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Soft skills são habilidades de cunho social e que permitem a uma empresa ser um ambiente mais saudável. Conheça quais são elas e como desenvolvê-las!
Soft skills são as habilidades que, no geral, não aprendemos em cursos técnicos, elas estão vinculadas à nossa personalidade, mas podem ser desenvolvidas e aprimoradas. São competências que ajudam as pessoas a se relacionar melhor e levam ao sucesso profissional. Tendem a ser mais difíceis de desenvolver do que habilidades técnicas, por isso é interessante identificar o potencial de cada pessoa já no processo seletivo.
Quem nunca sofreu com um funcionário de alto nível técnico, mas baixa inteligência emocional, com sérios problemas em lidar com as pessoas do time. Uma situação dessas pode causar frustrações e até desligamentos, fazendo com que a empresa precise agir de forma urgente. Esse exemplo básico mostra a relevância de termos colaboradores com soft skills em constante desenvolvimento.
Mas você sabe quais soft skills mais importam no ambiente corporativo, como podem ser aprimoradas e notadas em um processo seletivo? Este artigo da Caju traz tudo em detalhes. Boa leitura!
As soft skills são habilidades relacionadas à personalidade de cada um, ou seja, pessoas já podem ter algum nível dessas competências e continuarem trabalhando para se aprimorar nelas.
Uma vez que estão relacionadas à personalidade e vivência de cada um, as soft skills variam muito de pessoa para pessoa. Assim, não é porque um funcionário é sênior que ele certamente terá inteligência emocional e comunicação bem desenvolvidas.
Por esse motivo, é interessante observar já no processo seletivo como uma pessoa age e interage com outras para criar times diversos e que se completam. Pense só: de que adianta contratar apenas aqueles que têm muita criatividade, mas não fazem uma boa gestão de tempo? Sua empresa pode até desenvolver soluções fora da caixa, mas elas vão demorar tanto para saírem do papel, que isso trará questões sérias de lucratividade.
É importante pensar em soft skills como competências perenes e que auxiliam uma equipe a ser saudável, tal qual uma empresa a ter um bom clima organizacional.
As hard skills são habilidades mais técnicas e que aprendemos em cursos ou faculdades. Por exemplo, um profissional de RH já é naturalmente bom em lidar com pessoas (soft skill), mas pode aprender em cursos como lidar melhor com números e estatísticas (hard skill), competência que vai ajudá-lo a criar um time mais engajado dentro da empresa.
A diferença principal entre hard skill e soft skill é que a primeira é mais técnica e, teoricamente, mais simples de ser aprendida. Já as soft skills estão muito vinculadas às nossas vivências e personalidade.
Um profissional de Marketing pode ser criativo (soft skill) por natureza e se especializar em escrita e roteiro (hard skills) para criar campanhas e propagandas que engajem o público. Porém, isso não significa que uma pessoa que não é tão criativa nunca poderá ter criatividade no dia a dia. As soft skills podem, sim, ser desenvolvidas e falamos disso a seguir. Confira!
Existem diversas soft skills e algumas são mais ou menos necessárias dependendo do tipo de trabalho, cargo e segmento em que um profissional está inserido.
Neste tópico, trazemos as soft skills mais bem-vistas e procuradas no mercado de trabalho junto de dicas para que possam ser desenvolvidas por seus colaboradores, sejam analistas ou líderes.
Não importa o segmento ou empresa, comunicar-se faz toda a diferença e isso serve para todos, pouco importa a hierarquia. Um bom líder deve saber falar o que espera de seus liderados, um analista precisa argumentar sobre suas entregas e isso é necessário tanto na comunicação oral quanto escrita.
Diariamente, trocamos e-mails e mensagens via chat com as mais diversas pessoas. Se uma pessoa tem problemas de se expressar, vão existir ruídos e problemas acerca dessas comunicações. Na comunicação falada, a mesma coisa — ou a empresa pode virar um verdadeiro telefone sem fio de questões mal resolvidas.
Pense só: se um desenvolvedor não sabe se comunicar sobre o sistema criado, designer e UX writers terão dificuldade em seguir com o projeto. Isso significa que prestar atenção nas soft skills de um candidato ou funcionário faz toda a diferença, seja para contratar ou não ou até criar programas de desenvolvimento.
Quando alguém faz uma boa gestão de tempo significa que consegue planejar e executar as tarefas entendendo quais são as prioridades. Isso é importante em toda profissão porque trabalhamos com mais pessoas que, quase sempre, dependem das nossas entregas.
Um bom exemplo é seu dia a dia como RH. Se um processo seletivo atrasa porque você ou algum parceiro não soube priorizar as tarefas, o time para o qual a vaga foi aberta terá impactos negativos e a empresa, como um todo, também.
Em compensação, ter uma boa gestão de tempo faz com que os colaboradores entreguem tarefas bem executadas, alivia o estresse em todo o time e traz mais produtividade.
Com o home office, as atividades pedem ainda mais gestão de tempo. Afinal, estando em casa é muito fácil se distrair e não elencar as prioridades corretas. Por isso, é possível ajudar sua equipe a gerir melhor o tempo.
A organização também está relacionada à gestão de tempo. Pessoas que trabalham em um ambiente caótico (muitas vezes propiciado por elas próprias) atrasam demandas e entregam com menos qualidade.
Além disso, sem organização é mais comum sofrer com queda de produtividade, já que uma única entrega acaba tomando mais tempo que o necessário.
Esta talvez seja a soft skill mais comentada dos últimos tempos — e com razão, porque faz toda a diferença no ambiente de trabalho. Isso se deve ao fato de que inteligência emocional tem a ver com nossa capacidade interior de lidar bem com as emoções, sejam elas causadas por problemas pessoais ou no trabalho.
Uma pessoa com boa inteligência emocional não desconta suas frustrações. Por exemplo, se teve uma briga ou indisposição pessoal, não vai descontá-la nos colegas de trabalho, e vice-versa. Essa habilidade também ajuda a saber conversar no momento certo, expor suas dores e olhar os colegas com empatia.
Empatia, inclusive, é a palavra-chave quando tratamos desta soft skill. Quem tem empatia escolhe os melhores momentos para falar. Por exemplo, um pedido de aumento — não faz sentido fazê-lo bem no dia em que a liderança está cheia de problemas.
A inteligência emocional também permite construir melhores feedbacks e criar um ambiente de trabalho mais colaborativo.
A antifragilidade é uma soft skill que envolve a capacidade de evoluir diante de situações adversas. Em vez de resistir e esperar a calmaria, o antifrágil vai além e evolui com os impactos.
Por exemplo, em empresas que estão passando por grandes mudanças ou precisam de inovação para crescer o faturamento, colaboradores antifrágil fazem a diferença, porque não ficam esperando algo cair do céu, mas vão em busca de soluções — mesmo que penas e focadas em seus setores, mas que fazem a diferença no todo.
Basicamente, são aquelas pessoas com perfil inquieto e que não se contentam com as soluções propostas.
É comum fantasiar a criatividade, pensando que apenas gênios e pessoas diferenciadas têm. Em geral, isso acontece porque pensamos na criatividade que muda 100% os processos, quando, na verdade, não acontece mágica e, sim, um passo a passo de ideias com pitadas de criatividade que levam a um todo inovador.
Vale ressaltar que a criatividade está relacionada ao espírito antifrágil das pessoas: a vontade de melhorar e a inconformidade com o status quo são o combustível de pessoas criativas. E, sim, isso também pode ser aprimorado.
A soft skill de liderança envolve motivar as pessoas e inspirá-las de forma positiva, tem muito mais a ver com atitudes do que palavras. Inclusive, pouco vale ter um líder com oratória potente, mas que, na prática, é o famoso “faça o que eu falo, não faça o que eu faço”.
Cabe ao líder motivar sua equipe a entregar o melhor e mantê-la informada sobre o que pode contribuir para suas entregas. Lembrando que líder e chefe são conceitos diferentes — o líder está envolvido nos processos e é parte do time, o chefe pouco se envolve e quase sempre coloca a culpa nos colaboradores.
Para ter líderes competentes, é essencial saber ouvir, ter transparência e saber lidar com pessoas — pessoas focadas apenas no técnico e que não sabem se relacionar demoram mais para ser bons líderes.
Resiliência é uma soft skill que está relacionada à inteligência emocional e à antifragilidade, ela é importante não só no ambiente de trabalho, mas para que as pessoas levem uma vida com menos abalos emocionais e psicológicos.
Na prática, a resiliência é um conceito emprestado da física e tem a ver com nossa habilidade de voltar ao estado original depois de sofrer pressões e abalos, ou seja, um jeito mais natural de viver. Enquanto a antifragilidade faz com que a gente persiga a evolução sempre, a resiliência nos permite voltar ao estado natural sem grandes baques. Tudo isso tem a ver com a inteligência emocional e nosso autoconhecimento
É fácil imaginar que o time de vendas precise das soft skills de persuasão e negociação, afinal, cabem a esses colaboradores convencerem as pessoas de comprar um determinado produto ou serviço.
Porém, essas duas competências são importantes em todos nós. O time de marketing precisa delas para desenvolver peças mais persuasivas. O financeiro, também! Seja para defender aumentos ou cortes de orçamento.
Só não confunda persuadir com mentir: persuadir tem a ver com usar bons argumentos (e verdadeiros) para facilitar uma negociação.
Pense nos seguintes cenários: uma empresa que prefere contratar colaboradores que cumpram ordens e entregue o que é esperado. O outro é de uma empresa que encoraja seus colaboradores a pensarem de forma crítica e sugerir melhorias. Qual é o que faz mais sentido?
O segundo, é claro. Hoje, não se pode ter a mentalidade de quem “em time que está ganhando não se mexe”, sabemos que empresas que param no tempo acabam sendo engolidas.
Dessa forma, todos os colaboradores devem ter ou desenvolver pensamento crítico para apoiar suas equipes mais ativamente.
Todo dia um time lida com um determinado problema. Às vezes, começam discretos e se tornam uma bola de neve lá na frente, quando não é dada a devida importância ou se posterga a resolução.
Por isso, as soft skills de pensamento crítico, criatividade e antifragilidade culminam em algo maior: a resolução de problemas. Pessoas inquietas e que não aceitam ficar muito tempo em uma situação negativa têm mais chances de serem boas resolvedoras de problemas.
No dia a dia de uma empresa, pequenas ideias e cuidados fazem toda a diferença para a criação de processos mais sustentáveis.
Sua empresa contratou novos colaboradores? Ótimo. Mas só colocá-los em suas funções e esperar a mágica acontecer não resolve muito. Por mais experiente que sejam, eles precisam de uma fase para se acostumar à nova empresa.
Aqui, o aprendizado ativo conta muito. Em vez de apenas sugarem informações vindas de palestras, que tal colocá-los para agir de verdade?
Enquanto você comprova hard skills pelos cursos e diplomas do currículo ou por um simples desafio técnico, as soft skills precisam de mais atenção para serem identificadas. Assim, contar com um processo seletivo bem estruturado faz a diferença.
Alguns momentos pode ser decisivos, como:
No geral, as empresas preferem contratar pessoas com comportamento e soft skills mais adequados à cultura do negócio mesmo que as habilidades técnicas precisem ser melhor desenvolvidas.
Isso não quer dizer que não se possa aprimorar em soft skills, como mostramos existem várias formas de fazer isso e cabe ao RH sempre estimular suas equipes.
A Caju oferece muitos benefícios corporativos que podem ser a chave para aprimorar hard e soft skills, como benefícios de cultura e incentivo a estudos. Entre em nosso site e fale com um especialista para mais detalhes.
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Jornalista, redatora e revisora que adora ouvir e contar histórias. Cuidando do marketing de conteúdo da Caju, tem como missão levar informação de valor para a área de gestão de pessoas e contribuir para um mercado cada vez mais inovador e humano.
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