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O treinamento de integração, também conhecido como onboarding, serve para facilitar a adaptação de funcionários recém-contratados à dinâmica da organização.
O treinamento de integração é parte do processo de onboarding de novos colaboradores. Ele serve para apresentar regras, cultura e políticas da empresa e facilitar a adaptação do profissional ao ambiente de trabalho.
Essa capacitação funciona como um guia para que os funcionários recém-contratados alinhem as expectativas e se sintam parte da organização desde o primeiro dia no novo emprego, o que impacta no tempo que eles levarão para se adaptar ao trabalho e se tornarem realmente produtivos.
Ou seja, esse tipo de treinamento está diretamente relacionado aos resultados que o trabalhador pode oferecer depois de contratado. Por isso, preparamos este artigo com tudo que você precisa saber para oferecer um treinamento de integração eficiente. Acompanhe!
O treinamento de integração, também conhecido como onboarding, é o processo no qual os novos colaboradores são introduzidos à cultura, políticas e processos da empresa. Ele serve para facilitar a adaptação de novos funcionários à dinâmica da organização.
Esse tipo de treinamento, geralmente, inclui informações sobre a história da empresa, missão, visão e valores, políticas internas, benefícios corporativos, estrutura organizacional, gestão de processos e ferramentas utilizadas no dia a dia.
Além disso, também é comum incluir tópicos relacionados a tarefas específicas que os novos colaboradores serão responsáveis, como treinamento de vendas ou de atendimento ao cliente.
Na prática, o treinamento de integração busca apresentar informações que não foram abordadas no processo de recrutamento e seleção. Isso inclui detalhes específicos sobre os produtos, serviços e rotina interna da empresa, por exemplo.
Além dos treinamentos com foco em cultura e políticas organizacionais, toda função que ofereça algum tipo de risco ao colaborador deve, obrigatoriamente, incluir um treinamento de integração sobre segurança no trabalho.
Essa obrigatoriedade é prevista em diversas Normas Regulamentadoras (NRs), como a NR 1, que fala sobre os riscos ocupacionais. Veja o que ela diz:
“NR 1.4.4 Todo trabalhador, ao ser admitido ou quando mudar de função que implique em alteração de risco, deve receber informações sobre:
a) os riscos ocupacionais que existam ou possam originar-se nos locais de trabalho;
b) os meios para prevenir e controlar tais riscos;
c) as medidas adotadas pela organização;
d) os procedimentos a serem adotados em situação de emergência; e
e) os procedimentos a serem adotados em conformidade com os subitens 1.4.3 e 1.4.3.1.”
Esse tipo de treinamento também é previsto pelas NR 9 e NR 18, que falam, respectivamente, sobre a exposição dos colaboradores a riscos ambientais e sobre a saúde e segurança no trabalho na indústria da construção.
Em todos os casos, essas informações devem ser repassadas antes do trabalhador iniciar suas atividades. Isso porque o objetivo aqui é prevenir qualquer tipo de acidente que possa acontecer no ambiente de trabalho.
Não existe uma carga horária definida para o onboarding de novos colaboradores. No entanto, quando falamos do processo de integração relacionado à saúde e segurança, previsto pela NR 18, o treinamento admissional deve ter uma carga horária mínima de seis horas.
Já os treinamentos de reciclagem podem variar entre duas a seis horas. Em todos os casos, a capacitação deve acontecer sempre durante o horário de trabalho previsto em contrato.
Se um colaborador trabalha de 9h às 18h, por exemplo, o treinamento deve acontecer durante esse período. Caso contrário, o tempo que o profissional estiver a disposição para o treinamento deve ser incluído no banco de horas ou pago como horas extras.
Leia também: Entenda como calcular hora extra e tudo que a CLT fala sobre o assunto
O treinamento de integração serve para ajudar os novos funcionários a se adaptarem à empresa, ao dia a dia das tarefas e à equipe. Afinal, para que o colaborador consiga desenvolver um bom trabalho, é importante que ele entenda como as coisas funcionam dentro da organização.
Por isso, esse tipo de treinamento corporativo funciona como um guia para os profissionais recém contratados e pode trazer impactos significativos para as suas entregas. A seguir, vamos entender como isso funciona na prática.
As políticas da empresa estão relacionadas à parte mais burocrática da gestão de colaboradores. Aqui, podemos incluir questões como flexibilidade de jornada, dresscode, uso das redes sociais no trabalho e plano de carreira.
Ao apresentar essas diretrizes de forma clara, os novos colaboradores conseguem entender com mais facilidade o que a empresa espera deles em termos de comportamento, conduta e desempenho. Isso ajuda a garantir que todos estejam alinhados e evita conflitos no futuro.
Já a cultura organizacional é como o “jeito de ser” de uma empresa. Ela está relacionada aos valores da organização, a como as coisas são feitas e como as pessoas se relacionam umas com as outras no ambiente de trabalho.
Apesar de ser um conceito subjetivo, que nem sempre é possível transcrever para documentos ou apresentações, a cultura da organização é algo que o novo colaborador consegue absorver no treinamento de integração.
Dessa forma, é possível integrar esse novo funcionário ao senso de identidade e pertencimento. Isso faz com que ele tenha menos probabilidade de entrar em conflito com as práticas já estabelecidas em relação à comunicação e tomadas de decisão, por exemplo.
O treinamento de integração também é uma boa oportunidade para explicar em detalhes as responsabilidades do cargo, quais são as prioridades e os resultados esperados em relação ao desempenho e às entregas.
Isso permite alinhar as expectativas entre empregado e empregador, ajudando a prevenir quaisquer conflitos relacionados ao papel do profissional na equipe, suas responsabilidades, metas e importância para os resultados do negócio, por exemplo.
Incluir um novo colaborador à dinâmica de uma equipe que já existe nem sempre é uma tarefa fácil. Assim, o treinamento de integração também pode ser uma oportunidade para apresentar o profissional aos colegas de trabalho e facilitar a sua adaptação ao time.
Além de contribuir positivamente para o clima organizacional, essa também é uma forma de fazer com que o novo colaborador não se sinta isolado, proporcionando uma rede de apoio para tirar dúvidas e facilitar o processo de integração à empresa.
Por último, quando falamos de treinamentos com foco na saúde e segurança no trabalho, o treinamento de integração é essencial para alertar sobre os riscos associados à função do colaborador ou ao ambiente de trabalho.
Por isso, esse tipo de treinamento também é utilizado para capacitar os colaboradores quanto ao uso de equipamentos de proteção individual (EPI) e coletiva (EPC) e procedimentos em casos de emergência ou acidentes.
Leia também: Saúde ocupacional: guia definitivo para empresas
O treinamento de integração deve ser feito por todos os funcionários recém-contratados, independentemente de serem colaboradores em tempo integral, estagiários, temporários ou terceirizados.
Geralmente, esse treinamento é oferecido pelo time de RH, que é responsável por apresentar informações sobre a cultura da empresa, políticas internas, benefícios, estrutura organizacional e ferramentas utilizadas, por exemplo.
No entanto, quando falamos da capacitação com foco em saúde e segurança, é importante que o treinamento seja oferecido por um profissional técnico em segurança do trabalho, como um membro da CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) ou uma consultoria especializada.
Adotar um bom treinamento de integração é essencial para a experiência do funcionário. No entanto, a verdade é que também existem benefícios que podem fazer brilhar os olhos do empregador. Conheça alguns dos principais:
Quanto melhor for a integração do novo colaborador ao time e ao dia a dia da empresa, mais facilidade o profissional terá para se adaptar ao cargo. Isso o torna produtivo mais rapidamente, o que garante um retorno mais rápido sobre o valor investido para sua contratação.
A primeira impressão que o trabalhador tem da empresa também pode fazer toda a diferença na sua permanência. De acordo com o estudo The true cost of a bad hire (ou “O verdadeiro custo de uma má contratação”, em tradução livre) empresas com um treinamento de integração bem estruturado têm índices de retenção mais altos para os novos talentos.
Como vimos, o treinamento de integração também é responsável por alertar os colaboradores sobre os riscos no ambiente de trabalho, uso dos equipamentos de proteção e os procedimentos de emergência. Dessa forma, é possível reduzir a probabilidade de acidentes, lesões ou vítimas em situações imprevistas.
Com todas as vantagens que falamos, o negócio garante uma redução de custos com rotatividade de funcionários ou afastamento de colaboradores lesionados, por exemplo. Isso além dos melhores resultados obtidos com novos colaboradores felizes e engajados à cultura do negócio.
À essa altura, não restam dúvidas de que o treinamento de integração é parte essencial do processo de onboarding, certo? Então, confira cinco dicas para implementar esse tipo de capacitação na sua empresa:
O primeiro passo para fazer um treinamento de integração é identificar os tópicos que precisam ser abordados. Aqui, incluímos todas as informações que são relevantes para o novo colaborador entender como as coisas funcionam dentro da empresa.
Existem uma série de assuntos que podem ser abordados no treinamento de integração. Essa lista pode variar de empresa para empresa, mas alguns deles são essenciais para ajudar o funcionário a conhecer o ambiente de trabalho. Anote quais são os principais:
Na maioria dos casos, o treinamento de integração é algo longo e denso, com muitas informações para o funcionário assimilar de uma só vez. Por isso, é importante adotar estratégias para tornar esse processo menos cansativo.
Apostar nos slides, momentos de pausa e dinâmicas que incentivem os profissionais a interagirem entre si durante a capacitação ajuda a manter o foco dos colaboradores, o que garante mais chances de que eles realmente absorvam o que está sendo apresentado.
Os materiais de apoio podem incluir documentos, checklists, guias ou quaisquer outros recursos que complementem as informações do treinamento. Eles vão servir como um suporte à apresentação e também como manual para o colaborador consultar caso tenha alguma dúvida.
Lembre-se que esse material precisa estar sempre alinhado às políticas atuais da organização. Por isso, é importante revisar e atualizar a documentação a cada treinamento, além de disponibilizar as versões atualizadas para os colaboradores que já passaram pela capacitação.
Se tiver tempo disponível, vale a pena também incluir um tour pelas instalações da empresa para familiarizar os novos funcionários com o ambiente de trabalho. Apresente as salas de cada equipe e outros lugares úteis, como banheiros, refeitórios ou áreas de descanso.
Essa também é uma oportunidade para introduzir o novo funcionário aos outros colaboradores de maneira mais informal, apresentando brevemente quem são as principais lideranças e como elas podem contribuir caso surja alguma dúvida.
Caso a função do colaborador inclua alguma tarefa específica que demande mais atenção ou que possa ter um impacto direto nos resultados, adicione ao treinamento de integração uma capacitação prática com a liderança direta para mostrar passo a passo como realizar a tarefa.
Isso pode incluir, por exemplo, ferramentas utilizadas ou planilhas que precisam ser preenchidas. Essa é uma forma de permitir que o profissional se familiarize com o processo sem que algum erro possa gerar impactos negativos para o projeto.
Além dos tópicos que falamos, existem diversas outras maneiras de integrar e engajar os colaboradores desde o primeiro dia na empresa. Se você quiser anotar outras dicas, aproveite para conferir o nosso checklist de onboarding para funcionários.
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Jornalista, redatora e revisora que adora ouvir e contar histórias. Cuidando do marketing de conteúdo da Caju, tem como missão levar informação de valor para a área de gestão de pessoas e contribuir para um mercado cada vez mais inovador e humano.
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