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O trabalho presencial é aquele realizado em um ambiente físico da própria empresa, o que significa que os colaboradores precisam se deslocar até o escritório ou local de trabalho designado para cumprir suas obrigações profissionais.
Que o trabalho remoto ou híbrido chegou para ficar, todos nós sabemos, mas por que então muitas empresas têm voltado ao trabalho presencial?
De acordo com pesquisa mais recente do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) apenas 20,5 milhões de pessoas estão em ocupações com potencial de serem realizadas de forma remota, o que representa 22,6% do total de pessoas com empregos.
Durante a pandemia, 85% das empresas do país adotaram o modelo remoto. Neste artigo, a gente entende mais o cenário do trabalho presencial e discute vantagens e desvantagens. Boa leitura!
O modelo de trabalho presencial é todo aquele em que os funcionários realizam suas tarefas e responsabilidades no local físico da empresa. Ou seja, eles precisam se deslocar até o escritório ou local de trabalho designado para cumprir suas obrigações profissionais.
Hoje em dia, ainda é um modelo necessário em fábricas, comércios e demais serviços que necessitam de trocas face a face. Porém, desde a pandemia muitos escritórios e empresas notaram que o trabalho remoto ou híbrido era mais interessante, principalmente com os avanços da tecnologia, sistemas na nuvem etc.
Ainda assim, muitas organizações ainda mantêm o modelo presencial, pois acreditam que ele é eficaz para promover uma maior interação entre os membros da equipe.
Ao contrário do modelo presencial, o trabalho remoto consiste em fazer tarefas profissionais fora do ambiente tradicional de escritório, geralmente em casa ou de qualquer local que não seja o local físico da empresa.
Esse modelo de trabalho é viabilizado pela tecnologia, como a internet e ferramentas de colaboração online — o nomadismo digital está aí para comprovar.
O trabalho híbrido, por sua vez, é um modelo que combina elementos do trabalho presencial e do trabalho remoto. Aqui, os funcionários têm a flexibilidade de alternar entre trabalhar no escritório e em casa, de acordo com a natureza de suas tarefas, preferências pessoais e necessidades da empresa.
Isso pode envolver um cronograma fixo onde os funcionários passam alguns dias no escritório e outros em casa, ou um modelo mais flexível em que a presença no escritório é determinada pela natureza das atividades a serem realizadas.
A opção em retomar o modelo de trabalho presencial varia demais entre cada organização, mas, em geral, as motivações se baseiam em:
Muitas empresas acreditam que o trabalho presencial promove uma melhor colaboração entre os membros da equipe. A interação cara a cara pode facilitar a comunicação, a resolução de problemas e o desenvolvimento de uma cultura organizacional forte.
Claro que essa orientação pode variar entre empresas, sobretudo considerando que muitos colaboradores são nativos digitais ou plenamente acostumados ao trabalho remoto ou híbrido.
Outra motivação para o trabalho remoto é que algumas empresas argumentam que o ambiente de trabalho presencial é mais propício à inovação e criatividade. A troca espontânea de ideias e a serendipidade podem ser mais desafiadoras de se alcançar em ambientes de trabalho remoto.
Mais ou menos como aquela parada para um café, da qual surgem diversas ideias e conversas que estimulam os funcionários.
Existe também o fato de que muitas organizações entendem que a produtividade dos funcionários é melhor mantida quando estão no escritório, com supervisão direta e acesso a recursos e tecnologia específicos.
Mas é claro que esse pensamento tem muito a ver com a cultura organizacional e metas bem definidas para cada colaborador.
Um estudo de Stanford, discutido em uma matéria da Forbes, mostra que colaboradores remotos acreditam que sua produtividade é maior em casa, enquanto os gerentes pensam ser menor.
O ambiente presencial pode oferecer oportunidades de aprendizado e desenvolvimento mais diretas, como treinamentos presenciais, mentorias e interações informais que contribuem para o crescimento profissional.
Este é mais um dos argumentos de quem defende o trabalho presencial, lembrando que mentorias e treinamentos também podem ser realizados de maneira remota.
Em alguns setores, a natureza do trabalho requer equipamentos ou ambientes específicos que podem não estar disponíveis remotamente. Isso é especialmente verdadeiro em setores como indústria, laboratórios, serviços de saúde etc.
Com a melhoria das condições sanitárias relacionadas à pandemia de COVID-19, algumas empresas podem sentir-se mais confortáveis em trazer os funcionários de volta ao escritório.
Isso pode incluir avanços na vacinação, redução de casos, e implementação de medidas de segurança.
Algumas empresas consideram as preferências dos funcionários ao escolher entre os modelos híbrido, presencial ou 100% remoto.
Assim, quando os colaboradores preferem presencial por razões sociais, falta de infraestrutura em casa ou simplesmente porque se sentem mais produtivos no escritório, as empresas podem voltar ao modelo de trabalho presencial.
Para isso, é importante manter as pesquisas de clima organizacional e eNPS em dia, combinado?
A gente sabe que manter colaboradores satisfeitos é superimportante, seja para a qualidade do trabalho, índice baixo de turnover e absenteísmo.
Sair de um modelo híbrido ou remoto para um obrigatoriamente presencial pode causar ruídos. Entre eles:
Em situações de pandemia ou ameaças à saúde, a volta ao trabalho presencial pode aumentar o risco de exposição a doenças, gerando preocupações com a saúde e segurança dos funcionários.
O retorno ao trabalho presencial pode complicar o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal, especialmente para aqueles que se beneficiaram da flexibilidade proporcionada pelo trabalho remoto.
Pessoas com filhos, sem rede de apoio, puderam voltar ao trabalho graças ao modelo remoto, por exemplo.
A necessidade de deslocamento diário para o trabalho pode aumentar o estresse e o tempo gasto no trânsito, afetando a qualidade de vida dos funcionários.
Para os funcionários, o retorno ao trabalho presencial pode significar custos adicionais, como transporte e alimentação fora de casa, quando o pacote de benefícios deixa a desejar.
Já para a empresa, o trabalho presencial gera mais custos, como aluguel, manutenção, energia etc.
Alguns funcionários podem resistir à ideia de retornar ao trabalho presencial e se frustrar com a empresa, especialmente se estiverem acostumados com o trabalho remoto.
O deslocamento diário para o trabalho pode ter impactos negativos no meio ambiente devido ao aumento das emissões de carbono e ao consumo de recursos naturais.
Podemos citar também os pontos positivos da volta ao presencial, como:
A transição para um novo modelo de trabalho, como o trabalho remoto ou híbrido para o trabalho presencial, é um desafio que requer uma abordagem cuidadosa por parte do setor de RH. Veja nossas dicas para ajudar nesse processo:
O RH deve liderar a comunicação transparente sobre as mudanças para o trabalho presencial. Isso inclui explicar as razões para a transição, os benefícios esperados e como as operações cotidianas serão afetadas.
Vale a pena oferecer novos benefícios corporativos para o modelo, rever o vale-transporte e alimentação, principalmente. Além disso, entender se é preciso um dia de flexibilidade, como sexta-feira.
A transição para um novo modelo de trabalho pode ser estressante e cabe ao RH, junto dos C-levels, implementar programas de apoio à saúde mental, como workshops, sessões de aconselhamento e recursos online para ajudar os funcionários a lidar com o estresse e a ansiedade.
É preciso revisar e atualizar as políticas e procedimentos da empresa para refletir as mudanças no ambiente de trabalho. Isso inclui políticas de trabalho remoto, comunicação virtual, flexibilidade de horários e avaliação de desempenho.
Garanta que a infraestrutura tecnológica esteja preparada para suportar o novo modelo de trabalho. Isso inclui repensar móveis, reforçar pacote de internet, ar condicionado, etc.
Também é importante desenvolver métricas claras para avaliar o desempenho dos funcionários no novo ambiente de trabalho, como objetivos mensuráveis, avaliações regulares e feedback construtivo.
Sair de um modelo flexível para um menos flexível precisa de tempo de adaptação. Entenda como continuar tendo políticas de flexibilidade de horários para que a satisfação dos colaboradores se mantenha alta.
Coletar feedback regular dos funcionários sobre o novo modelo de trabalho presencial ajuda a identificar áreas que precisam de ajustes e a garantir que as políticas e práticas estejam alinhadas com as novas necessidades.
Cabe a cada empresa entender se faz ou não sentido mudar para o modelo de trabalho presencial. De qualquer forma, o RH tem participação fundamental no processo!
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Jornalista, redatora e revisora que adora ouvir e contar histórias. Cuidando do marketing de conteúdo da Caju, tem como missão levar informação de valor para a área de gestão de pessoas e contribuir para um mercado cada vez mais inovador e humano.
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