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Tanto a bonificação quanto a gratificação são benefícios extras que complementam a renda dos funcionários. Saiba quando faz mais sentido ofertar cada uma das opções.
Bonificação e gratificação são formas de incentivo e reconhecimento para com os esforços do time. Quando utilizados estrategicamente, esses dois tipos de premiação (ou benefício) podem fazer toda a diferença na retenção de talentos e na satisfação geral dos colaboradores.
Para quem trabalha com recursos humanos e gestão de pessoas, é importante entender a fundo as diferenças sobre essas premiações, compreendendo o que diz a legislação e preparando estratégias para colocar em prática na empresa. E é sobre isso que vamos falar aqui.
Continue a leitura para ficar por dentro de como funciona a bonificação e gratificação para os colaboradores. Boa leitura!
Conforme o artigo 457 da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), além do salário fixo acordado com o trabalhador, é possível que a empresa pague uma remuneração a mais, em forma de gratificação e/ou bonificação. Isso compreende tanto o valor pago em dinheiro, como as gorjetas, quanto em forma de folgas, viagens, produtos, vouchers e demais possibilidades.
Em resumo, bonificação e gratificação significam a mesma coisa: são nomes dados a esse acréscimo ao salário e remuneração, que pode ser pontual ou recorrente, monetária ou em formato de outro tipo de vantagem, e varia conforme a política do empregador.
Entretanto, é importante dizer que existem diferentes tipos de gratificação salarial, como as gratificações legais, previstas em folha de pagamento, e as gratificações ajustadas. Fora isso, também podem ser oferecidas bonificações como prêmio, em diversos formatos e produtos.
Para termos compreensão, vamos utilizar as duas palavras ao longo deste conteúdo, mas elas significam a mesma coisa. Combinado?
Se engana quem pensa que os bônus de recompensa pelo esforço e bom desempenho dos trabalhadores pode ser pago apenas em formato de aumento salarial. Atualmente, existem diversas possibilidades para que as empresas beneficiem seus colaboradores.
É aí que entra a bonificação, que nada mais é do que um prêmio ou bônus que a empresa pode oferecer para os funcionários, seja para comemorar o sucesso de um grande projeto ou apenas para agradecer os esforços do dia a dia.
Essa é uma ótima maneira de aumentar a satisfação dos funcionários, uma vez que apenas um bom salário pode não ser o suficiente para manter os melhores talentos na empresa. Para aumentar a produtividade e conquistar um bom índice de retenção de talentos, é necessário investir em benefícios corporativos e formas de reconhecer os esforços dos colaboradores.
Por se tratar de premiação, a bonificação pode ser oferecida em diversos formatos para os trabalhadores. Como já falamos, normalmente a bonificação é algo pontual, para comemorar algo especial.
Algumas ideias de bonificação para os funcionários são:
Existem muitos benefícios em oferecer bonificação por resultados do trabalho prestado pelo colaborador. Mas é preciso também fazer um planejamento dessas ações, para que não acabem prejudicando o caixa da empresa. Sobre isso, falaremos mais adiante!
→ Leia também: PLR: o que é, como funciona e o que diz a legislação?
Um dos momentos em que há uma diferenciação entre bonificação e gratificação é quando falamos em gratificação salarial. Esse é um dos incentivos corporativos que existem na relação entre empregador e empregado que vão além do salário, como uma recompensa extra ao trabalhador pelos seus esforços e dedicação no trabalho.
A gratificação salarial pode ser representada pelas gorjetas, as comissões comuns em setores de vendas e porcentagens extras de acordo com resultados.
Na CLT, a gratificação salarial já era descrita no artigo 457. Entretanto, com a reforma trabalhista de 2017, ela passou por algumas modificações. Atualmente, a lei estabelece que:
“Art. 457 – Compreendem-se na remuneração do empregado, para todos os efeitos legais, além do salário devido e pago diretamente pelo empregador, como contraprestação do serviço, as gorjetas que receber.”
“Art. 457 § 1° – Integram o salário a importância fixa estipulada, as gratificações legais e de função e as comissões pagas pelo empregador.”
Isso significa que o embolso da gratificação deve estar descrito na folha de pagamento, pois estão sujeitos encargos de FGTS e INSS. Além disso, a empresa pode determinar o valor e a forma de pagamento, podendo ser alternado conforme for necessário.
Como vimos, a gratificação salarial faz parte da folha de pagamento e, diferente da bonificação habitual, compreende tipos diferentes de remuneração extra. Vamos entender cada uma delas a seguir.
Quando o empregado exerce um tempo no mesmo cargo, a empresa pode pagar uma gorjeta, para comemorar o aniversário do colaborador na empresa e na função. O empregador pode definir o tempo ideal.
Mas, então, quem tem direito a incorporação de gratificação de função? isso também fica a critério da empresa decidir. Mas, geralmente, todos os colaboradores têm o direito de serem reconhecidos nas próprias funções e gratificados pelo trabalho prestado em um período de tempo.
Nesse caso, quando o colaborador desempenha uma contribuição bastante significativa, que ajuda a empresa a ter mais lucros, o empregador pode pagar um bônus como reconhecimento dos esforços.
Essa gratificação salarial está relacionada com as habilidades e capacidades do empregado, que pode receber um valor como incentivo para buscar mais conhecimento e crescer na empresa.
Leia também: O que é política de benefícios, suas vantagens e como implementar na sua empresa
Como já falamos, de acordo com o artigo 457 da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) do Brasil, além do salário fixo, bonificação e gratificação também podem ser pagas para os colaboradores. Contudo, quando em forma de dinheiro, o valor extra deve constar na folha de pagamento.
Os valores da gratificação podem ser fixos ou variáveis. Porém, não podem reduzir o salário acordado com o colaborador na contratação.
Quanto à periodicidade, o empregador define se será mensal, bimestral, trimestral, semestral ou anual.
Nesse sentido, vale lembrar que gratificação não precisa ser permanente, o que não implica em problemas se ela não for paga entre um salário ou outro.
Porém, se existir um acordo de permanência entre o empregador com os empregados ou com o sindicato, deve ser cumprido conforme a determinação.
Além de ser assegurado pela legislação, gratificação e bonificação oferecem mais autonomia para o empregador escolher o benefício que melhor atende às necessidades da empresa, considerando também o desejo dos trabalhadores que serão beneficiados.
Implementar a bonificação e gratificação nas empresas de pequeno, médio e grande porte pode trazer muitos benefícios, mas isso só irá dar bons frutos se for feito com planejamento e estratégia.
Por isso, é importante seguir alguns passos para que esse tipo de benefício seja bem estruturado e dê resultados para o negócio.
Confira um passo a passo de como implementar a bonificação e gratificação:
Antes de mais nada, é preciso estabelecer quais são os objetivos da empresa em implementar a bonificação e gratificação. Entender em quais circunstâncias os colaboradores podem ser recompensados, qual a periodicidade que isso acontecerá e outros critérios são fundamentais.
E tudo isso deve estar descrito em um plano de objetivos e metas para a bonificação e gratificação.
Para saber como e com o que bonificar os trabalhadores, é necessário primeiramente conhecer os perfis de cada um deles. Afinal de contas, o intuito dessas ações deve ser encantar esses colaboradores que serão premiados.
Portanto, o ideal é investir em avaliações de perfis, pesquisas de satisfação, entrevistas e conversas para entender os gostos e preferências do time.
Depois de saber quais são os objetivos da organização e quem são os colaboradores, é hora de planejar a política de bonificação e gratificação.
Ela servirá como embasamento para fazer todas as premiações, onde estarão as metas para a empresa, a periodicidade das bonificações, os motivos de fazer essas premiações e também um planejamento financeiro dessas ações, que é essencial para não prejudicar o capital de giro da empresa.
Para evitar que essas bonificações tenham efeitos negativos, gerando conflitos entre os times, desconfianças e rivalidades, é preciso ser transparente em todos os processos.
Nesse sentido, divulgar os objetivos e critérios de bonificação e gratificação para todos os funcionários é indispensável. Isso deve ser feito de forma clara e pensando em atrair a atenção e motivação dos funcionários também!
Manter o planejamento e todos os pagamentos de bonificação e gratificação documentados é muito importante. Mesmo que a premiação seja feita por produtos, viagens e experiências, tudo gera custos para o caixa da empresa e deve estar documentado.
Além disso, lembre-se que gratificação salarial em dinheiro, sobretudo quando recorrente, deve constar na folha de pagamento. Logo, é mais um motivo para ter tudo documentado.
Os parceiros estratégicos do RH fazem toda a diferença na hora de definir uma política de bonificação ou gratificação. Com o Caju Premiações, por exemplo, as equipes ganham acesso a uma série de benefícios corporativos, com diferentes regras de uso, centradas em um único sistema.
Agora que você já entendeu como fazer um bom programa de bonificação e gratificação, vamos analisar como saber se o programa foi uma boa escolha para a empresa como um todo
Para medir o sucesso de um programa de bonificação e gratificação, é importante analisar três pontos principais: primeiro, os custos envolvidos, que variam conforme o tipo de bonificação (financeira, benefícios ou recompensas não monetárias) e devem ser comparados ao retorno em motivação e desempenho.
Segundo, os riscos legais, que existem se o sistema não estiver alinhado à legislação trabalhista e à CLT, podendo gerar passivos trabalhistas caso as regras não sejam claras ou aplicadas de forma desigual.
Por último, mas não menos importante, a avaliação da efetividade junto aos colaboradores, que pode ser feita por meio de indicadores como aumento da produtividade, redução da rotatividade, engajamento dos colaboradores e impacto nos resultados financeiros da empresa.
Se todos os pontos estiverem cobertos e os números de satisfação aumentarem, ao mesmo tempo em que o turnover diminui, a empresa está seguindo um ótimo programa de recompensa!
Você sabia que a Caju pode ser uma grande aliada da sua empresa, não apenas em benefícios flexíveis, mas também na hora de premiar os funcionários?
Com o Premiações, é possível disponibilizar um saldo no cajuzinho para ser usado na hora de presentear os funcionários em datas comemorativas, aniversários, confraternizações e happy hour, presentes de final de ano e outras datas.
De forma simples e com custo zero, o saldo do caju premiações pode ser administrado no aplicativo, em uma carteira separada, onde o valor não se mistura com o dos benefícios usuais.
Além disso, o saldo de premiação não expira e é cumulativo. Ou seja, o colaborador pode decidir quando e onde usar a sua premiação, já que o cartão multibenefícios da Caju possui bandeira VISA e é aceito em todos os lugares, trazendo ainda mais facilidade e flexibilidade para o dia a dia! Quer conhecer mais sobre o cartão multibenefícios da Caju? Veja o vídeo abaixo:
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Gratificação e bonificação significam a mesma coisa: uma vantagem extra para o colaborador. Entretanto, enquanto a bonificação pode ser fornecida em diferentes formatos, como viagens, folgas, presentes e dinheiro, a gratificação, quando salarial, é financeira e deve constar na folha de pagamento.
A bonificação e a gratificação são valores que acrescem ao salário, mas não contam como um valor recorrente e nem necessariamente monetários (podem ser em formato de viagens, presentes, recursos, entre outros). Quando em formato financeiro, as gratificações constarão na folha e sofrerão descontos de acordo com as normas previstas em lei.
Não, as bonificações não são obrigatórias; sua concessão depende da política interna de cada empresa.
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Marketing
Jornalista em formação, atua na produção de conteúdo da Caju. Como redatora do blog, tem o propósito de unir seus interesses por comunicação e tecnologia e educar o mercado de gestão de pessoas.
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