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O ciclo de vida do colaborador é formado pelas diferentes etapas durante a permanência dos funcionários na empresa. Entenda como funciona!
O ciclo de vida de um colaborador corresponde às etapas que uma pessoa passa dentro de uma empresa, da fase de recrutamento até o offboarding.
Algumas pessoas ficam mais de 10 anos em uma empresa, outras mudam com frequência e nem chegam a completar um ou dois anos em um negócio. Esse período, que vai da admissão ao offboarding, é o ciclo de vida de um colaborador.
Quanto melhor a experiência durante essa fase, mais engajado se torna o funcionário, possibilitando aprimorar o employer branding da empresa assim como o engajamento dessa pessoa com suas entregas.
Você sabe tudo o que envolve o ciclo de vida do colaborador e quais as etapas às quais ele corresponde? Neste artigo, nós falamos mais a respeito — incluindo dicas que possam aprimorar a experiência do funcionário. Vamos lá?
O ciclo de vida do colaborador corresponde às diferentes etapas pelas quais uma pessoa passa durante sua jornada de emprego em uma organização.
Essas etapas geralmente englobam desde o recrutamento, passando pela contratação do talento até o término do vínculo empregatício.
O ciclo de vida pode ser ainda mais favorável quando se tem clareza do papel do colaborador na empresa, treinamentos são realizados, existe transparência de metas, há pacotes interessantes de benefícios e remuneração, entre outros.
Por isso, é tão importante não considerar apenas a atração de talentos, mas a boa experiência deles na empresa, de uma ponta à outra.
É fato: nenhuma organização contrata uma pessoa já pensando na saída dela. Toda contratação está intimamente conectada à expectativa de uma boa permanência. Por essa razão, o ciclo de vida de um colaborador precisa ser relativamente longo e favorável.
Favorável para ambas as partes, empresa e funcionário. Assim, o ciclo ideal não é tão curto — sendo que a duração depende muito de cada empresa — e traz bons frutos, como o crescimento de carreira, novas habilidades e expertises.
Imagine só, sua empresa contrata colaboradores e faz um ótimo processo de recrutamento e seleção, mas não pensa muito além. Ou seja, não há bons salários, a empresa é pouco transparente e as decisões são todas verticalizadas.
É inevitável que, dessa forma, muitos colaboradores saiam, fazendo com que a empresa gaste muito nos processos seletivos e não avance nos processos, porque está sempre começando do zero com uma nova equipe.
O período ideal do ciclo de vida de um colaborador vai variar entre cada organização, mas deve ser suficiente para que essa pessoa cresça na empresa e perpetue seus aprendizados e know-how.
O ciclo de vida de um funcionário é composto pelos seguintes momentos:
Esta é a fase inicial, em que a organização busca candidatos qualificados para preencher vagas em aberto. Isso envolve a criação de boas descrições de cargos (quanto mais claros, melhor!), a divulgação das vagas, a triagem de currículos, entrevistas e a seleção dos candidatos ideais.
Apostar no Inbound Recruiting pode ser interessante e ampliar a prospecção de candidatos.
Após a contratação, os novos colaboradores passam por um processo de integração, também conhecido como onboarding.
Isso inclui a orientação para a empresa, treinamento em políticas e procedimentos, bem como a apresentação aos colegas de trabalho e à cultura organizacional, além de treinamentos específicos da área na qual aquela pessoa vai trabalhar.
Durante essa fase, os colaboradores continuam a aprender e a se desenvolver em suas funções. Aqui estamos falando de treinamento adicional, mentorias, tours entre áreas e oportunidades de crescimento dentro da organização.
Com uma periodicidade própria de cada empresa, os colaboradores passam por avaliações de desempenho, nas quais seu trabalho é revisado e discutido com seus supervisores. Isso ajuda a identificar áreas de melhoria, estabelecer metas para o futuro e criar um PDI.
Dica: garanta que as avaliações sejam feitas a cada ano ou a cada semestre, pois se forem mais espaçadas do que isso, deixam de ser eficientes e acompanhar de perto as evoluções.
Os colaboradores que se destacam em suas funções podem ser promovidos a cargos de maior responsabilidade ou receber oportunidades de crescimento dentro da organização.
É interessante deixar bem claro a todos os colaboradores o que motivou a promoção, pois essa transparência traz mais engajamento.
Nessa fase, a organização trabalha para manter os colaboradores satisfeitos e engajados em seus empregos.
Algumas estratégias que valem a pena envolvem:
É natural que, em algum momento, os colaboradores possam deixar a empresa, seja por aposentadoria, mudança de carreira, oportunidades mais interessantes ou quaisquer outras razões.
Nessa fase, o que mais conta é conduzir uma saída adequada, incluindo a transferência de responsabilidades e a coleta de feedback sobre a experiência do colaborador na organização.
Quanto mais humano for um processo de offboarding, melhor para a empresa e para a manutenção dos colaboradores que ficam.
Uma vez que o departamento de RH desempenha um papel ativo em todas as etapas que envolvem a gestão de pessoas em uma organização, da seleção ao offboarding, sua importância para otimizar o ciclo de vida de um colaborador é essencial.
Além de cuidar de cada uma das etapas que envolvem esse ciclo, é interessante que o setor faça pesquisas de clima organizacional e colha feedbacks de todo o quadro de colaboradores.
Lembre-se de que é preciso criar locais seguros para a troca de feedbacks e garantir que ações sejam feitas quando algo não vai bem. Caso contrário, chega um momento em que as pessoas deixam de falar, porque entendem que nada muda.
O RH também pode atuar na comunicação interna da empresa, garantindo que as informações sejam absorvidas e não abra muito espaço para ruídos que possam trazer uma experiência negativa.
A gente traz abaixo algumas dicas que vão favorecer o ciclo de vida dos colaboradores, anote aí!
Ofereça oportunidades de aprendizado e desenvolvimento contínuos, como treinamentos, workshops e programas de mentoria, além de ter planos de carreira.
Quando seu colaborador se desenvolve, o benefício é refletido diretamente no seu time e, consequentemente, na empresa toda.
Promova uma cultura de comunicação aberta, em que os colaboradores se sintam à vontade para compartilhar feedbacks e ideias.
Vale ter reuniões regulares para discutir o progresso e as preocupações dos colaboradores de cada time.
Incentive a gestão saudável do tempo e promova a importância do equilíbrio entre trabalho e vida pessoal. Aqui cabe muito ter opções de trabalho flexíveis, quando possível.
Lembre-se de não estimular e validar a hora extra, isso conta muito pra saúde mental do time. Fazer o que é possível dentro dos horários humaniza a empresa.
Reconheça e recompense o desempenho excepcional e a contribuição dos colaboradores de forma consistente. Pode ser com auxílio-educação, PLR ou PPR ou um sistema de bônus, só tome cuidado para não ficar apenas no âmbito dos elogios.
Implemente programas de incentivo que realmente promovam um ambiente de trabalho positivo.
Ofereça benefícios competitivos, como plano de saúde, seguro de vida e assistência odontológica. Os benefícios flexíveis, como auxílio home office e outros, também contam!
Com benefícios competitivos e parceiros atualizados, você consegue melhorar e muito o e-NPS na empresa — foi o que aconteceu com a Olist usando a Caju Benefícios, por exemplo.
Fomente uma cultura que valorize a diversidade, a inclusão e a igualdade de oportunidades.
É essencial definir valores e princípios claros que orientem o comportamento e as decisões dos colaboradores.
Implemente um sistema de avaliação de desempenho transparente e equitativo, baseado em critérios claros e objetivos.
A empresa, como um todo, precisa se adaptar às políticas e práticas atualizadas e de acordo com as necessidades e feedbacks dos colaboradores.
Vale ainda acompanhar as tendências do mercado de trabalho e fazer benchmarkings, sempre levando as necessidades para lideranças e c-levels da empresa.
Você pode começar estimulando conversas sobre o tema, disponibilizando psicólogos ou oferecendo desconto em programas de terapia.
Lembre-se de que o entendimento do ciclo de vida do colaborador ajuda as empresas a gerenciar seus recursos humanos de maneira mais eficaz, identificando áreas de melhoria em cada estágio e adaptando estratégias para atrair, desenvolver e reter talentos.
Além disso, estando ciente de cada uma dessas etapas, você consegue criar uma experiência positiva para os funcionários, o que pode aumentar a satisfação, o engajamento e a produtividade no local de trabalho.
Aproveite que está no nosso blog e leia mais sobre motivação no trabalho, isso pode ajudar nas suas ações sobre o ciclo de vida do colaborador!
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Jornalista, redatora e revisora que adora ouvir e contar histórias. Cuidando do marketing de conteúdo da Caju, tem como missão levar informação de valor para a área de gestão de pessoas e contribuir para um mercado cada vez mais inovador e humano.
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