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Com o plano financeiro, é possível tomar decisões inteligentes para alcançar as metas e garantir a saúde financeira do negócio.
O plano financeiro é um documento que detalha as projeções, estratégias e ações específicas que precisam ser tomadas para alcançar os objetivos financeiros do negócio e crescer de maneira sustentável.
Você sabia que, de acordo com o Sebrae, mais de 20% das microempresas encerram suas atividades nos cinco primeiros anos por falta de planejamento?
Esse número poderia ser o suficiente para te convencer a dedicar um tempo ao plano financeiro da sua empresa, mas não para por aí. Isso porque o plano financeiro também é essencial para identificar oportunidades de crescimento e atrair novos investidores.
Pensando nisso, preparamos este artigo com tudo o que você precisa saber sobre o plano financeiro empresarial, além de metodologias e dicas práticas que você pode usar na sua empresa. Confira!
O plano financeiro de uma empresa é o documento que descreve as projeções, estratégias e ações específicas que o negócio pretende seguir para atingir seus objetivos financeiros.
Na prática, é como um guia que indica como a empresa deve ganhar, gastar e administrar seu dinheiro ao longo do tempo. Dessa forma, é possível tomar decisões financeiras inteligentes para alcançar as metas e garantir a saúde financeira do negócio.
Com isso, a empresa pode planejar um crescimento de forma sustentável, evitando despesas corporativas excessivas e mantendo uma reserva para lidar com possíveis imprevistos sem prejudicar o objetivo final.
Além disso, o plano financeiro torna a empresa mais atraente para investidores e instituições financeiras. Afinal, ele indica uma visão responsável em relação ao orçamento empresarial, o que pode ajudar a conseguir financiamentos para expansões ou melhorias no negócio.
O planejamento financeiro é uma ideia geral. Ele é definido avaliando os recursos da empresa, como quanto ela ganha, quanto gasta e como funciona o fluxo de caixa, para entender onde ela quer chegar financeiramente.
Já o plano financeiro está mais relacionado com as ações específicas que devem ser tomadas para alcançar esse objetivo. Essa é a parte mais prática do processo, onde se coloca no papel quais as melhores opções de financiamento ou onde será necessário conter gastos para alcançar a meta definida.
Ou seja, o planejamento financeiro é um esboço do que se quer alcançar, enquanto o plano é o passo a passo detalhado que mostra como chegar lá.
O plano financeiro é a melhor ferramenta para ajudar gestores a tomarem decisões mais assertivas sobre o dinheiro da organização. Mas, se você ainda tem dúvidas de como isso funciona na prática, veja algumas vantagens de investir nesse documento:
O plano financeiro funciona como um guia para os gestores. Ele ajuda a estabelecer metas financeiras que estejam integradas aos objetivos gerais do negócio e define o plano de ação para alcançá-las.
Na prática, é como planejar uma viagem que você já sabe o destino. Isso permite escolher o melhor caminho e preparar o carro para aguentar todo o trajeto. Afinal, sabendo para onde vai, é possível antecipar imprevistos e se preparar para ajustar a estratégia quando necessário.
Ao definir metas financeiras, também é mais fácil priorizar a alocação de recursos. Dessa forma, os gestores sabem exatamente onde a empresa quer chegar, o que permite tomar decisões mais estratégicas para alcançar esse propósito.
Isso facilita, por exemplo, a avaliação da viabilidade de projetos, investimentos e novas estratégias, pois os gestores terão informações e dados sólidos para analisar e fundamentar suas escolhas, aumentando a eficácia delas.
O plano financeiro também inclui uma projeção de receitas e despesas futuras, identificando os recursos necessários para manter o negócio operando e avançando em direção às metas estabelecidas no plano.
Com esse documento, os gestores têm acesso a informações detalhadas sobre as finanças da empresa, o que é fundamental para manter uma gestão cuidadosa do dinheiro e garantir que haja capital suficiente para apoiar esse crescimento.
O plano financeiro é essencial para começar uma nova ideia de negócio ou expandir uma empresa já consolidada no mercado. Isso porque ele garante uma análise completa da proposta, sua viabilidade e potencial de implantação ou crescimento.
Se a empresa estiver considerando novos projetos ou investimentos, por exemplo, também é importante criar ou revisar o plano financeiro. Assim, é possível avaliar como esse tipo de despesa extra pode afetar a realidade financeira do negócio.
Além disso, vale lembrar que o plano financeiro empresarial não é algo fixo. Mudanças significativas na operação, nas condições de mercado ou nas alterações regulatórias podem exigir uma atualização desse documento para garantir o cumprimento das metas propostas.
Existem várias metodologias de gestão que podem ser utilizadas no plano financeiro empresarial, seja para ajudar a definir as estratégias ou para encontrar pontos de melhoria.
Algumas das principais opções são o ciclo PDCA, a metodologia 5W2H e a análise SWOT. Você pode escolher apenas uma ou fazer uma combinação delas para ter uma visão geral do processo.
Em todo caso, é preciso entender como elas funcionam para definir qual se adapta melhor ao plano financeiro da empresa. Por isso, vamos conhecer cada uma delas a seguir:
O ciclo PDCA é uma metodologia usada para encontrar oportunidades de melhoria em qualquer tipo de projeto — inclusive no plano financeiro. Isso acontece por meio de um ciclo de avaliação em quatro etapas:
Aqui, o primeiro passo é avaliar as metas definidas no planejamento e listar os recursos que serão necessários. A partir daí, é preciso definir uma estratégia e organizar as ações que vão levar até esse resultado.
Isso pode incluir, por exemplo, um estudo do fluxo de caixa. Assim, é possível fazer projeções detalhadas das receitas, despesas, investimentos e fontes de financiamento que serão utilizados para sustentar o que foi definido no planejamento financeiro.
Nesta etapa, é hora de colocar a estratégia em prática. Ou seja, alocar os recursos nos melhores investimentos, reduzir despesas, atualizar as políticas financeiras do negócio e executar todas as ações que estejam diretamente relacionadas às metas.
Esse também é o momento de definir um sistema de acompanhamento para monitorar o progresso em relação ao objetivo. Isso será importante na próxima etapa, quando precisaremos analisar os resultados.
Este é o momento de verificar a eficácia da estratégia que foi implementada. É quando vamos comparar os resultados reais com as projeções e avaliar se a empresa está no caminho certo para atingir seus objetivos.
Se os resultados estiverem alinhados com as expectativas, é um indicativo de que o plano está funcionando conforme o esperado. Se houver uma diferença grande em relação ao planejado, pode ser necessário mudar a estratégia ou recalcular a meta.
Na última etapa do PDCA, são implementadas ações corretivas ou melhorias. Essas mudanças buscam otimizar o desempenho, corrigir falhas que foram identificadas durante o processo e aprimorar o plano para alcançar resultados ainda melhores.
Isso porque a ideia é que essa seja uma metodologia de melhoria contínua. Ou seja, ao concluir a última etapa do ciclo, pode-se voltar ao planejamento para definir novas metas e otimizar um problema ou um processo que não atingiu o seu maior potencial.
O 5W2H é, originalmente, uma ferramenta para gestão de processos. No entanto, ela também pode ser adaptada para organizar o plano financeiro e ajudar os gestores a terem mais controle sobre as tarefas e prazos.
Para isso, a metodologia se baseia em sete perguntas usadas para detalhar ao máximo o projeto. Veja um exemplo:
A primeira pergunta serve para descrever o que será feito. Então, especifique claramente quais são os objetivos do plano financeiro da empresa, como aumentar a receita em X%, reduzir despesas em Y%, ou atingir uma determinada margem de lucro líquido.
O próximo passo é explicar as razões por trás de cada meta, oferecendo um contexto maior para os stakeholders e, principalmente, para a equipe envolvida. Isso vai permitir que todos entendam seu papel e como suas contribuições impactam o plano financeiro da empresa.
Também é importante mapear os setores que serão impactados pelo planejamento. Isso facilita a gestão eficiente de recursos, por exemplo, permitindo que os gestores planejem o orçamento de cada área considerando a sua participação para alcançar os objetivos definidos.
Nesta etapa, é hora de estabelecer prazos para alcançar cada uma das metas. Assim, é possível classificar a ordem de prioridade de cada ação na lista de tarefas e acompanhar o progresso do que já foi executado em relação ao plano geral.
Este é o momento de atribuir responsabilidades aos envolvidos. Cada meta, estratégia ou tarefa deve ser atribuída a uma pessoa ou equipe específica. Isso é fundamental para saber quem procurar caso alguma das etapas do plano financeiro esteja atrasada, por exemplo.
Essa é a parte principal do plano financeiro empresarial, onde detalhamos passo a passo as estratégias. Aqui, listamos quais ações específicas serão implementadas para alcançar o objetivo, como estratégias de marketing, otimização de processos, expansão de produtos, entre outros.
Por último, é preciso quantificar os investimentos necessários para implementar as estratégias. Ou seja, quanto será necessário investir em termos de recursos para alcançar o que foi planejado e garantir que o plano financeiro seja financeiramente sustentável para o negócio.
A Análise SWOT, ou análise FOFA em português, é uma ferramenta que ajuda as empresas a entenderem seus pontos fortes e fracos, assim como as oportunidades e ameaças que podem enfrentar no ambiente externo.
Essa é uma metodologia relativamente simples e que pode ser utilizada para mapear pontos de melhoria no plano financeiro a partir de uma análise em quatro etapas:
As forças são recursos internos e vantagens competitivas que a empresa tem, como projeções precisas, receitas consistentes, lucros saudáveis e boa gestão de caixa. Aqui, a dica é desenvolver estratégias que usem esse potencial para alcançar os objetivos planejados.
Se uma área é muito lucrativa para o negócio, por exemplo, é possível incluir no plano financeiro um planejamento para reinvestir lucros nesse setor e gerar capital extra que será usado para investir na expansão da empresa.
Da mesma forma, as fraquezas são os pontos de fragilidade do planejamento, como falta de estratégias claras para lidar com variações econômicas do mercado, custos fixos muito altos na empresa ou margem de investimento baixa.
Antes de colocar o plano financeiro em prática, é preciso pensar alternativas para diminuir o impacto desses pontos. Alguns exemplos podem ser reduzir despesas operacionais ou renegociar termos de pagamento com fornecedores, mas tudo vai depender do cenário específico da organização.
Já as oportunidades são aspectos externos que a organização pode aproveitar para ter uma vantagem competitiva. Isso pode incluir tendências de mercado, melhores taxas de empréstimo ou políticas favoráveis que podem beneficiar a empresa.
É preciso estar sempre atento para mapear essas oportunidades e integrá-las ao plano financeiro, destacando como elas podem ser aproveitadas para alcançar os objetivos definidos no planejamento.
As ameaças também estão relacionadas a fatores externos, mas, dessa vez, àqueles que podem impactar o planejamento de forma negativa. São coisas que a empresa não tem controle e nem sempre podem ser previstas, como a instabilidade econômica do mercado.
Assim como nas fraquezas, essa etapa é importante para ajudar os gestores a considerarem todos os riscos e se prepararem para eles. Ou seja, desenvolver estratégias específicas caso aconteça algum imprevisto para garantir a estabilidade financeira do negócio.
Agora que já vimos o que é e para que serve o plano financeiro empresarial, vamos para a parte prática e entender quais são as etapas para fazer o da sua empresa. Confira:
Entender a situação atual da empresa é o primeiro passo para criar um plano financeiro sólido. Para isso, é importante fazer uma análise detalhada do negócio e coletar dados sobre receitas, despesas, dívidas e ativos.
Nesse caso, a dica é usar os registros contábeis ou os relatórios de fechamento de mês para ter um histórico financeiro. Além disso, esse também pode ser um bom momento para usar a análise SWOT e mapear os pontos fortes e fracos da estratégia atual.
Leia também: O que é diagnóstico organizacional e como colocar em prática?
Se as metas do planejamento financeiro incluem a expansão de determinada área ou um aumento da margem de lucro líquido do negócio, o próximo passo é mapear onde o dinheiro precisa ser investido para trazer esse retorno.
Uma opção pode ser destinar mais recursos para o setor de marketing, por exemplo, com foco em aumentar a visibilidade da marca e atrair novos clientes, impulsionando as vendas de um determinado produto ou serviço que tenha boas margens de lucro.
Além de definir áreas de investimento, também é importante identificar pontos onde é possível fazer uma redução de custos e eliminar despesas desnecessárias. Para isso, será importante revisar minuciosamente todas as despesas da empresa.
Caso encontre algum gasto que esteja afetando ou extrapolando o orçamento, vale a pena buscar maneiras de reduzir essa despesa, negociando melhores taxas ou buscando novos fornecedores, por exemplo. Isso vai ajudar a manter a sustentabilidade financeira necessária para alcançar os objetivos.
Leia também: Quais são os tipos de despesa e como fazer uma boa gestão?
Mesmo que todos os detalhes da estratégia pareçam bem planejados, é preciso se preparar para possíveis imprevistos. Portanto, analise cada ponto da sua estratégia e considere situações positivas e negativas que podem trazer diferentes do esperado.
Se um dos pontos de investimento era o lançamento de um novo produto, por exemplo, é preciso se preparar para caso o lançamento não venda como esperado. Da mesma forma, se o seu negócio é muito suscetível às variações do mercado, é importante antecipar um cenário que possa não ser tão positivo e manter um fundo de caixa para esses casos.
O ideal é identificar as variações que podem ter maior impacto no plano financeiro e fazer projeções para todos os cenários possíveis. Isso vai ajudar a trazer mais segurança para os gestores na hora de tomar decisões importantes sobre o que foi planejado.
Depois de passar por todas as etapas, é hora de detalhar a estratégia em um documento: o plano financeiro. Aqui é onde vamos listar passo a passo tudo o que precisa ser feito para alcançar as metas planejadas.
A metodologia 5W2H, por exemplo, pode ser uma boa aliada para montar um checklist e não deixar que nada seja esquecido, listando exatamente o que deve ser feito, quem vai fazer e até quando precisa estar pronto.
Outra ferramenta que pode te ajudar a tornar esse processo mais organizado são as planilhas. Pensando nisso, separamos um modelo gratuito de planilha de despesas corporativas para que você possa personalizar de acordo com as necessidades da sua empresa. Baixe agora!
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Jornalista, redatora e revisora que adora ouvir e contar histórias. Cuidando do marketing de conteúdo da Caju, tem como missão levar informação de valor para a área de gestão de pessoas e contribuir para um mercado cada vez mais inovador e humano.
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