
Conarh 2025: tudo o que você precisa saber sobre o maior evento de RH do Brasil
Por Cecilia Alberigi em
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O CONARH 2025 terminou com reflexões sobre diversidade etária, IA, saúde mental e novas gerações. Descubra os insights que podem transformar o seu RH.
No último dia do CONARH 2025, diversidade e inclusão voltaram ao centro das discussões, mas com um olhar mais profundo para o envelhecimento da força de trabalho e os impactos da diversidade etária dentro das organizações.
Cibele Castro (Gestão C3) e Rony Santos (Grupo Boticário) reforçaram que diversidade não é apenas uma pauta social: empresas mais diversas podem ter até 20% mais produtividade e 30% mais inovação. Entre os destaques, surgiram temas como:
A pauta geracional, segundo os palestrantes, é uma forma democrática de começar a trabalhar diversidade e inclusão com conexão direta ao negócio, evitando abordagens genéricas e ineficazes.
Para saber mais: Etarismo no mercado de trabalho: entenda o impacto e como combater
A tecnologia também foi protagonista no encerramento do evento. Para Luciana Minev (Singulari), Wescley Fernandes (Prio) e JP Coutinho, o verdadeiro desafio da transformação digital no RH não é o acesso às ferramentas, mas a mentalidade ágil e a falta de letramento digital.
Alguns insights importantes:
Luciana enxerga a IA como parceira. Para ela, o segredo não é temê-la, mas aprender a usá-la antes que alguém o faça no seu lugar.
Enquanto para gerações anteriores a carteira assinada era sinônimo de estabilidade e sucesso, para muitos jovens da geração Z ela se tornou um símbolo de rigidez, baixa autonomia e pouca perspectiva de propósito. No painel com Maíra Blasi (Subversiva), Jayanne Rodrigues (Estadão) e Paula Esteves (Cia de Talentos), a conversa girou em torno da crise de imagem da CLT e do desafio das empresas em se tornarem ambientes verdadeiramente atrativos para esse novo perfil profissional.
Os jovens da geração Z querem mais do que um bom salário e benefícios padronizados. Eles buscam flexibilidade, pertencimento, escuta ativa e impacto real. A recusa ao modelo tradicional não é necessariamente uma rejeição ao trabalho, mas sim ao formato ultrapassado de relações empregatícias.
Para atrair essa geração, as organizações precisam repensar suas estruturas, flexibilizar modelos e criar culturas que valorizem a individualidade e o bem-estar sem perder de vista a segurança e os direitos que um vínculo formal pode (e deve) oferecer.
Baixe o estudo exclusivo: Entenda o impacto da Geração Z no mercado de trabalho
O painel sobre juventude e futuro do trabalho, com Tiago Mavichian (Cia de Estágios), mostrou o quanto o RH precisa se adaptar à chegada da geração Alfa, formada por jovens nascidos a partir de 2010.
Algumas características que definem essa geração:
Para se conectar com essa geração, o RH precisa repensar atração, recrutamento e retenção, com processos mais rápidos, linguagem adequada e uso de gamificação. Além disso, é essencial criar ambientes que ofereçam liberdade, propósito e crescimento.
A saúde e o bem-estar dos colaboradores encerraram com força o evento, em um painel com Alana Navarro (3 Corações), Vanda Lohn (Instituto Vanda Lohn) e Rafael Bueno (TeamCulture). O foco foi a avaliação de riscos psicossociais e como ela pode (e deve) ser vista como exigência legal e estratégia de negócio.
Entre os principais fatores de risco:
As lideranças precisam ser educadas sobre o tema, entender a importância dos indicadores de risco e como eles se conectam diretamente a indicadores de negócio como produtividade, turnover e ROI.
Dica dos especialistas: comece com experimentos-piloto, explique os conceitos de forma prática e envolva a liderança em todas as etapas.
O terceiro dia do CONARH 2025 deixou claro que o futuro do trabalho passa por três pilares:
O RH precisa se posicionar como protagonista, liderando a transformação de forma empática, conectada e consciente. O futuro do trabalho chegou e o RH é peça-chave para guiá-lo com propósito e estratégia.
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Sou jornalista, publicitária e viajante nas horas vagas. Na Caju, minha missão é transformar textos complexos em conteúdos claros, acessíveis e que façam sentido para quem me lê. Acredito que a flexibilidade é fundamental em todos os aspectos da vida, por isso valorizo a liberdade de adaptação, tanto no trabalho quanto no cotidiano.
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