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Desenvolvimento organizacional é uma prática que trabalha em função da melhoria dos processos, estruturas e cultura de uma empresa. O objetivo final é aumentar a eficácia da organização, tanto internamente quanto no mercado, para que se mantenha competitiva e siga atraindo e retendo os colaboradores.
Como uma empresa se mantém no mercado por muito tempo, e sempre crescendo? Conhecemos diversos casos assim, do segmento de roupas, como Hering, à alimentícia, como Matte Leão, passando pela Tramontina, de utensílios de cozinha — todas com mais de 100 anos de existência.
Um dos pontos que faz uma organização ser longeva, e lucrativa, tem a ver com o desenvolvimento organizacional. Uma prática que olha tanto para dentro da companhia quanto para fora dela, identificando possibilidades para otimizar o negócio.
Mas como o desenvolvimento organizacional pode ser colocado em prática na sua empresa? E mais: como o time de RH pode ser o principal agente dessa atuação? Neste artigo exclusivo da Caju, trazemos muita coisa para você refletir e já colocar em andamento!
O desenvolvimento organizacional é um conceito que foca a melhoria dos processos, estruturas e cultura de uma empresa. O objetivo final é aumentar a eficácia da organização, tanto internamente quanto no mercado, para que se mantenha competitiva e siga atraindo e retendo os colaboradores.
Pode incluir a implantação de novas ferramentas e processos, treinamento de funcionários, desenvolvimento de liderança, reengenharia de processos, melhora ou atualização dos produtos e serviços, além de mudanças culturais.
A ideia que rege a prática de desenvolvimento organizacional é que toda empresa é um organismo vivo — e, como tal, ela precisa de movimento para se manter atualizada. Tendências chegam e é preciso ter resiliência para se adaptar, certo?
Uma vez que toda a organização é composta por pessoas, elas precisam estar em um ambiente que traga clareza sobre quais as metas de desenvolvimento, até mesmo para não serem surpreendidas por fatores externos.
Por exemplo, épocas de crise são percebidas antes mesmo de que os problemas se instauram. Quando se tem clareza quanto ao desenvolvimento organizacional, a empresa consegue ser o menos impactada possível.
O desenvolvimento organizacional é impactado tanto por fatores externos quanto internos. Entenda melhor o que envolve cada um deles.
Os internos são todos os fatores que cabe à empresa melhorar ou ressaltar. Como treinamento e capacitação de colaboradores, uso de ferramentas adequadas, adoção de métodos ágeis, escuta ativa de consumidores para melhorar produtos e serviços, entre outros.
Aqui, o importante é olhar criticamente para o ambiente e para as pessoas, extraindo o que há de melhor e aprimorando os pontos críticos.
Já os fatores externos são aqueles que não dependem de uma empresa, ainda assim, quando ela se mantém forte internamente, pode lidar com eles de forma mais ativa.
Entre esses fatores estão as crises econômicas e políticas, variação do câmbio, novas tecnologias e mudanças na preferência dos consumidores.
Por exemplo, uma editora de livros não pode barrar a tecnologia e os leitores de e-readers, mas pode ter livros eletrônicos, trabalhar os livros impressos de forma diferenciada, fazer assinaturas de livros, etc.
O RH acaba envolvido direta e indiretamente em toda a cadeia que faz o desenvolvimento organizacional acontecer.
De forma indireta, por ser responsável pelo recrutamento e seleção dos times, consegue identificar pessoas com mais resiliência e de acordo com os valores da empresa. Isso faz com que um negócio mantenha o motor funcionando e, se for preciso fazer ajustes, isso acontece com o “carro” em movimento mesmo.
De forma direta, existe muito que o RH pode fazer:
Para que o desenvolvimento organizacional seja colocado em prática, é preciso que alguns pontos estejam caminhando na empresa. São eles:
Para que o desenvolvimento organizacional possa acontecer de verdade — e não ser algo apenas bonito na teoria — as seguintes premissas devem acontecer, veja quais são elas.
O desenvolvimento organizacional parte de uma visão do todo, isso inclui as partes interessadas, a estratégia, a estrutura, os processos, os recursos e as pessoas.
Assim, cabe à organização dividir conhecimentos e empoderar os colaboradores para poderem agir em função do todo, tornando cada ação mais eficiente.
Dividir informações e ter uma estrutura que facilita o acesso à informação é uma prática que só colabora com o desenvolvimento organizacional, dessa maneira todos estão inteirados sobre o que realmente importa na empresa.
Se o seu negócio ainda não tem práticas de gestão de conhecimento, é muito importante começar a ter, assim, as decisões são baseadas em dados e informações concretas.
A ideia central do desenvolvimento organizacional é promover mudanças construtivas no ambiente organizacional, a fim de melhorar o desempenho futuro da organização.
Ou seja, é importante fazer benchmarking com empresas à frente de seu tempo ou que estão tendo resultados positivos, buscar aplicar tendências que façam sentido ao negócio, etc.
Toda empresa que busca inovar e não quer ficar parada no tempo incentiva as pessoas a aprender e se desenvolver para enfrentar os desafios que sempre chegam.
Ter uma cultura que incentiva o aprendizado começa, por exemplo, com auxílio-educação para todos os funcionários ou simplesmente para aqueles que se destacam em entregar, dependendo, é claro, da política da empresa.
É preciso promover a colaboração entre as partes interessadas, a fim de facilitar a implementação de mudanças.
Para tanto, ter rodadas periódicas de feedback e criar um ambiente mais horizontalizado, no qual todos podem colaborar com ideias e dividir pensamentos com segurança, acaba sendo um caminho sem volta.
O desenvolvimento organizacional visa melhorar o desempenho e a eficiência organizacional, a fim de alcançar resultados positivos. Portanto, todas as ações precisam ser metrificadas para entender o que deu certo ou o que ainda precisa ser aprimorado.
A autonomia está diretamente relacionada a um tipo de gestão mais horizontal, no qual as pessoas podem ter atitudes mais proativas, sem ficar esperando comandos de liderança.
Nesse ponto, vale a pena trabalhar lideranças e pessoas, mas, acima de tudo, ter uma cultura que permita agir com autonomia.
Para que o desenvolvimento organizacional seja possível (e constante), é preciso fornecer feedback sobre o progresso e o desempenho de todos, a fim de avaliar e ajustar as mudanças implementadas.
Nesse ponto, pode ser importante que cada colaborador tenha sempre um PDI, que permite metrificar melhor os avanços feitos.
Os líderes são essenciais para manter a empresa no foco do desenvolvimento organizacional, afinal, são o elo entre colaboradores e a empresa em si. Por isso, vale a pena ter treinamentos constantes para que eles estejam devidamente preparados.
Além disso, quando a alta cúpula de uma empresa tiver novas definições, elas devem ser passadas para os líderes, que vão repassar aos colaboradores, mantendo todos na mesma página.
Você gostou do que leu até aqui e quer fazer o desenvolvimento organizacional uma realidade na sua empresa? Veja algumas etapas essenciais para fazê-lo acontecer!
O desenvolvimento organizacional começa na preparação e planejamento de como esse processo será executado.
Assim, é importante entender quais são os setores mais críticos do negócio para encontrar problemas, fragilidades e também verificar os pontos fortes — que podem ser ressaltados sempre.
Outro cuidado é fazer um estudo sobre como fatores internos e externos à organização podem impactar o funcionamento e a performance da empresa. Por exemplo, tecnologias que podem ser usadas e mudanças no hábito ou forma de consumir dos clientes.
Tenha em uma planilha todas as possíveis alterações a serem feitas para fortalecer a organização e o desempenho coletivo. Afinal, esse é o pontapé inicial da prática.
É essencial que toda a empresa possa contribuir, por isso, reuniões e feedbacks são bem-vindos.
Lembre-se de que o planejamento deve ser robusto, já identificando quais são as mudanças necessárias. É melhor perder mais tempo aqui nessa etapa do que sair fazendo sem um norte certo.
Com tudo mapeado e identificado (por isso a necessidade de um planejamento robusto), é hora de fazer as mudanças.
Claro que as mudanças não precisam acontecer todas de uma vez. Você pode iniciá-las de acordo com o maior para menor impacto.
A implementação de mudanças pode pedir contratação de consultorias, fazer treinamentos corporativos para auxiliar o time, contratação de novos softwares, implementação de pesquisas com consumidores, etc.
Como tudo o que envolve mudança pode ser visto com receio, é interessante ter conversas constantes com os envolvidos, mostrando que as mudanças são necessárias e garantindo uma certa segurança, na medida do possível, aos envolvidos.
Uma dica é ter um canal aberto para que as dúvidas sejam esclarecidas — isso evita muito ruído.
Como você sabe que todas as mudanças estão dando certo? Meça o sucesso de cada uma. Na fase de planejamento, por exemplo, certamente foram analisados dados para identificar problemas, certo?
Então, nesta etapa, é a vez de acompanhar a evolução das métricas, além de monitorar como andam as mudanças.
É interessante entender que, quando colocado em prática, o planejamento talvez tenha que ser atualizado. Ter essa resiliência faz com que o desenvolvimento organizacional saia ganhando, e a empresa lucre e cresça mais.
Fazer reuniões de acompanhamento e entender quem são as pessoas que mais se destacam numa fase de mudança permite que a empresa mantenha tudo caminhando bem.
Aqui, vale a pena entender os erros e consertá-los rápido, assim como celebrar as conquistas, garantindo mais motivação a todo mundo envolvido.
Outro ponto: para o desenvolvimento organizacional acontecer, essas três etapas não podem ser encaradas como começo, meio e fim. Elas precisam ser um ciclo constante, permitindo que a empresa alcance suas metas e não pare no tempo.
Deu para notar o quanto o desenvolvimento organizacional é necessário para todo tipo de negócio, não importa o tamanho da empresa, não é? Por isso, reveja como está essa estratégia na sua empresa. Como parte do time de RH, você pode ser um dos agentes mais estratégicos nessa prática.
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Jornalista, redatora e revisora que adora ouvir e contar histórias. Cuidando do marketing de conteúdo da Caju, tem como missão levar informação de valor para a área de gestão de pessoas e contribuir para um mercado cada vez mais inovador e humano.
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