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Realizar team building é comum nas empresas para fortalecer times e aprimorar o conhecimento entre pontos fortes e fracos. Entenda como fazê-lo.
O team building, ou construção de equipe em tradução livre, é uma prática que agrega os colaboradores da equipe ou de um setor para haja mais conhecimento entre eles, desenvolvam habilidades e torne o time mais integrado. São várias dinâmicas envolvidas e é bem importante olhar também para o pós team building, entendendo as melhorias e o que pode ser otimizado.
É natural que nem todo time trabalhe em perfeita harmonia e engajamento com as entregas, afinal, estamos falando de pessoas com vivências e experiências de trabalho bastante distintas. Porém, a empresa não precisa assistir a esse cenário sem agir, esperando que a mágica aconteça. E o team building pode ser uma das respostas para isso.
Até porque, no Brasil como um todo, há espaço para que o engajamento seja aprimorado. De acordo com o relatório State of the Global Workplace, da Gallup, entre brasileiros que trabalham para um empregador, 27% são engajados, ou altamente produtivos e comprometidos em prover valor para suas empresas. Já 62% se consideram não engajados com a companhia para a qual trabalham.
Ao realizar team building, os colaboradores se conhecem mais, fazem interações, percebem soft skills que podem ser desenvolvidas… Fora que, ainda, durante os encontros de team building, perde-se o medo do conflito. Muitas vezes, a sensação de ter que evitar conflitos faz uma empresa ficar estagnada, seja numa área ou no todo. Com o team building, discussões acontecem e todo mundo percebe que é normal ter pontos de vista divergentes e que é possível chegar a um lugar comum.
Realizar team buildings com frequência pode ser a estratégia que faltava para uma empresa deslanchar. Veja como desenvolvê-los!
Team building é a expressão em inglês para construção de times ou equipes. Na prática, é um processo com diversas dinâmicas que permite a um grupo de trabalho evoluir para uma unidade mais coesa, engajada e de acordo com os propósitos da companhia.
Os membros da equipe não apenas compartilham expectativas para realizar as tarefas do grupo, mas confiam e apoiam uns aos outros e respeitam as diferenças individuais uns dos outros.
Cabe aos coordenadores de time liderar sua equipe em direção à coesão e produtividade. Uma equipe ganha vida própria e é preciso nutri-la e mantê-la unida sempre, assim como se faz com funcionários individuais. Afinal, vira e mexe pessoas saem e novos colaboradores chegam, nesse vaivém é natural que as dinâmicas se modifiquem.
Com boas habilidades de formação de equipe no team building, você pode unir os funcionários em torno de um objetivo comum e gerar maior produtividade. Sem isso, uma empresa pode se limitar a si mesma e à equipe ao esforço que cada indivíduo pode fazer sozinho, sem gerar a força que o coletivo traz.
→ Leia também: Employer Branding: o que é e como implementar esse conceito + cases de sucesso
O team building existe para cumprir um propósito e esse varia de acordo com as necessidades de uma empresa. Por exemplo, ele pode existir para que, numa organização na qual todos trabalham de maneira remota, os colaboradores possam se conhecer e criar laços para se tornar uma equipe mais coesa.
Entretanto, esse é apenas um exemplo. O team building serve para fazer alinhar mais as expectativas, desenvolver habilidades, identificar ruídos de comunicação e desfazê-los, identificar colaboradores com perfil de liderança, reforçar vínculos, entre outros.
O fato é que o team building precisa existir com um propósito que deve ser identificado pela organização. Com o propósito definido pela empresa, pode-se escolher melhores dinâmicas e, depois, acompanhar a evolução e os efeitos da prática feita.
Uma vez que o time de RH está muito envolvido com as dinâmicas e gestão de pessoas, é mais simples que o RH note quais necessidades a empresa ou o setor tem e proponha as ações a serem feitas.
Assim, o setor de RH pode acabar sendo o responsável por introduzir a prática, ajudar na organização da dinâmica, acompanhar a evolução enquanto acontece o team building e também após a realização deste. O pós-team building é bastante relevante, afinal, ele foi feito com um objetivo, não simplesmente por fazer.
Por isso, para o RH, as dinâmicas de 1:1 e pesquisas com o time são um dos elementos centrais, seja para identificar a necessidade que leva ao team building quanto para compreender o quanto ele ajudou na evolução das necessidades da equipe.
Funciona sim. Muitas vezes, é comum sentir que, feito o team building, os colaboradores ficam mais próximos entre si, mais motivados e engajados com as metas de um negócio.
Dessa maneira, quando o ambiente de trabalho se torna monótono e repetitivo, é preciso considerar novas dinâmicas porque faz parte de nós sermos movidos por desafios, aprender coisas novas e se tornar reconhecido naquilo que faz.
O team building acaba sendo uma das ações que motivam o time, pois trazem novas oportunidades para as pessoas se conhecerem melhor, para criarem relações profundas e gostarem mais da empresa.
Porém, é complicado achar que, feito o team building, a motivação vai aparecer e nada mais precisa ser feito. A motivação no trabalho ainda depende de transparência na empresa, uma política clara de promoções e salários, pacote competitivo de benefícios flexíveis, clima positivo na empresa, dentre outras necessidades.
Como falamos acima, a motivação é um dos pontos que sai ganhando quando team buildings são realizados. Porém, esse não é o único benefício. A seguir, trazemos todos eles!
É natural que exista falhas de comunicação num negócio, isso porque as pessoas cometem falhas devido a motivos como timidez, falta de intimidade (ainda mais no ambiente remoto), perspectivas negativas sobre o outro e falta de oportunidade de aproximação.
Assim, as dinâmicas de team building funcionam para eliminar ou, pelo menos, reduzir esses ruídos comunicacionais, fazendo com que a troca de informações torne-se mais clara e objetiva.
Atividades que trabalhem a cooperação de todos para que possam ser realizadas tiram as pessoas das suas respectivas zonas de conforto, o que costuma ser bem interessante para o crescimento pessoal e profissional.
Dependendo da dinâmica, é interessante envolver colaboradores de setores e cargos hierárquicos distintos. Isso serve tanto para despertar a atenção de todos sobre a necessidade da união quanto para ter momentos em que a inovação aconteça.
As metas têm se tornado uma dor, por que nunca são alcançadas? O time anda sofrendo com baixa na criatividade e na produção? O team building pode ser um refresco nas ideias e também um combustível extra para alcançar as metas.
Uma das dinâmicas, nesse caso, pode estar relacionada ao dia a dia do trabalho, mas de uma forma mais lúdica, como brainstormings.
Uma pessoa nova do time e em cargo de liderança sugere uma determinada prática que já foi testada e reprovada, mas, por medo do conflito, os colaboradores decidem não falar nada. O que acontece, nesse caso, é perda de tempo e esforços para fazer algo que já não vai dar certo.
Com as dinâmicas de team building e melhoria na comunicação, vínculos são criados e o medo do conflito acaba se perdendo, já que essa prática organizacional mostra que todo mundo é humano e passível de falhas.
Ao determinar as dinâmicas e formar grupos variados, muita ideia pode surgir, assim como descobrir habilidades. Um analista que é muito bom em liderança e organização pode acabar sendo treinado para um futuro cargo mais alto na hierarquia da empresa.
Mas também é possível que pessoas de um setor possam ser notadas por outros setores, fazendo uma espécie de job rotation que vai trazer ganhos para os colaboradores e também para a companhia.
Durante as atividades de team building, muitos sentimentos acabam sendo exaltados. Existe mais confiança entre os colaboradores, mais respeito e, consequentemente, a lealdade à empresa é mais um ponto positivo.
Não surpreende que, com as pessoas mais unidas e fazendo trocas, o clima organizacional na empresa melhore. Isso acontece por conta das trocas e da maior proximidade entre cada colaborador. É por essa razão que faz sentido mesclar grupos com colaboradores de diferentes hierarquias.
Também, após o team building, faz sentido aplicar uma pesquisa entre todos os envolvidos para entender o impacto da prática no clima organizacional. É claro que a situação não muda da noite para o dia, mas a frequência do team building pode interferir sim!
É interessante que o team building seja uma prática recorrente na empresa e aconteça sempre que uma necessidade for identificada, como pontuamos antes.
Supondo que ele vá acontecer para unir o time de acordo com as metas da empresa — isso aponta para uma necessidade a cada fim de quarter, a cada semestre ou anualmente. É claro que essa necessidade pode ir se tornando menos frequente conforme os resultados vão acontecendo.
O grande cuidado com a prática é não pensar que, porque foi feito uma vez sem recorrência, todos os problemas foram sanados. Analisar as percepções pós-team building e como os colaboradores passaram a agir é essencial.
Fazer o team building é um processo que deve ser considerado passo a passo. Na sequência trazemos os principais pontos que você deve considerar.
É sim, o maior cuidado nesse caso é propor dinâmicas que não se percam por conta da participação via telas e que contem com a participação de todos os envolvidos. Também é uma possibilidade fazer team buildings híbridos, com participantes presenciais e a distância.
Quando possível, considerando as logísticas e as possibilidades financeiras da empresa, vale a pena trazer todos os colaboradores para um mesmo espaço. Assim, o entrosamento até melhora, o que acaba sendo um quebra gelo bem mais eficiente.
Falamos muito nas dinâmicas de team building e elas são, de fato, a alma do negócio. Confira algumas opções que você pode fazer!
Dinâmicas de quebra gelo envolvem apresentações e tornam todo mundo um pouco mais próximo. Uma ideia interessante é o duas verdades e uma mentira — para que os envolvidos adivinhem qual é a mentira. Ou então apresentações que falem um pouco mais da vida pessoal, como uma curiosidade que você jamais colocaria no perfil do LinkedIn. Isso tudo são coisas que humanizam, divertem e fazem com que vínculos sejam criados.
As dinâmicas de escape room envolvem juntar algumas poucas pessoas (no máximo 10) que devem vencer um desafio para sair de uma sala, daí o termo “escapar de uma sala”. Essa pode ser uma ideia que envolva conhecimentos acerca do negócio da empresa ou mesmo fatos aleatórios.
Aqui, o foco é trabalhar as habilidades de comunicação e cooperação. O jogo consiste no seguinte: cada participante recebe a mesma quantidade de peças de lego e instruções secretas sobre como a torre deve ser construída (com seis andares e cores vermelha e azul, para citar um exemplo). Cabe aos integrantes juntarem as informações para cumprirem a meta.
Essa pode ser uma opção para finalizar a dinâmica de team building, já que todo mundo já se conhece um pouco melhor. A ideia é unir o time todo numa roda e ir sorteando pessoas para definir outro colega (definido por sorteio também) em uma palavra. Nessa brincadeira, é interessante perceber os colaboradores que são mais observadores.
Aqui o objetivo também é agregar as pessoas. Pode-se escolher dois integrantes com gostos diferentes e, a cada preferência que vão falando, os demais integrantes vão ficando mais próximos um do outro.
Por exemplo, temos João e Maria. Para João, o domingo perfeito é no sofá vendo tevê e lendo. Para Maria, o melhor é fazer trilhas na natureza. Quem se afeiçoa mais ao gosto do João se aproxima dele e quem está na mesma opção de Maria se aproxima dela.
Essa ideia para o team building envolve sortear diversas palavras que citam valores importantes para o negócio e discursar sobre eles, escolhendo alguém que represente esse valor. Funciona assim: Carla sorteia o valor liderança — ela chama Alice para segurar o valor da liderança e dá exemplo de atitude na qual Alice agiu como líder.
Importante: ainda é uma boa pedida considerar alguma dinâmica que se assemelhe ao dia a dia da empresa para que novas ideias possam surgir e surtir efeitos mais prontos.
É interessante analisar as melhorias em relação ao entrosamento entre o time, perda do medo do conflito e agilidade nos processos. Também, pensando no objetivo principal que motivou o team building (cumprimento de metas, entrosamento, engajamento etc), vale a pena avaliar as melhorias.
Claro que as melhorias não acontecem do dia para a noite, por isso, os efeitos não vêm feito mágica — tudo tem seu tempo e processo, mas é certo que o team building pode tornar essas melhorias mais rápidas.
O team building é uma prática corporativa que agrega muito valor à convivência de todos num negócio. Portanto, tire um dia (ou mais) para fazê-lo a cada semestre ao menos. Lembre-se que as dinâmicas podem mudar sempre para que novas habilidades apareçam!
Durante este texto, a gente falou bastante em motivação no trabalho. Por isso, a dica é ler nosso especial sobre motivação e ter mais ideias para colocar em prática no seu negócio. Aproveite o conteúdo!
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Jornalista, redatora e revisora que adora ouvir e contar histórias. Cuidando do marketing de conteúdo da Caju, tem como missão levar informação de valor para a área de gestão de pessoas e contribuir para um mercado cada vez mais inovador e humano.
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