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Além de uma iniciativa importante para promover a equidade no mercado de trabalho e melhorar o clima organizacional, os treinamentos podem ser um diferencial para a atração e retenção de talentos.
O treinamento em diversidade e inclusão serve para educar e preparar os colaboradores para lidar com as diferenças, criando uma cultura organizacional inclusiva e respeitosa.
Você sabia que empresas com maior diversidade de gênero são 21% mais propensas a ter lucratividade acima da média? E que a diversidade étnica e cultural pode aumentar a probabilidade de uma performance mais positiva em até 35%?
Os dados são de um estudo da consultoria McKinsey sobre diversidade e mostram uma realidade clara: empresas diversas têm maior criatividade e desempenho, alcançam resultados mais promissores e contribuem para a justiça e igualdade no mercado de trabalho.
No entanto, é preciso se preparar internamente para receber a diversidade e isso não ocorre apenas com a mudança de estrutura física. Também é preciso investir em treinamentos e capacitações para todo o time.
Pensando nisso, preparamos esse guia prático para treinamentos em diversidade e inclusão. Então, continue a leitura e confira ideias de treinamento, dicas para facilitar o processo e formas de medir o impacto das ações no ambiente de trabalho.
O treinamento em diversidade e inclusão é uma forma de educar e preparar os colaboradores para lidar com a diversidade nas empresas, promovendo um ambiente de trabalho mais inclusivo e respeitoso.
Na prática, esse tipo de formação busca capacitar os funcionários para lidar com todo tipo de diferença nas equipes, sejam elas raciais, de gênero, religiosa, de orientação sexual, cultural ou relacionada a deficiências físicas, por exemplo.
Para isso, os treinamentos devem fazer parte de uma política mais ampla. Ou seja, é preciso incluir também vagas inclusivas, programas de desenvolvimento de liderança para grupos específicos e comitês de diversidade.
Os treinamentos em diversidade e inclusão são uma iniciativa importante para promover a igualdade de oportunidades no mercado de trabalho, melhorar o clima organizacional da empresa e criar um ambiente mais positivo e produtivo para todos os funcionários, independentemente das suas diferenças.
Além disso, uma cultura organizacional inclusiva também pode ser um grande diferencial na atração e retenção de talentos. Como consequência, a contratação de profissionais alinhados a esses valores impacta diretamente na redução do turnover e do número de conflitos internos na equipe.
Também vale lembrar que, em muitos casos, a própria CLT exige que as empresas promovam a diversidade e a inclusão no local de trabalho. A Lei da Equiparação Salarial, por exemplo, determina como responsabilidade de todas as empresas adotar programas para promover a capacitação de mulheres para ascensão no mercado de trabalho.
Leia mais: Os benefícios da diversidade cultural nas empresas
Os treinamentos em diversidade e inclusão podem acontecer através de workshops, palestras, capacitações e outras atividades que abordem nossos preconceitos inconscientes e como eles podem influenciar o ambiente de trabalho.
No entanto, esse é um tema complexo e delicado. Por isso, é importante adaptar o conteúdo para o perfil dos colaboradores da empresa e usar formatos de aprendizagem colaborativa e interativa para aumentar o engajamento nesse tipo de capacitação.
Se você ainda não sabe como tirar esse plano do papel e transformar esse compromisso em realidade, não se preocupe! A seguir, listamos seis ideias de treinamentos em diversidade e inclusão para aplicar na sua empresa ainda hoje. Veja:
Os exercícios de conscientização são uma forma de aumentar a compreensão e a sensibilidade em relação a determinados temas. Aqui, uma ideia pode ser apresentar um estudo de caso baseado em situações reais de preconceito no local de trabalho.
Em seguida, peça aos funcionários para analisarem o caso. Eles devem identificar os problemas relacionados à diversidade e inclusão e sugerir soluções para lidar com a situação.
Outra forma de abordar o tema com os colaboradores é simular experiências, oferecendo um ambiente seguro para que todos possam aprender sobre o assunto, praticar habilidades e opções para enfrentar desafios específicos.
Para isso, o time de RH pode dividir os funcionários em grupos e pedir que cada grupo faça um teste situacional, simulando uma situação em que alguém se sente excluído ou discriminado devido a características como raça, gênero, religião, etc.
Depois, discuta como as pessoas se sentiram e como a situação poderia ter sido abordada de forma mais inclusiva. A ideia é que funcione como um estudo de caso mais interativo, aumentando a participação dos envolvidos.
Palestras e workshops também são boas opções para os treinamentos em diversidade e inclusão. Nesse caso, a empresa pode contratar uma consultoria especializada ou convidar uma personalidade inspiradora.
Durante a capacitação, também é possível criar momentos para que os colaboradores troquem experiências pessoais. Essa é uma forma de trazer o tema para mais próximo da realidade, explorando outras perspectivas e criando conexão entre as pessoas.
Muitas plataformas de educação corporativa incluem módulos específicos para treinamentos em diversidade e inclusão. Essa pode ser uma alternativa para que os colaboradores tenham autonomia para trabalhar o assunto no seu tempo.
Aqui, uma dica é apostar em plataformas que usem o sistema de gamificação corporativa. Integrar recompensas, pontuações e desafios, por exemplo, pode incentivar os funcionários a concluírem os módulos do curso, aumentando e o engajamento de todos.
Leia também: 16 plataformas de gestão de pessoas para facilitar a rotina do RH
Já as mentorias de inclusão podem acontecer de forma individualizada ou com equipes. A proposta é que um colaborador atue como mentor, por isso, pode ser uma boa oportunidade para ações do comitê de diversidade, por exemplo.
A ideia é que o grupo ou o mentorado e o mentor se encontrem regularmente para discutir questões relevantes, compartilhar experiências, feedbacks e trabalhar juntos para alcançar os objetivos definidos.
Por último, os treinamentos de integração também podem ser uma oportunidade para os colaboradores se conhecerem para além das suas diferenças e estereótipos, criando conexões que incentivam o respeito e a inclusão de forma natural.
Todas essas são boas alternativas para começar os treinamentos em diversidade e inclusão. No entanto, é importante saber que uma ação específica ou um treinamento pontual não vão solucionar o problema.
Para alcançar resultados sólidos, é preciso trabalhar uma mudança completa nas políticas da empresa, práticas de recrutamento, processos de tomada de decisão e na maneira como o assunto é incluído na cultura organizacional e nos valores do negócio.
Mesmo com uma lista de ideias, colocar um projeto de diversidade e inclusão em prática dentro das empresas não é uma tarefa fácil. Por isso, separamos também algumas dicas que podem facilitar esse processo. Anote aí:
Outro ponto importante para começar é mapear quantas mulheres, pessoas com deficiência, negros, LGBTQIA+ ou outros grupos de minorias atuam na empresa e quantos deles já alcançaram promoções para liderança, por exemplo.
Ouvir dessas pessoas quais problemas e dificuldades elas enfrentam no local de trabalho e no mercado como um todo também pode trazer boas ideias de tópicos relevantes e formas de abordar o assunto com outros colaboradores.
Medir os resultados do treinamento de inclusão e diversidade é fundamental não só para avaliar a eficácia do programa, como também para identificar áreas de melhoria e aprimorar outras futuras capacitações.
Apesar de ser um tema que não é tão simples de analisar, existem algumas formas de medir o impacto dos treinamentos e entender quais devem ser os próximos passos. Veja algumas sugestões:
A avaliação de reação serve para medir a satisfação e a compreensão dos colaboradores sobre a experiência geral dos treinamentos. A pesquisa pode ser feita por meio de questionários, entrevistas ou grupos de discussões.
Vale perguntar sobre a qualidade do treinamento, a relevância do conteúdo ou a habilidade da pessoa que ministrou a capacitação, por exemplo.
Lembre-se de incluir escalas de classificação para facilitar a resposta, mas também manter um espaço aberto para opiniões e comentários detalhados sobre os pontos fortes e as áreas de melhoria.
Já as avaliações de aprendizagem devem acontecer antes e depois do treinamento. Nesse caso, o objetivo é medir se houveram avanços na compreensão dos participantes sobre os conceitos de diversidade e inclusão.
Para isso, use questionários, testes, atividades práticas ou apresentações. Independentemente da escolha, compare os resultados para identificar o aumento no entendimento e conscientização após o treinamento.
Outra forma de avaliar o impacto das ações é monitorar as mudanças nos comportamentos e atitudes dos colaboradores em relação à diversidade e inclusão no ambiente de trabalho.
Essa é uma avaliação que pode ser feita por meio de observação direta, feedback de colegas e lideranças ou entrevistas, explorando a percepção de cada colaborador sobre como o treinamento influenciou suas interações com colegas e sua abordagem para lidar com questões de diversidade.
Diferente do feedback tradicional, que muitas vezes ocorre em avaliações periódicas específicas, o feedback contínuo é uma prática mais regular e consistente ao longo do tempo.
Nesse caso, a ideia é que exista um canal de comunicação sempre aberto para que os funcionários possam compartilhar suas opiniões, sugestões e experiências de forma confidencial, ajudando a identificar áreas de melhoria na empresa.
Por fim, os indicadores números são informações mais quantificáveis e tangíveis. Eles são importantes na hora de apresentar os resultados para os stakeholders e justificar o investimento financeiro para colocar as ações em prática, por exemplo.
Alguns exemplos de indicadores que podem constar no relatório são o número de queixas de discriminação ou assédio, taxas de rotatividade e promoção de funcionários de grupos minoritários ou índice de participação nos treinamentos.
Tudo isso pode ajudar a consolidar essa nova mentalidade para a cultura organizacional, além de trazer uma série de benefícios para o negócio, como melhora do clima organizacional e redução do turnover.
Além disso, vale lembrar que investir em diversidade e inclusão demonstra um compromisso ético e social. Empresas que promovem a igualdade e respeitam a diversidade saem à frente de seus concorrentes e ganham a preferência do público.
Então, agora que você já sabe a importância do treinamento em diversidade e inclusão e está pronto para adotar essa iniciativa na sua empresa, aproveite para conferir nosso guia para criar vagas inclusivas.
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Jornalista, redatora e revisora que adora ouvir e contar histórias. Cuidando do marketing de conteúdo da Caju, tem como missão levar informação de valor para a área de gestão de pessoas e contribuir para um mercado cada vez mais inovador e humano.
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