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Todo salário é uma remuneração, mas nem toda remuneração é salário. Entenda as diferenças neste artigo da Caju!
O termo salário representa o valor financeiro pago ao funcionário em contrapartida do tempo produtivo no trabalho. A remuneração, por sua vez, pode ser um tipo de salário, mas também inclui todos os benefícios financeiros investidos no funcionário, considerando até mesmo os benefícios flexíveis.
Você ainda usa salário e remuneração como sinônimos?
Apesar de ambos se referirem a valores que são pagos aos colaboradores, os conceitos têm diferenças que os profissionais da área de recursos humanos precisam conhecer.
Se você tem dúvidas sobre o assunto, continue a leitura do artigo. Nele vamos falar sobre as definições, tipos, diferenças e o que dizem as leis trabalhistas a respeito de salário e de remuneração.
O salário é uma compensação financeira paga periodicamente pela empresa aos colaboradores, como pagamento pelo trabalho realizado. O valor costuma ser pago em intervalos fixos, em geral mensais.
A quantia paga é, em geral, determinada pelo piso salarial da categoria – representando o salário base. O piso, por sua vez, é definido por meio de um acordo ou convenção coletiva.
Outro fator que influencia na definição do salário é a comparação com o que é praticado pelo mercado, levando em conta o segmento da empresa e a região em que atua.
Além disso, outros elementos que costumam ser considerados são a senioridade do profissional e a demanda do mercado por profissionais do tipo.
→Leia também: O que é salário de benefício e como calculá-lo?
A remuneração inclui todos os rendimentos recebidos por um colaborador. Isso abrange, claro, o próprio salário, mas também horas extras, adicional noturno, adicional de periculosidade e insalubridade, comissões, entre outros.
Alguns desses rendimentos integram a base de cálculo do décimo terceiro salário, férias, rescisões e outras obrigações trabalhistas.
Outros itens, porém, como prêmios, ajuda de custos e diárias de viagem, apesar de serem comuns, não integram a remuneração do funcionário.
De maneira resumida, podemos dizer que a remuneração inclui o salário, mas a recíproca não é verdadeira. Na verdade existem diferentes tipos de remuneração, mas tradicionalmente, ela é a soma do salário estipulado em contrato com outros ganhos, fixos e variáveis, que são pagos ao funcionário.
O artigo 457 da CLT diz que na remuneração do empregado, para todos os efeitos legais, estão compreendidas, além do salário devido e pago pelo empregador, as gorjetas que receber, as gratificações legais e comissões.
Além disso, fazem parte da remuneração os adicionais decorrentes da prestação de serviços, como adicional noturno, insalubridade, periculosidade e horas extras.
As verbas consideradas como remuneração e que podem ser base para o cálculo de décimo terceiro salário, férias, rescisões, entre outras obrigações trabalhistas, são:
Mais tarde, a Lei 13.467/2017 estabeleceu, por meio de uma nova redação do artigo 457 da CLT, que, ainda que habituais, não fazem parte da remuneração do colaborador os seguintes itens:
Não é difícil entender a diferença entre salário e remuneração. Mas por que é importante saber disso?
Em primeiro lugar, nas empresas que têm planos de cargos e salários, é preciso mapear o que integrará somente o salário e o que fará parte da remuneração.
Cada cargo terá um salário, mas a remuneração pode ser igual ou parecida para todas as ocupações, por exemplo.
Ao saber a diferença entre salário e remuneração, o RH também pode procurar entender as boas práticas do mercado: a média de salário para cada função, as comissões oferecidas, entre outros atributos.
Além disso, diferenciar os dois conceitos é importante para entender a opinião dos colaboradores sobre os salários e remuneração oferecidos, uma vez que são fatores que podem impactar na satisfação e na retenção de talentos. Com base nos feedbacks, a empresa pode implementar melhorias para se manter competitiva.
Delimitar corretamente os pagamentos que integram salário e remuneração também ajuda a calcular o décimo terceiro salário, férias, horas extras, entre outros.
Por último, mas não menos importante, a legislação trabalhista exige que as empresas determinem em contrato os valores pagos como salário e aqueles pagos como remuneração aos colaboradores. Fazer essa diferenciação, portanto, é fundamental para evitar passivos trabalhistas.
Agora você já conhece as diferenças entre os dois conceitos. O que talvez não sabia é que existem diversos tipos de salário e de remuneração.
Vamos entender qual é a diferença entre salário e remuneração a seguir:
O salário mínimo é aquele que é fixado por lei, consistindo no menor valor que um empregador pode pagar a um colaborador que cumpre uma jornada de trabalho mensal de 220 horas.
O salário base ou bruto é um tipo de salário definido em contrato firmado pela empresa e pelo funcionário. Em outras palavras, é o salário fixo, sem considerar os adicionais e variáveis. Também não inclui os descontos de impostos como INSS.
O salário líquido, por sua vez, é o valor recebido de fato pelo colaborador, descontados os impostos. É o que resta do salário bruto, depois de deduzidos os tributos e outros descontos que podem constar na folha de pagamento.
É o salário mínimo que pode ser pago aos trabalhadores de uma categoria profissional. É regulamentado pelos sindicatos de cada classe.
O piso salarial tem a mesma definição do salário profissional. É proporcional à complexidade do trabalho realizado pelo colaborador de cada cargo. Para algumas categorias, é fixado por lei ou por convenção coletiva. Ou seja, se um colaborador fizer parte de uma categoria, deve receber o mínimo definido pelo piso.
Agora, conheça quais são os tipos de remuneração:
Um dos modelos mais tradicionais nas empresas, a remuneração funcional tem relação com o plano de cargos e salários. Ela é definida a partir dos cargos existentes e tem como base as tarefas e responsabilidades de cada colaborador.
Leva em consideração os conhecimentos e habilidades de cada profissional. Os benefícios são vinculados aos níveis de especialização de cada funcionário. A empresa se baseia no que ele sabe fazer e não no cargo ocupado. Um dos benefícios é incentivar a qualificação e o desenvolvimento constante dos colaboradores.
Como o nome sugere, é o tipo de remuneração que não é fixa. Ela varia conforme as definições da empresa e costuma estar atrelada ao desempenho do colaborador em determinado período. A partir dos resultados alcançados, ele pode receber valores diferentes, maiores ou menores, ao fim do mês.
Esse é outro tipo de remuneração variável, porém pouco comum nos negócios brasileiros. Pode ser oferecida em empresas que têm capital aberto, consistindo em pagar ao colaborador uma fração pequena da companhia.
Assim, os funcionários podem receber dividendos ou lucrar com a venda de títulos financeiros no futuro. Isso motiva os colaboradores a darem o melhor em busca de resultados, além de fazer com que se sintam parte do negócio.
Outro tipo de remuneração variável que também merece destaque são as comissões, ou seja, uma quantia oferecida aos colaboradores pelo cumprimento de metas, fechamento de vendas ou outras ações. Bastante presentes nas áreas comerciais, são fundamentais para estimular o desempenho dos colaboradores.
As premiações também são atreladas ao cumprimento de metas. Quando o funcionário as cumpre, a empresa oferece algo que estava estabelecido anteriormente. Pode ser um prêmio financeiro ou físico, uma viagem ou alguma outra experiência.
O salário indireto consiste nos benefícios que completam a remuneração de um colaborador. Isso inclui auxílio saúde, auxílio alimentação, auxílio creche, entre outros. A ideia é manter os colaboradores satisfeitos e aumentar a retenção de talentos.
→ Leia também: PLR: o que é, como funciona e o que diz a legislação?
Além de oferecer salário competitivo e uma remuneração estratégica, outra maneira de atrair e reter talentos é por meio da oferta de multibenefícios.
Para implementá-los no seu negócio, você pode contar com a Caju, que tem soluções que simplificam o processo.
Nossa plataforma facilita a vida do RH na hora de contratar tanto os benefícios clt para os funcionários, como os que não são obrigatórios por lei, concentrando tudo em um único lugar.
Já para os colaboradores, a Caju expande as possibilidades de uso dos benefícios. Por meio de um aplicativo fácil e intuitivo de usar, é possível transferir parte do saldo de uma categoria para a outra da forma que quiser, organizando suas finanças pessoais.
Outra vantagem é que através da nossa solução beneflex, o colaborador tem ainda a liberdade para escolher os seus beneficios dentre as opções presentes em nossa plataforma, de acordo com as suas necessidades e preferências.
E o melhor é que tudo isso é de graça para a empresa e para os funcionários!
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É a compensação financeira pelo tempo de trabalho vendido do colaborador para a empresa. Se chama salário remunerado para diferenciar de outros tipos de salário.
A remuneração consiste em todos os valores financeiros que integram a contrapartida do funcionário, como o salário, bônus, benefícios e outras possibilidades.
Existem diferentes tipos de salário, como o salário mínimo, salário base ou bruto, salário líquido, salário profissional e piso da categoria.
Assim como existem outros tipos de remuneração, como a remuneração funcional, por habilidade, variável, participação em ações, comissões, premiações e salário indireto.
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Jornalista, redatora e revisora que adora ouvir e contar histórias. Cuidando do marketing de conteúdo da Caju, tem como missão levar informação de valor para a área de gestão de pessoas e contribuir para um mercado cada vez mais inovador e humano.
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