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Empregabilidade é a capacidade que alguém tem de encontrar e se manter em um emprego. Ela pode ser afetada por diversos fatores, como a qualificação e experiência profissionais, habilidades pessoais e sociais, boa conduta, rede de contatos e a oferta de empregos na economia local.
A capacidade de contratação de uma pessoa é chamada de empregabilidade. Fatores sociais, econômicos, de gênero, de necessidades especiais e, até mesmo, sexualidade, interferem na empregabilidade de um indivíduo.
É comum encontrar empresas que sofrem ao buscar bons profissionais para cargos mais específicos. Quanto mais alto o conhecimento técnico envolvido, menos candidatos surgem — você já deve ter reparado nisso.
Muitas vezes, condições do dia a dia também interferem no conceito de empregabilidade: como mães ou pais solos que dependem de empregos remotos para cuidar dos filhos.
Quando se tem uma mentalidade capacitista, ou seja, quando sua empresa discrimina pessoas com necessidades especiais, um negócio acaba deixando de contratar pessoas que podem fazer a diferença na organização, trazendo mais diversidade, inclusive.
Salários, benefícios, incentivo à educação continuada… Tudo isso interfere na empregabilidade das pessoas e, ainda por cima, faz com que empresas dos mais diversos setores sofram para conseguir contratar colaboradores de alto desempenho.
Por essa razão, o time de RH pode interferir ativamente melhorando a empregabilidade na organização que atua, refletindo no cenário local. Então, leia com atenção nosso conteúdo!
Empregabilidade é a capacidade de uma pessoa em ser contratada ou de conseguir e manter o atual emprego. Isso pode depender de vários fatores, como o nível de educação, as habilidades e experiências profissionais, oportunidades de desenvolvimento na empresa em que está, a qualificação para o trabalho em questão, etc.
A empregabilidade dos indivíduos impacta diretamente na sociedade. Até o 3º trimestre de 2023, o IBGE contabilizou 8,3 milhões de pessoas desempregadas no país.
É fato que o conceito de empregabilidade também pode ser influenciado pelo mercado de trabalho e pelas condições econômicas gerais. Por exemplo, se o mercado está saturado para uma determinada área, é interessante fazer uma reciclagem e buscar novas oportunidades. Ou seja, o movimento faz toda a diferença.
Mas pouco se fala no papel das empresas quanto à empregabilidade. Salários dignos, programas de crescimento e desenvolvimento, benefícios, apoio a mães e pais solos, não ter uma mentalidade capacitista… Tudo isso traz ganhos para os colaboradores, para a empresa e para a comunidade na qual ela está inserida.
Então, se na sua empresa você busca desenvolver a empregabilidade, não adianta apenas exigir do colaborador, mas precisa dar mais condições.
Os pilares da empregabilidade são todos aqueles que contribuem para que uma pessoa seja considerada apta a conseguir e manter um emprego. A seguir, detalhamos vários deles, confira!
É claro que talento e vontade contam, mas é a educação que traz mais habilidades técnicas e uma visão mais amplificada das possibilidades. Sem a parte técnica, fica bastante complicado para um negócio se diferenciar no mercado e atrair mais competitividade.
A formação é um fator importante. Segundo dados do SEMESP, a taxa de empregabilidade de pessoas com ensino médio completo chega a 23,66%, contra 3,77% do ensino fundamental completo.
No que tange à questão técnica, para as empresas, vale a pena disponibilizar auxílio-faculdade ou auxílio-educação para todos os colaboradores — ou mesmo para aqueles que se destacam, como uma forma de premiação.
Outra forma de aprimorar as habilidades técnicas é fazer treinamentos de tempos em tempos para reciclar conhecimentos ou mesmo para que pessoas mais sêniores transmitam um pouco do que sabem àqueles que estão começando.
Isso acaba sendo interessante porque não só desenvolve as pessoas, mas ajuda demais a reter os talentos que têm afinidade com valores e cultura da empresa.
Ter uma segunda língua é um diferencial que melhora a empregabilidade das pessoas, até porque muitas organizações estão trabalhando a globalização dos serviços. Na prática, domínio de inglês, espanhol, alemão ou até o mandarim trazem mais possibilidades.
Para uma empresa, dois cuidados fazem sentido aqui. O primeiro é não exigir uma segunda língua se as funções da pessoa não trazem essa necessidade. Pedir língua estrangeira sem usá-la vai fazer com que muitos candidatos se frustrem por não falar e perder a chance ou que os candidatos contratados se frustrem por não colocarem em prática a habilidade.
A segunda questão é que, quando o funcionário ou candidato ao cargo é bom e tem um diferencial (seja valores, técnica ou comportamento), o melhor é mantê-lo na empresa e ter incentivos para que essa pessoa aprenda a segunda língua, mesmo que não saiba ou saiba pouco.
Mais uma vez, entra o papel do auxílio-educação aqui, que não só capacita mais os colaboradores, como também traz mais força operacional à empresa e ainda garante mais satisfação dos colaboradores, impactando uma menor taxa de turnover.
Ter experiência em uma área específica pode ser valioso para as empresas e aumenta as chances de conseguir um emprego. Mas como abrir espaço para que os colaboradores tenham mais experiência?
Como RH, é possível potencializar a experiência dos colaboradores ao fazer o sistema de job rotation, seja com estagiários, trainees e também analistas ou gerentes que tiverem essa vontade de explorar novas possibilidades na própria companhia.
Outro ponto que faz toda a diferença: contrate pessoas em começo de carreira e ofereça treinamentos e auxílio-educação. Às vezes, depender apenas da experiência conquistada fora da organização pode trazer pessoas que não necessariamente vão se encaixar à cultura e ao dia a dia do negócio.
Para cargos de tecnologia, por exemplo, ainda mais de desenvolvedores e programadores, muitos dos programas usados são recentes no mercado, ou seja, não adianta exigir experiência para esse tipo de cargo. Nesse caso, o trabalho do tech recruiter acaba abrindo mais possibilidades
Podemos ressaltar que o trabalho dos recrutadores é fundamental aqui: mesclar contratações com experiência e de pessoas sem experiência, mas com vontade de seguir crescendo.
As habilidades interpessoais e de trabalho em equipe fazem toda a diferença em uma contratação e na manutenção do emprego de uma pessoa.
Um colaborador com alta técnica e entregas incontestáveis, mas não consegue uma boa relação interpessoal com colegas de trabalho, fornecedores e lideranças, pode acabar não se mantendo no cargo. Afinal, empatia, comunicação, resiliência e tantas outras soft skills são essenciais no dia a dia — porque não somos uma ilha.
Dessa forma, todo processo seletivo envolve testes que mapeiam as principais habilidades comportamentais. Outro ponto importante nessa questão é que, por mais que a gente possa ir aprimorando soft skills, isso depende de muita vontade de cada um de nós. Não é como a parte técnica, mais facilmente aprendida e dominada com o dia a dia.
Para gestores, coordenadores e pessoas em posição de liderança, as habilidades comportamentais são ainda mais relevantes, pois atuam na motivação de todo o time.
Então, como uma organização consegue impulsionar esse desenvolvimento? Alguns pontos ajudam:
Contar com uma rede de contatos profissionais é uma forma de ter mais oportunidades de emprego e aumentar as chances de ser contratado ou até de troca de trabalho em virtude de um salário melhor, ou condições mais interessantes.
O famoso networking é uma possibilidade que fica forte conforme as pessoas têm algum tempo no mercado de trabalho e vão se conectando com fornecedores, colegas de empresa ou de outras empresas. Participar de cursos também é um jeito de aumentar a rede de contatos.
O networking fica mais fortalecido com a especialização do colaborador e suas atitudes idôneas. Por cada empresa que uma pessoa, ela deixa sua marca — que pode ser forte ou não, de acordo com suas entregas, atitudes e vontade de crescer e se especializar.
Nenhuma empresa consegue crescer se mantendo do mesmo jeito que está. É preciso ter novas estratégias, usar novos programas ou mesmo buscar novos mercados e ramos para ampliar as possibilidades de incrementar o faturamento.
Assim, quando uma organização muda, os colaboradores também precisam se atualizar. Na verdade, muito da inovação vem das pessoas, não importa o setor ou grau de hierarquia.
Dessa maneira, faz todo o sentido ter disposição para aprender novas habilidades e ser capaz de se adaptar a diferentes situações de trabalho. Claro que isso é valioso para os empregadores, mas também para os funcionários, trazendo mais resiliência e tornando o currículo e as habilidades, técnicas e comportamentais, mais ricos.
Como RH, você pode ampliar a flexibilidade e adaptabilidade de todos os envolvidos na organização com algumas práticas, como curso de reciclagem, seja para novos softwares, políticas da empresa, cursos para lideranças ou novos líderes (sempre que esses forem promovidos) e a rotação de postos de trabalho (o job rotation, que já falamos antes).
De acordo com uma pesquisa da International Stress Management Association, 32% dos mais de 100 milhões de trabalhadores brasileiros sofrem com a Síndrome de Burnout, que causa esgotamento mental.
Assim, o bem-estar das pessoas, que engloba a saúde física e mental, também impacta diretamente a questão da empregabilidade. Se as pessoas não se sentem bem, podem deixar de trabalhar, tirando licenças, pedindo demissão para buscar trabalhos menos abusivos ou não tendo boa produtividade no trabalho.
Nesse ponto, as empresas podem ter uma atuação bem ampla. Primeiro, de forma preventiva, oferecendo mais formas de se cuidar, com benefícios que contemplem atividade física, terapia e boa alimentação. Afinal de contas, sabemos que a saúde mental também diz respeito à saúde física e vice-versa.
Além de oferecer os benefícios, é interessante ter campanhas de incentivo, porque sabemos que não é simples deixar anos de sedentarismo e má alimentação para trás. Falar sobre saúde mental também é um cuidado que as empresas podem ter, fazendo com que o tema deixe de ser tabu.
Incentivar o hábito de fazer terapia ajuda no autoconhecimento de cada um, fora que também facilita o desenvolvimento de soft skills.
Fora a prevenção, uma companhia pode cuidar mais de perto da carga de trabalho, entendendo a sobrecarga dos colaboradores e atuando para evitar que isso aconteça.
Metas impossíveis de serem alcançadas e mudanças na cultura da empresa (como normalizar excesso de horas extras ou colaboradores que trabalham mesmo doentes) são muito bem-vindas!
Porém, lembre-se de que isso não começa com funcionários de baixa hierarquia, e sim de líderes e sócios. Assim, os coordenadores conseguem transmitir essa mentalidade de cuidado com o bem-estar a todos os analistas.
Olhar para o quadro de colaboradores e entender que há espaço para as minorias crescerem na hierarquia também é fundamental.
Em 2023, mesmo que mais de 16 milhões de pessoas se reconheçam como pessoas com algum tipo de necessidade especial, apenas 26,6% estão empregadas, segundo o IBGE.
Ao mesmo tempo, não adianta contratar mulheres, negros, LGBTs, PCDs e outras minorias se essas pessoas ganham menos que outros colaboradores e não têm as mesmas chances de crescerem na organização.
Portanto, não basta contratar de forma diversa, mas olhar e cuidar da inclusão de todos no dia a dia das funções.
A empregabilidade é muito relevante às empresas, pois impacta nas entregas, no crescimento e na possibilidade de inovação de qualquer negócio.
O bem mais valioso de qualquer empresa são as pessoas que compõem uma companhia, sejam colaboradores, gestores ou fornecedores. É por meio delas que os produtos e serviços podem evoluir e inovar. Assim, a educação continuada precisa ser um ponto de preocupação das organizações.
A experiência dos funcionários conta também, mas é complicado que empregadores exijam experiência prévia, sem dar chance para o crescimento de quem já é colaborador. Treinamentos e job rotation precisam ser práticas mais regulares, garantindo que pessoas sem tanta experiência tenham mais possibilidades de emprego.
O fato é que as empresas precisam ter uma atitude de protagonistas frente à empregabilidade, apoiando a comunidade em que estão inseridas e fornecendo estrutura para que seus funcionários possam se manter empregados.
Para que as pessoas conquistem empregos ou possam se manter empregadas, muito está envolvido. Entenda!
Quando os segmentos da economia vão bem, consequentemente é mais fácil abrir postos de trabalho ou manter bons salários aos funcionários já empregados. Quando a economia vai mal, salários ou benefícios são cortados, postos de trabalho são eliminados e a empregabilidade sofre.
O cenário pode variar em escala mundial, nacional ou local e, nesses casos, está intimamente ligado a decisões políticas e econômicas.
A demanda por trabalhadores em determinadas áreas também pode afetar a empregabilidade. Por exemplo, se houver muitos trabalhadores qualificados em uma determinada área, pode ser mais difícil para as pessoas conseguirem emprego nessa área ou mesmo se inserir nesse segmento.
O mercado de trabalho é composto por inúmeras pessoas com deficiência (PcD), que têm tanta capacidade de exercer sua função como qualquer outro colaborador, mas acabam necessitando de algumas condições especiais, garantindo acessibilidade. Por exemplo, rampas, banheiros adaptados, telas de computador mais amplas, entre outros.
Assim, quando uma companhia cuida de questões de acessibilidade aos PcDs está, automaticamente, facilitando a empregabilidade da cidade onde está inserida.
Nem todo funcionário chega a um novo posto de trabalho pronto para exercer sua função. Treinamentos corporativos, cursos e até mesmo um período de onboarding bem-feito tornam a pessoa mais apta a exercer seu papel e ainda fazem com que ela se sinta mais acolhida no ambiente.
Muitas empresas estão localizadas em locais de difícil acesso ou precisam de trabalhadores de cidades vizinhas. Nesse caso, o ônus do deslocamento precisa ficar a cargo do colaborador?
Não mesmo. Os empregadores podem fretar ônibus e vans para garantir que as pessoas tenham condição de chegar diariamente à empresa.
Quando o trabalho remoto é uma possibilidade, vale a pena abraçá-lo porque ele acaba impulsionando a empregabilidade.
Pessoas que não contam com rede de apoio para cuidar dos filhos, quem mora em locais muito afastados, todos saem ganhando com a opção do home office. Assim como os empregadores — esses acabam contando com uma força de trabalho que pode estar localizada em qualquer parte do território nacional ou mesmo fora do Brasil.
Como empregadores, sua empresa pode melhorar diversos aspectos em relação à empregabilidade. A seguir, trazemos algumas sugestões de ações.
A Caju é uma empresa de tecnologia que facilita muito a oferta de benefícios e acaba sendo vantajosa tanto para o time do RH, visto que a gestão de benefícios é facilitada, quanto para os colaboradores.
Para funcionários, as vantagens são várias, já que todos os benefícios estão em um único cartão multibenefícios, com bandeira Visa, que é amplamente aceita no mercado. E quando falamos em todos os benefícios, são todos mesmo, incluindo saúde e bem-estar, educação, alimentação, auxílio home office, entre outros.
Dessa forma, a Caju facilita a empregabilidade porque torna o pacote de benefícios realmente diferenciado, facilitando a permanência de colaboradores na empresa que usa Caju. Foi assim, por exemplo, com a Bionexo, uma das empresas que escolheram nossos serviços.
Como você viu neste artigo, a empregabilidade é um conceito que está diretamente ligado às atitudes de uma organização. Moral da história? Não podemos simplesmente exigir sem agir a favor dela.
É possível agir de inúmeras maneiras. O primeiro passo agora é entender quais são os pontos mais deficitários de sua empresa em relação ao conceito e trabalhar as melhorias, sejam repensando salários, contratações, diversidade, treinamentos ou mesmo benefícios flexíveis.
O fato é que toda empresa pode (e deve) ter uma atitude mais proativa em relação à empregabilidade. Qual vai ser a sua?
Se você chegou até aqui, é óbvio que não quer apenas assistir passivamente outras empresas desenvolverem mais a empregabilidade. Faça essa ser a realidade do seu negócio usando o cartão multibenefícios da Caju!
O melhor? Ele não tem custo extra, você paga apenas os benefícios que oferecer ao seu time. Você pode fazer um teste grátis que vai continuar grátis para sempre. Fale com nosso time para começar o quanto antes.
A empregabilidade é a capacidade de um indivíduo de obter e manter emprego.
O objetivo da empregabilidade é facilitar a inserção e permanência no mercado de trabalho.
Os pilares incluem habilidades técnicas, habilidade em outros idiomas, experiências prévias, comportamento, networking, adaptabilidade, diversidade e bem-estar.
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Jornalista, redatora e revisora que adora ouvir e contar histórias. Cuidando do marketing de conteúdo da Caju, tem como missão levar informação de valor para a área de gestão de pessoas e contribuir para um mercado cada vez mais inovador e humano.
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