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Engajar o capital humano é uma estratégia chave das empresas que visam se destacar no mercado e se manter à frente da concorrência. Saiba como ter êxito!
Ações de treinamento e desenvolvimento de pessoas — também conhecidas como T&D — são parte fundamental da rotina de RH de qualquer negócio.
Capacitar os colaboradores é a chave para lapidar os times que compõem as empresas e assegurar que as metas traçadas em seus planejamentos estratégicos sejam cumpridas e os objetivos atingidos.
Ter uma cultura forte de desenvolvimento é, inclusive, um diferencial competitivo, tanto para reter talentos, quanto para melhorar os resultados e entregas.
Quer entender melhor como fazer esse processo e envolver seu time em ações de T&D, promovendo uma cultura de desenvolvimento contínuo? Continue a leitura!
O treinamento e desenvolvimento de pessoas (T&D) se refere a todas as ações que visam a capacitação dos colaboradores de acordo com objetivos de curto e longo prazo, com o objetivo tanto de desenvolver habilidades técnicas, quanto soft skills.
Essas ações podem ser planejadas de acordo com o Plano de Desenvolvimento Individual de cada colaborador, ou inserido em um Plano de Desenvolvimento Coletivo que abarque todo o time.
Os principais objetivos do T&D são:
Porém, há uma diferença entre treinamento e desenvolvimento. Enquanto treinamento diz respeito a capacitação do funcionário para realizar seu trabalho na posição que ocupa atualmente, o desenvolvimento tem como foco cargos que serão ocupados no futuro.
Ou seja, é a preparação do colaborador para assumir novas responsabilidades e funções.
As transformações do mercado são constantes, pois acompanham os avanços da tecnologia, e com isso temos, também, um novo perfil de consumidores, clientes e empresas.
E, assim, visando se destacar no mercado e se manter à frente da concorrência, as empresas têm como ponto-chave estratégico envolver e capacitar seu capital humano, para contar com equipes de alta performance — cada vez mais sintonizadas, engajadas e produtivas.
O treinamento de equipes aprimora necessidades específicas, do time e individuais, para a qualidade do desempenho das funções.
Também potencializa o conhecimento, as habilidades, os talentos e as atitudes para entrega do que é esperado de cada membro, além de promover o realinhamento dos colaboradores com a missão, visão e valores e propósitos da empresa.
Todo processo de treinamento e desenvolvimento de pessoas bem executado conta com quatro etapas: diagnóstico, planejamento, execução e avaliação.
Confira, a seguir, no que consistem e como executar essas etapas, passo a passo.
Antes de qualquer plano de ação, é necessário entender o ponto de partida, não é mesmo? Portanto, o primeiro passo para executar seu plano de T&D é estudar o cenário atual e mapear as principais necessidades da empresa.
Nesse momento você vai entender quais são os principais gaps e, a partir daí, determinar as ações de treinamento — que terão impacto de curto prazo — e quais são as ações de desenvolvimento, que vão preparar os colaboradores no longo prazo.
Para realizar esse diagnóstico, você pode usar as ferramentas que explicaremos a seguir.
Como o próprio nome já diz, é o mapeamento das competências do time, os pontos fortes e fracos, além de quais são as principais lacunas que prejudicam o andamento das tarefas atualmente.
É importante também entender quais são as principais aspirações de cada colaborador, considerando que eles podem querer um modelo de carreira em Y.
Na avaliação de desempenho você vai compreender como o time está performando atualmente e qual é o gap entre as habilidades que os colaboradores têm hoje e qual é a necessidade da empresa agora e no futuro.
É também um bom momento para planejar ações de reconhecimento de colaboradores com performance fora da curva e entender o que pode estar prejudicando o trabalho daqueles que não estão conseguindo desempenhar suas funções.
Com a pesquisa de clima você vai conseguir perceber as principais demandas de desenvolvimento de soft skills, ou seja, quais comportamentos e atitudes têm prejudicado o andamento das tarefas e o que precisa ser feito para corrigir.
Por fim, é hora de entender o momento da empresa como um todo, olhando mais para os objetivos de negócio.
O balanced scorecard é uma técnica que vai ajudar você a entender como está o desempenho da empresa no momento, de acordo com indicadores-chave.
A partir disso, você vai compreender as demandas de habilidade mais relevantes para a empresa atingir seus principais objetivos agora e no futuro.
Com o diagnóstico em mãos, você já sabe quais são os principais gaps dos colaboradores e quais são as prioridades de treinamento e desenvolvimento da empresa.
Agora, você precisa traçar um plano de ação para suprir essa demanda, levando em conta também as aspirações e talentos de cada colaborador.
Mesmo que essa seja uma necessidade da empresa, não adianta você treinar para liderança alguém que tem mais fit com o perfil de especialista ou colaborador individual, não é mesmo?
É o momento, portanto, de elaborar os PDIs ou PDC dos colaboradores levando em conta todos esses fatores.
Comece listando as necessidades de desenvolvimento que você encontrou na fase de diagnóstico e elaborando objetivos que atendam essas necessidades, além de definir quem são os colaboradores que entrarão no programa de T&D.
A partir daí, você pode escolher o tipo de treinamento mais adequado para cada objetivo e, em conjunto com o time, elaborar um plano de ação com objetivos e prazos bem definidos.
É importante também que esse planejamento traga quem serão os responsáveis por cada ação, quais os custos e o porquê de cada habilidade que está sendo desenvolvida, de forma que o time tenha clareza do motivo de estar se engajando em ações de treinamento e desenvolvimento.
Definido o plano de ação, é hora de colocar a mão na massa. Tudo começa com a comunicação com os colaboradores, seguido da aplicação das ações de T&D, que podem tanto ter o envolvimento da empresa, quanto serem de execução individual do colaborador.
Aí podem ser mentorias, treinamentos gerais para o time, cursos, workshops, enfim, quaisquer ações de capacitação e treinamento que ajudem a alcançar os objetivos traçados no plano.
É importante que a liderança acompanhe de perto a execução desse plano, tanto nas ações coletivas quanto nas individuais, para ajudar os colaboradores em qualquer dificuldade que tenham no caminho.
Por fim, depois do prazo estabelecido para a execução, é o momento de verificar se o plano de treinamento e desenvolvimento foi efetivo, avaliando se as ações foram executadas e qual foi o impacto na empresa e nos colaboradores.
Para isso, avalie:
Com esses dados em mãos você vai conseguir avaliar a efetividade do plano e definir as próximas ações de T&D com mais clareza.
Existem diversas formas de trabalhar o treinamento e o desenvolvimento do seu time, seja de maneira individual, seja envolvendo um grupo de pessoas.
Veja, a seguir, quais são os principais tipos de ações de T&D que você pode promover na sua empresa.
O e-lernaning diz respeito a qualquer tipo de aprendizado feito remotamente, por meio de plataformas ou softwares de ensino, independentemente do formato do conteúdo, seja textos, vídeos ou áudio.
A vantagem desse tipo de T&D é a facilidade para o colaborador consumir o conteúdo no seu próprio ritmo, além de engajar em atividades interativas que complementam o aprendizado.
Essa ação de T&D é feita em grupo e da seguinte forma: as pessoas que estão em treinamento se encontram em uma sala de aula ou laboratório e recebem orientações de profissionais que detêm a competência que será treinada.
Isso pode acontecer tanto externamente, quanto nas dependências da empresa, sendo esse segundo modelo chamado de in company.
Você já deve ter percebido que o consumo de conteúdo online está cada vez mais rápido, com vídeos e textos cada vez mais curtos e breves, de forma a reter a atenção das pessoas.
O microlearning, portanto, procura unir a capacitação do time com essa tendência, passando conteúdos em vídeos curtos, de 3 a 10 minutos, focando em competências específicas.
Uma das principais formas de aprender, é pelo exemplo, não é mesmo? E a aprendizagem social é justamente isso.
O profissional a ser treinado aprende pelo convívio com outros profissionais, seja por ações de mentoria, seja por observação do dia a dia do trabalho, além da participação em grupos profissionais.
Um dos métodos de aprendizado social que vale ser destacado é a mentoria, em que um colaborador mais experiente “adota” o funcionário que precisa ser treinado, dando orientações relevantes para o seu desenvolvimento na área.
No caso em que o colaborador precisa entender o funcionamento da empresa ou de um setor como um todo, a rotação é uma boa metodologia de treinamento.
Ela é feita por meio da alocação do colaborador em diferentes funções na empresa, de forma que ele possa desenvolver competências e ganhar experiência em diferentes áreas.
Às vezes não é possível suprir os gaps da empresa apenas utilizando treinamentos promovidos pelos próprios funcionários, e nessa hora é que utilizamos as fontes de qualificação externa.
O termo diz respeito a qualquer programa de instituição de ensino, como pós-graduações, cursos livres, cursos profissionalizantes etc.
Além de dar acesso a todas as fontes de conhecimento necessárias para o desenvolvimento de habilidades, é necessário também acompanhar esse funcionário e oferecer retornos periódicos.
Dessa forma, ele pode ter mais clareza de como está performando, assim, é possível reconhecer os avanços já feitos e chamar atenção para os pontos que ainda precisam ser trabalhados.
Ainda não está confiante que as ações de T&D são uma prioridade para sua empresa no momento? Confira algumas vantagens de começar a trabalhar essas práticas, a seguir.
Um dos principais benefícios das ações de treinamento e desenvolvimento é reduzir os gaps entre as competências que a empresa necessita e as que ela tem no momento.
Isso sem precisar fazer um recrutamento externo, o que passa para o time a mensagem de que eles têm oportunidade de crescimento na empresa, ajudando-os a se sentirem valorizados.
Outro ponto positivo de aplicar o T&D na sua empresa é que, por meio dele, você pode fortalecer a cultura da empresa, reforçando valores e comportamentos desejados para o time.
Além disso, é possível promover uma cultura de desenvolvimento contínuo e troca de conhecimentos, que é bastante positiva para um time mais engajado e eficiente.
Uma empresa com uma cultura forte de desenvolvimento e reconhecimento dos colaboradores tende a ser bem vista no mercado como um lugar desejável de se trabalhar.
Afinal, a maioria das pessoas quer estar numa empresa que reconhece e dá oportunidades de crescimento aos seus funcionários e as ações de T&D trazem justamente a chance de que os colaboradores se desenvolverem e avançarem para os próximos degraus da sua carreira.
Portanto, investir em treinamento e desenvolvimento é uma forma de atrair novos talentos para sua empresa e reter os que já estão no time.
Ao terem mais oportunidades de crescimento na empresa e mais oportunidades para desenvolver habilidades e conversar sobre as próprias aspirações de carreira, os colaboradores se sentem mais motivados, tanto a continuar na empresa, quanto a realizar suas tarefas de maneira mais eficiente.
Além disso, o time pode ficar mais engajado no próprio desenvolvimento, dando protagonismo para quem quer se desenvolver e crescer na carreira.
Como você já deve ter percebido, as ações de treinamento e desenvolvimento, num primeiro momento, vão ajudar a melhorar indicadores de RH — como turnover, absenteísmo, clima organizacional e retenção de talentos, por exemplo —, mas os benefícios vão além desse setor.
Funcionários mais bem treinados para desempenhar suas funções também tem o potencial de entregar resultados melhores e mais alinhados com os padrões da empresa, ajudando no cumprimento de metas e na execução de entregas fora da curva.
Partindo-se do princípio que crianças e adultos aprendem de maneiras diferentes, surgiram os termos Pedagogia e Andragogia, de modo a definir métodos para orientar seu aprendizado, sendo a Pedagogia direcionada ao ensino de crianças e a Andragogia ao ensino de adultos.
A Pedagogia aplica-se a crianças e adolescentes por meio de uma comunicação tradicionalmente vertical, ou seja, do professor para o aluno, por meio de um conteúdo programático para o desenvolvimento e formação de pessoas.
Valendo ressaltar que, hoje, essas correntes tradicionais, em que a interação era menor e um dos grandes problemas de evasão, dividem lugar com uma nova forma de ensino, que oferece uma vivência muito agradável e mais eficaz, por ser interativa, entre professores e alunos.
A Andragogia aplica-se a adultos, por meio de uma comunicação horizontal, ou seja, em reciprocidade entre tutores/facilitadores e alunos. O facilitador busca aplicar as experiências dos alunos ao longo do processo de ensino, enriquecendo o aprendizado.
Esses métodos também são aplicados de maneira bastante dinâmica no âmbito do treinamento e desenvolvimento corporativo, ou a chamada educação corporativa.
Sim, métodos de ensino utilizados em salas de aula também são aplicáveis em treinamentos corporativos, para o desenvolvimento de pessoas, com vistas a compor equipes atualizadas, engajadas, eficientes e capazes de gerar maior produtividade e melhores resultados.
Diferentemente da escola, que requer um professor, no ambiente corporativo, quem conduz os treinamentos são os facilitadores — internos ou externos — que se utilizam de técnicas específicas para nortear a troca e o compartilhamento de ideias e experiências.
Por meio de treinamentos, as empresas qualificam as suas equipes, refinam as competências das pessoas, as suas habilidades, suas expertises, de modo a assegurar a qualidade do que fazem e do que entregam.
Funcionários atualizados, preparados e alinhados com o planejamento estratégico colaboram, e muito, para que a empresa esteja sempre muito bem posicionada no mercado, garantindo resultados.
A Andragogia tem sido o principal método adotado pelas organizações para treinar, desenvolver e motivar o engajamento, o conhecimento e o autoconhecimento das equipes.
Sobre qual a melhor forma de envolver as pessoas em treinamentos, esta começa pela interação, comunicação e aproximação entre colaboradores e gestores — em como se comporta essa relação. E os treinamentos fomentam o estreitamento dessas relações.
Quando se tem claro o objetivo e diagnosticados os pontos frágeis que devem ser trabalhados, aprimorados e atualizados, são elencadas as metas do treinamento e quem serão os participantes, pensa-se em qual será a melhor forma de envolver as equipes no processo, define-se por meio de qual método, a duração, entre outros detalhes para otimizar e enriquecer o treinamento e a finalidade a que se destina.
Tanto a Pedagogia quanto a Andragogia consideram a aprendizagem e toda a experiência proporcionada por ela em função do tipo de desenvolvimento aplicado.
A Andragogia é o método utilizado pela educação corporativa (em seus treinamentos) por ser destinado a adultos que fazem parte do universo empresarial, que já têm definidos seus estilos e ritmos, têm conhecimentos próprios, uma vivência.
Um público para o qual já não basta mais ouvir, sem interagir, e que não se contenta com uma comunicação basicamente receptiva e vertical, não se adequa a um método unicamente passivo, o que é desinteressante para o caso de treinamentos corporativos. As pessoas querem cada vez mais!
O treinamento aliado à Andragogia segue seis pilares, abaixo sintetizados, fixados por Malcom Knowles (1913-1997), um dos educadores de adultos mais importantes da história, considerado pai da Andragogia, os quais devem ser considerados em ações educacionais para adultos.
O perfil e a realidade das equipes, hoje, requerem ainda mais reciprocidade e interação horizontal, com diálogo, trocas, compartilhamento de ideias e experiências.
Essas pessoas são aspirantes a atuar, refinar e ampliar suas competências e a encontrar oportunidades de crescimento pessoal e profissional. Traços que compõem o perfil dos profissionais diferenciados que o mercado tanto valoriza e busca.
Por meio de treinamentos apoiados pela Andragogia, as empresas, os negócios e as equipes alcançam vários benefícios, entre os quais, temos:
Gostou de entender melhor como trabalhar o treinamento e desenvolvimento no seu time? Empresas que valorizam seu capital humano também valorizam a educação corporativa como estratégia para ter um quadro funcional excelente, de alta performance, e, assim, se mantém e se destacam no mercado em que atuam.
E aí? Gostou das dicas? Aproveite para conversar com nosso time e começar agora mesmo e mudar a vida dos seus colaboradores para melhor.
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Jornalista, redatora e revisora que adora ouvir e contar histórias. Cuidando do marketing de conteúdo da Caju, tem como missão levar informação de valor para a área de gestão de pessoas e contribuir para um mercado cada vez mais inovador e humano.
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