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A mobilidade interna, também conhecida como mobilidade de talentos, é o processo de movimentação dos colaboradores dentro da empresa para trocar de área, assumir um novo cargo ou participar de projetos temporários.
Mobilidade interna é quando um funcionário tem a oportunidade de ocupar outras posições dentro da mesma empresa, mudando de cargo, área ou assumindo projetos temporários.
Embora o recrutamento externo seja a forma mais comum de preencher novas vagas, a verdade é que as empresas podem tornar esse processo muito mais ágil e eficiente quando consideram os funcionários que já foram contratados para assumir essas funções.
Além disso, essa pode ser uma ótima estratégia para atração e retenção de talentos. Principalmente quando consideramos um mercado de trabalho cada vez mais dinâmico, em que os profissionais estão sempre em busca de novos desafios.
Então, se você quer aprender como funciona a mobilidade interna e qual é o papel do RH para ajudar a empresa a aproveitar ao máximo os profissionais que já possui, continue a leitura! Neste artigo, trouxemos um guia completo e definitivo sobre o assunto.
A mobilidade interna, também conhecida como mobilidade de talentos, está relacionada ao processo de movimentação dos colaboradores dentro da empresa, seja para trocar de área, assumir um novo cargo ou participar de projetos temporários.
Na prática, isso pode acontecer por três principais motivos:
As políticas que definem como a mobilidade interna funciona podem variar de acordo com a organização. Mas, no geral, existem quatro maneiras mais comuns: mobilidade lateral, ascendente, por projetos ou por transferência.
Cada um desses tipos de mobilidade atende a diferentes objetivos e necessidades. Veja como funciona em cada caso:
A mobilidade lateral acontece quando a movimentação do funcionário é entre diferentes áreas ou departamentos, mantendo o mesmo nível hierárquico. Ou seja, o colaborador assume uma nova função, mas sem mudar para um cargo superior ou inferior.
Geralmente, esse tipo de mobilidade acontece por vontade da empresa, quando há necessidade de suprir uma função em outro time. No entanto, ela também pode partir do empregado, quando existe o desejo de explorar novas habilidades em outros setores do negócio.
A mobilidade ascendente é o tipo mais comum e também o mais desejado entre os funcionários. Isso porque ela acontece quando o profissional recebe uma promoção, ocupando um cargo de maior senioridade.
Essa mudança representa uma subida na hierarquia da organização. Por isso, ela vem acompanhada de um aumento de salário e de responsabilidades. É o que acontece, por exemplo, quando um colaborador assume uma posição de liderança na empresa.
Já a transferência está relacionada à mudança do local de trabalho. Nesse caso, o funcionário pode ser transferido para outra unidade, filial ou localidade da mesma organização.
Na maioria das vezes, a remuneração do profissional não é alterada nesse tipo de mobilidade, embora isso possa variar de empresa para empresa. No entanto, a CLT determina que o empregador ofereça uma ajuda de custo para cobrir os gastos decorrentes da mudança.
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A mobilidade por projetos acontece quando o funcionário muda de posição para participar de uma iniciativa específica, geralmente, de maneira temporária. Nesse caso, ele mantém o mesmo vínculo empregatício com a empresa, por isso, não há mudança de salário.
Isso acontece, por exemplo, quando a organização inicia um novo projeto que demanda habilidades específicas. Nesse caso, um profissional que já tenha essas competências pode ser transferido temporariamente para ensinar a outros colaboradores ou alcançar uma meta determinada para o projeto.
A mobilidade interna na empresa pode trazer vantagens que beneficiam tanto o empregado, quanto o empregador. Conheça alguns dos principais benefícios:
Ao abrir a oportunidade para mobilidade interna de colaboradores, a empresa pode preencher posições com talentos já existentes, reduzindo os custos com recrutamento e seleção de novos profissionais.
Além disso, quando a organização promove alguém de dentro, existe a vantagem de esse funcionário já saber como as coisas funcionam, o que acelera o processo de onboarding e facilita a adaptação ao novo cargo.
Apostar na mobilidade interna pode ser uma ótima estratégia para reter grandes talentos. Isso porque, ao oferecer oportunidades de crescimento e desenvolvimento, a organização mostra aos funcionários que eles não estão presos a uma única função.
Assim, se eles sentirem que é o momento de explorar áreas diferentes ou assumir novos desafios profissionais, sabem que podem encontrar oportunidades dentro da própria empresa, reduzindo as chances de que se coloquem à disposição do mercado.
Manter as portas abertas para o desenvolvimento interno dos colaboradores também faz que as pessoas se sintam mais valorizadas e motivadas, pois sentem que a empresa considera seus interesses e seu potencial.
Tudo isso influencia positivamente na percepção que os colaboradores têm sobre a organização, além de criar um ambiente de trabalho mais positivo, o que se reflete no desempenho das equipes.
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A mobilidade interna também permite uma adaptação mais rápida às mudanças, fazendo a gestão de pessoas de forma eficiente para movimentar os colaboradores de acordo com as demandas do mercado ou dos projetos da empresa.
Imagine que uma das equipes precisa de mais suporte em um determinado momento, por exemplo. Quando existe uma política de mobilidade bem definida, as lideranças podem realocar colaboradores de maneira ágil, evitando a sobrecarga de trabalho no time.
Por fim, as oportunidades de mobilidade dentro da empresa criam uma vantagem competitiva na hora de atrair os melhores talentos. Isso porque ela representa um ambiente onde os profissionais podem desenvolver suas habilidades e avançar na carreira com segurança.
Isso faz com que esse seja um diferencial importante para atrair candidatos que queiram construir uma carreira sólida. Ou seja, mantendo uma parceria longa com a empresa e reduzindo os índices de turnover da organização.
O RH é o elo entre a empresa e os colaboradores. Geralmente, é o time que possui uma visão mais holística da estratégia de negócio, do design organizacional e das principais competências dos profissionais contratados.
Isso significa que ele pode enxergar as melhores oportunidades para promover movimentações internas de sucesso. Veja alguns exemplos:
Uma one on one, também conhecida como “um a um” ou “1:1”, é uma reunião entre um líder e um membro de sua equipe. A ideia é que seja uma conversa aberta e transparente, onde o colaborador possa falar sobre dificuldades, metas e objetivos.
Essa é uma das melhores maneiras de entender quais são os interesses dos funcionários em relação ao seu desenvolvimento profissional, além de mapear soft skills que nem sempre ficam claras no dia a dia do trabalho.
Com isso, o time de RH pode traçar um perfil de cada colaborador. Assim, quando houver uma oportunidade de mobilidade interna, é mais fácil identificar aqueles com maior potencial e interesse em uma possível mudança de cargo.
Ao analisar o desempenho dos colaboradores de maneira regular, é possível identificar funcionários que se destacam e merecem uma promoção ou encontrar lacunas de habilidades que podem ser preenchidas por meio da mobilidade interna em uma determinada equipe.
A Matriz Nine Box, por exemplo, é uma maneira de avaliar todo o quadro de colaboradores e identificar aqueles que estão mais preparados para assumir cargos de maior responsabilidade na organização.
Criar um canal de oportunidades internas para divulgar as oportunidades de movimentação dentro da empresa é uma atitude simples, mas que pode fazer toda a diferença para garantir que as vagas cheguem aos profissionais certos.
Nesse caso, é possível criar um grupo no Discord ou no Slack para informar sobre vagas de recrutamento interno, projetos temporários que precisam de voluntários ou programas de desenvolvimento.
Ao manter esse canal aberto e de fácil acesso, existem mais chances de que as oportunidades cheguem a um número maior de colaboradores, incentivando novos profissionais a explorarem outros caminhos na organização.
Para te ajudar a trazer essa ideia para o seu dia a dia, listamos 5 dicas para criar uma cultura de mobilidade interna na sua empresa. Anote aí:
Estabelecer Planos de Desenvolvimento Individuais ajuda a oferecer treinamentos específicos para que os colaboradores desenvolvam certas habilidades. Quando esse processo está alinhado às necessidades da empresa, é possível usar esses treinamentos para preparar os profissionais para assumir outras posições internamente.
Um organograma claro e acessível facilita o entendimento da estrutura e do funcionamento da empresa. Isso permite que os colaboradores entendam como podem contribuir em diferentes setores e visualizem outras áreas e oportunidades de movimentação.
Para a mobilidade interna funcionar, é importante que os profissionais estejam sempre atualizados e familiarizados com diferentes assuntos. Por isso, é importante incentivar a aprendizagem contínua na equipe.
Isso pode ser feito por meio do auxílio educação, parcerias com plataformas de ensino ou reconhecimento de funcionários que se mantém atualizados, adotando esse critério para promoções, por exemplo.
Investir em programas de desenvolvimento de liderança também é uma forma simples de criar uma cultura de mobilidade ascendente, em que os funcionários têm um plano de carreira claro e oportunidades para crescer dentro da hierarquia organizacional.
Por fim, incentivar a participação ativa dos colaboradores no planejamento e tomada de decisões dos projetos é uma forma de envolvê-los nas iniciativas da empresa. Isso pode despertar o interesse em experimentar outras possibilidades na organização, incentivando a mobilidade interna.
E se você já tem uma vaga em aberto e quer encontrar o melhor colaborador para preencher a nova função, aproveite para ler também o nosso guia definitivo do recrutamento interno.
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Jornalista, redatora e revisora que adora ouvir e contar histórias. Cuidando do marketing de conteúdo da Caju, tem como missão levar informação de valor para a área de gestão de pessoas e contribuir para um mercado cada vez mais inovador e humano.
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