Inscreva-se na nossa newsletter e receba as principais novidades que o profissional de RH precisa saber para se destacar no mercado.
Você sabe o que é remuneração variável? Descubra agora e comece a implementá-la em seu negócio!
Você quer motivar os talentos da sua empresa a renderem ainda mais e a permanecerem por mais tempo no quadro de colaboradores, reduzindo sua taxa de turnover? Então saiba que um dos melhores caminhos é implementar um processo de pagamento de Remuneração Variável (também chamada de RV).
Essa é uma maneira usada por milhares de empresas por um motivo simples: ao saber que podem receber mais todos os meses, a tendência é aumentar a produtividade de todos os seus colaboradores.
É aqui que você entenderá mais sobre como funciona a remuneração variável, os principais tipos que pode utilizar e como você conseguirá implementar na sua empresa. Boa leitura!
A remuneração variável representa um pagamento de valores ou saldos – em forma de benefícios corporativos – para os funcionários que não são fixos. O valor depende de aspectos definidos pelos gestores ou pela empresa. Normalmente, o pagamento está associado à capacidade de entregar os resultados que a organização espera.
Com isso, ao final do mês, o salário dos colaboradores poderá ser maior ou menor que nos períodos anteriores. Dessa maneira, a remuneração variável complementa o salário.
➜ Leia também: Salário e remuneração: tipos, legislação e mais!
Podemos resumir dizendo que esse é o valor que será pago aos funcionários que está vinculado ao seu desempenho e ao alcance das metas previstas, sejam individuais ou de equipe. Esse pagamento, vinculado ao desempenho, é somado ao pagamento do salário fixo recebido pelo funcionário.
Claro que existem condições predeterminadas para alcançar diferentes níveis de remuneração flexível, que mudam de empresa para empresa. Isso depende tanto do desempenho do funcionário quanto da realização dos objetivos organizacionais.
Normalmente, as escalas de pagamento flexíveis dependem das:
A remuneração fixa representa o valor fixo pago pela empresa aos colaboradores em troca dos serviços recebidos, ou seja, é o salário mencionado na folha de pagamento, que inclui o salário base e os demais subsídios. Os descontos salariais, como por exemplo dos valores de Imposto de Renda, são feitos deste salário.
Assim fica claro que a diferença para a remuneração variável é que ela não é garantida todos os meses e geralmente tem um valor diferente dependendo do que é alcançado dentro das metas propostas pela empresa.
Leia também: Remuneração estratégica: descubra o que é e como colocá-la em prática
Os pagamentos de valores variáveis são baseados na relação custo-benefício da empresa, no orçamento e no reconhecimento dos funcionários. Algumas empresas também oferecem mercadorias, descontos para compras, viagens e pacotes de férias.
Para calcular, é preciso conhecer os diferentes tipos de remuneração que são normalmente utilizados. Afinal, cada um deles possui um modelo de cálculo diferente.
Os incentivos podem ser pagos quando o funcionário atinge metas específicas em um período definido. Esses incentivos podem ser uma porcentagem em cima do salário bruto ou um valor definido, dependendo do volume de vendas ou das métricas alcançadas.
Normalmente o cálculo é simples, sendo entregue caso as metas tenham sido alcançadas ou não. Por exemplo: se é um valor definido, ele pode ser liberado no cartão de benefícios do profissional, mas se for um percentual ele pode ser acrescido diretamente na folha de pagamento.
Esses incentivos são comuns em setores voltados para o cliente, como finanças ou seguros.
Os critérios de bônus são uma surpresa e não são conhecidos com antecedência. Os bônus são uma maneira inesperada para os funcionários de premiar o cumprimento de alguma meta desafiadora.
Neste tipo, nós podemos incluir também o bônus anual pago como um valor extra pela empresa, bônus de assinatura de contrato, bônus de férias e bônus de PLR (Participação nos Lucros e Resultados) e PPR (Programa de Participação nos Resultados).
Aqui não há a necessidade de um cálculo complexo, basta definir um valor a ser pago ou um percentual em cima da remuneração já recebida pelos colaboradores.
O reconhecimento, geralmente pago quando a empresa não muda o nível ou o cargo de um funcionário mas sente que é importante fazer um pagamento extra, envolve dinheiro ou prêmios para essas pessoas que apresentam um desempenho excepcional.
Investir em programas de educação corporativa, workshops e bolsas de estudo são outras formas de reconhecimento. Os funcionários podem até ser enviados para desenvolvimento de habilidades profissionais ou educação superior às custas da empresa, se necessário.
As empresas também podem ter políticas específicas para calcular a remuneração variável. No orçamento anual, alguns valores são previstos como valores vinculados ao desempenho e são registrados quando os pagamentos efetivos são feitos. É um processo que pode evoluir com o passar do tempo.
A remuneração variável está entre os itens principais da lista de possíveis recompensas extras, que vão além dos salários fixos. Como já vimos, os empregadores geralmente oferecem aos funcionários alguma remuneração variável com base no desempenho relacionado ao aspecto individual, da equipe ou do negócio. Mas quem recebe?
As chances de receber remuneração variável são maiores para alguns cargos, como funções de liderança e funções de vendas.
Mesmo que essas áreas tenham mais chances de receber uma parcela variável, a verdade é que todos os funcionários podem receber algo que vai além do salário fixo. Todos podem preferir receber um valor fixo mais alto em comparação com a renda vinculada ao desempenho, mas não há bloqueios em relação a quem a empresa pode oferecer a RV.
Normalmente no mercado há uma divisão básica por níveis de cargos na hora de definir um percentual de pagamento de remuneração variável:
A remuneração variável é classificada em:
Embora as participações nos lucros sejam consideradas por muitos como remuneração variável, ela é diferente. Ela contempla os colaboradores semestral ou anualmente. Nesse caso, não há encargos trabalhistas e é preciso existir um acordo para oficializá-la.
A fim de criar o Programa de Participação nos Lucros, a empresa deve designar uma comissão para ser responsável pela distribuição. O sindicato não precisa aprovar o programa. Além disso, é possível que os valores sejam distintos para cada colaborador, mas cada nível deve ter regras específicas.
Já as comissões e as bonificações podem estar sempre presentes na folha de pagamento e integrar o valor final que é pago junto da remuneração fixa. Nesse caso, os encargos trabalhistas incidem integralmente.
Agora que você sabe o que significa a remuneração variável, vamos dar uma olhada em seus prós e contras.
Acontece que os programas de remuneração variável têm muitos benefícios ao serem implementados mas talvez tragam algumas desvantagens para alguns tipos de negócios específicos.
Apesar de existir essas dificuldades, vale ressaltar que todas podem ser superadas com planejamento estratégico de RH e alinhamento interno constante. Para facilitar sua vida, preparamos a seguir um tutorial do que fazer para garantir os principais benefícios!
A grande vantagem de usar a remuneração variável na sua empresa é motivar a equipe e aumentar a produtividade. Para isso, o processo deve ser transparente, a fim de que os colaboradores saibam o que precisam fazer.
Entenda agora como fazer isso com 3 passos!
Para começar, os gestores precisam estabelecer quais são os critérios mais relevantes para formar a remuneração variável dos colaboradores. Entre as possibilidades, estão:
Dependendo dos cargos, determine mais de um fator para formar a remuneração variável. Nesse caso, mostre qual é a importância de cada um deles.
Além disso, a empresa pode trabalhar tanto com bonificações quanto com comissões ao mesmo tempo, de acordo com as atividades desenvolvidas pelos colaboradores.
Antes de estabelecer as metas, acompanhe a produtividade da equipe. Dessa maneira, você evitará criar objetivos que tenham cumprimento fácil ou que estejam distantes da realidade da instituição.
Depois disso, certifique-se de que a produtividade crescerá, já que esse é um dos principais objetivos do programa de remuneração variável. Por isso, explique aos colaboradores como eles podem ser beneficiados e peça para que eles participem.
Como seria o cenário ideal para eles? Tenha acesso a essas informações antes de formalizar o programa.
Para que as metas incentivem a produção, elas precisam ser realistas e, ao mesmo tempo, desafiadoras.
Além disso, faça metas progressivas. Assim, os colaboradores estarão prontos para produzir ainda mais no próximo período. Em caso de não cumprimento, mostre a eles quais foram os erros e os acertos. Assim, eles se motivarão para alcançar a meta seguinte.
O cálculo da remuneração variável dependerá dos modelos definidos pela empresa.
O importante é explicar aos profissionais o que eles precisam fazer para ter acesso à renda variável e exemplificar qual é o impacto mensal dentro da remuneração fixa que já recebem.
Uma das formas mais simples e precisas de entregar a remuneração variável é através um programa diversificado de benefícios, e para saber mais sobre o que você pode oferecer aos seus colaboradores, entre em contato com a Caju, o cartão multibenefícios que a sua empresa precisa provar!
Preencha o formulário de interesse abaixo.
Entraremos em contato com as melhores soluções para sua empresa.
Conteúdo
Jornalista, redatora e revisora que adora ouvir e contar histórias. Cuidando do marketing de conteúdo da Caju, tem como missão levar informação de valor para a área de gestão de pessoas e contribuir para um mercado cada vez mais inovador e humano.
Ver todos os posts dessa autoriaInscreva-se na nossa newsletter e receba as principais novidades que o profissional de RH precisa saber para se destacar no mercado.