Receba um pedaço da Caju toda semana.

Inscreva-se na nossa newsletter e receba as principais novidades que o profissional de RH precisa saber para se destacar no mercado.

Benefícios corporativos

Auxílio-educação: o que é e como oferecer aos colaboradores

O auxílio-educação gera mais produtividade, engajamento e motivação para os colaboradores. Saiba mais sobre o benefício neste artigo!

Criado em

Atualizado em

por Izabela Linke

Leia em 15 minutos

O auxílio-educação é um tipo de benefício oferecido pelas empresas para os seus colaboradores que tem como objetivo promover a capacitação dos funcionários, incentivando-os em seu desenvolvimento contínuo.

Você já deve saber que a nova geração de trabalhadores escolhe onde deseja trabalhar. Por isso, toda empresa precisa estar atenta para oferecer um plano de cargos e salários competitivos, além de benefícios que sejam capazes de consolidá-la como marca empregadora. É nesse cenário que o auxílio-educação pode ser essencial.

Quando falamos de benefícios corporativos que você deve priorizar, e que muitas empresas já estão oferecendo, o auxílio-educação já aparece no topo das listas como uma ferramenta estratégica. Mas você sabe os motivos que fizeram isso acontecer?

É que essa é uma maneira muito eficiente de atrair e manter os melhores talentos do mercado, além de aumentar os níveis de satisfação e motivação dos profissionais, o que é fundamental para o sucesso de qualquer negócio.

Sabendo disso, ficou com curiosidade de saber como oferecer o auxílio-educação a seus funcionários? Então, continue a leitura para saber o que é de fato esse tipo de benefício, como ele funciona e o que a legislação brasileira fala sobre ele!

O que é auxílio-educação?

Trata-se de um benefício importante que é concedido pelas organizações que desejam aumentar a performance de seus colaboradores e, consequentemente, o desempenho do negócio.

A lógica é bem simples: quanto mais conhecimento os profissionais tiverem, maiores as chances de performar bem no dia a dia de trabalho, ajudando a empresa a realizar atividades inovadoras e conquistar resultados cada vez melhores. E olhando o lado de desenvolvimento deles, acaba se tornando uma relação benéfica para todos.

Nesse cenário, ao investir em estratégias de capacitação, a empresa promove o acesso a recursos para que os funcionários possam se desenvolver e entregar melhores resultados. Assim, com uma sinergia maior com o trabalho e sentindo-se grato pelos investimentos que recebem, os funcionários tendem a permanecer mais tempo na empresa que oferece o benefício.

Com ele, os diferentes departamentos e componentes que compõem uma empresa de sucesso continuam atualizados com o que há de conhecimento moderno nas suas áreas de atuação, permitindo que a empresa tenha desde um departamento de contabilidade eficiente e preciso até uma equipe de marketing que pode criar as melhores campanhas.

O auxílio-educação também conta com outro parceiro similar no objetivo, que é o auxílio-faculdade. Ambos são similares em vários aspectos, mas possuem diferenças na utilização.

Como funciona o auxílio-educação nas empresas?

Quando falamos de educação hoje em dia, independente da área de atuação, muitos assuntos devem ser abordados, incluindo tecnologia, conhecimento sobre concorrentes e questões legais – como os conceitos da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), por exemplo.

E quando falamos dos desafios que as organizações precisam lidar atualmente, eles necessitam de funcionários altamente qualificados, além de uma força de trabalho e gerentes que estejam cientes de tudo que envolve um ambiente de negócios competitivo.

Nesse caso, cursos e treinamentos estão entre as melhores ferramentas para trazer prosperidade para o negócio.

Os gerentes e funcionários que conseguem evoluir nos seus aprendizados têm melhor desempenho e produtividade, além de serem mais inovadores e criativos, sem falar que possuem mais chances de conquistar uma bonificação por resultados.

Se antes era difícil ter esse tipo de compreensão, agora muitas empresas estão estendendo esse benefício do auxílio-educação aos trabalhadores assim que são contratados.

É por isso que hoje ele funciona de formas diferentes, dependendo do estágio da empresa e da necessidade no desenvolvimento dos profissionais:

  • Grandes empresas estão adotando o auxílio-educação dentro do seu pacote de benefícios flexíveis, ou seja, disponibiliza um valor mensal junto do vale-alimentação, vale-transporte e os demais benefícios. Isso garante que todos os profissionais tenham esse acesso a educação, financiada pela organização;
  • Em outros casos, o auxílio-educação funciona como uma alavanca de crescimento para os profissionais que se destacam em determinado período de tempo. Por exemplo: há empresas que fazem uma avaliação de desempenho dos colaboradores, e aqueles que superaram as expectativas recebem esse incentivo;
  • Também há casos em que esse benefício funciona como um opção entre vários outros, que cada profissional pode escolher ou não para compor seu pacote de benefícios.

Independente da forma que esse benefício funciona na empresa, o objetivo permanece sempre o mesmo: desenvolver as habilidades necessárias para cada funcionário desempenhar melhor suas atividades.

Qual a diferença entre auxílio-educação e bolsa de estudo?

É comum as pessoas confundirem os conceitos de auxílio-educação e bolsas de estudo, mas eles têm benefícios distintos e são disponibilizados de formas diferentes. Entenda a diferença entre eles:

  • O auxílio-educação é um benefício que oferece maior flexibilidade ao colaborador, já que ele pode decidir em qual instituição deseja utilizar o recurso. Além disso, com o benefício do auxílio-educação, é possível custear diferentes tipos de cursos, sejam eles presenciais, online, técnicos, de graduação e até mesmo de pós-graduação;
  • Já no caso das bolsas de estudo, trata-se de uma parceria com instituições de ensino, onde essas entidades oferecem descontos, que podem ser parciais ou integrais. As bolsas de estudo também podem ser abrangentes e serem utilizadas por familiares próximos dos colaboradores, como filhos e cônjuge.

Entendeu a diferença? Na prática, a bolsa é uma forma de ajudar os funcionários e suas famílias com os custos de educação. Geralmente é incluído como um benefício em um pacote de remuneração de funcionários e pode oferecer reembolso dos custos de matrícula, mensalidades ou após a conclusão do curso.

Logo, a distinção que podemos fazer entre esses termos é que, no caso do auxílio-educação, a empresa efetivamente realiza o pagamento dos estudos, sendo esse um dos grandes diferenciais para a marca empregadora da companhia.

A forma mais simples de disponibilizar o auxílio-educação é por meio de um cartão de benefícios flexíveis, que vai permitir inclusive a transferência de valores entre um tipo de benefício e outro caso o usuário utilize apenas parte do valor para investir em cursos e até mesmo em livros e outros materiais de estudo.

O que diz a legislação a respeito do auxílio-educação?

O auxílio-educação é um benefício não-obrigatório que consta na Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) em vários artigos, bem como na jurisprudência vigente sobre o assunto.

O art. 458, § 2º, II da CLT rege que o auxílio-educação não pode ser considerado como salário, e compreende os valores relativos à matrícula, anuidade, mensalidade, livros e material didático.

Por lei, o auxílio-educação não compõe o salário do empregado. Logo, trata-se de um benefício extra. Além disso, a CLT rege que o registro do auxílio-educação seja realizado em separado do salário na folha de pagamento.

Outra dúvida comum é se o auxílio-educação é um benefício que incide sobre aumento salarial, o que levaria a um aumento dos custos da organização.

Como adiantamos, o auxílio-educação não é um direito trabalhista e, por isso, a sua concessão vai de empresa para empresa, sendo facultativo. No entanto, devido às vantagens que esse benefício traz para a organização, como aumento da produtividade e redução do turnover, as companhias tendem a oferecer esse benefício com o objetivo de se tornarem mais competitivas no mercado.

Vale reforçar que dentro dessa dúvida entre auxílio-educação e CLT, de acordo com a legislação, não se configura como salário. Portanto, as horas que o colaborador dedica aos estudos não são consideradas na jornada de trabalho. No entanto, caso a conclusão do curso seja uma exigência da empresa, a CLT prevê que as horas devem ser computadas.

Quais os benefícios do auxílio-educação?

Afinal, por que investir no auxílio-educação? Com os desafios crescentes na aquisição de talentos nos tempos atuais, investir no auxílio-educação é uma estratégia para atrair e reter os melhores talentos do mercado.

As empresas têm muito a ganhar oferecendo esse tipo de assistência. Vários estudos já demonstraram que as pessoas são mais propensas a se candidatar para uma empresa que oferece benefícios educacionais e também possuem muito mais chance de permanecer por mais tempo. Além disso, eles são mais engajados no dia a dia.

Do ponto de vista dos profissionais, a aprendizagem está diretamente ligada à felicidade e ao crescimento da carreira. Portanto, ao encontrar um emprego que disponibilize um valor mensal de auxílio-educação ou que se ofereça para ajudar com as mensalidades de um curso, já fica claro como ele trará muitos benefícios.

Mas tem um detalhe: os benefícios não param por aí. Veja a seguir 7 vantagens que as empresas podem conquistar ao disponibilizar o auxílio-educação para seus profissionais!

1. Melhora a produtividade

Como as pessoas tendem a se sentirem gratas pela empresa investir nelas, é comum que elas tentem compensar fazendo melhores entregas, e também com um volume maior do que o habitual.

É claro que, para aumentar a efetividade das entregas, é válido conferir se o curso escolhido pelo profissional está alinhado com as atividades que ele exerce na organização, ou pode ser aproveitado pela empresa em um plano de cargos e salários.

Com isso, você garante que o aperfeiçoamento promovido pelo curso realizado está relacionado aos produtos e serviços da empresa, o que gera melhores resultados para a organização.

2. Aumento do bem-estar dos funcionários

Com as pessoas satisfeitas, é natural que o clima organizacional seja mais positivo, o que colabora de forma direta para o aumento da produtividade, ao mesmo tempo em que contribui para elevar o bem-estar no ambiente de trabalho.

Com isso, a dinâmica de mais resultados tende a ser bem fluida dentro da companhia. Quando trabalhamos para fornecer a melhor capacitação, lembre-se que está valorizando não só o lado profissional como também está proporcionando um ganho para seus profissionais do ponto de vista pessoal.

3. Retenção de talentos

As pessoas gostam de se sentirem valorizadas no ambiente de trabalho, e quando isso acontece por meio do auxílio-educação, elas tendem a permanecer mais tempo na companhia, o que contribui para a redução das taxas de rotatividade de pessoal.

Assim, a empresa economiza com rescisões e também com a abertura de novos processos seletivos. Isso sem falar nos investimentos de onboarding de novos colaboradores e treinamentos para adequação na rotina da empresa.

Com esse benefício, fica claro para os profissionais que eles poderão continuar sua jornada de desenvolvimento de carreira com o apoio da empresa. Então por que pensariam em perder essa oportunidade?

4. Benefícios fiscais

Empresas que oferecem o benefício do auxílio-educação podem sim usufruir de vantagens fiscais na hora de realizar a Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda. O investimento realizado na capacitação dos funcionários pode ser deduzido como despesa para formação profissional de empregados.

Mas, para usufruir dessa vantagem, a empresa deve se certificar de que os cursos escolhidos pelos colaboradores tenham conteúdos que se relacionem com a atividade desenvolvida pela companhia, além de assegurar que esse benefício possa ser oferecido a todos os empregados da empresa.

5. Engajamento e motivação

Quando a empresa investe na capacitação das pessoas que fazem parte dela, esses profissionais tendem a se sentirem extremamente gratos, pois sentem que a empresa confia no potencial deles.

Com isso, é natural que haja uma aproximação entre organização e funcionário, integrando todas as partes envolvidas internamente na dinâmica empresarial.

Isso fomenta os sentimentos de pertencimento, fazendo com que os colaboradores se engajem mais em suas atividades, além de estarem mais motivados no dia a dia de suas tarefas. Como consequência, temos um clima organizacional mais favorável, o que gera melhores resultados.

6. Fortalece a marca empregadora

Ter uma marca empregadora forte é essencial para atrair e manter os melhores profissionais do mercado. Assim, ao oferecer benefícios como o auxílio-educação, os funcionários tendem a se sentirem mais valorizados, e passam a defender a marca, além de terem orgulho de compartilhar as experiências na companhia.

Isso quer dizer que a empresa passa a contar com divulgadores espontâneos da marca, o que colabora positivamente para a imagem da empresa como um bom lugar para se trabalhar. Isso ajuda a despertar o interesse de outros profissionais em fazer parte da empresa.

É por isso que você também pode incentivar os profissionais que recebem esse tipo de benefício a compartilharem em suas redes algum certificado ou conquista que obteve com o apoio desse benefício. Dessa forma, a rede de contatos desse profissional já consegue acompanhar os benefícios proporcionados pela empresa.

7. Dá autonomia para os profissionais

Outro elemento interessante do auxílio-educação é como ele pode fomentar a autodeterminação. A empresa entrega nas mãos dos profissionais o que é necessário para que sigam na sua jornada de aprendizado, deixando inclusive a tomada de decisão sobre qual caminho seguir nas mãos deles.

Quando alguém tem mais autonomia nessa escolha e no trabalho, é mais provável que seja feliz. Aprender é uma maneira poderosa de expressar suas próprias escolhas – sobre o que você faz fora do trabalho, as habilidades que desenvolve e as metas que estabelece para si mesmo.

Essa autonomia também é real do ponto de vista de disponibilização do benefício, principalmente quando há flexibilidade entre esse e outros tipos disponibilizados pela empresa

Quais os cuidados a empresa deve tomar ao conceder auxílio-educação para os funcionários?

O maior cuidado fica por conta das regras da legislação da CLT. Na folha de pagamentos, por exemplo, o registro do auxílio-educação precisa ser feito separado.

Além disso, os valores investidos no auxílio-educação não compõem o cálculo de contribuição previdenciária. Portanto, não fazem parte do salário de contribuição patronal, contribuições a terceiros ou Riscos Ambientais do Trabalho (RAT), desde que as seguintes regras sejam respeitadas:

Será usado o critério para desconto em folha do valor que seja maior quantitativamente para estabelecer o limite do auxílio-educação. Acima do limite, serão cobradas:

  • até 5% do salário do funcionário ou;
  • até uma vez e meia o valor do limite mínimo mensal do salário-de-contribuição.

É preciso estar atento à CLT, que diz: a empresa é obrigada a emitir a folha de pagamento com as devidas remunerações ou deduções, devendo manter uma via na empresa.

Como a Caju pode ajudar a disponibilizar o auxílio-educação?

Como vimos, no mercado de trabalho atual, o auxílio-educação é um dos muitos incentivos que as empresas estão usando para atrair e manter os talentos.

Ele também pode ser o mais valioso dentro do seu pacote de benefícios, por isso é fundamental contar com uma solução completa que possa facilitar o processo de disponibilização para os profissionais. Esse é o caso da Caju Benefícios!

A Caju é uma empresa de benefícios corporativos flexíveis, ou seja, aqueles que podem ser negociados com a empresa, conforme as preferências do colaborador. O modelo mais tradicional de disponibilizar o pacote de benefícios é com a administração por limite de pontos, em que o profissional pode montar o conjunto mais atraente para ele.

Além do auxílio-educação, é possível contar com outras soluções dentro do mesmo cartão de benefícios – que não têm tarifas e passa em todos os estabelecimentos que aceitam a bandeira VISA – a exemplo de:

Viu como o auxílio-educação pode trazer várias vantagens para empresas e também funcionários? Ao conhecer a legislação e contar com os parceiros certos, fica fácil implementar esse benefício na empresa, o que colabora para uma marca empregadora forte.

Se você gostou deste artigo sobre auxílio-educação, conheça a Caju e nosso leque de soluções para disponibilizar os melhores benefícios corporativos aos seus colaboradores!

Dúvidas frequentes

Como funciona o auxílio-educação nas empresas?

O auxílio-educação é fornecido pelas empresas aos funcionários de acordo com regras internas. Não existe uma regulamentação para o benefício, que pode ser disponibilizado em valores mensais ou em formato de reembolso.

Quem tem direito ao auxílio-educação?

Depende de empresa para empresa. Mas, em geral, são todos os funcionários que fazem parte das regras estabelecidas pela organização para fornecimento do auxílio-educação.

Qual é o valor do auxílio-educação?

As empresas costumam ofertar valores mensais que podem servir como subsídio ou pagamento de porcentagens do valor gasto pelo funcionário na formação. Também existe a possibilidade de reembolso. Então, o valor depende do tipo de formação realizada e das regras da empresa para o benefício.

Conheça a Caju

Preencha o formulário de interesse abaixo.

Entraremos em contato com as melhores soluções para sua empresa.

Compartilhe nas redes sociais

Izabela Linke

Conteúdo

Jornalista, redatora e revisora que adora ouvir e contar histórias. Cuidando do marketing de conteúdo da Caju, tem como missão levar informação de valor para a área de gestão de pessoas e contribuir para um mercado cada vez mais inovador e humano.

Ver todos os posts dessa autoria

Receba um pedaço da Caju toda semana.

Inscreva-se na nossa newsletter e receba as principais novidades que o profissional de RH precisa saber para se destacar no mercado.