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Oferecer um bom salário emocional pode impactar na motivação, retenção e atração de talentos. Veja o passo a passo para implementá-lo!
Salário emocional faz parte de uma série de benefícios não obrigatórios, que variam conforme as metas, necessidades e orçamento de cada negócio. Alguns exemplos são horários flexíveis e capacitações.
Obter compensação financeira é o principal motivo que leva as pessoas a procurarem por um trabalho. Porém, existem outros fatores que são determinantes para fazer com que um colaborador permaneça, ou não, em uma empresa.
É o que se chama de salário emocional, um conjunto de benefícios não financeiros que um funcionário pode obter. Essas vantagens não substituem o valor em dinheiro, mas servem como um complemento, que pode contribuir para a satisfação e a retenção dos talentos.
Se você tem dúvidas sobre o assunto, continue a leitura do artigo para saber o que é o salário emocional, qual é a importância, quais são os benefícios do salário emocional e como implementar nas empresas.
Salário emocional é um conjunto de benefícios oferecidos pelas empresas que contribui para motivar, reter e atrair novos talentos.
Não se trata de itens previstos por lei e nem de uma quantia financeira, mas sim de fatores subjetivos, que variam conforme cada empresa e as necessidades dos colaboradores.
A ideia por trás do salário emocional é ir além do básico, investindo na satisfação e no bem-estar da equipe. Com isso, espera-se que os funcionários trabalhem de maneira mais produtiva e engajada, refletindo na motivação e na retenção de talentos, além de contribuir para o employer branding.
O salário emocional não é algo fixo: pode mudar com o tempo, conforme as reivindicações dos colaboradores e com as possibilidades de cada empresa.
Vale lembrar, no entanto, que um bom salário emocional não compensa um baixo salário financeiro ou condições inadequadas de trabalho. Ele serve, na verdade, como um diferencial que se soma à compensação em dinheiro.
Saiba mais: O que é salário de benefício e como calculá-lo?
São os elementos que auxiliam no crescimento profissional e pessoal, e que vão influenciar nas decisões dentro do trabalho. Podemos definir como exemplos de salário emocional:
Como o salário emocional não está previsto na legislação trabalhista, cada empresa pode implementá-lo da maneira que achar que faz mais sentido.
Que o salário emocional é um complemento à remuneração dos colaboradores, você já sabe. Agora, vamos entender quais são os outros tipos de salário disponíveis no mercado de trabalho, e que podem compor a remuneração final dos funcionários.
É o valor determinado nacionalmente, com base na Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), como sendo o mínimo para uma carga horária de 220 horas mensais. Para 2023, o Governo Federal determinou que o salário mínimo passa a ser de R$1.320,00.
Normalmente, é determinado por ações em conjunto com sindicatos, e servem para garantir uma remuneração mínima para determinadas categorias de profissionais ou profissões, como é o caso da área da saúde.
Costuma ser utilizado pelas empresas como valor mínimo do contrato realizado para cada funcionário, dentro da função de objetivo, mas que pode receber acréscimos no decorrer do tempo, seja por horas extras até competência e promoções.
Além desses, temos a remuneração variável, com base em resultados, as comissões e premiações, a participação nos lucros e as remunerações com base em ações societárias nas empresas.
Leia também: 4 formas de remuneração na empresa e seus aspectos legais e tributários
Investir em um bom salário emocional pode trazer diversos benefícios para a empresa, promovendo nos colaboradores o desejo de permanecer fazendo parte da organização.
É por esse motivo que um dos principais impactos do salário emocional para os negócios é na redução do turnover. Consequentemente, com maior retenção de talentos, também é possível reduzir o tempo e o dinheiro gastos com recrutamento e treinamento de novos colaboradores, gerando economia na empresa.
Além disso, outro ponto que pode ser percebido no dia a dia é o aumento da motivação dos colaboradores, que, tendo mais bem-estar e qualidade de vida, trabalham de forma mais produtiva, melhorando o clima organizacional.
Essas vantagens não ficam restritas ao ambiente interno da empresa. Quando o mercado fica sabendo que determinada organização valoriza os funcionários, isso também fortalece a marca empregadora, fazendo com que mais talentos do mercado busquem as vagas da empresa.
Leia também: Salário e remuneração: diferenças, tipos, legislação e mais!
Falamos sobre como a oferta de um bom salário emocional beneficia as empresas. Mas os benefícios, é claro, também se estendem aos profissionais. A depender dos investimentos feitos nesse tipo de iniciativa, os colaboradores podem obter:
Isso mostra como o salário emocional também é interessante para as equipes, de modo que pode se tornar tão importante quanto o salário financeiro.
Apesar de ser um conceito abrangente e subjetivo, é possível aplicar cálculos para entender o quanto o salário emocional impacta na vida do colaborador. Inclusive, a Organização das Nações Unidas (ONU), criou um indicador apenas para medir a satisfação das pessoas, chamado de Felicidade Interna Bruta (FIB).
Mas este não é um conceito novo. O FIB foi criado em 1972 no Butão, um pequeno país da Ásia, pelo Rei Jigme Singye Wangchuck, e se tornou o indicador mais importante do país.
Esse indicador é uma contrapartida ao PIB – Produto Interno Bruto – e auxilia a medir o grau de desenvolvimento dos países, com base na promoção de cultura e na satisfação geral dos povos.
O FIB também é utilizado nas empresas para calcular o valor do salário emocional para os colaboradores e, também, para a organização. Possui 72 indicadores, divididos em 9 categorias de avaliação:
Nas organizações, o cálculo do FIB considera etapas mais condensadas, mas que abrangem os pontos elencados pela ONU. São eles:
Horários flexíveis, home office livre e folgas facilitam a gestão entre a vida pessoal e profissional, permitindo aos funcionários que realizam ações junto das famílias sem que sejam prejudicados no ambiente de trabalho.
São os benefícios flexíveis, o vale-cultura, premiações por bom resultado, bonificações, auxílio-creche, entre outros, que compõem o valor que cada funcionário recebe.
Com plano de desenvolvimento, etapas para cumprir e avaliação das habilidades a serem desenvolvidas para que os funcionários recebam novos cargos e atribuições no trabalho.
Complementa o plano de carreira e os benefícios flexíveis, uma vez que a empresa pode fornecer valores ou oportunidades de formação in company para que os funcionários continuem aprimorando os conhecimentos.
A resolução de problemas, comunicação interna e manutenção das relações, junto com os itens citados anteriormente, contribuem para que o clima organizacional seja um fator decisivo na escolha dos talentos em seguir o processo seletivo em uma empresa ou outra.
O salário emocional não tem um custo direto que possa ser calculado, no entanto, existem melhorias que podem ser implementadas na cultura da empresa que terão gastos.
Vale fazer um levantamento do valor dos processos, para que a empresa consiga não só implementar, mas também sustentar o projeto até que comece a ter retorno do investimento.
É relevante reforçar que o investimento no salário emocional não deve visar só a redução do turnover, mas sim, trazer benefícios e desenvolvimento para o profissional.
Agora você já sabe o que é salário emocional, entende a importância para empresas e colaboradores e conhece alguns exemplos que se encaixam nessa categoria. Vamos, então, falar da prática, trazendo algumas dicas de como as empresas podem implementar o salário emocional:
O engajamento das lideranças é fundamental na implementação de benefícios que compõem o salário emocional. Se a liderança não acreditar nas iniciativas de fato, dificilmente a estratégia será bem-sucedida.
Além disso, todos os departamentos devem atuar em conjunto para que a empresa consiga construir uma cultura organizacional forte, que mostre aos colaboradores as possibilidades de crescimento existentes.
É claro que é preciso levar os interesses, objetivos e orçamento da empresa em conta ao selecionar quais ações fazer, mas é importante entender, também, as necessidades e interesses dos colaboradores para que eles realmente vejam valor nelas.
Para entender as necessidades dos colaboradores, é necessário realizar pesquisas, tanto de clima quanto de comportamento, que podem ou não ser em formato de resposta anônima.
É fundamental também que todos os colaboradores tenham acesso aos mesmos benefícios, sem distinção de cargos ou áreas.
Mas, claro, existem empresas que determinam o subsídio de benefícios para educação corporativa a determinados níveis de senioridade. Ou, então, formação para os colaboradores que estão em cargos de liderança. Vale analisar, caso a caso, quando é possível estender os mesmos benefícios a todos.
Quando a empresa opta por incluir o salário emocional na rotina dos funcionários, é determinante realizar treinamentos sobre o funcionamento e a importância desse tipo de ação.
Dessa maneira, todos entendem o que elas significam e como podem ser mais bem aproveitadas, evitando falhas e ruídos na comunicação com impacto negativo na proposta.
O salário emocional traz benefícios para os colaboradores e empresas, mas deve ser algo complementar, voltado para auxiliar na motivação dos colaboradores. Veja o que evitar ao adotar essa iniciativa:
O salário emocional é uma ótima estratégia, mas, para dar resultado, é preciso que a empresa invista em iniciativas consistentes, de longo prazo, que estejam de acordo com os objetivos de negócio e com os interesses e necessidades da equipe.
E, claro, sem esquecer dos tipos de remuneração que os colaboradores devem receber e que precisam estar em dia, como o salário.
Agora que você já sabe tudo sobre o tema, que tal contar com um parceiro estratégico para colocar um dos elementos dessa estratégia em prática de maneira fácil e descomplicada?
Estamos falando dos benefícios flexíveis, que permitem que as empresas ofereçam uma variedade de opções de benefícios para os funcionários criarem um plano personalizado conforme suas preferências.
Com a plataforma de benefícios corporativos da Caju, é possível reduzir burocracias, otimizar processos e maximizar resultados na implementação desse modelo de benefício.
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Jornalista, redatora e revisora que adora ouvir e contar histórias. Cuidando do marketing de conteúdo da Caju, tem como missão levar informação de valor para a área de gestão de pessoas e contribuir para um mercado cada vez mais inovador e humano.
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