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Exercícios laborais são atividades físicas leves e específicas com o objetivo de prevenir lesões, melhorar a saúde dos colaboradores e aumentar o bem-estar no ambiente corporativo. As sessões duram até 15 minutos e são feitas no contexto do trabalho.
Por mais que sejam atividades de trabalho leves, feitas em um ambiente de escritório, sempre existem movimentos repetitivos que podem causar incômodos e até mesmo lesões no médio ou longo prazo. É por esse motivo que existem os exercícios laborais.
Com a prática de atividade laboral, que dura cerca de 15 minutos por dia, podemos minimizar muito possíveis lesões, levar mais qualidade de vida aos colaboradores e ainda unir e engajar a equipe.
Não importa o tipo de atividade – se operando máquinas pesadas, digitando, na construção civil ou mesmo no trabalho remoto, sempre vão existir exercícios laborais específicos para o contexto de cada funcionário numa empresa.
E implementar um programa de atividades físicas laborais pode ser a chave para mais produtividade e até mesmo fortalecimento da marca empregadora da sua companhia.
Neste artigo, a gente traz mais detalhes e conta como implementar um programa. Vamos lá!
Os exercícios laborais são atividades físicas leves e específicas realizadas durante o expediente de trabalho, com o objetivo de prevenir lesões, melhorar a saúde dos colaboradores e aumentar o bem-estar no ambiente corporativo. Eles podem ser feitos individualmente ou em grupo, e normalmente duram de 5 a 15 minutos.
O mais indicado é que sejam adaptados ao tipo de função que a pessoa exerce. Por exemplo, se a pessoa fica muito no computador digitando, precisa de um tipo de exercício. Agora, se operar máquinas pesadas, vai necessitar de outros tipos.
A importância dos exercícios laborais está diretamente conectada ao combate dos efeitos negativos da rotina sedentária ou repetitiva. Também desempenham um papel fundamental na promoção da saúde e bem-estar dos trabalhadores, ajudando a prevenir problemas musculoesqueléticos, como lesões por esforços repetitivos (LER) e distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (DORT).
Ao integrar pausas ativas ao longo do expediente, essas atividades físicas reduzem o estresse, melhoram a postura, aumentam a disposição e a produtividade, e diminuem o risco de afastamentos por motivos de saúde.
Além disso, favorecem um ambiente mais colaborativo, já que muitos exercícios são feitos em grupo, promovendo o engajamento e a integração da equipe. Pense nos exercícios laborais não são apenas uma prática preventiva, mas também uma estratégia para otimizar a performance e a qualidade de vida no trabalho.
Duas curiosidades: no Japão, o conceito de “rádio taisō” (exercício ao som do rádio) é praticado desde 1928 em escolas e empresas — uma versão cultural dos exercícios laborais. Também, segundo estudo da MDPI, uma editora científica da Suíça, 15 minutos de prática diária de exercícios físicos no ambiente de trabalho é capaz de trazer mudanças significativas na saúde e no bem-estar do time, como você pode ver na reportagem publicada pela Veja.
Existem quatro tipos principais de exercícios laborais. Nós explicamos sobre cada um na sequência!
Os exercícios laborais do tipo preparatório têm como foco o aquecimento e a mobilização das articulações, preparando o corpo para o trabalho que será realizado durante o dia. Eles são especialmente importantes antes de longas jornadas de trabalho, como no caso de profissionais que realizam movimentos repetitivos. São exemplos de exercícios preparatórios:
Esses exercícios ajudam a ativar a musculatura e a aumentar a circulação sanguínea, preparando os músculos para o esforço. É um dos mais comuns, empresas o fazem logo no começo da jornada de trabalho.
Exercícios laborais compensatórios têm o objetivo de neutralizar os impactos negativos do trabalho repetitivo ou de posturas estáticas. Por exemplo, se um trabalhador fica sentado por longas horas, a musculatura das costas e do pescoço pode ficar tensa e encurtada, o que pode levar a dores e desconfortos.
Os exercícios compensatórios ajudam a alongar e fortalecer a musculatura afetada. São exercícios compensatórios:
O foco é compensar os efeitos do trabalho e melhorar a flexibilidade e a força nas áreas que mais sofrem com a rotina diária.
A rotina de trabalho tende a gerar bastante estresse e tensão, principalmente em ambientes de alta pressão ou em tarefas repetitivas. Os exercícios de relaxamento são essenciais para reduzir esse estresse, melhorar o foco e, ao mesmo tempo, promover o descanso muscular. São bons exemplos:
Esses exercícios são ótimos para promover o equilíbrio emocional e o alívio da tensão muscular, ajudando o trabalhador a “desconectar” um pouco das exigências do trabalho.
Exercícios para correção postural são essenciais para prevenir e tratar problemas musculoesqueléticos causados por uma postura incorreta, como a dor nas costas, problemas no pescoço, ombros e até nas mãos.
Com a popularização do trabalho em escritório e, sobretudo, remoto, muitas pessoas desenvolvem desvios posturais (como a hipercifose ou hiperlordose), que afetam diretamente a saúde. Alguns exemplos de exercícios laborais de correção são:
Fazê-los com frequência permite corrigir e alinhar a postura no dia a dia, além de prevenir lesões e desconfortos no longo prazo.
Implementar exercícios laborais no dia a dia da empresa só traz vantagens. Conheça as principais!
A prática regular de exercícios laborais é uma das formas mais eficazes de prevenir doenças ocupacionais, que são aquelas associadas diretamente à atividade profissional. Muitas profissões, como as de escritório ou de trabalho repetitivo, estão associadas a problemas como tendinites, lesões por esforços repetitivos (LER), síndrome do túnel do carpo e dores musculoesqueléticas.
Exercícios preparatórios, compensatórios e de correção postural tendem a reduzir significativamente o risco de lesões ao melhorar a circulação sanguínea, fortalecer músculos e articulações e promover o alongamento adequado das áreas mais afetadas, como pescoço, costas e punhos.
Fora que a correção postural ajuda a evitar o desenvolvimento de problemas crônicos, como desvio da coluna e tensões musculares, minimizando a necessidade de tratamentos médicos a longo prazo.
O estresse no ambiente de trabalho com certeza é um dos principais fatores que afetam o bem-estar físico e mental dos colaboradores, levando a uma queda no rendimento, insatisfação e até esgotamento. Exercícios de relaxamento e respiração profunda, por exemplo, são altamente eficazes na redução do estresse, pois ajudam a liberar a tensão acumulada, aumentam a oxigenação do cérebro e promovem um estado de calma.
Além disso, a prática de exercícios laborais regulares consegue melhorar a qualidade do sono, reduzir os níveis de cortisol (o hormônio do estresse) e, consequentemente, melhorar o humor e a disposição dos trabalhadores.
Ao introduzir uma rotina de exercícios no ambiente de trabalho, seja durante pausas curtas ou ao longo do dia, a empresa cria uma cultura de bem-estar que diminui bem o impacto do estresse. Que tal falar mais sobre estresse e exercícios laborais na newsletter para funcionários? É um bom jeito de engajar o time na prática!
A implementação de exercícios laborais tem um impacto direto na produtividade dos colaboradores. Quando os funcionários se sentem mais saudáveis e com menos dor física, eles são naturalmente mais capazes de se concentrar e realizar suas tarefas com maior eficiência.
Exercícios que promovem o alongamento e a mobilização das articulações ajudam a reduzir o cansaço muscular e a rigidez, o que, por sua vez, pode melhorar a postura e a agilidade no trabalho. Colaboradores que praticam exercícios com frequência também tendem a ter mais energia ao longo do dia, reduzindo a fadiga e a falta de concentração que costumam afetar o desempenho.
Além disso, um trabalhador mais saudável tem menos desgaste físico e mental ao longo da jornada, o que resulta em menos erros e menos necessidade de correções. Esse aumento na produtividade, tanto em termos de qualidade quanto de quantidade de trabalho, beneficia diretamente a empresa, tornando-a mais competitiva e eficiente.
Então, mais do que levar à prática de exercícios laborais para a empresa, é importante incentivar o time a fazê-los.
Leia também: Dicas para garantir ergonomia no trabalho
A prática de exercícios laborais funciona como uma excelente ferramenta de integração da equipe. Quando os colaboradores se envolvem em atividades físicas em conjunto, como alongamentos em grupo ou pequenas sessões de relaxamento, isso ajuda a criar um ambiente de trabalho mais colaborativo e coeso.
As pausas para exercícios promovem momentos de descontração, nos quais as pessoas podem interagir de maneira mais informal, fortalecendo as relações interpessoais e a comunicação dentro do time. Essas interações podem melhorar a moral do grupo e fomentar um senso de unidade, o que se traduz em uma equipe mais colaborativa e eficiente.
Atividades físicas em grupo costumam melhorar a cultura organizacional, promovendo um ambiente de trabalho onde as pessoas se sentem valorizadas e parte de um time.
O absenteísmo ou turnover é um problema comum nas empresas e pode afetar diretamente a produtividade. Exercícios laborais ajudam a reduzir o risco de doenças musculoesqueléticas, estresse e outras condições que são causas comuns de faltas ao trabalho.
Dessa maneira, a implementação de programas de exercícios regularmente dá conta de diminuir as taxas de absenteísmo, uma vez que os colaboradores estarão menos propensos a se afastar por questões de saúde.
Ao promover um ambiente de trabalho mais saudável, a empresa também vai aumentar o nível de satisfação dos colaboradores, o que se reflete em um compromisso maior com o trabalho e menos necessidade de afastamentos por questões emocionais ou físicas. Em longo prazo, essa abordagem pode resultar em uma força de trabalho mais estável e dedicada, com menos interrupções devido a problemas de saúde.
Empresas que se preocupam com o bem-estar físico e mental de seus colaboradores tendem a se destacar no mercado como bons lugares para trabalhar, o que fortalece a marca empregadora. A promoção de exercícios laborais não só demonstra que a organização valoriza a saúde de seus funcionários, mas também contribui para a retenção de talentos e para a atração de novos profissionais.
Isso é importante porque muitas pessoas buscam ambientes que ofereçam qualidade de vida, e a implementação de programas de bem-estar pode ser um diferencial significativo.
Ter uma rotina de exercícios laborais precisa de um pouco de pesquisa e identificação de questões de saúde mais comuns e outros passos. Conheça-os a seguir.
Antes de implementar qualquer programa de ginástica laboral, é fundamental identificar os problemas de saúde mais recorrentes entre os colaboradores. Algumas doenças e queixas comuns em ambientes corporativos incluem:
Para identificá-las, você pode realizar uma pesquisa com os colaboradores, fazer entrevistas individuais ou até mesmo análises médicas (se houver algum acompanhamento de saúde dentro da empresa). Além disso, é importante estar atento às queixas mais frequentes nos grupos informais de trabalho e nas conversas diárias.
A ginástica laboral deve ser orientada por profissionais qualificados, como fisioterapeutas ou educadores físicos, que têm conhecimento técnico necessário para conduzir as atividades de forma segura e eficaz.
Este profissional saberá prescrever exercícios que atendem às necessidades dos colaboradores, respeitando limitações físicas e prevenindo lesões. Eles também conseguem identificar as características individuais dos colaboradores e adaptar os exercícios de acordo com essas necessidades.
Se o orçamento for limitado, também pode-se considerar a parceria com clínicas de fisioterapia ou academias, que oferecem pacotes corporativos.
A definição de horários e frequência para a prática é essencial para garantir que os colaboradores consigam integrar a ginástica laboral na sua rotina sem comprometer a produtividade. O ideal é que a ginástica seja realizada 2 a 3 vezes por semana, com sessões de 10 a 15 minutos. Isso é suficiente para aliviar tensões e melhorar o bem-estar, sem causar interrupções significativas no trabalho.
Muitas empresas optam por sessões no início da jornada (para energizar a equipe), durante a pausa para o almoço ou no meio da tarde (para combater a fadiga). O importante é escolher horários em que a equipe tenha uma pausa ou um intervalo natural.
Lembre-se de que o compromisso da empresa com a saúde dos funcionários será um reflexo do seu sucesso, então, ao estabelecer esses horários, busque ser flexível e adaptável.
A adesão à ginástica laboral pode ser um desafio, especialmente se os colaboradores não estiverem cientes de seus benefícios ou não virem valor na prática. Confira como fazer virar hábito mais fácil:
Monitorar a eficácia do programa é fundamental para ajustá-lo conforme necessário. A satisfação dos colaboradores é um ótimo indicador de sucesso.
O primeiro passo é realizar pesquisas periódicas para saber o que os colaboradores acham da ginástica laboral. Pergunte sobre a frequência, o tipo de exercício e o impacto no seu bem-estar. Se você já tem pesquisas de satisfação na empresa, pode incluir perguntas de ginástica laboral.
Também vale ter um canal aberto para que os funcionários possam dar feedbacks, tanto positivos quanto negativos, em tempo real. Se houver insatisfação com os exercícios ou os horários, busque ajustes.
Por exemplo, mude a frequência, o tipo de atividade (alongamento, relaxamento, atividades físicas mais intensas), ou adapte os horários para a realidade dos colaboradores. Às vezes, colocar uma música enquanto são feitos os exercícios anima seu time!
Implementar ginástica laboral à distância exige adaptações, mas também abre portas para novas formas de engajamento. Uma estratégia eficaz é integrar a ginástica laboral ao calendário diário dos colaboradores, como um lembrete de agenda, incentivando os funcionários a reservar um tempo específico para os exercícios.
Incorporar vídeos curtos ou reuniões virtuais guiadas, onde os fisioterapeutas conduzem a atividade ao vivo, é mais uma forma de engajar a equipe, promovendo interação e sensação de comunidade. Esses pequenos ajustes ajudam a criar um ambiente de trabalho saudável, mesmo em um formato remoto.
Para tornar a prática mais atrativa, a gamificação pode ser uma excelente ferramenta. Por exemplo, criar desafios semanais onde os colaboradores acumulam pontos ao realizar as atividades, com premiações simbólicas ou reconhecimento público, pode aumentar a adesão. A competição saudável e a recompensa podem tornar o programa mais divertido e, ao mesmo tempo, estimular a saúde física e mental dos funcionários.
Outra dica é dividir a ginástica laboral em sessões curtas e dinâmicas, com foco na mobilidade das articulações e relaxamento muscular, garantindo que os colaboradores possam realizar os exercícios de maneira simples, mesmo com o ambiente limitado de suas casas.
Os exercícios laborais são um dos pilares que ajudam seus funcionários a serem mais saudáveis. Mas há outras ideias para promover o bem-estar:
Entenda melhor: Caju Mais é nossa solução integrada de bem-estar para um time saudável e feliz
A rotina de exercícios laborais tem o poder de transformar a saúde dos colaboradores e, consequentemente, o clima organizacional. No entanto, para que ela seja bem-sucedida, é preciso planejamento e acompanhamento contínuo. Comece identificando as necessidades específicas da equipe, contrate profissionais capacitados, estabeleça rotinas acessíveis, comunique bem e monitore os resultados. Com esses cuidados, o impacto positivo será notável, e em pouco tempo.
Como você viu, os exercícios laborais são importantes no engajamento dos colaboradores. Mas existem mais maneiras de tornar seus funcionários engajados. Quer se aprofundar nisso? Assista grátis nosso webinar Engajamento de colaboradores: como mover o ponteiro e impulsionar resultados do negócio.
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Sou jornalista, publicitária e viajante nas horas vagas. Na Caju, minha missão é transformar textos complexos em conteúdos claros, acessíveis e que façam sentido para quem me lê. Acredito que a flexibilidade é fundamental em todos os aspectos da vida, por isso valorizo a liberdade de adaptação, tanto no trabalho quanto no cotidiano.
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