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Aprenda a teoria por trás do capital humano e saiba a importância de desenvolver profissionais dentro das organizações.
O termo “capital humano” é a junção entre os conhecimentos, competências e técnicas adquiridas por profissionais dentro de uma empresa, que servem para aprimorar o desempenho das atividades exercidas pelos mesmos.
Por muitos anos, o funcionário era visto apenas como uma ferramenta que podia ser substituída facilmente dentro das empresas. Com o passar do tempo, o percurso foi mudando, tornando fundamental investir no capital humano para ter, como um dos resultados, o crescimento dos negócios.
A necessidade de novos investimentos em capital humano, desenvolvimento pessoal e profissional, melhores condições de trabalho, entre outros, cresce diariamente, na medida em que as próprias relações de trabalho são modificadas.
No artigo a seguir, vamos abordar a origem do termo capital humano, a necessidade de investimento constante nos colaboradores, as técnicas de formação intelectual e profissional do capital humano e dicas para aprimorar as relações de trabalho.
Continue a leitura!
O termo capital humano foi criado na década de 50, nos Estados Unidos, como parte dos estudos de Theodore W. Schultz na área de Economia da Educação.
A proposta de Schultz consistia em explicar como a produtividade das empresas tinha a ganhar quando investiam em educação e desenvolvimento das pessoas envolvidas nos processos de trabalho.
Com essa proposta, Theodore W. Schultz ganhou, em 1968, o Prêmio Nobel de Economia graças ao desenvolvimento da teoria do capital humano, e gerou uma série de mudanças e inspirações para os teóricos da área que surgiram após ele.
Para o autor, investir em capital humano consiste em, basicamente, investir em educação corporativa. Com o aprimoramento das técnicas e capacidades intelectuais dos profissionais envolvidos em um sistema de trabalho, os impactos são sentidos no desenvolvimento econômico geral da organização.
Enquanto o capital humano é formado pelo investimento em educação e desenvolvimento dos profissionais dentro da empresa, o capital intelectual é a consequência disso, junto a outros fatores.
Em resumo, desenvolver o capital intelectual da organização depende de três outros tipos de capital. São eles:
Os três pontos apresentados, quando relacionados dentro de uma estratégia organizacional, têm como resultado o capital intelectual.
Ou seja, o capital intelectual de uma empresa é a consequência dos investimentos em capital humano, alinhados com a gestão interna e o mercado externo, mirando o objetivo de gerar mais lucro para o negócio.
Diferentemente do capital humano, que pode ser mensurado (seja com estratégias para desenvolvimento, recrutamento e seleção, propostas educacionais), o capital intelectual de uma empresa é considerado intangível.
O termo surgiu na década de 90, a partir dos estudos de outro teórico norte americano chamado Thomas A. Stewart. Ele desenvolveu a teoria, cunhando o capital intelectual como a “nova vantagem competitiva das empresas”.
Quando há um maior investimento no desenvolvimento de pessoas e relações, tendo como resultado o aumento do capital intelectual, as empresas deixam de ser apenas produtivas para serem longevas e lucrativas.
No mercado de trabalho, considera-se que nenhum profissional é insubstituível: habilidades podem ser treinadas em qualquer pessoa disposta a aprender, e a empresa não precisa ser refém de determinado funcionário.
O pensamento, apesar de pessimista, reflete uma realidade do mercado pré-tecnológico, quando o objetivo das organizações era apenas a produção por si só, sem grandes preocupações com o desenvolvimento de talentos e lideranças, por exemplo.
Na atualidade, com o crescimento da indústria 4.0, as atividades laborais repetitivas se tornaram facilmente substituíveis por ferramentas e softwares atuais, diminuindo a necessidade de pessoas para algumas funções.
Mas, ao invés de levar isso como um ponto negativo para os profissionais, as empresas passaram a compreender a necessidade de investir, cada vez mais, em desenvolvimento profissional, focado em tornar os cargos ocupados por pessoas cada vez mais estratégicos e menos manuais.
Considerando isso, investir em capital humano passou a integrar as necessidades de qualquer organização. Se uma máquina pode desempenhar funções repetitivas que tomam tempo, abre espaço para preencher o ócio com investimento em educação profissional.
Entendendo o conceito de capital humano, fica mais simples de assimilar por que ele é considerado o bem mais precioso das empresas: sem as pessoas, não existe o mercado de trabalho.
As empresas podem ter uma estratégia diferenciada de recrutamento e seleção de pessoas, tecnologias de ponta para o desenvolvimento do trabalho, uma infraestrutura incrível, um plano de carreira fantástico e oferecer os mais diversos benefícios corporativos.
Mas, se não souberem criar circunstâncias positivas e motivadoras para os trabalhadores, o resultado final em produtividade não será satisfatório.
Conectar os objetivos da empresa com estratégias para desenvolvimento pessoal e profissional do capital humano tem como resultado direto a evolução do negócio. Funcionários capazes e com as ferramentas necessárias para desempenhar as funções cotidianas produzem mais e melhor, e resultam na melhora da economia da empresa.
Investir em capital humano é desenvolver e capacitar os colaboradores, tanto no âmbito profissional quanto pessoal. De acordo com a teoria do capital humano que vimos anteriormente, o sucesso econômico de uma empresa está diretamente ligada aos investimentos em educação corporativa dos funcionários.
Desenvolver o capital humano é criar oportunidades mútuas de crescimento e melhoria contínua, pois são as pessoas que fazem os negócios evoluírem e não o contrário.
Ao aprimorar o conhecimento e as habilidades, os colaboradores serão estimulados ao pertencimento, à produtividade e ao alcance de objetivos mútuos. Vejamos alguns exemplos de como o investimento em capital humano pode acontecer.
Criar as condições para desafiar, de forma saudável, o colaborador a dar o melhor de si e estimular o trabalho em grupo gera envolvimento. Ao ser valorizado internamente pelo empregador, o empregado tende a aumentar a dedicação na execução das tarefas e a seguir o dia de trabalho com maior disposição.
A formação do capital humano dentro das empresas envolve todas as áreas da organização. Podemos dizer que, sim, inicia no recrutamento e seleção, mas os demais setores possuem papéis determinantes neste processo.
Os primeiros passos para formar o capital humano da empresa envolvem o alinhamento de expectativas e necessidades com os gestores de cada área. Ao compreender os perfis desejados para cada posição dentro de uma empresa, a gestão do rh consegue alinhar margens de flexibilização para a contratação de novos profissionais.
Entretanto, é preciso ter em mente que dificilmente um novo colaborador preenche todas as qualificações necessárias para uma vaga. E isso não é um problema! Inclusive, em diversos casos, as qualidades técnicas são menos exigidas do que as características comportamentais.
Treinar habilidades faz parte da formação de capital humano, e pode ser investida durante a contratação da pessoa e no período de experiência, e seguir constantemente, desde que todos os envolvidos entendam os direitos e deveres dentro da organização.
Até aqui, compreendemos a origem da teoria do capital humano, a relação com o ambiente de trabalho e o sucesso dos negócios, as consequências do bom investimento em capital humano e do desenvolvimento pessoal e profissional.
Agora, precisamos aprender maneiras efetivas de aprimorar o capital humano dentro das organizações, utilizando técnicas desde o início da relação entre empregado e empregador.
É importante lembrar que a consequência das estratégias alinhadas internamente na empresa, junto com o cenário do mercado externo e o investimento em capital humano, resulta em um maior e mais valioso capital intelectual – o que faz com que a empresa seja atrativa para novos talentos, entre outras vantagens competitivas.
A seguir, apresentamos 5 dicas práticas para investir no desenvolvimento de capital humano das empresas desde a contratação.
Tudo começa com a atração, lá no recrutamento, na seleção e na contratação, e se mantém com o engajamento e a retenção de talentos na empresa.
Quando vamos contratar alguém, precisamos pensar em uma série de fatores: o que a empresa realmente precisa, quanto pode dispor, como será a equipe, a função desempenhada dentro da equipe, quais benefícios serão disponibilizados, entre outros fatores.
Então, uma atitude efetiva que pode ser executada pela gestão de recrutamento e seleção, como já mencionamos, é o alinhamento de expectativa e realidade junto aos gestores das áreas contratantes.
Ao entrevistar, primeiro, o gestor da área de interesse, o profissional de recursos humanos pode estabelecer critérios específicos para a contratação de novos profissionais, priorizando características comportamentais e pessoais às técnicas, por exemplo.
Praticando um recrutamento e seleção eficiente, as empresas investem tempo para evitar, no futuro, perder tempo e dinheiro para recolocar posições abandonadas por profissionais que não estavam qualificados ou que não se identificavam com a empresa.
Uma das coisas mais importantes é ter um alinhamento com a cultura da empresa, acreditar nos valores, ter os mesmos ideais de futuro, além das competências necessárias ao preenchimento da vaga em específico.
Para os funcionários que já estão na empresa, podem ser desenvolvidos processos avaliativos, reuniões de acompanhamento dos projetos da empresa ou feedbacks periódicos.
O levantamento dessas informações auxilia na compreensão por parte dos gestores e do setor de recursos humanos sobre a efetividade dos investimentos em capital humano, e identificar pontos de melhora na cultura organizacional, para que o clima dentro da empresa seja agradável e favorável ao desenvolvimento.
A melhor forma de desenvolver o capital humano é investindo em conhecimento. Cursos complementares, dentro e fora da empresa, são essenciais para desenvolver habilidades mais específicas.
Entender quais são as necessidades dos funcionários e investir em um especialista para a realização de treinamentos internos pode ser um primeiro passo para melhorar a qualidade do trabalho executado.
Além disso, muitas empresas costumam ofertar, no pacote de benefícios, auxílios educacionais para cursos, especializações, idiomas e, em alguns casos, até para a graduação de profissionais.
Dentro de um pacote de benefícios flexíveis, a educação ganha destaque para os profissionais.
Ao promover novos cursos e treinamentos, a empresa investe no desenvolvimento profissional das pessoas. E, para fixar este novo conhecimento adquirido, é necessário criar espaços e oportunidades para colocar em prática o que foi discutido.
Uma ideia de simples execução, mas com grande impacto nos relacionamentos internos da empresa, é abrir espaço para que funcionários que participaram de treinamentos específicos possam compartilhar o que aprenderem em formato de workshop com os demais colegas.
As chamadas talks também podem fazer parte das estratégias de aprendizagem na prática: quando um funcionário utiliza do espaço remunerado para criar apresentações sobre um assunto que domina para os colegas.
Também conhecidos como feedbacks, as avaliações de desempenho podem ser realizadas em ciclos a serem definidos pela empresa. O importante é ter a oportunidade de entender as reais necessidades dos funcionários e da empresa, e destacar os pontos positivos de cada colaborador, além dos pontos a melhorar.
As avaliações de desempenho não precisam seguir um critério específico, mas devem acontecer periodicamente, para que os funcionários não se sintam “deixados de lado” quanto ao objetivo do próprio trabalho.
Aplicar metas e objetivos conjuntos, entre empresa e colaborador, em processos de feedback recorrentes, auxilia na manutenção das relações e no desenvolvimento de uma cultura de incentivo, em que a empresa acredita no funcionário e, consequentemente, recebe o melhor da produtividade do mesmo.
Ter um pacote de benefícios corporativos adequado ao perfil dos empregados também contribui para o desenvolvimento de profissionais.
Mencionamos a educação continuada como um meio. Dentro dos benefícios, o auxílio-educação pode ser ofertado como parte do pacote, facilitando o desenvolvimento de novas habilidades com o aporte da empresa.
A oferta de valores destinados à manutenção da saúde, além de um plano médico, também faz a diferença nesse contexto. Gastos com farmácia e terapias complementares podem ser pagos com a utilização de um cartão multi benefícios.
Aqui na Caju, contamos com profissionais disponíveis diariamente para ajudar os negócios a melhorarem a relação com os funcionários. Entre em contato com a gente e saiba como podemos te ajudar!
Investindo na formação, com plano de crescimento interno, mentoria profissional, descontos em educação e bonificações.
Aprimorando o processo de recrutamento e seleção, alinhando os novos contratados dentro da cultura da empresa, incentivando a educação continuada dos colaboradores e avaliando o desempenho.
Os benefícios corporativos são meios para atingir alguns objetivos, em que a empresa fornece valores destinados a atividades como educação, saúde e cultura. Os colaboradores utilizam um único cartão, como o Caju, nas áreas de interesse com aporte da empresa.
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Marketing
Jornalista em formação, atua na produção de conteúdo da Caju. Como redatora do blog, tem o propósito de unir seus interesses por comunicação e tecnologia e educar o mercado de gestão de pessoas.
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