira.
O desejo de crescer e se desenvolver tanto profissionalmente quanto pessoalmente é uma grande motivação. Millennials buscam oportunidades para aprender novas habilidades, receber feedback construtivo e se desafiar em novos projetos. Estão frequentemente em busca de cursos, treinamentos e experiências que os ajudem a avançar na carreira e se manter atualizados no mercado.
Outro ponto interessante é a questão do reconhecimento e das recompensas. Mesmo que o lado financeiro não seja o principal, o reconhecimento por suas contribuições e um sistema justo de recompensas são essenciais.
Eles esperam ser reconhecidos pelo trabalho bem feito, seja por meio de feedbacks regulares, bonificações, promoções ou outros benefícios — na verdade, quanto mais amplo o pacote de benefícios, melhor para essa geração.
Mesmo que millennials e a geração Z compartilhem algumas semelhanças, como a familiaridade com a tecnologia, suas abordagens em relação ao trabalho e à vida social apresentam diferenças notáveis. Os millennials cresceram com a ascensão da internet e das redes sociais, sendo a transição entre o mundo analógico e digital uma característica importante.
Eles tendem a buscar equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, priorizando propósito e flexibilidade no trabalho, e ainda acreditam que a educação formal é um passo importante para o sucesso.
Muitas vezes, são descritos como idealistas e dispostos a lutar por mudanças sociais, mas também enfrentam desafios econômicos devido à crise financeira de 2008, o que os tornou mais cautelosos em relação às finanças.
Já a geração Z é a primeira geração a crescer completamente imersa na tecnologia, com a internet, redes sociais e smartphones sendo uma parte constante de suas vidas. Eles tendem a ser mais pragmáticos, realistas e focados na segurança financeira devido a um ambiente econômico global mais instável.
Essa geração também busca mais estabilidade no emprego e prefere trabalhar de forma mais independente, valorizando a liberdade de escolher como e quando realizar suas tarefas. Além disso, os millennials geralmente procuram um trabalho com propósito, a geração Z prefere a autenticidade e a transparência das empresas, exigindo mais respostas claras sobre como elas impactam a sociedade e o meio ambiente.
A geração millennial tem causado impactos profundos no mercado de trabalho, impulsionando mudanças significativas em como as empresas operam e como as relações profissionais são moldadas. Podemos falar de:
Os millennials exigem que a cultura de uma empresa seja mais do que um conjunto de valores na parede: eles querem vivenciar os princípios que pregam, como transparência, diversidade e inclusão. Assim, as empresas precisam investir em práticas e políticas que reflitam esses valores, criando espaços de trabalho mais colaborativos, éticos e sustentáveis.
Resumo da ópera: o que as organizações “vendem” em sua missão e visão agora precisa ser demonstrado nas ações diárias, ou correm o risco de perder a atração dessa geração.
Com o foco na evolução profissional contínua, os millennials têm impulsionado a necessidade de programas de treinamento frequentes e atualizações de habilidades. Eles buscam novos desafios e aprendizados, o que levou muitas empresas a investirem em plataformas de aprendizado online, workshops e programas de desenvolvimento.
Assim, é possível manter os funcionários mais engajados e as organizações, mais competitivas em um mercado de trabalho em constante mudança.
A geração millennial tem um desejo profundo de flexibilidade e equilíbrio entre vida profissional e pessoal. Isso motivou as empresas a repensarem seus modelos de trabalho, levando à popularização do home office e ao uso de horários flexíveis.
O trabalho remoto não é visto apenas como uma alternativa em momentos excepcionais, mas como uma prática regular que possibilita a otimização da produtividade e da qualidade de vida, atraindo os millennials para ambientes mais adaptáveis e menos rígidos.
A necessidade de desenvolvimento contínuo também traz a prática de feedback constante para o centro das organizações. Millennials não querem apenas uma avaliação anual: eles buscam avaliações regulares, construtivas e orientadas ao crescimento.
É por essa razão que muitas empresas passaram a adotar sistemas de feedback mais ágeis, com reuniões frequentes de check-in e acompanhamento de metas, promovendo um ambiente de aprendizado constante e crescimento profissional.
Trata-se de uma geração que não está apenas interessada em um bom salário. Essas pessoas procuram pacotes de benefícios que ofereçam flexibilidade, bem-estar e segurança. Ou seja, empresas competitivas precisam oferecer planos de saúde mais completos e programas de bem-estar mental até benefícios como horários flexíveis, licenças mais generosas e até apoio para trabalho remoto.
Esses impactos ajudam a criar um mercado de trabalho mais dinâmico, adaptável e orientado ao bem-estar do colaborador, tornando as empresas mais atrativas para as novas gerações e preparando-as para os desafios do futuro.
Como consumidores, os millennials se destacam por serem exigentes, conectados e engajados com marcas que compartilham seus valores. Eles tendem a preferir empresas que praticam a transparência, responsabilidade social e sustentabilidade, buscando produtos e serviços que não apenas atendam às suas necessidades, mas também reflitam suas crenças pessoais.
Além disso, estão profundamente imersos na tecnologia, realizando compras online, pesquisando sobre produtos e interagindo com marcas por meio das redes sociais. Influenciados por recomendações de amigos, influenciadores e avaliações online, os millennials priorizam a conveniência, a personalização e a experiência do cliente, tornando-se consumidores mais críticos e informados.
Na prática, as empresas precisam de uma boa presença online e um atendimento eficiente para essa geração não ter do que reclamar.
Agora como trabalhadores, os millennials são caracterizados por uma forte busca por propósito, flexibilidade e equilíbrio entre vida pessoal e profissional. Eles valorizam ambientes colaborativos, transparência e empresas que promovam a diversidade e a inclusão.
Além disso, essa geração tende a ser proativa, busca constante aprendizado e aprecia feedback contínuo. Prefere modelos de trabalho mais flexíveis, como o home office, e espera ser reconhecida por suas contribuições, tanto em termos de desenvolvimento profissional quanto de bem-estar.
Para cativar a geração millennial no ambiente de trabalho, é fundamental compreender suas expectativas e oferecer soluções alinhadas aos seus valores e necessidades. Entre elas, leve em conta:
Ofereça flexibilidade nos horários e na possibilidade de trabalho remoto. Os millennials valorizam a autonomia para gerenciar suas agendas e equilibrar a vida profissional com a pessoal.
Estabeleça políticas que permitam essa flexibilidade sem comprometer a produtividade, como horários adaptáveis e opções de home office, para que possam trabalhar quando e onde se sentirem mais eficazes.
Invista em programas de bem-estar e saúde mental, criando um ambiente que valorize o equilíbrio entre vida pessoal e profissional. Oferecer benefícios como licença para cuidados pessoais, apoio psicológico e incentivo a atividades físicas pode aumentar a satisfação e o engajamento.
Promova também uma cultura de respeito ao tempo pessoal, permitindo que os millennials se desconectem e recarreguem as energias.
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Alinhe a missão da empresa com causas sociais e ambientais significativas e envolva os millennials em iniciativas que contribuam para um mundo melhor. Essa geração busca trabalhar em empresas que tenham um propósito claro e que ajudem a gerar um impacto positivo na sociedade.
Incentive projetos de voluntariado, responsabilidade social corporativa e mostre como o trabalho de cada colaborador contribui para a realização desses objetivos.
O futuro do trabalho tende a ser marcado por mudanças rápidas e transformadoras, com a automação e a inteligência artificial ganhando cada vez mais espaço. Assim, as profissões vão exigir habilidades mais flexíveis, adaptáveis e tecnológicas.
A tendência de home office e trabalhos híbridos também se consolidará, sobretudo em grandes corporações, o que permite alcançar uma maior diversidade de talentos em escala global. Além disso, a busca por um equilíbrio entre vida pessoal e profissional será um fator chave para atrair e reter talentos, refletindo uma nova abordagem no ambiente de trabalho.
Os millennials, que já dominam o mercado de trabalho, são conhecidos por sua busca por propósito, inovação e desenvolvimento contínuo. E também estão em total acordo com as novas mudanças que devem impactar o mercado, como trabalho remoto e mudanças rápidas no que tange à tecnologia.
Uma vez que eles gostam de aprender e estão abertos a novos treinamentos, podem até serem agentes da transformação.
A tecnologia teve um grande impacto no trabalho dos millennials, que cresceram em um ambiente digital e estão altamente conectados. Eles são adeptos de ferramentas tecnológicas, como aplicativos de produtividade, comunicação instantânea e plataformas de colaboração online, o que torna o trabalho mais ágil e eficiente.
Além disso, a automação e a inteligência artificial estão transformando as tarefas diárias, criando novas oportunidades e exigindo habilidades técnicas mais especializadas. Porém, esse vínculo com a tecnologia também gerou desafios, como o aumento do estresse digital e a busca por um equilíbrio entre a vida online e offline.
Como empresa, considere oferecer treinamentos eficientes e evitar a síndrome da FOMO (fear of missing out) nos colaboradores. Ser um ambiente que ensina como mudar e traz acolhimento pode ser um diferencial para quem tem muitos colaboradores da geração Y.
A geração millennial é composta por pessoas proativas, eficientes com tecnologia e que gostam de empresas com valores íntegros e uma cultura de aprendizado. Como vimos ao longo do artigo, eles também tendem a ficar mais tempo nos empregos, quando estão satisfeitos.
Resta saber: sua empresa oferece um bom ambiente a eles?
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Sou jornalista, publicitária e viajante nas horas vagas. Na Caju, minha missão é transformar textos complexos em conteúdos claros, acessíveis e que façam sentido para quem me lê. Acredito que a flexibilidade é fundamental em todos os aspectos da vida, por isso valorizo a liberdade de adaptação, tanto no trabalho quanto no cotidiano.
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