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Fazer a análise de perfil comportamental dos colaboradores permite uma melhor gestão de pessoas e melhora de produtividade. Confira um guia sobre o tema!
O perfil comportamental indica o jeito de agir de uma pessoa, com suas posturas e reações, de acordo com estímulos variados que recebe ao longo da vida e rotina. Existem 4 perfis comportamentais clássicos: comunicador, executor, analista e planejador. Todos eles são necessários para que uma empresa possa seguir com suas funções da melhor forma.
Mesmo que uma equipe cuide das mesmas entregas, dificilmente será composta por pessoas de perfil comportamental semelhante. Afinal, cada um de nós tem uma forma de responder a diferentes estímulos. É por isso que algumas pessoas se estressam, se sentem paralisadas ou desafiadas diante de algum problema.
No trabalho, é importante que os times sejam compostos por perfis de comportamento distintos — isso é uma das garantias que cada pessoa, com seus talentos variados, vai dar andamento ao que precisa ser feito.
E você, conhece cada um dos perfis comportamentais? Ou quais testes fazer para identificar quem é quem nos times da sua empresa para que, com esses dados, possa melhorar a produtividade, o engajamento e a resolução de problemas?
Este conteúdo é seu guia em relação ao perfil comportamental. Confira com a gente.
O perfil comportamental tem a ver com o modo de agir de cada pessoa, respondendo a diversos estímulos. No ambiente corporativo, o perfil comportamental indica como cada colaborador vai agir de acordo com seu relacionamento com lideranças, colegas de trabalho, metas e desafios do dia a dia.
Por exemplo, supondo que o time de vendas não bateu a meta proposta do mês. Existem pessoas nesse grupo que vão analisar bem o cenário e tirar insights de por que não foi possível alcançar o objetivo. Existem outros que vão entender os erros e planejar ações para bater a meta no mês seguinte.
Cada um de nós age mais de acordo com um tipo de perfil comportamental e isso é bastante importante para que as equipes sejam múltiplas. De que adianta ter todos os colaboradores com o perfil comunicador se poucos são executores para fazer acontecer, certo?
O contrário também é certo: se todos saem fazendo, vai ficar faltando alguém para integrar os times e entender os pontos altos e baixos das ações criadas. Por isso, a diversidade de perfis é tão valiosa.
Veja a seguir em detalhes quais são e as características de cada um dos perfis comportamentais.
A pessoa que tem o perfil comportamental de comunicador é bastante sociável, pode conduzir e apresentar ideias em reuniões variadas, transitar entre diferentes áreas, transmitir informações com didática apropriada entre os setores, além de ajudar a gerenciar conflitos.
Em geral, são pessoas que têm facilidade em se adaptar a diferentes cenários, mas podem ter alguma questão em seguir cronogramas e rotinas — nada que não possa ser aprimorado.
Conte com essa pessoa para:
Quem tem o perfil comportamental de executor, em geral, é focado e resiliente, repensando todas as possibilidades para cumprir objetivos e atingir metas do time.
Os executores são ótimos líderes porque dão bons exemplos a partir de sua perseverança e energia para o trabalho. Podem ser pessoas competitivas e que nem sempre estão dispostas a negociar ideias em um primeiro momento, mas podem ser convencidas com argumentos sólidos.
Conte com essa pessoa para:
É muito improvável que você veja uma pessoa cujo perfil comportamental é analista fazendo várias atividades ao mesmo tempo e entregando “do jeito que dá”. Analistas são pessoas organizadas, que garantem boas entregas nos mínimos detalhes, com alto nível de precisão.
Isso faz das pessoas analistas ótimos especialistas, independentemente da função e cargo que escolham. O ponto negativo é que correm o risco de não avançar nas entregas pelo excesso de autocrítica e medo de errar, por isso, a rotina de feedbacks com esse perfil comportamental é ainda mais relevante.
Conte com essa pessoa para:
Imagine que, em uma reunião, milhares de ideias surjam. Ao final dessa reunião é uma pessoa com o perfil comportamental de planejador que vai falar em próximos passos e estabelecer um calendário para que as ações realmente aconteçam.
O perfil planejador é bom em lidar com rotinas, dividir tarefas e mostrar como seguir com as entregas. Em geral, essa pessoa não é boa em se comunicar — por isso, mantê-la em parceria com alguém que é mais comunicador vai fazer com que a rotina do time seja mais proveitosa.
Conte com essa pessoa para:
Uma empresa sai ganhando em diversos pontos quando entende o perfil comportamental de seus colaboradores. Veja como isso é possível:
Sabendo da importância de conhecer o perfil comportamental, uma dessas vantagens é acertar na contratação. Isso é possível ao identificar os perfis durante o próprio processo de recrutamento. A seguir, mostramos alguns atalhos que ajudam nessas contratações bem-sucedidas, confira!
Cada vaga tem um componente que se destaca. Por exemplo, uma liderança para o time de desenvolvimento de softwares precisa estar alinhada com seus liderados, mas também com toda a empresa para garantir que a criação de atualização dos softwares esteja de acordo com as expectativas de mercado, certo?
Nesse caso, perfis comunicadores e executores podem fazer mais sentido que alguém cujo perfil comportamental é, sobretudo, de um analista. Portanto, a dica é compreender a vaga conversando com os líderes das equipes envolvidas, seus analistas e o time de RH.
A necessidade da vaga também deve estar condizente com o que a empresa busca e indica em seus valores, sua cultura e sua missão. Muitas vezes, é comum contratar pessoas altamente especialistas e boas no que fazem, mas que não tem afinidade com a companhia. A análise de perfil comportamental ajuda a evitar erros como esse.
Se o time para o qual a vaga está aberta é composto de pessoas analistas e planejadoras, faz sentido mesclar habilidades trazendo alguém mais comunicador ou executor, de acordo com a necessidade do cargo.
Como vimos, a mescla de perfis complementa as habilidades do time como um todo e facilita que a empresa conquiste suas metas e seus objetivos.
Supondo que a contratação a ser feita é para substituir um funcionário que se desligou do cargo ou foi alocado em outro time. É preciso entender o quanto essa pessoa era eficiente na vaga e, sendo eficiente, a contratação a ser feita deve ter um perfil comportamental correspondente.
Agora, se essa pessoa não rendia o esperado, é importante entender o time como um todo e quais perfis de comportamento vão fazer mais sentido ao cargo.
Dessa forma, registrar o perfil de cada um do time é um jeito de a empresa e o setor de RH serem bem mais eficientes em cada uma das contratações, repondo talentos de forma que um negócio não perca em habilidades (ainda mais em soft skills).
É claro que ninguém é capaz de adivinhar o perfil comportamental de uma pessoa numa simples conversa de recrutamento. Por isso, o teste comportamental vem a calhar durante o processo seletivo. Ele é um dos elementos-chave para que as contratações façam realmente sentido para a empresa.
Mas não é o único elemento, é claro. Ainda é preciso estabelecer desafios técnicos e conversas com demais envolvidos no time.
Existem cinco tipos principais de teste que uma empresa pode realizar com os colaboradores ou talentos em fase de recrutamento para entender mais sobre a forma de agir. Veja quais são eles!
Este é um teste de avaliação do perfil comportamental que permite analisar os indivíduos de acordo com cinco fatores: abertura ao novo, capacidade de autocontrole, habilidade em interação com pessoas, demonstração de empatia e instabilidade emocional.
O nome, Big Five, ou cinco grandes em tradução livre se deve aos cinco fatores analisados, que são:
Entender esses pontos de um colaborador ajuda a alocá-lo no time mais interessante e no cargo que mais faz sentido. É possível fazer o teste de Big Five gratuitamente pela internet.
Criado na década de 1920 pelo psicólogo norte-americano William Marston, este teste é feito respondendo diversas perguntas que levam a quatro perfis comportamentais:
O teste STAR faz com que a pessoa vá respondendo perguntas de acordo com uma entrevista comportamental, revelando exemplos reais de como agiu em uma dada situação. STAR é uma sigla que vem de:
O teste Scale ou de Tenacidade apresenta os aspectos emocionais de um colaborador ou candidato à vaga. Seus resultados podem ser diversos, da mesma maneira que são as emoções humanas.
Podem indicar a prevalência de determinação e foco. Além de resiliência, motivação e também tenacidade — que, de acordo com o teste, é a característica emocional mais importante, pois indica que a pessoa tem resistência, no sentido de não se “partir” com facilidade.
O teste de Growth Mindset difere dos anteriores porque aponta mais pensamentos negativos e positivos de uma pessoa, assim como suas reações reativas ou proativas.
É importante para entender a mentalidade de crescimento em uma carreira profissional que o colaborador tem, indicando um caminho para liderança, por exemplo. Não necessariamente é a melhor opção apenas para ditar o perfil comportamental do funcionário.
Se a intenção é mapear o perfil comportamental de um candidato ou entender como são as pessoas de uma equipe, os 3 primeiros testes (Big Five, DISC e STAR) são mais indicados porque trazem o perfil melhor mapeado.
Agora, se o objetivo é entender quem são as pessoas mais indicadas para ocupar cargos de liderança, um desses 3 primeiros testes aliado ao Scale ou Growth Mindset também vai ser importante. Isso se deve ao fato de que, na liderança, é preciso também garantir que a pessoa tenha uma mentalidade de crescimento e seja resiliente, além de contar com outras soft skills.
Nem sempre temos mapeado o perfil comportamental dos funcionários e ainda precisamos saber mais detalhes sobre eles antes de contratar ou realocar em uma vaga. Assim, os testes de perfil são bem-vindos em diversos momentos, confira!
Antes mesmo de contratar é interessante entender o tipo de perfil da pessoa. Muitas vezes a compreensão do perfil comportamental de alguém serve como critério de desempate quando se está em dúvida sobre as contratações.
Além disso, entendendo o jeito de agir do futuro colaborador a vaga pode até mudar, fazendo com que o time de RH entenda que essa pessoa teria mais produtividade em outro setor.
Ao longo do seu trabalho, uma pessoa pode adquirir novas habilidades e mudar seu jeito de agir, pendendo para um novo perfil comportamental. Por exemplo, alguém mais com perfil de planejador, ao adquirir segurança e autoconfiança, pode se aproximar mais do perfil de executor.
Por isso, depois de longo período num cargo e ao fazer essa transição, seja via job rotation ou não, vale a pena fazer um teste de perfil comportamental porque faz parte da nossa natureza evoluir.
Antes de promover um colaborador, principalmente pensando em cargos de liderança, o teste de perfil comportamental como o Scale e Growth Mindset indicam se a pessoa tem as habilidades necessárias para liderar um time.
Muitas vezes, as habilidades dessa pessoa a tornam alguém que pode ser mais eficiente em cargos para perfil Analista, enquanto outros têm mais resiliência e foco para liderar. Entenda que um não é melhor que outro, apenas diferentes.
Se na empresa em que você trabalha existem jovens aprendizes e estagiários, vale a pena aplicar o teste de perfil comportamental nessas pessoas. O principal motivo é ajudá-las a trilhar um caminho profissional adequado, além de compreender de forma mais clara quais habilidades essa pessoa deve buscar aprimorar.
Dependendo do programa de estágio, é possível fazer com que essas pessoas cresçam na empresa, chegando a cargos de liderança, o que acaba sendo positivo para os colaboradores e para a empresa, que retém talentos e ainda os habilita para ir além.
As pessoas são o bem mais valioso de uma empresa, fato. Conhecê-las a fundo traz mais potencial tanto para elas quanto para a companhia. Veja por quê.
A gestão de pessoas pode ser um desafio quando não conhecemos exatamente quem faz parte do time. Porém, quando traçamos o perfil comportamental, é mais simples identificar como cada um pode evoluir e desenhar uma trajetória de sucesso na companhia. Até mesmo o PDI se torna mais simples de ser feito.
Ao aplicar os testes durante a fase de recrutamento, aumentam as chances de serem contratadas pessoas que estão de acordo com a cultura da empresa e agem conforme os valores da mesma. Mais do que habilidades técnicas, olhar para o perfil comportamental permite contratar de forma que se preencha lacunas importantes nos times.
Às vezes, você tem aí uma pessoa que poderia ser uma liderança e tanto, mas está exercendo um trabalho que não valoriza ela por completo. As chances de essa pessoa ficar insatisfeita e buscar outra empresa é grande, levando a um aumento na taxa de turnover, falta de motivação e absenteísmo.
Ao mesmo tempo, ao entender o potencial de cada colaborador e colocá-los nas vagas mais adequadas aos perfis comportamentais, faz com que a produtividade melhore. Isso é necessário à empresa para que ela possa atingir suas metas, mas também pode ser usado como bonificação por desempenho — fato que vai estimular ainda mais o engajamento.
A riqueza das pessoas está em suas diferenças no modo de agir, sendo que, como mostramos, perfil comportamentais diferentes se complementam.
Uma pessoa mais tímida pode ter um perfil analista fundamental para determinadas atividades, enquanto uma pessoa mais falante tem um perfil comunicador que se encaixa exatamente no que faz. Bem-sucedidas são as empresas que valorizam a diferença e acreditam no potencial de cada um.
Com todos esses pontos citados, uma empresa que usa o perfil comportamental para extrair o melhor de seus colaboradores, consegue trazer mais engajamento, menos turnover e absenteísmo e mais produtividade. Na prática, isso tudo vai impactar em um clima organizacional mais positivo, trazendo até um aumento do employer branding e employee experience.
Que tal já estabelecer uma rotina para identificar o perfil comportamental dos colaboradores da sua empresa. É possível começar com os líderes de time e depois passar para os analistas de cada equipe.
Na sequência, vale a pena usar os testes durante as contratações, caso essa não seja ainda uma prática da sua organização. Lembre-se de registrar o perfil de cada um para que, quando for necessário repor talentos, já exista um desenho do melhor perfil de cada equipe.
Além disso, com todos os perfis mapeados, sua empresa pode ajudar no treinamento de habilidades necessárias para cada colaborador.
Inclusive, falando sobre treinamento, aproveite a visita em nosso blog e entenda como implementar treinamentos corporativos que façam a diferença na sua empresa. Boa leitura!
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Jornalista, redatora e revisora que adora ouvir e contar histórias. Cuidando do marketing de conteúdo da Caju, tem como missão levar informação de valor para a área de gestão de pessoas e contribuir para um mercado cada vez mais inovador e humano.
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