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A gestão democrática é um conceito que vai contra hierarquias rígidas numa empresa, dando poder e autonomia aos colaboradores para que as entregas ganhem mais eficiência e agilidade, trazendo mais resultados e engajamento do time. Também tem muito a ver com a gestão horizontal e foi emprestada do setor de educação.
A gestão democrática é um conceito que vai contra hierarquias rígidas numa empresa, dando poder e autonomia aos colaboradores para que as entregas ganhem mais eficiência e agilidade, trazendo mais resultados e engajamento do time. Também tem muito a ver com a gestão horizontal e foi emprestada do setor de educação.
Cada vez mais tem ficado no passado aquele estilo de gestão cuja liderança manda e desmanda de acordo com achismos e preferências. Sabemos que, quanto mais pessoas estiverem envolvidas na tomada de decisão, mais essas decisões têm um olhar plural, que só tende a favorecer um negócio.
É assim que a gestão democrática tem ficado mais interessante aos gestores e tomadores de decisão — não só para engajar e motivar o time, mas para manter uma marca competitiva no mercado, o que traz mais longevidade com melhores resultados.
A seguir, a Caju fala tudo sobre gestão democrática e como você pode implementá-la.
A gestão democrática tem a ver com a compreensão de que não faz mais sentido termos lideranças rígidas, numa hierarquia que não dá voz a colaboradores que não estejam em cargos mais altos — muito semelhante com a gestão horizontal.
O conceito de gestão democrática nasceu no setor educacional. Nesse caso, a gestão escolar democrática é caracterizada pela participação da comunidade escolar, incluindo pais, estudantes, professores e funcionários, em todos os processos da instituição.
Isso permite que a educação seja mais inclusiva, ganhe mais engajamento e realmente transforme a sociedade para melhor. É uma forma de quebrar padrões e trazer melhores resultados, sejam eles um ensino mais atualizado, alunos com vontade de aprender, temas que tragam mudança às comunidades, etc.
Pensando em empresas do setor privado, a gestão democrática se torna uma forma de elevar engajamento de colaboradores, melhorar entregas, facilitar a gestão de pessoas, garantir inovação e ter, de fato, diversidade nos produtos e serviços.
Por exemplo, uma empresa de tecnologia cujos gestores e diretores são homens brancos, com pouca diversidade. Esse tipo de empresa se beneficia de uma gestão democrática, que dá voz ao time.
Dessa forma, os produtos e serviços têm um olhar e cuidado mais diverso — mas isso, claro, também depende da diversidade do time.
Na verdade, os dois tipos de gestão são complementares. A diferença é que a gestão democrática nasceu do setor de educação e tem a inclusão como um dos pilares essenciais.
De qualquer forma, as duas trabalham a favor da descentralização de hierarquias e da tomada de decisões de forma horizontal, olhando para um contexto mais amplo.
Como falamos no começo, a gestão democrática é plural, assim, as decisões não ficam apenas na mão de um único gestor, pois distribui responsabilidades e dá voz a toda equipe. Do analista sênior ao coordenador, passando pelo estagiário, analista júnior e gerente: todos têm poder de fala e decisões de acordo com suas possibilidades.
Um ponto essencial nesse tipo de gestão é ter atenção em relação ao tempo das decisões. Afinal, por ser mais participativa, essa gestão pode fazer com que os processos sejam mais lentos, precisando de inúmeras validações antes de, de fato, acontecerem.
Cabe ao time de RH e decisores pensar em formar ágeis de fazer os processos andarem, além de dar poder e dados a todos os liderados. Dessa forma, todo mundo tem mais autonomia.
De um jeito prático, a gestão democrática é feita em camadas que vão se conectando às metas gerais do negócio. Sendo que cada colaborador, de lideranças a estagiários, tem suas obrigações para isso — cada um se torna uma peça desse quebra-cabeças corporativo.
Quando falamos em gestão democrática, os pilares seguem emprestados do setor educacional e correspondem a:
Para todo negócio, a gestão democrática traz benefícios que fazem a diferença. Veja só!
Uma vez que todos têm voz, incluindo times que atendem clientes, é mais simples repensar produtos e serviços, abrindo espaço à inovação. Na prática, isso traz longevidade à empresa e permite que trabalhe com competitividade — sendo a empresa a ser batida, não correndo atrás do prejuízo.
Uma vez que todos têm voz e trabalham por objetivos claros, conectados às metas macro da empresa, o engajamento dos colaboradores é um dos ganhos com esse tipo de gestão. Também vale a pena considerar bonificações por metas batidas e comemorações a cada quarter.
Outra vantagem da gestão democrática é que o employer branding sai favorecido, seja pela facilidade em atrair e reter talentos ou pelo diferencial competitivo que a empresa vai ganhando, seja com produtos ou pelo viés da pluralidade de vozes.
Claro que essas são as três vantagens principais, mas ainda há que se ressaltar a melhora no absenteísmo no curto prazo, além de menor turnover e aumento de lucro no médio e longo prazos.
Os benefícios da gestão democrática saltaram aos olhos de seus gestores? Então, veja como colocá-la em prática — lembrando que, por envolver cultura e tomadas de decisão, nem sempre é algo que se faz rapidamente.
Uma gestão democrática pede flexibilidade. Isso pode ficar mais simples ao pensar em camadas de decisão: as macro decisões ficam com gestores e gerentes e aquelas que dizem mais respeito ao dia a dia podem ficar com a equipe, envolvendo coordenação e analistas. É importante, também, determinar políticas que sejam acessíveis a todos os colaboradores para manter a ordem.
Você não pode esperar que um colaborador chegue inovando e cheio de ideias para implementar se não lhe dá autonomia. Por isso, tenha momentos de 1:1, feedbacks e troca com o time, além de dar acesso a dados que possam fazer a diferença em suas entregas.
Pedir relatórios de fim ou começo de mês é mais um jeito de fazer os colaboradores refletirem sobre suas entregas.
Uma vez que há a descentralização de decisões, faz sentido ter acompanhamentos de entregas, podem ser semanais ou quinzenais, mas devem existir. Dessa forma, os processos ficam mais transparentes e todos percebem o quanto são essenciais à empresa.
No fundo, são os resultados que guiam os processos, permitindo se manter no percurso ou fazer um ajuste de rota. Então, todo o time precisa parar para analisá-los. Vale a pena ter alguns momentos em grupo, mas é fundamental estimular os colaboradores a serem data-driven, ou seja, guiado por dados.
Nem sempre uma organização está pronta para a gestão democrática, sobretudo quando tem uma mentalidade ainda muito verticalizada. Nesse caso, o time de RH pode fazer trocas com a gestão e repensar a cultura da organização e suas políticas.
Em geral, isso envolve novas ferramentas e treinamentos, mas o importante é que sempre é tempo de refletir sobre a adequação da cultura ao cenário atual.
Claro que a gestão democrática não é uma obrigação apenas do time de Recursos Humanos — ela é uma decisão que precisa estar na mentalidade de todos, incluindo sócios, diretores e demais gestores.
Entretanto, o RH pode tomar a frente no processo, mostrando vantagens e levando o modelo democrático a todos na empresa, seja com palestras ou treinamentos.
Para o time de RH necessariamente, a gestão democrática ajuda a amenizar problemas que tiram o sono do setor, como turnover excessivo e desengajamento.
Porém, é um modelo de gestão favorável a todos os setores, por isso todo mundo na empresa deve zelar para garantir que os pilares da gestão democrática estão sendo trabalhados.
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Jornalista, redatora e revisora que adora ouvir e contar histórias. Cuidando do marketing de conteúdo da Caju, tem como missão levar informação de valor para a área de gestão de pessoas e contribuir para um mercado cada vez mais inovador e humano.
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