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O organograma horizontal é uma forma de representar as relações de trabalho sem uma hierarquia definida. Saiba como funciona e como montar um
Um organograma horizontal é uma representação visual da estrutura de uma empresa. É um modelo em que os cargos são dispostos visualmente no mesmo nível, representando a distribuição igualitária de poder entre as posições.
Neste tipo de organograma, não há a hierarquia tradicional com líderes no topo e subordinados abaixo. Todos os colaboradores são representados lado a lado para indicar a autonomia entre eles e a importância do trabalho em equipe.
Neste artigo, vamos falar sobre como funciona a gestão horizontal, vantagens e outros tipos de organograma. Acompanhe!
Uma estrutura horizontal é um modelo de gestão em que a hierarquia tradicional, com níveis de liderança de cima para baixo, é substituída por um organograma horizontal, baseado no trabalho em equipe e na liberdade para tomada de decisões.
Nesse formato de gestão, as decisões e responsabilidades não são restritas aos líderes, mas compartilhadas entre todos os colaboradores, independentemente da posição de cada um. A ideia central é que não existam relações de poder entre os cargos, permitindo que todos contribuam.
Entretanto, vale lembrar que ainda existe algum nível de hierarquia na gestão horizontal. A grande diferença é que, nesse caso, o papel do líder não é decidir sozinho, mas coordenar e organizar as ideias do grupo para a tomada de decisão.
Leia também: Liderança liberal: o que é, quais suas vantagens e como aplicá-la
A estrutura horizontal é mais comum em empresas menores e startups. Isso porque esse tipo de negócio geralmente tem uma cultura mais flexível e menos cargos de liderança, o que torna mais fácil a prática desse modelo.
No entanto, de vez em quando podemos ver uma grande empresa praticando o sistema de gestão horizontal, como é o caso da Netflix.
A estrutura organizacional da gigante do streaming encoraja a tomada de decisão independente por parte de seus colaboradores, além de compartilhar informações abertamente, evitar regras muito rígidas e adotar o modelo de autogerenciamento, em que cada profissional define seu horário de trabalho, período de férias, tempo de licença, entre outros.
Como vimos, a principal característica da gestão horizontal é a ausência das relações de poder, já que todos os funcionários têm níveis de autonomia muito próximos, ainda que ocupem posições diferentes na empresa.
Além disso, outras características importantes de uma estrutura organizacional horizontal são:
Um organograma é a representação visual da estrutura de gestão de uma empresa. Eles podem ser organizados com caixas (representando os cargos) ligadas por linhas (representando a relação hierárquica).
Veja um passo a passo simples para criar um organograma horizontal:
No organograma horizontal, os cargos de liderança ficam mais à esquerda e os subordinados ficam à sua direita. A composição deve formar uma linha horizontal, mostrando líderes e liderados em posições muito próximas na hierarquia.
Uma das grandes vantagens da gestão horizontal é promover o engajamento dos colaboradores em relação à empresa. Como consequência, existe um aumento da motivação no trabalho e do senso de propósito desses profissionais, o que impacta diretamente nos resultados alcançados.
Além disso, um organograma horizontal garante mais liberdade e autonomia para os funcionários. Isso tende a reduzir a burocracia interna e tornar os processos mais ágeis e eficientes, melhorando a produtividade geral das equipes.
A participação ativa dos profissionais também abre espaço para ideias inovadoras e criativas, já que a certeza de que serão ouvidos faz com que todos se sintam confiantes para trazer sugestões e insights.
Por fim, esse modelo de gestão mais flexível garante profissionais mais satisfeitos e felizes com o ambiente de trabalho. Isso aumenta a retenção de talentos e diminui os custos relacionados à contratação e treinamento de novos profissionais.
Existem diversos tipos de organogramas utilizados para representar a estrutura organizacional de uma empresa. Os principais são os organogramas vertical, horizontal, circular, funcional e matricial.
Vamos conhecer um pouco mais sobre cada um deles:
O organograma vertical, também conhecido como organograma hierárquico ou clássico, é o modelo mais conhecido. É usado para descrever empresas com estruturas rígidas e uma hierarquia de poder bem definida.
Na gestão vertical, os líderes (como presidente ou CEO) ficam no topo e as camadas abaixo representam os níveis seguintes de subordinação. Nesse modelo, as decisões e ordens são transmitidas de cima para baixo.
Leia também: Qual a diferença entre líder e chefe?
Como vimos, o organograma horizontal coloca diferentes posições lado a lado, no mesmo nível de hierarquia. Esse modelo é usado para descrever empresas modernas e com uma cultura mais flexível.
Nesse tipo de organograma, os níveis hierárquicos se desenvolvem para o lado, não para baixo. Essa representação indica uma relação igualitária de distribuição de poder e a valorização do trabalho em equipe.
Leia também: Gestão democrática: o que é, princípios e como adotar
O organograma circular, também conhecido como organograma radial, descreve os níveis de hierarquia por meio de um círculo. É utilizado por empresas que querem destacar a ideia de colaboração entre as equipes, sem descartar ou supervalorizar a ideia de hierarquia.
Na gestão circular, os líderes ficam no centro e os níveis hierárquicos são posicionados nos aneis seguintes de forma decrescente. Aqui, a ideia é destacar a importância do trabalho colaborativo, mas ainda existe a figura do líder decisor.
O organograma funcional tem o mesmo desenho do organograma vertical. A grande diferença é que ele representa a estrutura da empresa agrupando posições por funções ou departamentos, não por cargos.
Nesse tipo de organograma, os setores são identificados de cima para baixo de acordo com a sua posição na hierarquia. Nesse caso, a ideia é visualizar como funciona a comunicação interna de cada departamento e entre as diferentes áreas da empresa.
O organograma matricial também tem uma estrutura visual parecida com a do organograma vertical. Entretanto, ele é utilizado para representar estruturas temporárias ou dinâmicas.
A visão matricial é comum, por exemplo, para ilustrar estruturas de gestão para demandas por empreitada ou colaborações em projetos específicos. Isso faz com que esse modelo seja mais flexível, capaz de se ajustar de acordo com o projeto.
Leia também: Liderança situacional: o que é e quais as principais características?
A principal diferença entre o organograma vertical e horizontal é a forma como as posições são dispostas e o nível de autonomia e participação de cada funcionário nas tomadas de decisão referentes à empresa.
No modelo vertical, as decisões são tomadas pelas pessoas em cargos de liderança (que estão posicionadas acima no nível hierárquico), e os colaboradores (que estão abaixo) apenas executam.
Já na estrutura horizontal, todos os funcionários têm autonomia para tomar decisões. Além disso, a comunicação acontece de forma mais clara entre todos os níveis, ao contrário do modelo vertical, no qual existem protocolos e níveis hierárquicos de comunicação interna.
Além de esclarecer o modelo hierárquico da empresa, um organograma também é importante para definir as responsabilidades e autoridades de cada cargo, evitando duplicação de funções e garantindo que todos saibam a quem se reportar, quando necessário.
Tudo isso garante mais agilidade e eficiência nos processos internos, já que existe um fluxo de comunicação bem definido, independentemente de ser um organograma horizontal ou vertical.
Isso porque não existe “certo ou errado” quando se trata de estruturas de hierarquia, tudo depende da cultura e do objetivo do negócio. Em todos os casos, o mais importante é manter uma gestão estratégica bem-feita para garantir bons resultados.
Se você ficou interessado no assunto, leia também o nosso artigo sobre como fazer a gestão estratégica de pessoas na sua empresa.
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Jornalista, redatora e revisora que adora ouvir e contar histórias. Cuidando do marketing de conteúdo da Caju, tem como missão levar informação de valor para a área de gestão de pessoas e contribuir para um mercado cada vez mais inovador e humano.
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