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Cultura organizacional

Etarismo no mercado de trabalho: entenda o impacto e como combater

De comentários depreciativos sobre a idade até a exclusão de oportunidades de crescimento e desenvolvimento profissional, o etarismo no trabalho se manifesta de diversas formas. Saiba mais!

Criado em

Atualizado em

por Izabela Linke

Leia em 17 minutos

Você já ouviu falar de etarismo? Pode parecer um termo complicado, mas o conceito é bem simples: é a discriminação baseada na idade. No mercado de trabalho, isso significa que pessoas são julgadas e tratadas de forma diferente apenas devido à sua idade.

E não pense que este preconceito afeta só os mais velhos, não! Os mais jovens também enfrentam desafios relacionados a ele. E, vamos combinar: perder uma oportunidade por ser considerado “muito novo” ou “muito velho” é frustrante, né?

Neste post, vamos desvendar o que é o etarismo, mostrar como ele se manifesta nas empresas, e, mais importante, discutir como o RH pode ajudar a combater essa prática. Afinal, a diversidade nas empresas pode trazer muitos benefícios para qualquer negócio. 

Vamos nessa?

O que é Etarismo?

Etarismo é a discriminação ou preconceito contra pessoas com base na sua idade. Esse fenômeno pode afetar tanto os mais jovens quanto os mais velhos, mas é mais comum ser direcionado àqueles que são considerados “velhos demais” ou “jovens demais” para certas funções ou responsabilidades. 

No ambiente de trabalho, ele se manifesta de várias maneiras: desde comentários depreciativos sobre a idade até a exclusão de oportunidades de crescimento e desenvolvimento profissional. Veremos isso com mais detalhes adiante.

Infelizmente, muitas vezes, essa forma de preconceito passa despercebida e é normalizada como uma parte do cotidiano. 

Mas não se engane, a discriminação etária é um problema sério que precisa ser combatido. A idade não define a capacidade, e todos merecem ser valorizados e respeitados, independentemente de quantas velinhas já apagaram no bolo.

Etarismo no mercado de trabalho

O etarismo no mercado de trabalho é uma realidade que afeta muitos profissionais. Infelizmente, essa discriminação etária pode ocorrer em qualquer estágio da carreira, desde o processo seletivo até as oportunidades de promoção. 

As empresas, muitas vezes sem perceber, acabam perpetuando estereótipos sobre a idade, seja preferindo candidatos mais jovens para cargos considerados inovadores ou descartando profissionais experientes por acreditarem que não se adaptam às novas tecnologias. 

Veja alguns exemplos de etarismo no mercado de trabalho:

  • Alocação de profissionais, após certa idade, em funções menos estratégicas ou de menor visibilidade;
  • Comentários depreciativos sobre a idade, como “você é muito velho para isso” ou “muito novo para entender”;
  • Exclusão de candidatos mais velhos ou mais jovens no processo seletivo devido à idade, e não nas competências;
  • Falta de oportunidades de treinamento e desenvolvimento para funcionários mais velhos devido ao avanço tecnológico.

Essa discriminação pode ficar mais evidente quando pensamos em setores específicos, veja:

  • Área de tecnologia: é comum a preferência por profissionais mais jovens, considerados mais atualizados com as últimas tendências e inovações. 
  • Cargos de liderança: é uma faca de dois gumes, pois podem optar por escolher líderes mais jovens para trazer “sangue novo” ou mais velhos para assegurar “sabedoria”. 
  • Setores tradicionais (indústria ou setor financeiro, por exemplo): pode haver resistência em contratar ou promover funcionários mais jovens, devido à percepção de falta de experiência. 

As estatísticas, inclusive, corroboram a incidência deste tipo de discriminação no ambiente de trabalho.

Estatísticas sobre etarismo no ambiente corporativo

As estatísticas sobre etarismo no mercado de trabalho são alarmantes. Pesquisas mostram que profissionais com mais de 50 anos têm maior dificuldade em conseguir emprego, mesmo possuindo vasta experiência. 

É o que consta na pesquisa realizada pela Ernst & Young e a agência Maturi em 2022. O estudo com quase 200 empresas mostrou que 78% das companhias se consideram etaristas, apresentando barreiras para a contratação de trabalhadores com mais de 50 anos. 

Isso faz sentido quando olhamos a reportagem do Correio Braziliense que traz dados de pesquisa realizada pelo Grupo Croma: ela aponta que 86% da população com mais de 60 anos já enfrentou algum tipo de preconceito no trabalho. 

Agora vamos pensar: dados do IBGE estimam que, até 2040, seis em cada dez trabalhadores brasileiros terão mais de 45 anos. Temos, assim, um grande problema.

Esses dados evidenciam a necessidade urgente de mudanças culturais e estratégicas nas empresas para enfrentar o envelhecimento da força de trabalho no Brasil.

É ou não necessário levantar o debate sobre o etarismo no mercado de trabalho e promover políticas inclusivas que valorizem a contribuição de profissionais de todas as idades e promovam um ambiente de trabalho mais justo e equilibrado?

Se as organizações pensarem nas consequências desse preconceito, poderão mudar o paradigma das promoções e contratações. Então, vamos jogar luz sobre isso!

Consequências do etarismo no trabalho

O etarismo no trabalho não apenas prejudica os indivíduos diretamente afetados, mas também traz consequências significativas para a empresa como um todo. 

Elas vão além do impacto imediato, resultando em problemas de longo prazo tanto para os colaboradores quanto para a empresa. Vamos conhecê-los!

Impacto na saúde mental dos funcionários

Em primeiro lugar, o etarismo no trabalho pode ter um impacto devastador na saúde mental dos funcionários. 

Sentir-se discriminado ou desvalorizado pela idade pode levar a sentimentos de ansiedade, depressão e baixa autoestima. 

Funcionários que enfrentam esse preconceito podem, por exemplo, relatar maior estresse e uma sensação de alienação no ambiente de trabalho. 

Esses problemas de saúde mental não apenas afetam a qualidade de vida dos indivíduos, mas também podem resultar em aumento do absenteísmo e redução do engajamento e da produtividade. 

Redução da produtividade e motivação

Quando os funcionários percebem que estão sendo discriminados devido à idade, sua motivação e produtividade tendem a cair. 

O sentimento de não ser valorizado ou reconhecido por suas capacidades e experiências pode levar à desmotivação e à falta de engajamento nas tarefas diárias. 

Além disso, ninguém gosta de sentir que suas oportunidades de crescimento e desenvolvimento profissional estão de lado, certo? E isso pode fazer com que os funcionários se sintam estagnados em suas carreiras. 

Esse declínio na motivação afeta diretamente a produtividade. O resultado todo mundo já sabe: um ambiente de trabalho menos eficiente e menos inovador.

Perda de talentos experientes

Você certamente já conheceu um(a) profissional genial que já passou dos 50 anos. Eles estão presentes em qualquer segmento. Pois são exatamente esses talentos experientes que o preconceito baseado na idade afasta. 

Funcionários mais velhos que enfrentam discriminação tendem a procurar oportunidades em outros lugares onde suas habilidades e experiências sejam mais valorizadas. 

A saída desses profissionais representa uma perda significativa de conhecimento, habilidades e experiências que podem ser vitais para o sucesso da organização. 

Sem falar no custo de recrutar e treinar novos funcionários, que é bastante alto, não é mesmo? E, neste caso, sequer há como garantir a mesma qualidade e expertise que os funcionários mais experientes possuíam.

Em suma, a perda para as organizações aparece em vários aspectos.

Prejuízos para a imagem da empresa

Por fim, o etarismo no trabalho também pode causar danos significativos à imagem da empresa

Empresas conhecidas por práticas discriminatórias podem sofrer com uma reputação negativa, o que afasta potenciais talentos e clientes. 

Estamos, felizmente, diante de um mercado cada vez mais consciente das questões de diversidade e inclusão. Por isso, a percepção pública de uma empresa que pratica esse tipo de discriminação pode resultar em perda de negócios e parcerias. 

Vale dizer ainda que os funcionários atuais podem sentir-se envergonhados de estar associados a uma organização que não valoriza a diversidade etária. 

Resultado: menor lealdade e maior rotatividade.

Bom, agora você sabe o quão prejudicial pode ser o etarismo no mercado de trabalho e dentro da sua empresa. Que tal aprender como identificar essa discriminação para combatê-la?

6 sinais para identificar o etarismo no trabalho

Identificar o etarismo no trabalho é essencial para combatê-lo de maneira eficaz. 

Muitas vezes, os sinais de discriminação etária são sutis e podem passar despercebidos. No entanto, esses comportamentos e atitudes podem ter um impacto profundo e negativo nos funcionários e na cultura da empresa

Vamos explorar os sinais mais comuns da discriminação em função da idade!

Comentários e piadas sobre a idade

Comentários e piadas sobre a idade são sinais claros de etarismo no trabalho. 

Frases como “você está velho demais para isso” ou “isso é coisa de gente jovem” podem parecer inofensivas, mas carregam um preconceito implícito. Esses comentários criam um ambiente hostil e podem afetar a autoestima e a confiança dos funcionários. 

Essas piadas também reforçam estereótipos negativos e perpetuam a discriminação. 

Exclusão de oportunidades de desenvolvimento e promoção

A exclusão de oportunidades de desenvolvimento e promoção para funcionários mais velhos também revela um comportamento etarista. 

Quando as empresas negligenciam a atualização e o desenvolvimento contínuo desses profissionais, elas estão basicamente dizendo que não vale a pena investir neles. 

Atitudes como essa não só desmotivam os funcionários mais velhos, mas também privam a empresa de um recurso valioso. 

O mesmo ocorre quando os profissionais não são considerados para novas responsabilidades por causa da idade. Essa prática impede o crescimento profissional e envia uma mensagem de que esses funcionários não são valorizados. 

Para combater isso, as empresas devem garantir que todas as oportunidades de desenvolvimento sejam acessíveis a todos os funcionários. Dessa forma, promove-se um ambiente inclusivo que valorize a experiência e o potencial de cada um, bem como sua atualização.

Preferência por candidatos mais jovens em processos seletivos

Dê uma olhada nos candidatos selecionados no último processo seletivo que sua empresa promoveu. Qual é a faixa etária dos novos profissionais? Se vocês só selecionaram candidatos mais jovens, é hora de acender o sinal vermelho. 

Muitas empresas, consciente ou inconscientemente, tendem a escolher profissionais mais jovens, acreditando que eles trarão novas ideias ou maior energia. 

No entanto, essa prática exclui talentos experientes que poderiam agregar muito à organização. Ou será que, no dia a dia das empresas, não existem situações que demandam o conhecimento técnico e interpessoal adquiridos ao longo dos anos?

Para evitar essa prática, estabeleça processos seletivos justos e baseados em competências e qualificações, e não na idade. A diversidade etária deve ser vista como uma vantagem competitiva, e não como um obstáculo.

Avaliações de desempenho enviesadas pela idade

Outro sinal de comportamento etarista, muitas vezes manifestado de forma sutil, são as avaliações de desempenho enviesadas pela idade. 

Se sua empresa julga o desempenho de um funcionário com base em estereótipos etários em vez de critérios objetivos, cria uma cultura de injustiça e desvalorização. 

Comentários como “você está lento devido à idade” ou “os jovens são mais dinâmicos” durante avaliações indicam um viés claro. 

O ideal é que seu time garanta que suas avaliações sejam justas e baseadas em métricas concretas de desempenho, sem deixar que preconceitos sobre a idade influenciem o processo.

Incentivos para a aposentadoria antecipada

Sabe uma prática comum que pode esconder sinais de etarismo no mercado de trabalho? Os incentivos para a aposentadoria antecipada.

Inúmeras empresas oferecem pacotes vantajosos para que colaboradores mais velhos deixem o emprego. 

Pode parecer uma oferta irrecusável, mas muitas vezes vem acompanhado de uma pressão sutil para aceitarem, sob a ameaça implícita de demissão. 

Cortes de quadro desproporcionais

Por fim, fique atento(a) a mais um sinal claro de discriminação em função da idade: a demissão desproporcional de colaboradores com mais de 40 anos. 

Se a maioria dos cortes de pessoal inclui trabalhadores mais velhos, é provável que a idade esteja sendo usada como critério, em vez de habilidades ou desempenho. 

Isso é comum em empresas que pensam em substituir esses profissionais por funcionários mais jovens, sob a justificativa de que os mais velhos não conseguem se adaptar a novas tecnologias.

Ao invés de perpetuar estereótipos injustos e discriminatórios, as estratégias empresariais devem valorizar a experiência e a competência, independentemente da idade.

E por que devemos combater, com afinco, o etarismo no mercado de trabalho? Porque existem muitas vantagens ao prezar pela diversidade.

Vantagens da diversidade de gerações nas empresas

A diversidade de gerações no ambiente de trabalho é um verdadeiro tesouro para as empresas. 

Contar com funcionários de diferentes idades traz uma série de benefícios que impactam positivamente a organização como um todo. E quais são eles? Veja:

  • Melhoria no ambiente de trabalho: um ambiente com diversidade de gerações tende a ser mais colaborativo e harmonioso. Os funcionários se sentem mais valorizados e respeitados, independentemente da idade, o que aumenta sua satisfação e lealdade.
  • Troca de experiências: profissionais mais velhos trazem consigo uma vasta experiência e conhecimento acumulado ao longo dos anos. Os mais jovens, por outro lado, chegam com novas ideias e familiaridade com as últimas tendências tecnológicas. Essa troca de experiências promove um aprendizado contínuo, em que todos têm algo a ensinar e a aprender.
  • Inovação e criatividade: a combinação de diferentes perspectivas gera soluções inovadoras para os desafios diários. A diversidade etária estimula a criatividade, pois a interação entre gerações diferentes resulta em ideias únicas e fora do comum. Equipes heterogêneas são mais propensas a pensar “fora da caixa” e encontrar maneiras novas e eficientes de abordar problemas.

Em resumo, abraçar a diversidade de gerações não só enriquece o ambiente de trabalho, mas também fortalece a empresa na totalidade. 

A colaboração intergeracional é uma poderosa ferramenta para o crescimento e sucesso organizacional, promovendo um local de trabalho mais dinâmico, inovador e agradável.

Como o RH pode combater o etarismo no trabalho?

Combater o etarismo no trabalho é uma responsabilidade crucial do RH. As práticas de Recursos Humanos têm um impacto direto na criação de um ambiente de trabalho diverso, onde todas as idades são valorizadas. 

Por isso, o RH deve adotar estratégias proativas para identificar e eliminar a discriminação por idade, promovendo políticas e iniciativas que fomentem a diversidade etária e garantam oportunidades iguais para todos. 

Vamos explorar algumas ações práticas que seu setor pode implementar para combater este preconceito e criar uma cultura organizacional mais justa e inclusiva.

Implementação de políticas de diversidade e inclusão

Para combater este preconceito, é essencial que o RH implemente políticas claras de diversidade e inclusão que abordem especificamente a discriminação etária. 

Essas políticas devem promover a igualdade de oportunidades para todos os funcionários, independentemente da idade, e incluir diretrizes sobre como lidar com casos de etarismo. 

Além disso, é importante que essas políticas sejam comunicadas de forma eficaz a todos os funcionários e que haja um compromisso da liderança em apoiar e promover a diversidade etária. É a chamada comunicação antietarista.

Leia também: O que é um comitê de diversidade e como montar um na sua empresa?

Treinamentos e sensibilização para combater preconceitos

Os treinamentos e a sensibilização são ferramentas fundamentais para combater o preconceito etário. O RH deve organizar sessões de treinamento regulares para todos os funcionários, focando na conscientização sobre os preconceitos etários e suas consequências negativas. 

Esses treinamentos de diversidade e inclusão devem incluir exemplos práticos e interativos que ajudem os funcionários a reconhecer e evitar comportamentos discriminatórios. Dar exemplos com os sinais que listamos pode ser uma boa opção.

A capacitação das lideranças e gestores é igualmente importante para que possam identificar e lidar eficazmente com o etarismo em suas equipes, ok?

Na capacitação, lembre-se de adotar a comunicação antietarista. Utilize temáticas, palavras e imagens que rompam estereótipos negativos e promovam a identificação e sensibilização do público interno. 

O fortalecimento dessa comunicação antietarista é não só uma forma de combater a discriminação, mas também criam um espaço de convivência respeitosa e produtiva.

Recrutamento às cegas

Uma prática interessante que o RH pode adotar para combater o etarismo é o recrutamento às cegas. Esse método consiste em ocultar características dos candidatos, como idade e sexo, durante o processo seletivo, focando apenas nas habilidades e competências. 

Ao fechar os olhos para estes aspectos, evita-se o preconceito, mesmo que não intencional, o que garante uma avaliação justa e baseada no mérito. 

É importante que as descrições de vagas não excluam profissionais mais maduros ao exigir, por exemplo, conhecimento em tecnologias recentes ou formação recente. 

Em vez disso, a empresa deve promover a diversidade, equidade e inclusão, incentivando que todos os tipos de profissionais se candidatem às vagas, valorizando a experiência e a diversidade etária.

Há certas habilidades, como o domínio de certas tecnologias, que podem ser adquiridas dentro da empresa, inclusive.

Promoção de uma cultura de respeito e valorização das diferentes idades

Junto à implementação de políticas e treinamentos de diversidade e inclusão, a promoção de uma cultura de respeito e valorização das diferentes idades é essencial para combater o etarismo no trabalho. 

O RH pode fomentar essa cultura por meio de iniciativas que celebrem a diversidade etária, como eventos de integração, campanhas de comunicação interna e reconhecimento de funcionários de todas as idades por suas contribuições. 

Incentivar a colaboração intergeracional também é importante, criando oportunidades para que funcionários de diferentes faixas etárias trabalhem juntos em projetos. 

Lembre-se sempre de que um ambiente de trabalho que valoriza todas as idades é mais harmonioso e produtivo.

Incentivo à mentoria reversa

Você já ouviu falar em mentoria reversa? Nesta prática, os funcionários mais jovens orientam os mais velhos em áreas como tecnologia e novas tendências.

É uma ótima oportunidade para promover a troca de conhecimentos e quebrar os estereótipos que afirmam que, necessariamente, são os mais velhos que devem orientar os mais jovens. 

Além de promover o desenvolvimento profissional contínuo para todos os envolvidos, sua empresa pode demonstrar comprometimento com o crescimento e a valorização de cada indivíduo. 

Monitoramento e avaliação contínua das práticas de RH

Por fim, para entender se as práticas do setor estão surtindo o efeito desejado, seu time deve monitorá-las e avaliá-las continuamente. 

Quais são as métricas para medir o impacto das políticas de diversidade e inclusão? E as avaliações que podem identificar áreas de melhoria?

Tenha suas métricas claras, colete feedback dos funcionários sobre suas experiências e percepções. Com base nesses dados, o RH pode ajustar suas estratégias e práticas para melhor combater o etarismo e promover um ambiente de trabalho mais inclusivo e justo.

Leia também: 15 indicadores de RH para começar a acompanhar agora!

Conclusão

O etarismo no trabalho é uma questão séria que afeta a saúde mental, a produtividade e a satisfação dos funcionários, além de prejudicar a imagem da empresa. 

No entanto, ao reconhecer e abordar esse problema, sua equipe pode criar um ambiente de trabalho mais inclusivo e valorizador para todos. 

Implementar políticas de diversidade e inclusão, realizar treinamentos para combater preconceitos, promover uma cultura de respeito e monitorar continuamente as práticas de RH são passos essenciais para combater a discriminação pela idade. 

Incentivar a mentoria reversa e o desenvolvimento contínuo para todas as idades também contribui para um ambiente de trabalho mais harmonioso e produtivo. Ao valorizar a diversidade etária, as empresas não só melhoram a satisfação dos funcionários, mas também impulsionam a inovação e o crescimento organizacional.

Aproveite para ler também nosso artigo e aprender tudo sobre os benefícios da diversidade cultural nas empresas!

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Izabela Linke

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Jornalista, redatora e revisora que adora ouvir e contar histórias. Cuidando do marketing de conteúdo da Caju, tem como missão levar informação de valor para a área de gestão de pessoas e contribuir para um mercado cada vez mais inovador e humano.

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