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A pretensão salarial é um divisor de águas na hora do processo seletivo, podendo fazer o candidato avançar ou não. Entenda melhor o que está em jogo!
Pretensão salarial é quanto um candidato a uma vaga espera receber da empresa para desempenhar determinada função. Em geral, se refere apenas ao salário e os recrutadores podem indicar benefícios que complementam esse valor.
Durante um processo seletivo, diversos pontos entram em questão e podem ser mais ou menos atrativos para um candidato. A pretensão salarial é um deles, e um item bem importante por sinal.
Quando o time de recrutadores pergunta sobre a pretensão salarial, muito está em jogo. Por exemplo, o grau de expertise do possível colaborador, o quanto essa pessoa está disposta a negociar para ficar com a vaga ou até uma certa compreensão da parte dos recrutadores sobre quanto devem pagar para um determinado colaborador numa determinada vaga — isso, é claro, quando se trata de uma posição nova na empresa.
Para entender como agir em relação à pretensão salarial dos candidatos à vaga, trazemos vários pontos importantes neste artigo. Acompanhe para entender melhor.
A pretensão salarial é o valor que um candidato quer receber para trabalhar em uma determinada função, considerando que está pleiteando uma vaga em uma nova empresa ou mesmo na atual organização, no caso de processos seletivos internos.
Em geral, a pretensão salarial considera o salário base, sem acréscimo de benefícios, como vale-alimentação, vale-transporte, planos de saúde e de odontologia, entre outros. Por isso, considerar apenas a percepção da pretensão pode ser uma atitude equivocada, já que uma empresa pode ter um bom salário, mas pecar nos benefícios; enquanto outra companhia pode ter um salário levemente mais baixo, mas com benefícios que saltam aos olhos do colaborador.
Quando um candidato à vaga pede um determinado valor de pretensão salarial, ele está considerando inúmeros fatores, como seu grau de expertise, seus cursos feitos para se aprimorar, custo de vida, entre outros. Nesse caso, é importante que os recrutadores entendam tudo o que está por trás da pretensão, sem desmerecer um candidato.
O ideal é que o candidato entenda vários fatores antes de definir sua pretensão salarial. A pretensão vai muito além de simplesmente querer e se considerar uma pessoa merecedora. É preciso também entender o momento do mercado e todo o cenário que envolve a pretensão.
Uma boa dica é conversar com ex-líderes e colegas de área, um olhar de fora pode fazer com que a pretensão salarial seja mais certeira. Também vale a pena fazer um benchmarking com quem está na mesma posição, entendendo o que vale a pena pedir.
Para recrutadores, antes de começar o processo seletivo, é importante cruzar o orçamento da área para essa vaga com um benchmarking — um valor muito abaixo vai fazer com que poucas pessoas se candidatem ou pessoas com pouca experiência. É imprescindível já ter um valor em mente e não ficar à mercê do que o candidato pedir. Ainda assim, quando se está diante de um candidato com mais potencial, negociar salário com a diretoria da área também acaba sendo válido.
A seguir, trazemos alguns pontos que todo candidato leva em consideração e sua empresa também precisa considerar. Confira!
A experiência de um candidato precisa ser levada em conta na pretensão salarial. Conhecimento teórico é sempre importante, mas ter alguns anos de mercado traz um jogo de cintura que pouco profissional tem. Assim, a pretensão salarial deve ser proporcional ao tempo de mercado: quanto mais tempo, maior a pretensão.
É o tempo de mercado também que permite criar uma rede de networking que pode trazer vários ganhos à nova empresa, fortalecer a rede de contatos é sempre muito providencial para uma organização.
Não importa a área, hoje todo profissional precisa se atualizar. Programas de computador, novas tendências… Quem não se atualiza fica para trás. E fazer cursos, ler livros técnicos, buscar mais referências, tudo isso tem um tipo de custo para o candidato, senão financeiro, de tempo. Afinal, ele poderia estar descansando, curtindo a família, mas não: optou por se especializar.
Então, quanto mais recheado for um currículo, mais isso vai fazer com que uma pessoa que se candidate a uma vaga queira melhorar sua pretensão salarial.
Um colaborador que vive no interior do Rio Grande do Sul tem um custo de vida bem distinto do colaborador que mora em São Paulo, capital. Considerando que a empresa tem o regime de trabalho presencial, isso também vai fazer toda a diferença na pretensão salarial.
Moradia, alimentação, transporte, saúde… Tudo em grandes centros urbanos acaba custando mais. Então, entenda que um candidato vai colocar isso na ponta do lápis.
Sabemos que o mercado de trabalho tem altos e baixos, assim como necessita mais de um certo tipo de profissional de tempos em tempos. Se estamos considerando um cargo para a área de Tecnologia da Informação em uma fase em que a procura por esse tipo de profissional está acirrada, a pretensão salarial do candidato tende a crescer.
Entretanto, se estamos em um momento no qual as taxas de desemprego estão altas, a pretensão salarial acaba baixando. De qualquer forma, quanto maior o nível de expertise de um colaborador, mais ele tem potencial de barganha no salário.
Para empregadores, não é interessante desmerecer a expertise mesmo em tempo que a quantidade de desempregados aumenta.
Muitos empregadores pedem a pretensão salarial logo que abrem uma vaga, junto ao formulário que o candidato deve preencher para se candidatar. Isso é uma prática interessante para entender expectativas, mas pode ser ruim descartar uma pessoa só por conta da pretensão salarial.
Em geral, no primeiro momento da entrevista é importante perguntar sobre a pretensão salarial do candidato e já sinalizar se está dentro das possibilidades da empresa.
Uma dica é evitar discutir a pretensão ao fim do processo seletivo, pois isso gera ansiedade ao candidato e pode fazer com que o desgaste de todo o processo não compense, levando a uma impressão negativa sobre a empresa — o que, quando frequente, impactam o employer branding do negócio.
Para ambas as partes, não é preciso ter medo de discutir sobre a pretensão salarial, ok? Afinal, essa é uma das conversas necessárias durante qualquer processo seletivo e a transparência, para ambas as partes, é sempre o caminho mais certeiro a seguir.
Para o candidato, é interessante falar sobre sua pretensão salarial e aliá-la a alguns motivos para pedir tal quantia. Por exemplo, “minha pretensão salarial é de tanto por mês, considerando minha experiência de 5 anos na área, meus cursos de extensão e minha pós-graduação fora do Brasil”. Nesse tipo de caso, a falsa modéstia precisa ficar de fora.
Quanto à empresa, se essa pretensão salarial estiver dentro das possibilidades da área empregadora, maravilha! Basta aos recrutadores dizerem que estão de acordo com ela. Dito isso, há duas possibilidades na conversa:
Agora, uma vez que a pretensão salarial não está dentro das possibilidades da firma, o mais correto é abrir o jogo revelando qual seria o salário e questionar se mesmo a pessoa tem interesse em seguir no processo seletivo.
Se a pretensão é alta demais, evite revelar isso só ao fim da seleção. Mais uma vez a frustração será enorme, impactando a marca da empresa por dar uma experiência ruim no processo seletivo.
Nem sempre é necessário colocar a pretensão salarial no currículo, na verdade o mais indicado é acrescentá-la apenas nos casos em que a vaga exige essa informação.
Ao colocar um valor muito fora do mercado sem que isso seja pedido previamente, isso acaba inviabilizando a candidatura — seja se a pessoa exagerou no valor ou pediu de menos.
Para os recrutadores, esse ponto faz até mais sentido ser conversado logo na primeira reunião entre candidato e time de recrutamento e seleção.
Diversos pontos devem ser considerados para que a empresa defina o salário de um cargo. Na prática, isso acaba sendo um misto de:
Para tornar sua empresa atrativa para novos talentos, inúmeros pontos devem ser levados em conta. A seguir, falamos dos principais.
O mercado exige que você tenha uma boa remuneração e que corresponda à pretensão salarial dos candidatos. Afinal de contas, um salário não é apenas o valor que cai na conta do fim do mês: é o combustível para realizar sonhos e ter um bom padrão de vida.
Faça uma análise comparativa no mercado e garanta que sua oferta não está abaixo.
Durante o processo seletivo, é óbvio que corresponder às expectativas de pretensão salarial conta bastante, mas caso sua empresa ofereça bônus ou tenha um programa de PLR, isso deve ser colocado à mesa, já que a percepção salarial sobe muito com itens como esse. Então, além de falar do salário, mostre que há outros fatores para serem levados em conta.
Algumas empresas oferecem apenas os benefícios exigidos em CLT. A sua empresa vai além? Tem benefícios flexíveis, oferece auxílio-educação, cuidados com saúde mental, dia de folga e trabalho mais enxuto às sextas-feiras?
Isso precisa ser dito e reforçado durante o processo seletivo, porque acaba contando demais na decisão final. E não se esqueça de sempre revisitar a cultura de benefícios da firma.
Muitas organizações têm como ponto forte programas de educação e desenvolvimento. Esse é o caso da sua? Se for, também precisa entrar no discurso dos recrutadores de forma bem clara.
Empresas com bom nome no mercado são um chamariz por si só, trazendo relevância ao currículo do candidato, ou seja, mais um ponto a ser reforçado. Se a firma também é atuante para garantir melhor qualidade de vida aos funcionários e comunidade, eis aí mais um motivo.
Ter transparência sobre a pretensão salarial em um processo seletivo é fundamental para que a boa experiência do candidato aconteça. Quanto antes essa conversa existir, tanto melhor para ambos os lados.
Mas é importante ter em mente que apenas o salário não vai atrair um candidato. Nesse caso, prepare todo o time de recrutamento e seleção contando quais são as vantagens de escolher por sua empresa. Esse discurso precisa ser atualizado sempre que novidades surgirem.
Oferecer benefícios flexíveis é uma possibilidade para quem tem a Caju como fornecedora. Nosso cartão é altamente aceito nos mais diversos estabelecimentos e, com um único cartão, você pode oferecer de vale-cultura à alimentação, passando por incentivo a estudos e saúde.
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Jornalista, redatora e revisora que adora ouvir e contar histórias. Cuidando do marketing de conteúdo da Caju, tem como missão levar informação de valor para a área de gestão de pessoas e contribuir para um mercado cada vez mais inovador e humano.
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