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O trabalho híbrido tem crescido na preferência dos trabalhadores e envolve flexibilizar horários e fortalecer a cultura. Saiba mais no artigo!
O trabalho híbrido é aquele que mescla dois tipos de modelo: o trabalho presencial e o remoto. Varia da empresa definir quantas vezes o funcionário pode ficar em casa e na companhia ou coworking, mas é um conceito de trabalho interessante para a empresa e para o funcionário.
Já vamos começar com um dado para você levar em conta: 71% das pessoas que responderam a uma pesquisa sobre flexibilização do trabalho preferem o modelo híbrido (dados da FGV, Page Group e PwC Brasil) e 72% dos respondentes acreditam que as lideranças se adaptaram a uma maior flexibilização no formato.
O trabalho híbrido realmente une o melhor dos mundos: faz com que as pessoas possam aproveitar melhor o tempo, fugindo do trânsito e ficando mais em casa, mas ainda permite que alguns encontros sejam feitos no escritório ou outros lugares para que os colaboradores possam fazer trocas, se conhecer e não ficar apenas no isolamento (o que no longo prazo, pode ser uma dor).
E como uma empresa pode se adaptar ao trabalho híbrido? O que a lei fala sobre esse formato? Existem desvantagens? Continue com a gente, neste artigo respondemos essas e várias outras dúvidas!
O trabalho híbrido é o formato que mescla dois modelos bem conhecidos: o trabalho presencial e o remoto, que se intensificou na pandemia. Varia de cada empresa definir quantas vezes o funcionário pode ficar em casa e quantas ele deve trabalhar presencialmente.
Antes da pandemia, muitas empresas nem sonhavam em liberar seus colaboradores para trabalhar de casa, seja por uma questão de cultura ou tecnologia mesmo. Mas, hoje, a realidade não pode mais ser ignorada.
Afinal, outra pesquisa da Microsoft mostra que 58% dos brasileiros querem trabalhar de forma híbrida. Isso indica que garantir o engajamento e a retenção dos colaboradores também depende de mais flexibilização no trabalho.
Como muitas organizações se desfizeram de seus escritórios, o modelo de trabalho híbrido pode acontecer, por exemplo, em escritórios de coworking espalhados pelo mundo todo.
Toda moeda tem dois lados, você sabe. Com o trabalho híbrido, a situação não é diferente. Listamos a seguir o que uma empresa deve pesar na balança antes da decisão!
Dependendo das regras sobre trabalho híbrido, é possível diminuir o tamanho dos escritórios e devolvê-los, fazendo parcerias com coworking. Isso reduz muito os custos de aluguel, energia, internet, manutenção, entre outros.
Uma dica nesse sentido é fazer um tipo de rodízio entre os times que desejam trabalhar presencial ou liberar apenas alguns dias da semana para o trabalho na sede ou no escritório.
A flexibilidade que o trabalho híbrido permite é, sem dúvida, uma das maiores vantagens para o colaborador, que não precisa pegar trânsito, tem mais tempo para cuidar da saúde mental e física, dos filhos e trabalhar confortavelmente de onde estiver.
Para quem cuida dos filhos de forma sozinha ou não tem rede de apoio, o trabalho híbrido se transformou até numa possibilidade de voltar ao mercado de trabalho.
Isso impacta diretamente na qualidade de vida dos colaboradores que, mais felizes e satisfeitos, têm mais chances de permanecer na empresa.
De líderes a analistas, a preferência pelo trabalho híbrido, podendo passar mais tempo em casa, tem crescido. Uma pesquisa da USP com entrevistados sobretudo em cargos mais altos indica que 70% das pessoas gostariam de continuar trabalhando remotamente, também estão satisfeitas com as condições de trabalho em casa oferecidas pela empresa.
Se o trabalho híbrido não exigir a presença frequente em uma cidade específica, existe a possibilidade de contratar pessoas de outras cidades, estados e até mesmo país. Na prática, isso facilita atrair talentos variados, desde que o employer branding da empresa seja alto e faça a diferença.
Esse ponto vai depender muito das condições do trabalho remoto. Sua empresa quer que os funcionários estejam sempre presentes, semanalmente ao menos ou até mais vezes? Ou a ideia é fazer encontros casuais em coworkings, sem frequência precisa?
Isso deve estar definido, porque, quanto maior a frequência do encontro, mais essa dependência do lugar físico, e os custos com ela, vão pesar na balança.
Essa questão da contratação se dá nos casos em que o trabalho híbrido é mais físico do que o remoto. Por isso, é interessante refletir sobre a frequência dos encontros presenciais antes mesmo de contratar novas pessoas.
Trabalhando mais de forma remota, existe a percepção de isolamento dos colaboradores, principalmente quando os deveres dão mais autonomia a todos. Mas essa é uma dor que pode ser resolvida criando ações do time e até mesmo promovendo encontros quando possível.
Reflexo do isolamento, a sensação de não pertencer ao time, de estar trabalhando com estranhos, pode ser comum nos casos em que as pessoas não se conhecem e pouco se falam.
Cultura de feedback, frequência de 1:1s e reuniões semanais de time são formas de mitigar esse problema.
Não adianta simplesmente mandar o trabalhador ir para casa e resolver todos os problemas de lá. É preciso considerar itens como:
Sem esses detalhes importantes, o engajamento com o trabalho e o turnover pode virar um problema a ser resolvido mais tarde.
Até o começo de 2022, pouco havia sido definido sobre o sistema de trabalho híbrido. Porém, no começo de agosto, o Senado aprovou a MP 1.108 que traz algumas regulamentações importantes sobre o tema. Entre elas, estão:
O contrato pode variar de acordo com o período que se passa na sede ou escritórios e na modalidade de home office.
No caso do regime híbrido, quando a maior parte dos dias são trabalhados em casa e apenas alguns dias na empresa, as leis trabalhistas não obrigam o controle de jornada. Porém, quando o funcionário atua mais na empresa do que em casa, é indicado fazer o controle de jornada.
Nesse último caso, vale a pena contratar um sistema de ponto que seja integrado e funcione tanto no presencial quanto no home office.
Além disso, na política da empresa, vale a pena especificar quantos dias devem ser trabalhados em cada lugar, ou uma média, para que a comunicação seja transparente.
Se essa ainda não é a sua realidade, é preciso tomar cuidados iniciais que vão impactar no sucesso do trabalho híbrido:
O trabalho híbrido é importante para garantir mais motivação aos colaboradores e pode ser um divisor de água na empresa. Por isso, uma última dica para você:
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Jornalista, redatora e revisora que adora ouvir e contar histórias. Cuidando do marketing de conteúdo da Caju, tem como missão levar informação de valor para a área de gestão de pessoas e contribuir para um mercado cada vez mais inovador e humano.
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