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Entenda quais são os tipos de remuneração que sua empresa pode utilizar para manter a equipe motivada!
Certamente, um dos grandes incentivos de um colaborador para executar suas tarefas, é a recompensa recebida em troca de seu trabalho. Quando falamos dos tipos de remuneração empresarial, é comum pensarmos, simplesmente, no salário. Por isso, muitas empresas ainda não sabem como retribuir a seus funcionários.
É importante, porém, se atentar a isso, pois um bom sistema de remuneração pode ser a fórmula ideal para potencializar e reter talentos.
Existem diversas formas de remuneração, quer conhecer melhor sobre as 8 principais e seus aspectos legais? É só continuar a leitura!
De acordo com uma pesquisa feita pelo site Money Times, o fator que mais atrai os funcionários para trabalhar em uma empresa é a remuneração, seguido de estabilidade e oportunidades de crescimento. Portanto, investir em um bom plano de remunerações é fundamental para conseguir atrair e reter os melhores talentos para a empresa.
Nesse cenário, as remunerações estão divididas entre fixas e variáveis. Nas fixas, a distribuição de salários é feita com base no horário de trabalho, o que facilita a administração dos pagamentos, que geralmente são mensais. É o salário mais tradicional, mas ele sozinho não consegue motivar os colaboradores para o cumprimento de metas, tendo em vista que, independentemente do resultado, o honorário será igual.
Por outro lado, em uma época de competitividade, remunerar os colaboradores por seus resultados é mais eficaz. Na remuneração variável, se o funcionário alcançar determinados resultados, recebe melhor naquele período. Caso não consiga fazer isso, recebe apenas o salário fixo.
Uma das desvantagens desse método é que ele reduz o controle salarial por parte da empresa, mas os benefícios com pessoal são vários.
Falaremos, a seguir, sobre os principais tipos de remuneração e de que forma podem ser aplicadas na sua empresa. Acompanhe!
O tipo mais comum de remuneração é a funcional, em que o colaborador recebe de acordo com a função que desempenha dentro da empresa. Ou seja, ele é remunerado conforme o seu cargo e senioridade.
O valor é definido nas políticas e no plano de cargos e salários da empresa e o ideal é que todos os funcionários em um mesmo cargo recebam essa forma de remuneração igualmente para evitar problemas judiciais e que se crie um clima de injustiça entre os funcionários.
Nesse tipo de remuneração, o colaborador tem a possibilidade de receber uma quantia extra pelas competências que apresenta no seu trabalho, que pode ser mensurado pela avaliação de desempenho. Para adotar essa estratégia, a empresa deve estar com o planejamento estratégico bem definido.
Aqui são identificados os pontos fortes e fracos de cada pessoa, funcionando até mesmo como uma forma de avaliação. Assim, pode ter desvantagens, como o sentimento de incapacidade, pela comparação da diferença salarial entre funcionários na mesma função.
O Art. 461, da CLT, prega que não pode haver distinção salarial entre pessoas do mesmo cargo, mas caso esse adicional seja pago como premiação e conforme permite a lei, não há problemas.
Assim como é possível remunerar os funcionários pelas competências que eles demonstram no dia a dia, a empresa pode instituir uma remuneração por habilidades, ou seja, os conhecimentos adicionais que o colaborador apresenta e que contribuem com o desenvolvimento do seu trabalho.
Isso pode ser uma pós-graduação em um assunto relacionado ao seu cargo, um certificado de proficiência em outra língua ou um curso mais técnico voltado para a área em que o funcionário está focado.
Mas não basta um diploma ou certificado: o funcionário deve demonstrar que possui o domínio da habilidade em questão para ser reconhecido.
Esse tipo de remuneração se diferencia da remuneração por competência da seguinte forma: enquanto a competência é mensurada nas avaliações de desempenho, a habilidade está ligada aos esforços de desenvolvimento do próprio funcionário.
A remuneração indireta é aquilo que conhecemos por benefícios, nos quais estão englobados vale-transporte, vale-cultura, plano de saúde e vale-alimentação, por exemplo.
Costuma ser bastante utilizada e, na maioria das vezes, o empregador não busca saber a opinião do colaborador sobre o que é ofertado. Assim, pode resultar em um custo extra que não motiva sua equipe. Contudo, quando a estratégia é bem aplicada, gera satisfação e resultados.
Inclusive, é possível implementar benefícios flexíveis que podem ajudar a melhorar a satisfação dos funcionários com esse tipo de remuneração por um custo acessível.
A PLR (sigla para Participação nos Lucros e Resultados) é mais um tipo de remuneração disponível que pode gerar ótimos resultados.
Nesse caso, a empresa divide uma porcentagem de seu lucro entre os funcionários, os quais passam a se sentir como donos do negócio.
Dessa forma, é despertada nos colaboradores a vontade de melhorar seu desempenho e contribuir para o atingimento coletivo das metas, fortalecendo a colaboração e o trabalho em equipe.
É uma remuneração prevista em lei, na Constituição Federal de 1988, art. 7º, mas que não deve ser recorrente. É indicado que a empresa seja bem estruturada, contabilmente falando, para poder encontrar os resultados corretos.
O desempenho do funcionário é medido por alguns indicadores, como o plano tradicional de metas definidas, no qual o mau desempenho não é penalizado e o desempenho maior do que a meta não é premiado.
Portanto, esse é um tipo de remuneração estratégica, em que o colaborador é bonificado somente por atingir a meta predeterminada.
Para que todos se sintam contemplados igualmente no plano de bonificações, é preciso utilizar ferramentas confiáveis. Assim como na remuneração por habilidade, deve-se ter cuidado com a forma legal de distribuição do benefício.
Outra remuneração variável bastante utilizada, especialmente em times comerciais, são as comissões e prêmios por atingimento de metas.
Funciona da seguinte forma: enquanto a comissão é definida por lei e deve ser paga em dinheiro proporcionalmente às vendas feitas pelo funcionário, a premiação pode ter regras menos rígidas e podem ser bens materiais ou experiências, como uma TV ou uma viagem, por exemplo.
Esses são dois tipos de remuneração mais indicados para times mais competitivos, com indivíduos que devem ser motivados pelo próprio desempenho e o atingimento de metas individuais.
Por fim, é possível bonificar os funcionários por meio da remuneração acionária, em que o colaborador recebe uma parte das ações da empresa em reconhecimento ao seu bom desempenho, fit cultural ou tempo de casa.
Apesar de ser um tipo de remuneração bastante utilizado em empresas estrangeiras, é uma prática que só pode ser oferecida em empresas de capital aberto e deve ser pensada com cuidado para evitar prejuízos para os colaboradores ou a empresa.
Enquanto não é possível fugir da remuneração funcional, é possível combinar os outros diferentes modelos para motivar os funcionários da sua empresa e gerar mais engajamento no time.
O tipo de remuneração ideal varia de acordo com o perfil dos funcionários, o time em que estão incluídos e quais são os objetivos da empresa ao determinar essa premiação.
Veja o que considerar ao escolher a melhor forma de remunerar seus funcionários.
O primeiro critério a ser considerado ao definir os tipos de remuneração dos funcionários é qual é o objetivo da empresa com essa compensação.
É aumentar os resultados? Aumentar as vendas do time comercial? Promover a cultura de desenvolvimento na empresa? Fortalecer o employer branding?
A partir do objetivo definido, fica mais fácil escolher a remuneração certa para o seu time e para as prioridades da empresa no momento.
Outro ponto relevante a ser considerado ao escolher a remuneração do seu time é qual é o orçamento disponível para o pagamento do quadro de funcionários.
É considerar em conta qual é a remuneração mais eficiente no momento para atingir os objetivos da empresa e motivar os funcionários, mas sem extrapolar o planejamento financeiro.
Dessa forma, é importante estudar cada uma das opções consideradas com cuidado, fazendo a projeção de custos e as expectativas de retorno.
Além do orçamento e dos objetivos da empresa, ao estabelecer a remuneração dos funcionários você deve ter em mente se o modelo escolhido faz sentido com o cargo que o funcionário ocupa e a função que ele desempenha.
Não faz sentido, por exemplo, alguém da área operacional ganhar comissão por vendas, não é mesmo? Portanto, avalie qual é a pertinência de oferecer a forma de remuneração escolhida para cada time e cargo, para evitar custos desnecessários para a empresa e frustração para os funcionários.
Por fim, a escolha da remuneração deve refletir os valores da cultura da empresa. Se a organização tem como um dos pilares a educação e o desenvolvimento, por exemplo, por que não premiar os funcionários que se destacam nesse quesito?
A prioridade da empresa é gerar mais vendas e valor para o usuário? Que tal buscar premiações que valorizem os que performaram melhor em vendas e customer experience?
Como vimos, existem várias formas de remuneração em uma empresa. Analise suas opções e veja qual trará os melhores resultados para seu negócio e seus funcionários, deixando-os motivados.
Afinal, a motivação aumenta o engajamento do colaborador, além de atrair e reter talentos, o que permite alcançar bons resultados constantemente.
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Jornalista, redatora e revisora que adora ouvir e contar histórias. Cuidando do marketing de conteúdo da Caju, tem como missão levar informação de valor para a área de gestão de pessoas e contribuir para um mercado cada vez mais inovador e humano.
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