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Saiba como criar um ambiente de trabalho mais acolhedor e inclusivo para mulheres na menopausa, promovendo bem-estar, empatia e produtividade.
A menopausa no trabalho é um assunto que, por muito tempo, ficou de lado nas conversas das empresas. Mas, felizmente, isso vem mudando — e com razão.
Essa fase traz mudanças hormonais que podem impactar a produtividade no trabalho e a qualidade de vida de muitas mulheres no ambiente corporativo.
Os sintomas, que variam de pessoa pra pessoa, podem ser desafiadores, e é aí que as empresas entram. Criar espaços acolhedores e políticas de inclusão faz toda a diferença para quem está passando por essa fase.
A boa notícia é que algumas atitudes simples já ajudam a transformar esse cenário, promovendo mais bem-estar no trabalho e mostrando que carreira e menopausa podem, sim, caminhar juntas.
Quer saber como? Vamos falar sobre ações práticas e estratégias que ajudam a construir ambientes mais empáticos, onde as mulheres se sintam valorizadas, saudáveis e produtivas.
A menopausa no trabalho pode afetar mais do que a saúde da mulher em seu aspecto físico.
Na verdade, os sintomas podem impactar diretamente a produtividade no trabalho e a saúde mental das colaboradoras.
De acordo com uma pesquisa da PlenaPausa (fintech focada em climatério e menopausa no Brasil), cerca de 44% das mulheres brasileiras na menopausa relatam sentir-se menos produtivas no trabalho, devido a sintomas como dificuldade para dormir (84%), cansaço (91%), falta de memória (85%) e instabilidade emocional (89%).
Para se ter uma ideia do impacto da menopausa na produtividade global, segundo a consultoria americana Frost & Sullivan, há uma perda anual que pode ultrapassar US$ 150 bilhões.
Basta conversar com uma mulher neste período para saber que as ondas de calor constantes, que podem surgir sem aviso, atrapalham de forma muito relevante a concentração e o conforto durante o expediente.
E se falamos da insônia, que resulta em fadiga, e do mal-estar físico e emocional causado pela menopausa, é possível entender o aumento do absenteísmo, certo?
Diante deste contexto, é fundamental que a empresa faça uma gestão adequada da saúde no trabalho para reduzir esses impactos e garantir que as colaboradoras permaneçam engajadas e produtivas.
E para começar a conscientização sobre a menopausa, é preciso compreender seus sintomas – e efeitos na carreira.
A menopausa traz sintomas que vão muito além do calor intenso. Alguns deles, como insônia e mudanças de humor, podem gerar desafios na vida profissional das mulheres.
Confira abaixo os mais comuns e como eles afetam o desempenho no trabalho:
Esses sintomas acabam impactando mais do que a saúde: afetam a carreira, a motivação e até a forma como as mulheres são percebidas no ambiente de trabalho.
A menopausa no trabalho muitas vezes é vista como um obstáculo porque mexe com a energia, o humor, a qualidade do sono e até com a autoestima.
Além disso, fatores como mudanças no peso e a própria idade ainda são barreiras que dificultam o crescimento profissional, mostrando o quanto é importante repensar políticas de inclusão e bem-estar no trabalho para quem vive essa fase.
As empresas podem — e devem — adotar ações simples e inteligentes para apoiar suas colaboradoras durante a menopausa.
A ideia aqui é criar um ambiente acolhedor, que entenda os desafios dessa fase e ofereça soluções reais e acessíveis para promover a saúde da mulher e consequentemente reduzir o impacto da menopausa na produtividade.
Olha algumas boas práticas para promover a saúde que funcionam de verdade:
Quer se inspirar? Um bom exemplo de iniciativa corporativa sobre menopausa no trabalho é o Programa Ciclos, criado pela Gerdau.
A ação oferece suporte e informação para colaboradoras em todas as fases da vida, inclusive durante a menopausa. Com encontros temáticos, palestras e espaço de escuta, o programa ajuda a romper tabus, promove bem-estar no trabalho e contribui para um ambiente mais inclusivo e acolhedor.
A proposta valoriza a troca de experiências e reforça a importância de políticas de inclusão que impactam diretamente a qualidade de vida e a produtividade no trabalho.
Já a Sociedade da Menopausa dos Estados Unidos lançou a iniciativa “Making Menopause Work” para orientar empregadores sobre como apoiar mulheres passando pela menopausa.
O programa sugere medidas como pausas flexíveis, melhor ventilação e uniformes com tecidos respiráveis. Há também uma avaliação para medir a resposta dos locais de trabalho à menopausa.
No fim das contas, essas atitudes beneficiam todo mundo: as mulheres se sentem respeitadas e seguras, e a empresa ganha em clima organizacional, produtividade e bem-estar no trabalho.
Outra iniciativa interessante é a chamada licença-menopausa.
Leia também: Saúde ocupacional: guia definitivo para empresas
A ideia de uma licença-menopausa pode ser uma alternativa interessante para ajudar as mulheres que enfrentam dificuldades severas devido à menopausa.
Esta política visa oferecer suporte às trabalhadoras que enfrentam sintomas debilitantes dessa fase da vida.
Na prática, uma de suas iniciativas é permitir que as mulheres tirem folgas remuneradas quando os sintomas afetarem significativamente sua produtividade e bem-estar.
A discussão sobre licença-menopausa ainda é emergente, mas há debates relacionados à licença menstrual, que pode servir de referência para políticas futuras.
No Brasil, há propostas legislativas para garantir afastamento remunerado durante o ciclo menstrual, como o PL 1.143/19 e o PL 1.249/22.
No entanto, nada disso será possível se não começarmos a implementar uma conscientização relevante que torne o assunto realmente importante para as empresas, certo?
Falar sobre menopausa no trabalho é fundamental para quebrar o tabu e construir um ambiente mais acolhedor e inclusivo.
E sabe como isso começa? Com informação de qualidade e um pouquinho de empatia.
A crescente conscientização sobre o impacto da menopausa no trabalho levou à adoção de políticas de apoio em alguns países.
No Reino Unido, empregadores devem fazer ajustes razoáveis para mulheres com sintomas graves. A Sociedade Europeia de Menopausa e Andropausa recomenda incluir a menopausa nas políticas de licença médica.
Neste cenário, treinar líderes e equipes para entender o que as mulheres vivem nessa fase ajuda — e muito — a criar uma cultura de respeito e parceria.
E não basta só explicar os sintomas, viu? É importante mostrar, na prática, como pequenas atitudes e ajustes no dia a dia podem fazer a diferença no bem-estar no trabalho.
Esses treinamentos também são uma ótima oportunidade para incentivar conversas mais abertas e honestas.
Assim, as colaboradoras se sentem seguras para dividir o que estão passando, sem medo de julgamentos ou piadinhas fora de hora. Resultado? Um ambiente mais humano, produtivo e com políticas de inclusão que realmente funcionam.
Falar sobre menopausa no trabalho ainda é um tema cercado de tabus, mas é essencial que as empresas, especialmente os líderes, compreendam a importância de sensibilizar seus times para essa fase da vida das colaboradoras.
Como já dizemos bastante no texto, a menopausa pode impactar diretamente a saúde física e emocional das mulheres, mas, quando tratada com empatia e apoio, pode ser um tema que fortalece a cultura empresarial inclusiva e melhora o ambiente de trabalho.
Os líderes têm um papel fundamental nesse assunto.
Não basta saber o que é menopausa — é preciso criar um ambiente de confiança, onde as colaboradoras possam falar sobre isso sem constrangimento ou medo de julgamento.
E mais: cabe à liderança ajudar a sensibilizar toda a equipe, para que o tema deixe de ser tabu e passe a ser tratado com naturalidade.
Veja algumas atitudes que fazem a diferença:
Quando a liderança se posiciona dessa forma, todo mundo sai ganhando: a colaboradora se sente acolhida, a equipe trabalha melhor e a empresa mostra, na prática, que se importa com as pessoas em todas as fases da vida.
Leia também: Guia da saúde do colaborador: como cuidar e qual é a sua importância?
Menopausa no trabalho é um tema que precisa sair da gaveta e ganhar espaço nas conversas corporativas.
Mais do que lidar com sintomas físicos e emocionais, estamos falando de respeito, inclusão e qualidade de vida para profissionais que carregam anos de experiência e contribuições valiosas para as empresas.
Quando o ambiente é acolhedor e as lideranças estão preparadas para apoiar, todas as pessoas ganham: colaboradores mais felizes, equipes mais engajadas e negócios mais sustentáveis.
Promover políticas de cuidado e abrir espaço para o diálogo é um passo essencial para transformar o ambiente de trabalho em um lugar onde todas as fases da vida sejam respeitadas e valorizadas.
E em sua empresa? O que é feito em prol da saúde da mulher de todas as idades? Se vale a dica, conheça o Caju Mais, nossa solução para saúde e bem-estar do seu time.
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Sou jornalista, publicitária e viajante nas horas vagas. Na Caju, minha missão é transformar textos complexos em conteúdos claros, acessíveis e que façam sentido para quem me lê. Acredito que a flexibilidade é fundamental em todos os aspectos da vida, por isso valorizo a liberdade de adaptação, tanto no trabalho quanto no cotidiano.
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