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A pesquisa de clima organizacional é essencial para entender como seus funcionários veem a empresa e pontos disfuncionais. Leia para saber como aplicar uma!
Uma pesquisa de clima organizacional é um instrumento para entender como está a empresa em relação ao que pensam seus colaboradores. As lideranças são motivadoras? Os funcionários estão satisfeitos com a política de salários? A cultura da empresa se reflete no dia a dia? Quando esses itens e vários outros estão em dia, é mais fácil que uma empresa tenha crescimento.
Eis que, de repente, sua empresa começa a perder colaboradores, aumentando a taxa de turnover. O clima entre os que ficam também vai ficando pesado e a produtividade já não é mais a mesma. Tudo isso pode implicar em disfunções que vêm das lideranças e se propagam no dia a dia dos colaboradores — é por esse motivo que aplicar pesquisas de clima organizacional são fundamentais para garantir a competitividade de um negócio.
Um erro muito comum nas organizações é achar que a força delas está apenas nos produtos ou serviços vendidos, quando, na verdade, são as pessoas de uma empresa o coração de todo o negócio. Assim, se o clima da organização não é favorável, a médio e longo prazos, isso acaba impactando o produto em si.
Quando são feitas pesquisas de clima organizacional com regularidade, fica mais simples encontrar pontos que podem melhorar e trazer mais engajamento e motivação aos colaboradores, o que permite ter uma empresa mais saudável.
Neste artigo, você entende tudo sobre como fazer uma pesquisa de clima organizacional e aprimorar a gestão de pessoas a partir dela!
A pesquisa de clima organizacional mostra diagnósticos de uma empresa, sobretudo em relação ao que passa na cabeça dos colaboradores. Por exemplo, se a liderança direta traz as melhores informações para que possam cumprir seus trabalhos, se existe satisfação com a política de cargos e salários e se a cultura da empresa é vivida no dia a dia.
Com uma determinada frequência, os colaboradores devem responder a questionários com perguntas bem estruturadas pelo time de RH. Após essas respostas, o time de RH, junto das lideranças, deve entender os pontos mais críticos e o que está bom.
Ao ver o que precisa ser mudado, é interessante já pensar em ações práticas. Quanto aos pontos positivos, eles podem ser otimizados para que a satisfação do time aumente. Fato é que não se pode fazer a pesquisa de clima organizacional e deixar por isso mesmo — sem criar ações que tragam benefícios à firma e aos seus colaboradores.
A pesquisa de clima organizacional é um diagnóstico bem preciso que aponta para disfunções e pontos positivos no dia a dia da empresa. Serve para entender melhor o que se passa na cabeça de todos os funcionários e aponta possíveis soluções.
Usar a pesquisa de clima organizacional junto de outras ferramentas, como feedbacks frequentes, pesquisas de satisfação em relação à liderança e suporte da empresa aos colaboradores, torna-se uma prática que ajuda a melhorar o engajamento do time.
Ela deve ser frequente, feita uma ou duas vezes no ano. Quanto aos resultados, esses devem ser bem analisados para que a “lição de casa” da pesquisa de clima organizacional seja bem-feita. A estratégia de pesquisa está muito ligada ao People Analytics, um método de gestão que busca entender a opinião das pessoas envolvidas no negócio.
Quando se faz uma pesquisa de clima organizacional e seus resultados são levados a sério, toda a empresa sai ganhando. Confira a seguir!
Na pesquisa, é possível notar insatisfações dos colaboradores e compreender os pontos de melhoria. Quando a empresa trabalha para aperfeiçoá-los, todos se sentem mais motivados e engajados, o que impacta positivamente a produtividade.
Por exemplo, supondo que na pesquisa de clima organizacional, tenha sido detectado insatisfação dos colaboradores em relação a promoções e a empresa tenha repensado metas e bônus por resultados. Isso faz com que os funcionários tenham mais energia e vontade de colaborar, pois sabem que serão recompensados.
Uma consequência direta do maior engajamento é a taxa de turnover, ou rotatividade, reduzida. Se os colaboradores estão satisfeitos, não faz sentido sair da empresa, certo?
Supondo que, na pesquisa, uma das insatisfações foi em relação ao pacote de benefícios pago pela empresa. Tendo em vista que isso foi reavaliado e aprimorado, os benefícios se tornam mais uma forma de retenção dos colaboradores.
Com funcionários mais engajados e querendo permanecer na empresa, é mais simples fortalecer o employer branding e até fazer um programa de indicação com os atuais funcionários.
Essa realidade torna a empresa muito mais atrativa para quem está de fora, analisando o mercado e as vagas existentes. Pense sob a ótica do colaborador: será melhor aceitar o cargo numa companhia onde todo mundo está satisfeito ou em outra na qual os funcionários não param mais que um ano? A primeira opção, certamente, é mais interessante.
Uma consequência final da pesquisa de clima organizacional e impactada por todas as vantagens que acabamos de citar é o fato de a empresa ter bons resultados e se manter mais competitiva diante de um mercado disputado.
Isso vem do maior engajamento e produtividade, da atração de talentos mais adequados — já que a empresa pode escolher os mais talentosos. Além, é claro, da diminuição de rotatividade, pois perder talentos significa repô-los e nem sempre são encontradas pessoas no mesmo nível das que saíram.
Com tantos benefícios, chegou a hora de preparar o negócio para a pesquisa de clima organizacional, certo? Confira!
Antes de fazer a pesquisa em si, é preciso ter conversas com as lideranças mostrando a necessidade e as vantagens da pesquisa de clima organizacional. Afinal, será preciso convencer os envolvidos a entender os resultados e colocar em prática todas as melhorias — até porque, não faz sentido uma pesquisa que aponte resultados, mas sem plano de ação.
Trazer dados e benchmarking com o mercado podem ser um bom caminho na conscientização. Segundo a GPTW, fazer pesquisas e gestão do clima organizacional traz 7% a mais de lucro para um negócio e faz o turnover ser 3 vezes menor!
Para fazer as melhores perguntas no questionário de clima organizacional, é interessante ter quais são os objetivos em mente. Entender satisfação com salários e benefícios, possibilidades de promoção, aplicação da cultura no dia a dia, entre outros.
As perguntas devem ser objetivas, para não deixar os colaboradores com dúvida, ok? Além disso, devem ser diferentes entre si para que as pessoas não sintam que estão respondendo de novo algum questionamento.
Outro ponto, para medir as respostas com eficiência, é preciso deixar as perguntas com alternativas de múltipla escolha. Caso sua empresa queira, vale a pena ter um campo aberto para que a pessoa fale mais a respeito do tema.
O engajamento de colaboradores deve ser trabalhado com as lideranças diretas. Esse engajamento também fica mais orgânico quando os funcionários veem que essas pesquisas de clima organizacional geram ações de melhoria na empresa, ok?
Vale a pena estipular um prazo para as respostas e, ao final dele, se não há feedbacks suficientes, fazer uma segunda chamada é uma possibilidade.
Depois, vem o momento de parar para analisar os resultados e começar a pensar nas ações para que a gestão do clima organizacional seja proveitosa.
Claro que as perguntas podem variar com os objetivos, mas, em geral, devem conter:
Lembre-se de que os campos de múltipla escolha podem ser:
Muito insatisfeito(a) / Insatisfeito(a) / Neutro(a) / Satisfeito(a) / Muito satisfeito(a), ou algo nessa linha.
Os resultados da pesquisa de clima organizacional devem ser tabelados e registrados, para entender os avanços conforme cada nova pesquisa é feita.
Ao entender as principais insatisfações, é inteligente criar planos de ação para melhorar esses pontos. Quanto às principais satisfações, vale a pena averiguar as iniciativas que dão certo e como elas podem inspirar outras áreas.
O time de RH pode levar os resultados para as lideranças e, juntos, já desenhar quais devem ser os planos de ação pós-pesquisa de clima organizacional.
É interessante dividir o plano de ação entre as estratégias de baixo, médio e alto impacto, além daquelas que trazem resultados a curto, médio e longo prazo.
O mais importante é ter ações de melhoria depois de feita a pesquisa de clima organizacional — sem isso, as pesquisas deixam de ter engajamento e podem ficar sem sentido.
Já que você está aqui no blog da Caju, aproveite para conversar com nosso time e começar agora mesmo e mudar a vida dos seus colaboradores para melhor.
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Jornalista, redatora e revisora que adora ouvir e contar histórias. Cuidando do marketing de conteúdo da Caju, tem como missão levar informação de valor para a área de gestão de pessoas e contribuir para um mercado cada vez mais inovador e humano.
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