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A síndrome do impostor afeta a autoconfiança e o bem-estar no trabalho. Saiba como identificá-la e o que RH e DP podem fazer para apoiar colaboradores e fortalecer a saúde mental nas empresas.
A síndrome do impostor é mais comum do que parece e pode estar bem aí, dentro da sua equipe. Esse fenômeno psicológico faz com que profissionais duvidem de suas conquistas e sintam que não merecem o sucesso que têm.
No ambiente corporativo, ele mina a autoconfiança, reduz o engajamento e aumenta o risco de esgotamento emocional.
Entre metas, cobranças e comparações constantes, o sentimento de “não ser bom o bastante” se torna terreno fértil.
Por isso, entender como lidar com a síndrome do impostor no trabalho é essencial para qualquer empresa que se importa com saúde mental e desempenho sustentável.
Neste artigo, você vai entender o que é esse fenômeno, como identificá-la no trabalho e, principalmente, como RH e DP podem ajudar colaboradores a recuperarem o brilho e a confiança que já tinham.
Do ponto de vista psicológico, trata-se de um padrão de autocrítica intensa, medo de fracassar e dificuldade de reconhecer o próprio mérito. No trabalho, isso se traduz em pensamentos como:
“Eu só consegui esse cargo porque o RH gostou de mim.”
“Qualquer hora vão descobrir que eu não sei tanto quanto parece.”
A síndrome do impostor foi descrita pela primeira vez em 1978 por duas psicólogas, Pauline Clance e Suzanne Imes. Elas observaram que muitas mulheres bem-sucedidas sentiam-se “fraudes”, acreditando que suas conquistas eram fruto da sorte, e não de competência.
E mesmo quem ocupa o topo sente o peso da dúvida, viu?
De acordo com uma pesquisa da Korn Ferry (2024), 71% dos CEOs nos EUA afirmam já ter experimentado sintomas da síndrome. Isso mostra que a falta de autoconfiança profissional não desaparece com o cargo, apenas muda de forma.
É importante diferenciar a síndrome de uma autocrítica saudável.
Refletir sobre erros e buscar melhorar é positivo; o problema surge quando a autocrítica paralisa e impede o crescimento.
Quem sofre com esses sintomas vive em constante dúvida sobre o próprio valor, mesmo com resultados concretos.
Esse padrão de autocrítica intensa costuma se manifestar de maneiras sutis, mas consistentes no ambiente de trabalho.
Alguns sinais e impactos da síndrome do impostor na carreira incluem:
E ela não escolhe cargo nem gênero, ok?
Um levantamento da Forbes Brasil mostrou que 75% das executivas já sentiram que não mereciam o próprio sucesso. Essa insegurança, quando não acolhida, pode se transformar em sobrecarga emocional e limitar o potencial de liderança feminina.
Esses comportamentos não afetam apenas o indivíduo, mas todo o time.
A pessoa que vive sob o peso da síndrome tende a se isolar, duvidar das próprias ideias e contribuir menos em projetos colaborativos.
E, claro, há reflexos na saúde mental (aumento do estresse, ansiedade e até risco de burnout) e no dia a dia corporativo.
Um estudo da HR Reporter revelou que quase 3 em cada 5 trabalhadores sofrem com a questão, resultando em maior procrastinação, jornadas mais longas e perda de produtividade.
Ou seja, o impacto vai muito além do emocional. Ele atinge diretamente os resultados da empresa.
Profissionais de RH e DP têm papel essencial quando o assunto é saber como lidar com a síndrome do impostor.
Com ações estruturadas de acolhimento e prevenção, é possível criar uma cultura de apoio, confiança e reconhecimento. Veja como:
O primeiro passo é abrir o diálogo. O RH pode criar espaços seguros para conversas sobre saúde mental, promovendo campanhas internas e palestras sobre o tema.
Além disso, reconhecer publicamente as conquistas dos colaboradores ajuda a combater o sentimento de invisibilidade.
Pequenos gestos de valorização, como elogios em reuniões ou celebrações de resultados, têm um impacto imenso.
E a mensagem deve ser clara: ninguém precisa ser perfeito para ser competente. O erro faz parte do aprendizado, e o reconhecimento é combustível de crescimento.
Leia também: Economia Comportamental: entenda e aplique no dia a dia
Treinamentos de autoconfiança profissional, inteligência emocional e comunicação assertiva são grandes aliados.
O RH pode organizar workshops e mentorias com líderes inspiradores, mostrando que até os gestores já enfrentaram inseguranças parecidas.
O DP pode incluir esses temas em trilhas de desenvolvimento, reforçando que o aprendizado contínuo é valorizado.
Até o Financeiro pode apoiar com programas de incentivo e orçamento dedicado ao bem-estar emocional, que é um investimento com retorno certo: colaboradores mais seguros, criativos e engajados.
Quer saber como lidar com a síndrome do impostor no trabalho?
Um bom antídoto é a cultura de feedback humanizado. Não se trata apenas de corrigir falhas, mas de equilibrar apontamentos com reconhecimento.
Líderes devem aprender a dar retornos frequentes, específicos e empáticos, evitando generalizações como “bom trabalho” e apostando em feedbacks que mostrem o real impacto da entrega.
Além disso, o RH pode oferecer treinamentos sobre empatia e escuta ativa, garantindo que o colaborador se sinta ouvido e apoiado.
Quando há confiança no processo de feedback, o medo de errar diminui, e o aprendizado floresce.
Leia também: Slow work: o que é, por que é importante e como adotar na sua empresa
Essas áreas são a linha de frente do bem-estar corporativo.
Trabalhar de forma integrada permite monitorar sinais de sobrecarga (via DP), criar programas de apoio emocional (via RH) e garantir recursos sustentáveis (via Financeiro).
Essa atuação cruzada gera resultados tangíveis: menos absenteísmo, menor turnover e mais engajamento.
Empresas que adotam essa visão integrada demonstram maturidade organizacional e constroem confiança, valores que a Caju também promove ao oferecer soluções completas de gestão de benefícios e bem-estar corporativo.
Lidar com os impactos da síndrome do impostor na carreira é um processo que exige autoconhecimento e prática. Aqui vão algumas estratégias simples e eficazes:
Essas práticas fortalecem a autoconfiança profissional e ajudam a reconstruir a relação com o próprio desempenho.
Porque profissionais que se sentem confiantes e reconhecidos produzem mais, permanecem por mais tempo e inovam com mais liberdade.
Esta síndrome, embora pareça um dilema individual, impacta diretamente a cultura organizacional. Empresas que não enfrentam esse desafio correm o risco de perder talentos, ver a produtividade cair e o turnover aumentar.
Investir em saúde mental é investir em resultados. Ambientes que acolhem, valorizam o aprendizado e reduzem o medo de errar criam espaço para o crescimento genuíno.
É nesse contexto que a Caju Bem-Estar e Saúde se posiciona como parceira estratégica, ajudando empresas brasileiras a promover qualidade de vida no trabalho com soluções inteligentes e integradas de benefícios.
A síndrome do impostor não é sinal de fraqueza, mas uma experiência humana comum, que pode afetar qualquer pessoa, independentemente do cargo.
Em um mundo corporativo competitivo, reconhecer essa vulnerabilidade é o primeiro passo para construir times mais empáticos e colaborativos.
O papel de RH, DP e Financeiro é essencial: criar uma cultura de apoio, valorizar conquistas e garantir que cada profissional se sinta seguro para errar, aprender e crescer.
Quando as empresas acolhem o emocional de seus colaboradores, colhem produtividade, inovação e pertencimento.
A Caju acredita que cuidar das pessoas é o melhor investimento que uma empresa pode fazer.
Quer saber como cuidar do bem-estar da sua equipe e criar um ambiente de trabalho mais saudável? Conheça as soluções da Caju.
É um fenômeno psicológico em que a pessoa duvida de suas conquistas e teme ser “descoberta” como uma fraude, mesmo com evidências de competência.
Insegurança constante, medo de errar, perfeccionismo extremo, autossabotagem e dificuldade em aceitar elogios são sinais típicos da síndrome.
Ela gera ansiedade, medo de exposição e resistência a novos desafios, o que reduz o engajamento e a performance. Em equipes, pode impactar a colaboração e o clima organizacional.
Promovendo conversas abertas, feedbacks positivos, programas de autoconfiança e espaços de acolhimento. O papel do RH e DP é criar um ambiente seguro e de reconhecimento contínuo.
Sim. Treinamentos de autoconfiança profissional, apoio psicológico, cultura de feedback e programas de desenvolvimento pessoal ajudam a prevenir e reduzir os impactos da síndrome do impostor na carreira.
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Sou jornalista, publicitária e viajante nas horas vagas. Na Caju, minha missão é transformar textos complexos em conteúdos claros, acessíveis e que façam sentido para quem me lê. Acredito que a flexibilidade é fundamental em todos os aspectos da vida, por isso valorizo a liberdade de adaptação, tanto no trabalho quanto no cotidiano.
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